Em abril, a operadora Vivo anunciou que iria estabelecer limites de franquias em seus planos de internet fixa. Como reação, surgiram movimentos como o INTERNET SEM LIMITES e INTERNET JUSTA.
Mas, o que é internet justa?
Às vezes, nossa reação de imediado pode não ser a melhor escolha.
A média do consumo de internet é resultado de pessoas que consomem pouca internet e de pessoas que consomem muita internet.
Tomando Restaurantes como exemplo, existem restaurantes por quilo, onde você paga pelo peso daquilo que você for consumir. Também existem restaurantes por preço fixo, onde você come o quanto você conseguir, pagando um valor fixo por isso, não importa o quanto você coma.
Qual o resultado dessas duas opções de restaurantes?
Se você come pouco, vai preferir ir a restaurante por quilo, onde você sairá satisfeito e acabará pagando menos do que gastaria caso fosse em um restaurante de preço fixo.
Agora, se você é ogro como eu e come muito, vai preferir ir naquele restaurante preço fixo, num rodizião, onde você vai poder se matar de comer, com a garantia de que não vai ter uma surpresa na conta final.
Com internet é a mesma coisa.
É como se hoje tivéssemos apenas um tipo de restaurante: por preço único.
O preço é caro e, para valer a pena o preço que se paga, você tem que consumir muita internet. Se você consome pouca internet, você acaba pagando por algo que você não consumiu. Na real, você acaba pagando pela internet que outra pessoa consumiu.
Isso é um tipo de Transferência de Renda. Quem consome pouco, paga por aquele que consome muito.
Uma medida como a proposta pela Vivo, de se cobrar pelo efetivamente consumido, tem o objetivo de “racionalizar o consumo”. Na prática, é cobrar mais daqueles que consomem mais, para poder cobrar menos, daqueles que consomem mesmo.
Assim, parece ser mais justa a cobrança da internet por franquia de uso.
O problema no caso, está no fato de muitos locais serem atendidos por apenas um provedor de internet, sendo que você só pode consumir dele.
Qual a chance desse monopolista cobrar um preço justo se ele não tem concorrente?
Ou seja, o verdadeiro problema não está no modelo de cobrança, mas sim, na quantidade de empresas que fornecem internet fixa.
Onde moro, só tem uma.
E no Brasil inteiro, são só quatro.
Referência:
http://www.anatel.gov.br/setorregulado/index.php/grupos-economicos/estrutura-dos-grupos-economicos
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Qual o resultado dessas duas opções de restaurantes?
Se você come pouco, vai preferir ir a restaurante por quilo, onde você sairá satisfeito e acabará pagando menos do que gastaria caso fosse em um restaurante de preço fixo.
Agora, se você é ogro como eu e come muito, vai preferir ir naquele restaurante preço fixo, num rodizião, onde você vai poder se matar de comer, com a garantia de que não vai ter uma surpresa na conta final.
Com internet é a mesma coisa.
É como se hoje tivéssemos apenas um tipo de restaurante: por preço único.
O preço é caro e, para valer a pena o preço que se paga, você tem que consumir muita internet. Se você consome pouca internet, você acaba pagando por algo que você não consumiu. Na real, você acaba pagando pela internet que outra pessoa consumiu.
Isso é um tipo de Transferência de Renda. Quem consome pouco, paga por aquele que consome muito.
Uma medida como a proposta pela Vivo, de se cobrar pelo efetivamente consumido, tem o objetivo de “racionalizar o consumo”. Na prática, é cobrar mais daqueles que consomem mais, para poder cobrar menos, daqueles que consomem mesmo.
Assim, parece ser mais justa a cobrança da internet por franquia de uso.
O problema no caso, está no fato de muitos locais serem atendidos por apenas um provedor de internet, sendo que você só pode consumir dele.
Qual a chance desse monopolista cobrar um preço justo se ele não tem concorrente?
Ou seja, o verdadeiro problema não está no modelo de cobrança, mas sim, na quantidade de empresas que fornecem internet fixa.
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