Com Efe, Reuters e ABC Color
Pelo menos oito militares da força especializada no combate aos guerrilheiros do Exército do Povo Paraguaio, que atua no norte do país, morreram num ataque ainda não reivindicado quando uma bomba explodiu perto de um veículo em que circulavam.
Depois da explosão, os atacantes dispararam sobre os militares. Seis das vítimas morreram no momento e outras duas acabaram por falecer num hospital da região.
Os agentes patrulhavam uma zona rural do departamento de Concepción, perto da fronteira com o Brasil, no distrito de Horqueta.
O EPP diz-se comunista e tem mantido, segundo os meios paraguaios, relações próximas com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Sem referir-se diretamente ao EPP, o exército paraguaio disse, num comunicado, que mantinha o compromisso de lutar contra “os terroristas até à sua eliminação total.”
O porta-voz da força especial de combate ao EPP disse à agência EFE que era “provável” que o atentado fosse da responsabilidade dos guerrilheiros.
Horacio Carte, o presidente da República do Paraguai, reafirmou o compromisso de combater o terrorismo no país e que sobre os autores do ataque cairia “todo o peso da lei.”
.Horacio_Cartes reafirma compromiso de combatir al terrorismo https://t.co/amBkS1zCT3 pic.twitter.com/vjWq0BrUH8— Paraguay TV (ParaguayTVHD) 28 de agosto de 2016
O ataque tem lugar quando a eficácia das forças conjuntas de combate ao EPP no norte do Paraguai é posta em causa pela oposição, pelo que consideram como falta de resultados na luta contra os guerrilheiros. Muitos temem uma permanente militarização do norte do país, algo que o Governo rejeita.
O Exército do Povo Paraguaio foi criado há cerca de uma década, inspira-se fortemente nas FARC colombianas e diz lutar contra a oligarquia nacional. É acusado pelo Governo de Assunção de responsabilidade nos raptos e mortes de cerca de 50 pessoas em oito anos.
Os meios de comunicação paraguaios apontam para a existência de ligações entre o EPP e as FARC.
O grupo mantém vários prisioneiros, membros da comunidade cristã menonita do Paraguai, como é o caso do jovem Franz Wiebe, de apenas 17 anos, pelo qual o EPP pede um resgate num valor superior a 600 mil euros.
Pelo menos oito militares da força especializada no combate aos guerrilheiros do Exército do Povo Paraguaio, que atua no norte do país, morreram num ataque ainda não reivindicado quando uma bomba explodiu perto de um veículo em que circulavam.
Depois da explosão, os atacantes dispararam sobre os militares. Seis das vítimas morreram no momento e outras duas acabaram por falecer num hospital da região.
Os agentes patrulhavam uma zona rural do departamento de Concepción, perto da fronteira com o Brasil, no distrito de Horqueta.
O EPP diz-se comunista e tem mantido, segundo os meios paraguaios, relações próximas com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Sem referir-se diretamente ao EPP, o exército paraguaio disse, num comunicado, que mantinha o compromisso de lutar contra “os terroristas até à sua eliminação total.”
O porta-voz da força especial de combate ao EPP disse à agência EFE que era “provável” que o atentado fosse da responsabilidade dos guerrilheiros.
Horacio Carte, o presidente da República do Paraguai, reafirmou o compromisso de combater o terrorismo no país e que sobre os autores do ataque cairia “todo o peso da lei.”
.Horacio_Cartes reafirma compromiso de combatir al terrorismo https://t.co/amBkS1zCT3 pic.twitter.com/vjWq0BrUH8— Paraguay TV (ParaguayTVHD) 28 de agosto de 2016
O ataque tem lugar quando a eficácia das forças conjuntas de combate ao EPP no norte do Paraguai é posta em causa pela oposição, pelo que consideram como falta de resultados na luta contra os guerrilheiros. Muitos temem uma permanente militarização do norte do país, algo que o Governo rejeita.
O Exército do Povo Paraguaio foi criado há cerca de uma década, inspira-se fortemente nas FARC colombianas e diz lutar contra a oligarquia nacional. É acusado pelo Governo de Assunção de responsabilidade nos raptos e mortes de cerca de 50 pessoas em oito anos.
Os meios de comunicação paraguaios apontam para a existência de ligações entre o EPP e as FARC.
O grupo mantém vários prisioneiros, membros da comunidade cristã menonita do Paraguai, como é o caso do jovem Franz Wiebe, de apenas 17 anos, pelo qual o EPP pede um resgate num valor superior a 600 mil euros.
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