Naufrágio de centenas de migrantes ilegais gera angústia e revolta no Egito
A euronews está em Rashid, no norte do Egito, onde a angústia e a revolta dominam os sentimentos dos familiares de algumas das vítimas do naufrágio de um barco sobrelotado no mar Mediterrâneo, ao largo do Egito. A embarcação levaria a bordo entre 300 a 600 migrantes ilegais, numa viagem clandestina rumo, provavelmente, à Europa.
Pelo menos 42 pessoas morreram, mais de 160 foram resgatadas com vida, entre eles quatro suspeitos de fazer parte dos promotres da viagem. As operações de busca prosseguem e com ajuda de pescadores locais, como testemunhou o nosso correspondente no Egito, Mohammed Shaikhibrahim.
“I don't know where my wife and son are. Only I survived. I wish I were with them” : survivor of capsizing off Egypt in which 42 drowned pic.twitter.com/QLbL9SsHrO— AFP news agency (@AFP) 22 de setembro de 2016
(Sobrevivente do naufrágio: “Não sei onde estão a minha mulher e o meu filho. Apenas eu sobrevivi. Gostava de estar com eles.”)
O jornalista da euronews registou um pequeno barco verde a deixar o porto de Rashid. O familiar de uma das vítimas contou-nos que esta embarcação havia chegado ali pouco antes “com 12 cadáveres recolhidos com a ajuda das redes de pesca”.
“O barco está a voltar ao mar com alguns familiares de vítimas a bordo, para continuar as buscas com a ajuda dos pescadores”, acrescentou o nosso entrevistado.
Estas perigosas viagens clandestinas pelo Mediterrâneo são um dos negócios lucrativo para os traficantes, os chamados “facilitadores”, que se têm vindo a aproveitar da presente crise de refugiados em benefício próprio e muitas vezes à custa de vidas humanas.
Pelo menos 42 pessoas morreram, mais de 160 foram resgatadas com vida, entre eles quatro suspeitos de fazer parte dos promotres da viagem. As operações de busca prosseguem e com ajuda de pescadores locais, como testemunhou o nosso correspondente no Egito, Mohammed Shaikhibrahim.
“I don't know where my wife and son are. Only I survived. I wish I were with them” : survivor of capsizing off Egypt in which 42 drowned pic.twitter.com/QLbL9SsHrO— AFP news agency (@AFP) 22 de setembro de 2016
(Sobrevivente do naufrágio: “Não sei onde estão a minha mulher e o meu filho. Apenas eu sobrevivi. Gostava de estar com eles.”)
O jornalista da euronews registou um pequeno barco verde a deixar o porto de Rashid. O familiar de uma das vítimas contou-nos que esta embarcação havia chegado ali pouco antes “com 12 cadáveres recolhidos com a ajuda das redes de pesca”.
“O barco está a voltar ao mar com alguns familiares de vítimas a bordo, para continuar as buscas com a ajuda dos pescadores”, acrescentou o nosso entrevistado.
Estas perigosas viagens clandestinas pelo Mediterrâneo são um dos negócios lucrativo para os traficantes, os chamados “facilitadores”, que se têm vindo a aproveitar da presente crise de refugiados em benefício próprio e muitas vezes à custa de vidas humanas.
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