Todos os anos, o golfo de Saint-Tropez, na cote d’azur francesa, é palco da regata Les Voiles de Saint-Tropez. Este ano, o evento decorreu no primeiro fim de semana de outubro.
Durante nove dias, 4000 marinheiros lançaram-se à agua, com a ambição de ganhar uma taça, um prémio simbólico.
“Não há dinheiro em jogo. O espírito é estarmos juntos nos barcos com os amigos”, afirmou André Beaufils, presidente da Sociedade Náutica de Saint Tropez.
A prova náutica reuniu 300 veleiros, pequenos e grandes, sem patrocinadores, para que todos possam participar. “Para nós é importante que os amadores possam participar. O dinheiro não é tudo”, acrescentou o responsável.
O dinheiro pode não ser tudo, mas, é preciso ter uma soma considerável para comprar um veleiro e pessoas disponíveis para trabalhar.
“São barcos à vela muito rápidos e confortáveis. Para fazer funcionar um barco de 30 metros são precisas 16 a 18 pessoas para trabalhar e dez para fazer peso”, explicou Luca Bassani, presidente e fundador da Wally.
A presença de embarcações centenárias é um dos pontos fortes do evento. O veleiro Moonbeam foi construído em 1914. “Navigamos como antigamente, sem assistência, é necessário força humana”, contou o capitão do Moonbeam, Mikaël Créac’h.
No veleiro Alibi 2, Caroline Petit dirige uma equipa 100% feminina. “O nosso espírito é a partilha. Prestamos atenção umas às outras. Tentamos avançar coletivamente e ajudar as colegas a progredirem nas funções que não estão habituadas a fazer”, resumiu Caroline Petit.
“Há homens que são muito pedagogos, mas, há também machistas que não querem ajudar-nos a progredir para um nível superior”, afirmou Corinne Garcia, uma das marinheiras do Alibi 2.
Marie Joubert decidiu participar na regata para aprender. “Muitas vezes, tenho a impressão que não sirvo para nada aos olhos dos outros mas pessoalmente aprendo imenso com a observação. é apaixonante. Tenho sorte em poder aprender durante uma regata. Elas perderam tempo para me explicar as coisas, apesar de terem um espírito super-competitivo”, disseMarie Joubert.
“O que é especial é o facto de festejarmos todas as noites. Depois, tentamos dormir porque nos levantamos cedo de manhã e temos de estar prontas para estar na água a horas”, contou Floriane Combray.
A regata Les Voiles de Saint-Tropez, na Côte d’Azur Francesa, regressa no próximo ano a 30 de setembro.
Durante nove dias, 4000 marinheiros lançaram-se à agua, com a ambição de ganhar uma taça, um prémio simbólico.
“Não há dinheiro em jogo. O espírito é estarmos juntos nos barcos com os amigos”, afirmou André Beaufils, presidente da Sociedade Náutica de Saint Tropez.
A prova náutica reuniu 300 veleiros, pequenos e grandes, sem patrocinadores, para que todos possam participar. “Para nós é importante que os amadores possam participar. O dinheiro não é tudo”, acrescentou o responsável.
O dinheiro pode não ser tudo, mas, é preciso ter uma soma considerável para comprar um veleiro e pessoas disponíveis para trabalhar.
“São barcos à vela muito rápidos e confortáveis. Para fazer funcionar um barco de 30 metros são precisas 16 a 18 pessoas para trabalhar e dez para fazer peso”, explicou Luca Bassani, presidente e fundador da Wally.
A presença de embarcações centenárias é um dos pontos fortes do evento. O veleiro Moonbeam foi construído em 1914. “Navigamos como antigamente, sem assistência, é necessário força humana”, contou o capitão do Moonbeam, Mikaël Créac’h.
No veleiro Alibi 2, Caroline Petit dirige uma equipa 100% feminina. “O nosso espírito é a partilha. Prestamos atenção umas às outras. Tentamos avançar coletivamente e ajudar as colegas a progredirem nas funções que não estão habituadas a fazer”, resumiu Caroline Petit.
“Há homens que são muito pedagogos, mas, há também machistas que não querem ajudar-nos a progredir para um nível superior”, afirmou Corinne Garcia, uma das marinheiras do Alibi 2.
Marie Joubert decidiu participar na regata para aprender. “Muitas vezes, tenho a impressão que não sirvo para nada aos olhos dos outros mas pessoalmente aprendo imenso com a observação. é apaixonante. Tenho sorte em poder aprender durante uma regata. Elas perderam tempo para me explicar as coisas, apesar de terem um espírito super-competitivo”, disseMarie Joubert.
“O que é especial é o facto de festejarmos todas as noites. Depois, tentamos dormir porque nos levantamos cedo de manhã e temos de estar prontas para estar na água a horas”, contou Floriane Combray.
A regata Les Voiles de Saint-Tropez, na Côte d’Azur Francesa, regressa no próximo ano a 30 de setembro.
Category
🗞
Notícias