A poluição obrigou a China a sacrificar a produção industrial e a impedir a circulação automóvel em algumas das regiões mais afetadas pela atual nuvem de poluição. O problema está a afetar diretamente 460 milhões de pessoas.
Pelo sexto dia consecutivo, parte do norte do país está envolto em “smog”, termo inglês que designa uma nuvem de partículas poluentes, e na terça-feira foi levantado um alerta vermelho para 24 cidades.
Heavy #fog shrounded many cities in southern China on the #WinterSolstice, making hazy sceneries pic.twitter.com/dFI9enhkIN— China Xinhua News (@XHNews) 21 de dezembro de 2016
Shijiazhuang, a capital da província de Hebei, vizinha de Pequim, é a cidade mais severamente atingida pela poluição, informou o Ministério Ambiental da China, mas apenas esta terça-feira foram encerradas as escolas.
Na capital chinesa, por exemplo, até os churrascos foram proibidos, numa altura em que até os arranha-céus se perdem de vista, escondidos pela poluição. Mais de 180 voos de e para Pequim foram cancelados devido ao “smog.”
181 flights to and from Beijing Capital Int’l Airport canceled due to #smog; highways closed as air pollution red alert continues pic.twitter.com/dJ6BGVrBwN— CCTVNEWS (@cctvnews) 20 de dezembro de 2016
O ministério do Ambiente apelou às cidades mais atingidas para coordenarem as medidas de combate às emissões de gases poluentes.
O representante na China da Organização Mundial de Saúde (WHO, na sigla inglesa) reconhece que “o governo chinês não está a esconder o problema”.
“Toda a gente fala da poluição e até o primeiro-ministro apelou à guerra contra a poluição. Há um grande investimento para melhorar a qualidade do ar, no entanto, o que vemos hoje em dia são as consequências dos pecados de toda uma geração devido ao desenvolvimento rápido que, como se nota, não teve o ambiente em consideração”, lamenta o alemão Bernhard Schwartländer, representante da WHO na China.
A China é o maior poluente do mundo, como denunciou já este ano o ator Leonardo di Caprio, num dos documentários mais desconcertantes deste ano e, certamente, um dos candidatos ao Óscar da categoria: “Before the Flood“m realizado por Fischer Stevens.
Smog in Beijing looks like something from Sci-Fi movies, and netizen adds Godzilla, Ironman and aliens to make it much more real pic.twitter.com/gsybpbWGSj— China Xinhua News (@XHNews) 21 de dezembro de 2016
Há um ano, o governo de Pequim foi um dos mais de 190 países que assinaram o Acordo de Paris e se comprometeram a combater as causas das alterações climáticas que têm vindo a contribuir para a ocorrência de catástrofes naturais e o extremar de temperaturas um pouco por todo o planeta.
Na rua, uma residente em Pequim, Li Huicun, de 45 anos, assume-se “preocupada” porque “há muitas partículas poluentes no ar”. “Quando era criança, tínhamos apenas nevoeiro, mas agora é mesmo uma nuvem de poluição”, lamenta, protegida por uma máscara facial.
Um outro residente, Wang, de 35 anos, consid
Pelo sexto dia consecutivo, parte do norte do país está envolto em “smog”, termo inglês que designa uma nuvem de partículas poluentes, e na terça-feira foi levantado um alerta vermelho para 24 cidades.
Heavy #fog shrounded many cities in southern China on the #WinterSolstice, making hazy sceneries pic.twitter.com/dFI9enhkIN— China Xinhua News (@XHNews) 21 de dezembro de 2016
Shijiazhuang, a capital da província de Hebei, vizinha de Pequim, é a cidade mais severamente atingida pela poluição, informou o Ministério Ambiental da China, mas apenas esta terça-feira foram encerradas as escolas.
Na capital chinesa, por exemplo, até os churrascos foram proibidos, numa altura em que até os arranha-céus se perdem de vista, escondidos pela poluição. Mais de 180 voos de e para Pequim foram cancelados devido ao “smog.”
181 flights to and from Beijing Capital Int’l Airport canceled due to #smog; highways closed as air pollution red alert continues pic.twitter.com/dJ6BGVrBwN— CCTVNEWS (@cctvnews) 20 de dezembro de 2016
O ministério do Ambiente apelou às cidades mais atingidas para coordenarem as medidas de combate às emissões de gases poluentes.
O representante na China da Organização Mundial de Saúde (WHO, na sigla inglesa) reconhece que “o governo chinês não está a esconder o problema”.
“Toda a gente fala da poluição e até o primeiro-ministro apelou à guerra contra a poluição. Há um grande investimento para melhorar a qualidade do ar, no entanto, o que vemos hoje em dia são as consequências dos pecados de toda uma geração devido ao desenvolvimento rápido que, como se nota, não teve o ambiente em consideração”, lamenta o alemão Bernhard Schwartländer, representante da WHO na China.
A China é o maior poluente do mundo, como denunciou já este ano o ator Leonardo di Caprio, num dos documentários mais desconcertantes deste ano e, certamente, um dos candidatos ao Óscar da categoria: “Before the Flood“m realizado por Fischer Stevens.
Smog in Beijing looks like something from Sci-Fi movies, and netizen adds Godzilla, Ironman and aliens to make it much more real pic.twitter.com/gsybpbWGSj— China Xinhua News (@XHNews) 21 de dezembro de 2016
Há um ano, o governo de Pequim foi um dos mais de 190 países que assinaram o Acordo de Paris e se comprometeram a combater as causas das alterações climáticas que têm vindo a contribuir para a ocorrência de catástrofes naturais e o extremar de temperaturas um pouco por todo o planeta.
Na rua, uma residente em Pequim, Li Huicun, de 45 anos, assume-se “preocupada” porque “há muitas partículas poluentes no ar”. “Quando era criança, tínhamos apenas nevoeiro, mas agora é mesmo uma nuvem de poluição”, lamenta, protegida por uma máscara facial.
Um outro residente, Wang, de 35 anos, consid
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