Um tribunal turco emitiu um mandado de captura contra Fethullah Gulen, o clérigo turco que vive exilado nos Estados Unidos da América desde 1999. O antigo imã é acusado pelo Governo de Ancara de ter orquestrado o golpe de Estado falhado de 15 de julho, que resultou em 272 mortes e fez tremer o regime do presidente Recep Tayyip Erdogan.
O clérigo, de 75 anos, é um seguidor do movimento religioso sunita Nurcu, “os seguidores da luz”. Em comunicado, Gulen negou, novamente, estar envolvido na tentativa de Golpe e denunciou a falta de independência dos tribunais na Turquia.
“Tenho condenado a tentativa de golpe na Turquia e nego qualquer envolvimento. Está bastante documentado que o sistema judiciário turco não é independente, pelo que o mandado de prisão é mais um exemplo da tendência do Presidente Erdogan para o autoritarismo e para se afastar da democracia”, afirma o comunicado.
Esta não é a primeira vez que Fethullah Gulen é alvo de um mandado de captura. Em 2014, um tribunal turco emitia a ordem, acusando o antigo aliado do presidente de liderar uma organização terrorista.
As relações de Gulen e Erdogan deterioraram-se, em 2013, depois de um escândalo de corrupção que envolvia o próprio presidente e vários membros do executivo.
Em 2014, as autoridades procederam a 23 detenções em jornais e estações de televisão ligadas ao clérigo acusando-os de estarem a tentar derrubar o poder instituído.
Fethullah Gulen afirmou, na época, que os jornalistas detidos estavam “no caminho certo, no caminho de Deus e, em busca do seu consentimento” e que o seu objetivo era “envolver as pessoas e uni-las, no âmbito dos valores humanitários internacionais.”
A decisão do tribunal turco vai permitir a Ancara enviar um pedido formal de extradição de Fethullah Gulen a Washington.
O Governo de Recep Tayyip Erdogan já fez vários pedidos aos Estados Unidos, que têm adiado a decisão, exigindo provas que envolvam o clérigo nos atos de 15 de julho.
A Turquia afirma ter já enviado por duas vezes dossiês sobre o papel de Gulen no golpe de Estado fracassado, mas o antigo imã tem desmentido todas as acusações.
O clérigo, de 75 anos, é um seguidor do movimento religioso sunita Nurcu, “os seguidores da luz”. Em comunicado, Gulen negou, novamente, estar envolvido na tentativa de Golpe e denunciou a falta de independência dos tribunais na Turquia.
“Tenho condenado a tentativa de golpe na Turquia e nego qualquer envolvimento. Está bastante documentado que o sistema judiciário turco não é independente, pelo que o mandado de prisão é mais um exemplo da tendência do Presidente Erdogan para o autoritarismo e para se afastar da democracia”, afirma o comunicado.
Esta não é a primeira vez que Fethullah Gulen é alvo de um mandado de captura. Em 2014, um tribunal turco emitia a ordem, acusando o antigo aliado do presidente de liderar uma organização terrorista.
As relações de Gulen e Erdogan deterioraram-se, em 2013, depois de um escândalo de corrupção que envolvia o próprio presidente e vários membros do executivo.
Em 2014, as autoridades procederam a 23 detenções em jornais e estações de televisão ligadas ao clérigo acusando-os de estarem a tentar derrubar o poder instituído.
Fethullah Gulen afirmou, na época, que os jornalistas detidos estavam “no caminho certo, no caminho de Deus e, em busca do seu consentimento” e que o seu objetivo era “envolver as pessoas e uni-las, no âmbito dos valores humanitários internacionais.”
A decisão do tribunal turco vai permitir a Ancara enviar um pedido formal de extradição de Fethullah Gulen a Washington.
O Governo de Recep Tayyip Erdogan já fez vários pedidos aos Estados Unidos, que têm adiado a decisão, exigindo provas que envolvam o clérigo nos atos de 15 de julho.
A Turquia afirma ter já enviado por duas vezes dossiês sobre o papel de Gulen no golpe de Estado fracassado, mas o antigo imã tem desmentido todas as acusações.
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