Presidente do México cancela visita a Washington
- há 8 anos
O presidente do México, Enrique Peña Nieto anunciou esta quinta-feira o cancelamento da sua visita a Washington, prevista para 31 de janeiro.
O chefe de Estado mexicano reagiu assim ao plano americano de construção de um muro ao longo da fronteira entre os dois países para travar a imigração clandestina.
Esta quinta-feira o porta-voz do novo presidente americano, Sean Spicer, anunciou que a construção do muro será paga através da imposição de uma taxa de 20% a todos os produtos provenientes do México.
Nas ruas da capital mexicana é fácil ouvir o apoio dos cidadãos à decisão do presidente Peña Nieto:
Na opinião de Sergio Bringas, “Não me parece que tenham mostrado repeito por nós. A ideia de construir o muro é totalmente arcaica. Parece-me muito acertada a decisão do nosso presidente.”
“Face a tudo o que Trump tem dito, face à intenção dele de construir um muro e de nos afastar do acordo de livre comércio, parece-me ser um passo acertado para mostrar a Trump que não é bom o que faz”, disse Maria Teresa Perez.
Donald Trump tinha lançado um ultimato a Peña Nieto, ameaçando cancelar o encontro com o seu homólogo mexicano, caso o México se recuse a pagar o muro. “Se o México não estiver disposto a pagar pelo tão necessário muro, então será melhor cancelar a reunião programada”, escreveu Trump esta quinta-feira na sua conta na rede social Twitter.
of jobs and companies lost. If Mexico is unwilling to pay for the badly needed wall, then it would be better to cancel the upcoming meeting.— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 26, 2017
O presidente dos Estados Unidos assinou na quarta-feira o decreto executivo que lança, ainda de forma simbólica, o projeto de construção de um muro reforçado ao longo da fronteira entre os dois países.
Para realizar o seu plano de construir um muro, Trump pode evocar uma lei de 2006 que autorizou várias centenas de quilómetros de cercas e barreiras metálicas ao longo da fronteira de 3201 quilómetros. Ao abrigo dessa lei foram construídas cerca de 700 quilómetros de vários tipos de barreiras destinadas a bloquear os veículos e os pedestres.
O chefe de Estado mexicano reagiu assim ao plano americano de construção de um muro ao longo da fronteira entre os dois países para travar a imigração clandestina.
Esta quinta-feira o porta-voz do novo presidente americano, Sean Spicer, anunciou que a construção do muro será paga através da imposição de uma taxa de 20% a todos os produtos provenientes do México.
Nas ruas da capital mexicana é fácil ouvir o apoio dos cidadãos à decisão do presidente Peña Nieto:
Na opinião de Sergio Bringas, “Não me parece que tenham mostrado repeito por nós. A ideia de construir o muro é totalmente arcaica. Parece-me muito acertada a decisão do nosso presidente.”
“Face a tudo o que Trump tem dito, face à intenção dele de construir um muro e de nos afastar do acordo de livre comércio, parece-me ser um passo acertado para mostrar a Trump que não é bom o que faz”, disse Maria Teresa Perez.
Donald Trump tinha lançado um ultimato a Peña Nieto, ameaçando cancelar o encontro com o seu homólogo mexicano, caso o México se recuse a pagar o muro. “Se o México não estiver disposto a pagar pelo tão necessário muro, então será melhor cancelar a reunião programada”, escreveu Trump esta quinta-feira na sua conta na rede social Twitter.
of jobs and companies lost. If Mexico is unwilling to pay for the badly needed wall, then it would be better to cancel the upcoming meeting.— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 26, 2017
O presidente dos Estados Unidos assinou na quarta-feira o decreto executivo que lança, ainda de forma simbólica, o projeto de construção de um muro reforçado ao longo da fronteira entre os dois países.
Para realizar o seu plano de construir um muro, Trump pode evocar uma lei de 2006 que autorizou várias centenas de quilómetros de cercas e barreiras metálicas ao longo da fronteira de 3201 quilómetros. Ao abrigo dessa lei foram construídas cerca de 700 quilómetros de vários tipos de barreiras destinadas a bloquear os veículos e os pedestres.