• há 7 anos
Muita confusão e surpresa e o Óscar de Melhor Filme atribuído a “Moonlight” pela equipa de “La La Land”, que pensava ter ganho o galardão. Se não faltassem tantos meses no ano e Trump não fosse presidente, podíamos dizer que seria certamente a “gaffe” de 2017 nos Estados Unidos.

Quem também não parecia acreditar era o realizador de “Moonlight”, Barry Jenkins:

“Houve uma época em que pensava que este filme era impossível, que não conseguiria concretizá-lo, não parecia capaz de contar outra história. Mas foi aí que todos que se encontram atrás de mim, neste palco, disseram: ‘Não, isso não é aceitável’. Por isso quero simplesmente agradecer-lhes, bem como a todos os que se encontram nesta sala. Obrigado pela escolha!”

Já o resto da cerimónia, decorreu sem grandes precalços. O prémio para o Melhor Ator foi para Casey Affleck, no filme “Manchester by the Sea”, galardoado ainda pelo Melhor Argumento Original, escrito pelo também realizador Kenneth Lonergan.

Para Affleck, trata-se da consagração, na segunda vez que estava nomeado para um Óscar.

Uma situação semelhante à de Emma Stone, que também conquista um Óscar, à segunda nomeação, como Melhor Atriz no musical “La La Land”. Foi, aliás o cartão com o nome de Emma Stone que terminou depois por engano nas mãos de Warren Beatty, induzindo o erro no anúncio do Melhor Filme.

O realizador do multipremiado musical, Damien Chazelle, não deixa no entanto de ter razões para celebrar: seis Óscares, entre 14 nomeações. Entre os prémios, contou-se o de Melhor Realizador, consagrando Chazelle com apenas 32 anos de idade.

O galardão para o Melhor Filme Estrangeiro foi para “O Vendedor”, de Asghar Farhadi. Mas o realizador iraniano esteve ausente da cerimónia, em protesto contra o polémico decreto de Donald Trump para bloquear a entrada, nos Estados Unidos, de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, entre os quais o Irão.

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