• há 7 anos
O presidente francês, Emmanuel Macron, diz que não quer ver mais migrantes nas ruas do país e disse desejar que o problema seja resolvido até ao fim deste ano.

Foi numa cerimónia de naturalização de um grupo de residentes, na cidade de Orleães, região Centro-Vale-de-Loire, que o presidente disse que são necessários mais albergues para acolher quem chega com dignidade.

Je serai intraitable sur le droit d’asile. Celles et ceux en danger doivent être accueillis. pic.twitter.com/1kZLz8Eesx— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) 27 de julho de 2017

O Governo francês quer acelerar os processos de pedido de asilo e reduzir o tempo de espera de 18 para seis meses. No entanto, quelas pessoas cujos pedidos sejam recusados, por outro lado, serão mais rapidamente levados a deixar o país.

Diferencias migrantes e refugiados

Paris tem o objetivo de fazer a diferença entre aqueles que são realmente refugiados e os que emigram por razões económicas.

O Governo francês quer ainda criar pontos de acolhimento na Líbia para quem queira pedir asilo. A ideia é fazer uma triagem dos pedidos e evitar que muitos se façam ao mar em embarcações precárias.

Encontram-se, no país do norte de áfrica, milhares de migrantes e de refugiados que vivem com a esperança de chegarem ao continente europeu, via Mar Mediterrâneo.

A organização Human Rights Watch, no entanto, diz-se preocupada com a ideia dos centros de triagem, sobretudo por questões de segurança e pela pressão a que podem dar origem na região.

#Macron s’exprime sur la question des #migrants – Le Brief du jour https://t.co/GeszvbvolA #lbdj #rdc #tunisie #trump #vietnam #pologne— HRW en français (@hrw_fr) 27 de julho de 2017

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