Enfermeiros em greve

  • há 7 anos
Os enfermeiros portugueses trocaram os utensílios médicos pelos cartazes com palavras de ordem.

Convocada pelo Sindicado Independente dos Profissionais de Enfermagem e pelo Sindicato dos Enfermeiros, a greve teve início às 00:00 horas desta segunda-feira e termina às 24 horas de sexta.Os enfermeiros estão contra a recusa do Ministério da Saúde em aceitar a proposta de atualização gradual dos salários e de integração da categoria de especialista na carreira.

Os sindicatos revelam que no primeiro dia de paragem a adesão ronda os 85% em todo o país e denunciam atropelos à lei. Algumas unidades hospitalares estão a marcar faltas injustificadas aos enfermeiros em greve, seguindo as orientações da tutela que alega que a paragem foi marcada de forma irregular.

Adesão de 85% à greve dos enfermeiros no final do segundo turno, segundo sindicato— Agência Lusa (@Lusa_noticias) September 11, 2017


“Estão a marcar falta injustificada aos colegas que trabalham aqui e que estão a fazer greve. Isto não pode acontecer. Eu quero aconselhar, não só aos ministros mas aos enfermeiros diretores, que estudem o Código do Trabalho e estudem a Constituição da República antes de fazerem tropelias como essa”, afirma Emanuel Boieiro, do Sindicato dos Enfermeiros.

Na sexta-feira, o ministro da Saúde acusou os enfermeiros especialistas de estarem a atropelarem a lei, a ética e a moral.

Em entrevista a uma televisão, Adalberto Campos Fernandes afirmou que é impossível em três meses fazer aumentos salariais de 100 ou 200% e considerou que está a ser feita uma chantagem à margem da lei.

Enfermeiros vestem de negro e gritam bem alto o seu descontentamento à porta do Hospital… https://t.co/KsnosYA6P3 pic.twitter.com/h1TV6yYAlL— Funchal Notícias (@funchalnoticias) September 11, 2017


Com: Lusa