• há 7 anos
A turbulência em terra parece agravar-se na companhia aérea RyanAir, com a ameaça de uma greve por parte dos pilotos que mantêm contrato com a empresa.

Mais de 120 profissionais estiveram em 3 reuniões em Dublin e, por toda a Europa, colegas de profissão vão tomar uma posição coletiva nas próximas 48 horas.

Foram anunciados 40 a 50 cancelamentos de voos por dia, nas próximas seis semanas.

Dublin, na Irlanda, é um dos aeroportos mais afetados e prevê-se que continue a sê-lo até finais de outubro. Os outros oito são Barcelona, Bruxelas, Lisboa, Londres Stansted, Madrid, Milão Bergamoto, Porto e Roma. A RyanAir diz que apenas 2% dos clientes serão afetados.
Michael O`Leary, presidente executivo da RyanAir, justificou-se em conferência de imprensa: “Sim, foi foi sem pré-aviso, sim, foi inesperado e por isso peço desculpas sinceras, mas estamos a fazer o nosso melhor em pouco tempo para comunicar com os passageiros passíveis de serem prejudicados no imediato. Quando erramos, na RyanAir, saímos com os braços no ar, tentamos explicar por que é que errámos e pagaremos compensações aos passageiros com direito a compensação por cancelamento de voo.”

O executivo da companhia aérea disse ainda que era falsa a assunção de falta de pilotos suficientes para operar os aviões, explicando que houve, sim, um erro no planeamento das férias destes profissionais para os meses de setembro e outubro, para além de acrescentar que isto afetará, segundo os cálculos da empresa, 2% dos passageiros da companhia aérea.

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