Rentería é um dos feudos da Izquierda Abertzale, o partido nacionalista e independentista que emergiu depois do Batasuna ter sido ilegalizado e é, também, um dos 77 municípios do País Basco governado pelo Bildu, partido independentista de esquerda. O apoio ao referendo na Catalunha agendado para este domingo é visível nas ruas e no coração dos bascos.
“Gostava de uma independência como a que está a pedir o país catalão. Consideramos que fazemos parte do País Basco, que não pertencemos a Espanha, ainda que no bilhete de identidade digam que somos espanhóis” refere uma mulher.
“Maior autonomia sim, mas sem independência. Que se reconheça a identidade, um estado federal, mas não queremos a independência” defende um homem.
O Partido Nacionalista Basco chegou a avançar com uma iniciativa idêntica à da catalã que, em 2005, acabou por esbarrar no Parlamento espanhol. Uma experiência que, de acordo com o porta-voz do PNV no Parlamento basco, não põe em causa futuras iniciativas. “Acreditamos que podemos convencer formações políticas como o Partido Popular e o Partido Socialista. Estamos otimistas que podemos convence-los de que o princípio democrático deve prevalecer e servir de guia. E que os princípios da democracia e da liberdade dos cidadãos bascos sejam respeitados” afirma Joseba Eguibar.
O acordo entre os nacionalistas e o PSE – Partido Socialista Euskadi – revelou-se fundamental para a estabilidade no País Basco. Os socialistas insistem na via da legalidade e no papel assumido pela formação para evitar um cenário idêntico ao que se vive na Catalunha.
“A nós matavam-nos por pensar de forma diferente, por não defendermos as ideias de uns totalitários nacionalistas como eram os terroristas da ETA e pelo apoio social que tinham. Não desistimos quando nos mataram e muito menos agora que deixaram de o fazer. Defendemos um Governo próprio, uma descentralização do poder, acreditamos que foi um modelo bem-sucedido em Espanha” sustenta Idoia Mendia, Secretária-geral do PSE.
Carlos Marlasca, Euronews: “As concessões que o Governo de Mariano Rajoy fez ao País Basco, o nível de autonomia e a elevada qualidade de vida fazem com que aqui a independência continue presente, mas seja minoritária e pelo menos, por agora, esteja fora do debate político.”
“Gostava de uma independência como a que está a pedir o país catalão. Consideramos que fazemos parte do País Basco, que não pertencemos a Espanha, ainda que no bilhete de identidade digam que somos espanhóis” refere uma mulher.
“Maior autonomia sim, mas sem independência. Que se reconheça a identidade, um estado federal, mas não queremos a independência” defende um homem.
O Partido Nacionalista Basco chegou a avançar com uma iniciativa idêntica à da catalã que, em 2005, acabou por esbarrar no Parlamento espanhol. Uma experiência que, de acordo com o porta-voz do PNV no Parlamento basco, não põe em causa futuras iniciativas. “Acreditamos que podemos convencer formações políticas como o Partido Popular e o Partido Socialista. Estamos otimistas que podemos convence-los de que o princípio democrático deve prevalecer e servir de guia. E que os princípios da democracia e da liberdade dos cidadãos bascos sejam respeitados” afirma Joseba Eguibar.
O acordo entre os nacionalistas e o PSE – Partido Socialista Euskadi – revelou-se fundamental para a estabilidade no País Basco. Os socialistas insistem na via da legalidade e no papel assumido pela formação para evitar um cenário idêntico ao que se vive na Catalunha.
“A nós matavam-nos por pensar de forma diferente, por não defendermos as ideias de uns totalitários nacionalistas como eram os terroristas da ETA e pelo apoio social que tinham. Não desistimos quando nos mataram e muito menos agora que deixaram de o fazer. Defendemos um Governo próprio, uma descentralização do poder, acreditamos que foi um modelo bem-sucedido em Espanha” sustenta Idoia Mendia, Secretária-geral do PSE.
Carlos Marlasca, Euronews: “As concessões que o Governo de Mariano Rajoy fez ao País Basco, o nível de autonomia e a elevada qualidade de vida fazem com que aqui a independência continue presente, mas seja minoritária e pelo menos, por agora, esteja fora do debate político.”
Category
🗞
Notícias