• há 7 anos
Foi com recurso a fogo-de-artifício que os ativistas da Greenpeace realizaram uma ação na central nuclear da Cattenom, quinta-feira, para protestar contra os riscos de segurança e saúde que a energia nuclear representa.

No início da semana, a organização ambiental publicou um relatório onde afirma que as piscinas de combustível usado nos reatores nucleares eram altamente vulneráveis a ataques exteriores. O relatório foi redigido por peritos nucleares e entregue às autoridades francesas.

A empresa estatal francesa EDF negou que as suas piscinas de combustível usado estivessem em risco e disse que foram projetadas para resistir a terremotos, inundações e ataques terroristas.

Esta quinta-feira, para demonstrar como as instalações são vulneráveis, membros da Greenpeace invadiram as instalações da central nuclear francesa, que fica a aproximadamente 15 quilómetros da fronteira com o Luxemburgo e Alemanha.

A EDF, que opera 58 reatores nucleares, diz que os intrusos não tiveram acesso à zona nuclear. A organização não-governamental afirma que os ativistas chegaram até à zona nuclear. Oito ativistas foram detidos pela polícia.

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