• há 7 anos
Gloria Allred, advogada de um grupo crescente de mulheres contra Harvey Weinstein, junta mais uma voz ao coro acusatório.

Mimi Haleyi, antiga assistente de produção, remete para 2006 a prática forçada de sexo oral por parte do produtor.

A advogada quer que a Weinstein Company, empresa que o produtor fundou mas de que foi agora afastado em sequência do escândalo, crie um fundo financeiro de compensação:

“Queremos que concordem com um processo onde um juiz reformado possa olhar para cada queixa, ouvir a alegada vítima e decidir se há evidência de que é uma vítima e, se sim, avaliar o ressarcimento devido, de acordo com as provas, que deve vir do fundo que o conselho executivo precisa de criar e que Harvey Weinstein devia criar.”

Allred, conhecida por se bater pelos direitos das mulheres, falou também do processo contra Donald Trump em que Summer Zervos alega conduta sexual imprópria por parte do presidente em 2007, quando foi concorrente do programa de televisão “The Apprentice” que Trump integrava.

“Na próxima terça-feira, 31 de outubro, prescreve o prazo de resposta do Presidente Trump ao nosso recurso. Depois, o tribunal em Nova Iorque, que foi onde deu entrada o recurso, marcará em breve uma data para uma audiência na qual decidirá se o nosso caso deve ser arquivado ou se pode avançar”, adiantou Allred.

A advogada sublinhou que o assédio e abuso sexuais são uma forma de discriminação que retira às mulheres o direito à igualdade de oportunidades profissionais.

Recomendado