Depois de ter participado da Segunda Guerra Mundial, lutando na Itália como integrante da Força Expedicionária Brasileira, Camilo Cola volta ao Brasil em 1945.
Ele comprou um caminhão Ford Hercules em 1946, a compra foi facilitada porque o governo decidiu premiar os ex-pracinhas que tinham participado da guerra, dando a eles
prioridade na aquisição desse tipo de veículo.Boa parte do dinheiro da compra tinha sido obtida em território italiano, com muita economia e senso de oportunidade.
Como combatente, Camilo Cola recebia um maço de cigarros todo dia. Como não era fumante, começou a vendê-los aos companheiros. Depois, passou a comprar os maços de
outros soldados e se tornou uma espécie de fornecedor do produto, sempre pagando e recebendo em dólares.
Camilo Cola aproveitou a chance, trocou os dólares pelo veículo novinho e começou a transportar cargas e passageiros. Ao mesmo tempo,
procurou outros ex-pracinhas e estimulou-os a comprar e colocar à venda, por seu intermédio, os caminhões a que tinham direito. Conseguiu ganhar mais um bom dinheiro
com essas operações de compra e revenda dos veículos.
Em fins de 1948, usou o lucro obtido para associar-se a um comerciante local na criação da Empresa de Transporte Autos-ETA. Ela tinha um único ônibus, e se dedicou
ao transporte de passageiros entre Castelo e Cachoeiro do Itapemirim.
O ônibus solitário foi multiplicado por três no ano seguinte e em 1950 a frota já era de dez veículos. Mais um ano e a ETA partia para a fusão com outras duas
empresas de ônibus, surgindo então, em 4 de julho de 1953, a Viação Itapemirim Ltda. Tinha frota de 16 ônibus. A manutenção e os reparos eram feitos exclusivamente
na oficina mecânica da empresa, que funcionava num barracão alugado. Camilo Cola relata: “Não havia indústria automobilística brasileira na época e tampouco serviços
de assistência técnica para os veículos importados. O mercado de peças de reposição era escasso e concentrado nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.”
Facebook: https://www.facebook.com/Leonardo-Abrantes-1732839560373561/
Twitter: @LeonardoAbran47
Músicas da Intro do Canal: Dub_Hub_Sting e First_To_Last
Música do Vídeo: Earthy_Crust, First_To_Last, Universal, Alternate, Beat_Your_Competition,
Deep_Hat, Detour, Enter_Blonde, Hey_Now, Jupiter
Os textos aqui narrados e as imagens exibidas foram baseados
em fontes encontradas na própria internet.
Em alguns casos, as imagens exibidas podem não ter uma relação direta
com o assunto, pois são usadas como mera ilustração para o texto narrado.
Ele comprou um caminhão Ford Hercules em 1946, a compra foi facilitada porque o governo decidiu premiar os ex-pracinhas que tinham participado da guerra, dando a eles
prioridade na aquisição desse tipo de veículo.Boa parte do dinheiro da compra tinha sido obtida em território italiano, com muita economia e senso de oportunidade.
Como combatente, Camilo Cola recebia um maço de cigarros todo dia. Como não era fumante, começou a vendê-los aos companheiros. Depois, passou a comprar os maços de
outros soldados e se tornou uma espécie de fornecedor do produto, sempre pagando e recebendo em dólares.
Camilo Cola aproveitou a chance, trocou os dólares pelo veículo novinho e começou a transportar cargas e passageiros. Ao mesmo tempo,
procurou outros ex-pracinhas e estimulou-os a comprar e colocar à venda, por seu intermédio, os caminhões a que tinham direito. Conseguiu ganhar mais um bom dinheiro
com essas operações de compra e revenda dos veículos.
Em fins de 1948, usou o lucro obtido para associar-se a um comerciante local na criação da Empresa de Transporte Autos-ETA. Ela tinha um único ônibus, e se dedicou
ao transporte de passageiros entre Castelo e Cachoeiro do Itapemirim.
O ônibus solitário foi multiplicado por três no ano seguinte e em 1950 a frota já era de dez veículos. Mais um ano e a ETA partia para a fusão com outras duas
empresas de ônibus, surgindo então, em 4 de julho de 1953, a Viação Itapemirim Ltda. Tinha frota de 16 ônibus. A manutenção e os reparos eram feitos exclusivamente
na oficina mecânica da empresa, que funcionava num barracão alugado. Camilo Cola relata: “Não havia indústria automobilística brasileira na época e tampouco serviços
de assistência técnica para os veículos importados. O mercado de peças de reposição era escasso e concentrado nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.”
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