Melhor e Mais Justo: Coisa de Preto 2/2
"Coisa de preto é a bruxaria contida num conto de Machado de Assis.
Um samba escrito pela caneta de Mauro Diniz.
Coisa de preto é a poesia de Cartola.
Os dedos a bailar sobre o violão de Paulinho da Viola.
Ah, só podia ser preto - Romário, Imperador, Ronaldinho.
Responder ao racismo com Lamentos em forma de chorinho. Pixinguinha, preto rei, rei dessa coisa escura.
Renato Gama autodidata senhor da soltura.
Coisa de preto é manter-se grande diante de quem mata. É se precisar ameaçar com canhão pelo fim da chibata.
Coisa de preto é viver com alegria. Inventar a matemática, arquitetura, medicina, agricultura e filosofia. Ser parte da primeira civilização. Ser senhor do Blues, do Samba, do Reggae, do Pop, Soul, do Jazz.
É manter amor à Terra diante de um povo que a desdenha pelo céu.
Coisa de preta é Jovelina partideira.
Milton, Djavan, Tim, Alcione e Candeia.
Veja a noite Yurugu, fique atento. É preta a senhora dona do vento.
Veja, estejas pronto e ouvindo."
Esse é o trecho de um texto de Jonathan Oliveira Raymundo, professor de história e poeta.
O Melhor e Mais Justo enaltece e reverencia a coisa de preto, pra discutir o racismo estrutural no Brasil.
Um samba escrito pela caneta de Mauro Diniz.
Coisa de preto é a poesia de Cartola.
Os dedos a bailar sobre o violão de Paulinho da Viola.
Ah, só podia ser preto - Romário, Imperador, Ronaldinho.
Responder ao racismo com Lamentos em forma de chorinho. Pixinguinha, preto rei, rei dessa coisa escura.
Renato Gama autodidata senhor da soltura.
Coisa de preto é manter-se grande diante de quem mata. É se precisar ameaçar com canhão pelo fim da chibata.
Coisa de preto é viver com alegria. Inventar a matemática, arquitetura, medicina, agricultura e filosofia. Ser parte da primeira civilização. Ser senhor do Blues, do Samba, do Reggae, do Pop, Soul, do Jazz.
É manter amor à Terra diante de um povo que a desdenha pelo céu.
Coisa de preta é Jovelina partideira.
Milton, Djavan, Tim, Alcione e Candeia.
Veja a noite Yurugu, fique atento. É preta a senhora dona do vento.
Veja, estejas pronto e ouvindo."
Esse é o trecho de um texto de Jonathan Oliveira Raymundo, professor de história e poeta.
O Melhor e Mais Justo enaltece e reverencia a coisa de preto, pra discutir o racismo estrutural no Brasil.
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