O que de fato está em pauta aqui é um jogo com as superpotências em que os Estados Unidos fazem aquilo que se chama proxy war, a guerra por procuração, a guerra envolvendo terceiros países, quando na verdade os alvos principais são a China e a Rússia.
[Transcrição]
Quando o mundo inteiro ainda estava comemorando o suposto acordo de paz entre Coreia do Norte e Coreia do Sul, tudo parece já ter ido por água abaixo. Kim Jong-un, o ditador da Coreia do Norte, anunciou ontem que as negociações agora vão entrar numa geladeira porque os Estados Unidos e a Coreia do Sul resolveram fazer exercícios militares simulando um ataque à Coreia do Norte.
E isso é o fim do mundo.
Quer dizer, como é que você no meio de uma negociação de paz que está todo mundo celebrando, você monta uma provocação como essa montada pelos Estados Unidos e a Coreia do Sul?
Não faz o menor sentido.
Pior que a mídia anuncia a responsabilidade como sendo da Coreia do Norte. E o Kim Jong-un teve uma reação natural. Como é que eu vou continuar falando em paz se vocês estão simulando uma guerra contra o meu país?
Agora, isso era previsível.
A gente já havia dito aqui nesse espaço que o Trump iria arrumar algum pretexto para sabotar essa negociação de paz.
Sempre foi assim.
Sempre os Estados Unidos tomaram a iniciativa de impedir a paz na península coreana porque eles têm interesse em manter bases militares na Coreia do Sul.
E não é só lá que eles montam provocação.
No Oriente Médio também a temperatura está cada vez mais elevada com a matança de palestinos por parte de Israel em uma proporção absolutamente selvagem. Nós temos desde março mais de 116 palestinos mortos, mais 11 mil feridos, incluindo mulheres grávidas, anciãos, deficientes físicos. O exército está atirando à vontade nos palestinos, de uma forma impune e continua as provocações em relação ao Irã.
O que nós podemos identificar nesse processo todo é que tanto do ponto de vista das relações dos Estados Unidos com a Coreia do Norte quanto os Estados Unidos com o Irã, na verdade o que está em pauta aqui não é a relação dos Estados Unidos com a Coreia do Norte e a relação dos Estados Unidos com Irã.
Na verdade, o que está em pauta aqui é um jogo com as super potências em que os Estados Unidos fazem aquilo que se chama proxy war, a guerra por procuração, a guerra envolvendo terceiros países, quando na verdade o alvo principal é a China e a Rússia.
Portanto, o que está se delineando aí é uma catástrofe mundial, infelizmente me parece que estamos indo para uma catástrofe mundial, porque está havendo rearranjo de forças em escala global e os Estados Unidos resolveram lançar uma ofensiva contra a China e Rússia custe o que custar.
Israel aí aparece como uma ponta de lança das novas ofensivas dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Mas o que se prepara é o caos.
[Transcrição]
Quando o mundo inteiro ainda estava comemorando o suposto acordo de paz entre Coreia do Norte e Coreia do Sul, tudo parece já ter ido por água abaixo. Kim Jong-un, o ditador da Coreia do Norte, anunciou ontem que as negociações agora vão entrar numa geladeira porque os Estados Unidos e a Coreia do Sul resolveram fazer exercícios militares simulando um ataque à Coreia do Norte.
E isso é o fim do mundo.
Quer dizer, como é que você no meio de uma negociação de paz que está todo mundo celebrando, você monta uma provocação como essa montada pelos Estados Unidos e a Coreia do Sul?
Não faz o menor sentido.
Pior que a mídia anuncia a responsabilidade como sendo da Coreia do Norte. E o Kim Jong-un teve uma reação natural. Como é que eu vou continuar falando em paz se vocês estão simulando uma guerra contra o meu país?
Agora, isso era previsível.
A gente já havia dito aqui nesse espaço que o Trump iria arrumar algum pretexto para sabotar essa negociação de paz.
Sempre foi assim.
Sempre os Estados Unidos tomaram a iniciativa de impedir a paz na península coreana porque eles têm interesse em manter bases militares na Coreia do Sul.
E não é só lá que eles montam provocação.
No Oriente Médio também a temperatura está cada vez mais elevada com a matança de palestinos por parte de Israel em uma proporção absolutamente selvagem. Nós temos desde março mais de 116 palestinos mortos, mais 11 mil feridos, incluindo mulheres grávidas, anciãos, deficientes físicos. O exército está atirando à vontade nos palestinos, de uma forma impune e continua as provocações em relação ao Irã.
O que nós podemos identificar nesse processo todo é que tanto do ponto de vista das relações dos Estados Unidos com a Coreia do Norte quanto os Estados Unidos com o Irã, na verdade o que está em pauta aqui não é a relação dos Estados Unidos com a Coreia do Norte e a relação dos Estados Unidos com Irã.
Na verdade, o que está em pauta aqui é um jogo com as super potências em que os Estados Unidos fazem aquilo que se chama proxy war, a guerra por procuração, a guerra envolvendo terceiros países, quando na verdade o alvo principal é a China e a Rússia.
Portanto, o que está se delineando aí é uma catástrofe mundial, infelizmente me parece que estamos indo para uma catástrofe mundial, porque está havendo rearranjo de forças em escala global e os Estados Unidos resolveram lançar uma ofensiva contra a China e Rússia custe o que custar.
Israel aí aparece como uma ponta de lança das novas ofensivas dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Mas o que se prepara é o caos.
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