O comportamento biológico do queratocisto odontogênico relativamente à recidiva e recorrência, é apresentado e discutido no contexto da dificuldade cirúrgica da remoção da cápsula cística revestida por epitélio de revestimento estratificado escamoso, apresentando atividade proliferativa superior à dos demais cistos odontogênicos que frequentemente rompe-se durante o procedimento cirúrgico possibilitando a recidiva ou recorrência. Também questiona-se se esse comportamento mais agressivo associado a algumas lesões decorreria da sua etiopatogenia questionável: cisto ou neoplasia, ou as duas, Finalmente, ressaltamos a importância de se rever a atual classificação histopatológica do queratocisto odontogênico preconizada pela WHO (2017) exclusivamente como um cisto odontogênico, propondo a sua reclassificação como uma patologia apresentando lesões que devem ser classificadas como cisto ondontogênico e lesões com características de neoplasmas; para essas o termo Tumor queracístico odontogênico, tal como proposto pela classificação WHO (2005), parece ser mais adequado...
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