Vida e obra de Alfredo da Rocha Vianna Junior (1897-1973), o Pixinguinha, pai da MPB. Gênio incompreendido e muito à f | dG1fTFVxU1o4SjNYSmc
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00:00 Quem diria? Um filme da minha vida. Um filme indiano.
00:10 Carinhoso, assim como o Choro. Assim como eu.
00:17 Senhoras e senhores, Pixinguinha. Os Oito Batutas são músicos de primeiro.
00:25 Eles tocam bem e o povo que ali vai gosta mesmo é da flauta de Pixinguinha.
00:31 Por que você não aceita o convite do Duque para levar os Batutas para Paris?
00:35 Subaguete do Pixinguinha, Lê Batuta.
00:51 Mestre Pixinguinha, chegou a hora de você dominar o bicho comprido.
00:56 Pixinguinha, você é fora de série.
01:04 Alfredo da Rocha Viana Filho. Esse é o meu nome de batismo.
01:08 Não é grande demais só para nós dois?
01:12 E os nossos sete filhos?
01:19 Essa pequena, essa pequena é inotável.
01:21 Quanto custa esse luxo?
01:24 Mais vale um gosto do que dez vinte, hein?
01:26 Pai, por que a nossa cor é diferente?
01:32 Teclas pretas.
01:33 O que aconteceu?
01:35 Fui demitido.
01:36 Teclas brancas.
01:37 Eles não querem ficar no mesmo ambiente que preto, senhor.
01:40 Música branca.
01:41 Música negra.
01:45 Tudo misturado.
01:46 Música negra.
01:47 Você virou caipira também, né?
01:52 Sou da cidade, sou do choro e sou do samba também.
01:54 Nós vamos perder nossa casa, meu bem.
01:59 Meu amor ainda se compor.
02:01 E se nós juntássemos você com essa garotada que está na crista da onda?
02:05 Vem matar essa paixão que me deixou.
02:10 Só lá para o meu Deus serei feliz, bem feliz.
02:19 Meu coração.
02:26 Minha paz.
02:28 [Som ambiente]
02:30 [Som de fogo]