“Balizando 2 de Julho” homenageia a comunidade LGBTQI+ na data mais importante do calendário cívico da Bahia. | dG1fWXBWcm9JRUxNQ1E
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00:00 Eu saí escondida de casa, assim, porque meu pai não queria ir fanfarra.
00:06 Quando tinha viagem, eu tinha que dormir de barra da cama pra poder ninguém me ver, porque
00:11 meu pai saía me procurando.
00:13 Eu tinha 11 anos de idade quando eu vi a primeira baliza.
00:17 Não tinha nenhum menino na cidade que era baliza.
00:20 E já tinha decidido que eu queria ser baliza de uma boa.
00:24 E esse território é montado por meio de diversas estratégias.
00:28 Uma delas é, por exemplo, resistência, proteção, espaço para sociabilidade.
00:32 Esse espaço, na verdade, praticamente foi com a gente que começou essa história.
00:37 E a partir daí, todo ano, as pessoas se reúnem ali, a comunidade LGBT todinha se reúne
00:42 ali naquele pedaço do Rosário pra ver as balizas.
00:46 Também é uma questão política.
00:48 Política na rua, desconstruindo essas normas de gênero e sexualidade.
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