Sempre que a noite avança, é hora do parque gráfico de O Liberal começar os trabalhos. Desde os anos 2000, esse grande salão, que também abriga a redação do jornal, é o último ponto antes que o jornal siga para as mãos dos leitores. Impressoras de aço gigantes, monitores e painéis de controle formam um espaço com o ar de uma sala de comando de algum filme futurista do século passado. Entre tantos botões, um grupo de velhos conhecidos, que já presenciou tantas transformações no mundo da informação, conduz a impressão com precisão cirúrgica adquirida após décadas de trabalho. Cada exemplar de O Liberal passa pelas mãos deles — e essas mãos são experientes.
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