Peritos constataram que o celular do serial killer Albino dos Santos Lima, de 42 anos, armazenava fotos e informações estarrecedoras. O assassino em série usava de inteligência básica e tentava não deixar rastros, mas o aparelho foi periciado cautelosamente pela equipe do Instituto de Criminalística de Alagoas, que encontrou na nuvem pastas que se referiam a assassinatos registrados na parte baixa da cidade, as chamadas "Mortes especiais", "Odiadas instagram" e prints de sites que noticiaram as mortes.
O aparelho não continha um só registro de chamada ou de conversas por aplicativos de redes sociais, mas havia muitos contatos de garotas de programa identificadas com palavras ofensivas, além do número de uma central de velórios, pontos que chamaram a atenção de investigadores.
O aparelho não continha um só registro de chamada ou de conversas por aplicativos de redes sociais, mas havia muitos contatos de garotas de programa identificadas com palavras ofensivas, além do número de uma central de velórios, pontos que chamaram a atenção de investigadores.
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NotíciasTranscrição
00:00Este é o celular que armazenava provas e fatos estarrecedores.
00:06O dono, Albino de Santos Lima, 42 anos.
00:10O aparelho foi periciado cautelosamente pela equipe do Instituto de Criminalística de
00:14Alagoas.
00:15O assassino em série tentou não deixar rastros.
00:19No celular dele, não havia registro de chamadas e nem conversas de aplicativos em redes sociais.
00:26Mas a agenda chamava a atenção em alguns pontos.
00:30O telefone de uma central de velórios e muitos contatos de mulheres, todos salvos com palavras
00:37de baixo calão e ofensas.
00:39Numa análise minuciosa nos arquivos em nuvens, foram encontradas pastas, nomeadas de maneira
00:46que despertaram a atenção dos peritos e investigadores.
00:50Segundo as investigações, Albino conhecia os locais monitorados por câmeras de segurança
00:56perto da casa dele.
00:58Por isso, procurava esconder o rosto.
01:01Isso atrapalhou o trabalho da polícia.
01:03Um jovem chegou a ser investigado pelo assassinato de Emerson Wagner.
01:08A justiça determinou buscas na casa dele, mas nada foi apreendido.
01:13Entre as mortes especiais estava Micaele, de 21 anos.
01:18O assassino em série também guardava no celular o registro do cortejo fúnebre.
01:23Nesse outro print, a foto de uma das assassinadas dentro do caixão.
01:28Uma delas, a adolescente Ana Beatriz.
01:31Ele ainda salvou fotos da família da menina pedindo justiça e chorando a morte dela nas
01:37redes sociais.
01:38Nessa outra foto, o caixão onde estava Emerson Wagner, de 17 anos, e o enterro do corpo
01:45do barbeiro.
01:46Ele foi assassinado por Albino porque descobriu que o assassino assediava a namorada dele
01:53e tentou abrir o portão da casa dela.
01:56Aqui ele registra os passos do casal Débora Vitória e John Lennon, de 20 anos, que frequentava
02:02a mesma igreja que o criminoso.
02:04Os dois também viriam a ser mortos.
02:07A morbidez do que é registrado nessas primeiras pastas analisadas terminam com a foto da entrada
02:13do cemitério São José, no Trapiste da Barra, uma selfie de Albino na capela do cemitério
02:19e com registros de várias sepulturas onde as vítimas estão enterradas.