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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e as 33 outras pessoas denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito sobre a tentativa de golpe terão direito à presunção de inocência, e que cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre o caso. Lula evitou comentar sobre a denúncia e afirmou que a decisão foi da PGR. "Não vou comentar processo que está na justiça", disse ele.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19), ao lado do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, Lula afirmou: "A única coisa que posso dizer é que, enquanto eu for presidente, todos têm direito à presunção de inocência. Se provarem que não tentaram dar um golpe, e se provarem que não tentaram matar o presidente, o vice-presidente e o presidente do Superior Tribunal Eleitoral, eles serão livres e poderão viver normalmente".

Lula explicou ainda que, se o juiz concluir pela culpa durante o julgamento, os envolvidos terão que pagar pelas ações. "O processo agora vai para a Suprema Corte, e eles terão todo o direito de se defender", acrescentou. O presidente ressaltou que, no momento, trata-se apenas de um indiciamento e que não poderia comentar mais sobre a decisão da PGR.

A denúncia, apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, no dia 18 de fevereiro, acusa Bolsonaro e outras 33 pessoas (sendo 23 militares) de envolvimento na tentativa de golpe. Após analisar as provas reunidas pela Polícia Federal, Gonet concluiu que Bolsonaro não só tinha conhecimento do plano, mas também liderou as articulações para a realização do golpe de Estado. Caso seja condenado, o ex-presidente pode enfrentar mais de 43 anos de prisão.

(IMAGEM: TV - CANAL GOV)
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