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No dia 1º de setembro de 2013, o 'Fantástico' revelou ao mundo que o governo americano espionara a então presidente Dilma Rousseff.

A reportagem, feita por Sônia Bridi em parceria com o jornalista americano Glenn Greenwald, exibiu documentos confidenciais da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) entregues pelo ex-analista da NSA, Edward Snowden.

O 'Fantástico' teve acesso aos arquivos de uma apresentação interna da agência de junho de 2012. Os documentos mostraram que o objetivo da operação era melhorar a compreensão dos métodos de comunicação e dos interlocutores da presidente. Para isso, foram monitorados e-mails e telefones usados por Dilma, assessores próximos e ministros não identificados na apresentação.

A reportagem revelou ainda que o presidente do México, Enrique Peña Neto, foi monitorado quando era candidato. Da Rússia, onde estava asilado, Snowden conversou com o 'Fantástico' por meio de um programa de bate-papo protegido contra espionagem. Ele disse que acompanhava a repercussão dos vazamentos.

A repercussão do furo jornalístico na imprensa internacional foi imediata. A presidente Dilma adiou uma visita de Estado que faria aos EUA em outubro. Ao discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, no dia 24 de setembro, a presidente acusou os Estados Unidos de violarem o Direito Internacional, os direitos humanos, a soberania de países e as liberdades civis por causa do vazamento dos documentos da NSA. A presidente cobrou da ONU um marco multilateral para a “governança e o uso da internet”.

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