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Em um esforço conjunto para oferecer soluções eficazes para a população em situação de rua, a Prefeitura de Cascavel lançou a campanha "Sua Esmola Não Ajuda, Acione a Abordagem Social". A iniciativa visa conscientizar a comunidade sobre os impactos negativos da doação de esmolas e incentivar o acionamento do serviço de Abordagem Social.

A campanha, apresentada a líderes religiosos e entidades civis em reunião na Prefeitura, busca sensibilizar a população a ajudar de forma mais efetiva, acionando o serviço de Abordagem Social pelo telefone (45) 98431-6376. O serviço funciona em regime de plantão, das 7h às 0h, e oferece atendimento digno e humanizado, com acolhimento no Albergue Noturno, Casa Pop e Centro Pop.

O prefeito Renato Silva ressaltou que Cascavel é uma cidade de oportunidades e que há vagas de emprego disponíveis para quem deseja mudar de vida. "Peço que a sociedade nos ajude a trabalhar juntos para resolver esse problema. Como prefeito, penso em fazer uma gestão justa, para que possamos ajudar verdadeiramente", afirmou.

O secretário de Segurança Pública e Proteção à Comunidade, Coronel Lee, destacou que a campanha reforça o trabalho da Operação Resgate, que oferece acolhimento, encaminhamento para trabalho e clínicas terapêuticas. "A reunião é um chamamento da comunidade, da sociedade civil organizada, para que venha junto com a gente e eles estejam cientes de toda a gravidade da situação e também nos tragam ideias", detalhou.

O secretário da Sesd (Secretaria Especializada de Cidadania, Proteção à Mulher e Política Sobre drogas), Marcelo Silva, alertou que a doação de esmolas pode financiar o tráfico de drogas e manter as pessoas em situação de rua. "Essa doação de esmola, que a população, que eu, que você, doamos para as pessoas na rua, está alimentando o tráfico, está fazendo com que essa pessoa permaneça na rua. Então, hoje, nós estamos aqui para trazer essa conscientização a toda a população de Cascavel", explicou.

O deputado estadual Oziel Luiz, o Batatinha, reforçou a importância da união da sociedade civil organizada e da igreja para solucionar o problema. "Todos nós temos que nos unir à sociedade civil organizada, principalmente a igreja, e todos nós, para estar nessa discussão, a gente precisa ter uma consciência de que a gente não pode dar esmola. Tenho observado que muitas pessoas ainda praticam o ato de dar esmola para as pessoas em situação de rua. Elas não precisam de esmola. Hoje nós temos uma cidade completamente estruturada que oferece a elas todo e qualquer atendimento que elas necessitam", recomendou.

Representando o arcebispo, o ecônomo Gilmer Petry detalhou que a igreja católica realiza um trabalho importante na recuperação da população de rua. "Nossa igreja, como também várias igrejas, têm sempre o intuito de contribuir com o crescimento dessas pessoas. Porque, normalmente, uma pessoa que está em estado de rua ou dependência química, têm uma grande fragilidade, às vezes, uma grande tristeza, depressão. Nós, à

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