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Transcrição
00:00E de volta a Rio Verde, Goiás.
00:02Vamos a novas informações da 22ª edição da Tecno Show Comigo.
00:06É com você, Renata Afonso.
00:15Tá vendo? Comigo tem um centro de pesquisas, né, que pesquisa sobre sorgo, milho e soja durante o ano todo.
00:21E quando tem a feira, os pesquisadores trazem uma amostra das pesquisas que eles estão realizando
00:25para mostrar para o produtor.
00:27Estou lá do Diego Tolentino de Lima, ele é pesquisador agronômico da Comigo.
00:31Agora a gente vai falar sobre o milho.
00:32Diego, boa tarde, obrigada pela participação.
00:34Aqui vocês têm uma amostra de toda a pesquisa que é feita o ano todo, né?
00:38Isso, especificamente na minha área que trabalha com insetos, né?
00:40A gente trouxe algumas demonstrações para falar sobre o manejo de pragas nessas três culturas, soja, milho e sorgo.
00:46Só a gente dando uma olhada aqui, a gente já viu que tem algumas pragas, né?
00:49Vou pedir para o Paulo virar para mostrar aquela armadilha.
00:51Naquela armadilha tem a cigarrinha, né?
00:53Isso, ali tem uma armadilha para monitoramento de cigarrinhas e também de lagartas na soja, tanto na soja quanto no milho.
01:02Então a importância dessas armadilhas, a gente tem atualmente já feromonos sintéticos para atrair os adultos, né?
01:08Que vão colocar os ovos para depois vir a lagarta do cartucho, no caso, que pode atacar a soja e o milho.
01:15Então a gente prevê essa infestação com antecedência.
01:18Então a gente já, quando os adultos começam a chegar nas armadilhas, a gente já liga o sinal de alerta, vamos dizer assim,
01:25e a gente tem opções a mais e mais eficientes para fazer esse manejo quando a gente tem lagartas pequenas.
01:30Então a gente já sabe quando vai ter o início dessas lagartas pequenas para a gente fazer o manejo adequado.
01:35Se a gente não tiver esse monitoramento, alguma das vezes a gente pode passar desapercebida dessas lagartas pequenas.
01:42Quando a gente vê a área folhada da soja e do milho já consumida, as lagartas já estão grandes e a gente tem o manejo mais dificultado.
01:49Então essa armadilha facilita nesse sentido.
01:51O ideal é que seja descoberta no início, né?
01:53Isso, exatamente, porque aí os produtos são mais eficientes e tem uma gama maior de ferramentas para a gente poder utilizar.
01:59E aqui você está mostrando três assuntos, né?
02:01Que é a cigarrinha, as armadilhas e o monitoramento e a idade do milho também.
02:05Isso, porque a cigarrinha do milho transmite o complexo de enfesamento, que é uma doença que é muito grave na cultura do milho.
02:12Até por isso a cigarrinha é considerada hoje a principal praga dessa cultura.
02:16Então a gente tem uma demonstração aqui de diferentes idades do milho.
02:19Por quê?
02:20A importância da gente fazer o manejo logo no início, bem nos primeiros estágios de desenvolvimento,
02:25porque quando a planta é contaminada com esse complexo de enfesamento que a cigarrinha transmite, né?
02:29Essa doença pra ela, bem no início, esses prejuízos vão ser muito grandes lá no final.
02:34A gente tem até uma planta com sintoma dessa doença lá na frente, né?
02:39Aquele espigão ali, né?
02:41Isso, é uma planta muito debilitada.
02:43A gente vê aqueles amarelescimentos.
02:45Tem o multiespigamento, só que as espigas são xoxas, sem produção.
02:49Então isso é reflexo de uma planta que foi contaminada lá no início.
02:53Só que o problema é que a gente não vê isso no início, só depois, quando a planta está maior.
02:56Então por isso que a gente tem que fazer esse monitoramento e, desde o início,
03:01quando tem a presença desse inseto vetor, começar a fazer os manejos.
03:05E a gente traz também, de acordo com a...
03:08...de diferentes produtos para diferentes fases de desenvolvimento da praga.
03:13Então a gente discute aqui com o produtor, com os visitantes, sobre esses detalhes,
03:17sobre o ciclo de desenvolvimento, o comportamento do inseto em si,
03:21para a gente encaixar cada ferramenta num determinado tempo certo,
03:24para ela ter a sua melhor expressão de eficiência.
03:27Tem produtor que ainda fica surpreso quando vê o milho assim ou não?
03:31Ou todo mundo já conhece?
03:32Assim, os produtores que são clássicos cultivadores de milho,
03:37eles já sabem que existe esse problema.
03:39Muitas das vezes eles não têm o conhecimento justamente dessa biologia da praga,
03:44em quais momentos ele pode interferir de melhor forma.
03:47Aí ele acaba tendo uma surpresa, depois ele fala assim,
03:50Ah, eu usei tal produto que dizem que é bom, mas talvez não foi no momento certo.
03:54Aí ele acaba tendo uma surpresa negativa depois dessa doença atacando o milho.
03:58Como funcionam essas pragas na questão da rotação soja e milho?
04:02Especificamente a cigarrinha.
04:03Ela só se multiplica no milho.
04:06Então tem aumento de população no milho.
04:08Só que o que temos no nosso sistema agrícola aqui,
04:12preferencialmente no sistema do Sudeste Goiano?
04:14Soja, verão e depois o milho segunda safra.
04:17E a gente tem muito milho tiguera no meio da soja.
04:20Então a gente tem um aumento da população dessa cigarrinha,
04:24um aumento desse inóculo, dessa doença no meio da soja, naquele milho tiguera.
04:28Então a grande importância também é a gente fazer o manejo desse milho tiguera no meio da soja.
04:32A cooperativa sempre faz campanhas de conscientização,
04:35o treinamento dos técnicos para instruir os cooperados para fazer esse manejo.
04:40Porque se a gente deixa esse milho, a gente vai ter uma alta população no final do ciclo da soja de cigarrinha.
04:46Apesar dela não causar dano na soja,
04:48essa alta população vai estar grande lá no milho bem pequeno,
04:52no início do desenvolvimento, onde ele é mais sensível à doença.
04:55Aí ela migra toda para esse milho e acaba tendo essa problemática.
04:59E se o produtor não perceber no início, vai perder só lá no final, não vai descobrir no final.
05:02Só lá no final.
05:03E aí esses adultos que vão chegando lá, eles trazem essas doenças para o milho.
05:08E aí a gente também discute aqui sobre a importância do manejo de ninfas,
05:12que são a fase mais jovem dessa cigarrinha.
05:16Então tem produtos que são mais específicos para a fase jovem, outros para a fase adulta.
05:20Então essa é a dinâmica que a gente faz aqui.
05:23Agora vamos mostrar o sorgo.
05:24Tem uma parte de sorgo aqui também.
05:26Eu queria que você mostrasse aqui.
05:27Olha só, só aqui nessa amostra a gente já tem uma amostra dos insetos das pragas.
05:33Isso é o quê?
05:33Conseguiu achar aí?
05:34Achou.
05:34Isso, assim, são insetos muito pequenos, né?
05:37É o pulgão do sorgo.
05:39Esse pulgão é a principal praga do sorgo.
05:41Aqui a gente está com o início da infestação.
05:45Então aqui a gente diria que está em uma fase ainda tranquila.
05:48Mas se a gente não fizer o manejo adequado, esse pulgão toma toda a planta.
05:52E aí o inseto que suga a seia de planta pode chegar até morrer se a gente não fizer o manejo.
05:57Maneja só com defensivo?
05:58Atualmente a gente não tem nenhum produto biológico para a gente aplicar.
06:03A gente tem que, atualmente, para controlar ele, o inseticida químico que seja mais seletivo aos inimigos naturais
06:11para a gente preservar esses inimigos naturais para que eles ajudem juntamente com o inseticida.
06:16Agora, para a aplicação, como é uma praga que recentemente começou a causar danos no sorgo,
06:22a gente ainda não tem um produto específico para a aplicação dele no sorgo biológico.
06:27Agora, na soja e no milho, para outras pragas, a gente já tem essa dinâmica.
06:31Infelizmente, para o sorgo ainda tem que ser o químico.
06:33A importância também do centro que vocês têm aqui para a pesquisa desses novos materiais também,
06:38desses novos defensivos?
06:39Exatamente.
06:40Aí a gente faz os testes dos produtos que chegam novos no mercado
06:43para ver a eficiência deles para determinadas pragas.
06:47A gente tem o time de aplicação, por exemplo, no sorgo.
06:49A gente faz as dinâmicas, se eu controlar quando tiver 20%, com 40%, com 60%, 80%, 100%,
06:56quanto que eu vou perdendo de produtividade se eu estender, se eu atrasar nessa entrada?
07:01Então, para o sorgo, por exemplo, o pulgão, a gente tem um nível de controle de apenas 20%.
07:06Bem no início da infestação, quando começam a aparecer as primeiras folhas do bacheiro com o pulgão,
07:10já é indicativo que a gente precisa fazer essa intervenção,
07:13porque se a gente passar desse ponto, a gente já está perdendo produtividade.
07:16Por que esse nome é pulgão?
07:17É porque a gente chama da família dos zafídios, né?
07:22É um inseto bem pequeno, para talvez, quem não sabe identificar, já viu aquele piolho da couve.
07:29É no mesmo sentido, é da mesma família.
07:31É um inseto bem pequeno, sugadão.
07:33Então, é da família dos zafídios.
07:35Só que, nos casos do sorgo, é outra espécie bem diferente do da couve.
07:38Mas, para a gente fazer uma similaridade, aquele piolinho bem pequeno,
07:41também acontece outra espécie no sorgo.
07:43Achou hoje uma explicação.
07:45Diego, muitíssimo obrigada pela participação.
07:47Tavinho, eu volto com você.
07:48Quero agradecer...
07:49Termino aqui, né?
07:50A minha cobertura ao vivo, junto com o Paulo...
07:55...jornal Terra Viva...
07:56...e agradeço ao pessoal da Comigo, que nos recebeu também, aos pesquisadores.
08:02Não teve um pesquisador que não me atendeu bem, que recusou a entrevista a ninguém.
08:06Foi todo mundo.
08:06Todo mundo que eu mandei mensagem se prontificou a trocar conhecimento com a gente, com o produtor.
08:11Tá bom, Renata.
08:12Segunda, você está de volta aqui.
08:14Traz o pão com mortadela, então, para a gente fazer aquele nosso lanchinho comunitário.
08:19E sabe por que se chama pulgão?
08:20Porque ele é maior que uma pulga.
08:22É uma pulga grande.
08:24Você traz o pão e a mortadela, porque eu ganhei uma aposta aqui.
08:27Tchau!
08:27Até segunda!

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