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Em entrevista ao Direto ao Ponto, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB-ES), analisou o cenário político para as eleições de 2026. Casagrande destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) enfrenta um período desafiador, e também comentou sobre a possível candidatura de Jair Bolsonaro (PL-RJ), ressaltando que, apesar dos desafios jurídicos, sua influência política ainda é significativa.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/aYS5bsMh2X8

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Transcrição
00:00Piperno.
00:01Governador, na semana passada saíram duas pesquisas feitas pelo Datafolha e uma outra pelo Instituto Atlas.
00:10O Datafolha aponta uma pequena recuperação nos índices de popularidade do presidente Lula, ainda negativos, é verdade,
00:18mas mesmo nesse contexto, o presidente Lula, segundo o Datafolha, derrotaria o presidente Bolsonaro por 36 a 30
00:26e na Atlas por 44 a 40, mesmo nesse cenário, mesmo nesse momento ruim de popularidade.
00:34O senhor acredita que ele vá ser o grande favorito nas eleições do ano que vem?
00:41Não dá para a gente fazer essa afirmação.
00:44O que eu posso dizer é que o presidente Lula vive, nesses quatro anos, o seu pior momento.
00:50Então, num pior momento, ele ainda está vivo, eleitoralmente vivo.
00:56Então, se ele tiver capacidade de se comunicar com a sociedade, neste mundo que a gente está hoje,
01:04um mundo totalmente horizontal, né?
01:06É bom que a gente lembre que o presidente Lula governou de 2003 a 2010, tá certo?
01:13Então, sim, esse tempo não era um tempo da rede social e da comunicação horizontal como nós temos hoje.
01:20Então, o terceiro mandato do presidente Lula é num novo momento, né?
01:25Que exige um nível de adaptação muito mais intenso nessa forma de comunicar.
01:33Se ele conseguir, neste ano, pedaço do ano que vem, fazer essa comunicação de forma diferenciada com o resultado do governo,
01:41ele pode chegar, sim, tá certo?
01:43É, com robustez para poder disputar um outro mandato da presidenta da república.
01:48Mas é muito cedo para a gente poder fazer essa avaliação, porque ainda há uma descrença das pessoas,
01:55de uma parte das pessoas no governo, tá certo?
01:59E isso é alguma coisa que puxa para baixo.
02:02Então, ele vai ter que ter muita energia para suspender e levantar o governo.
02:06Vamos lá, também objetivamente é lembrar.
02:08Bem objetivamente, então.
02:10O Espírito Santo, depois de vinte e poucos anos, não vai ter Paulo Artung e nem o senhor.
02:13O que acontece agora no cenário nacional?
02:15E aí?
02:16Aliás, o estadual, perdão.
02:17O que acontece?
02:18Quem surge no Espírito Santo?
02:20Agora, sim, tem o meu vice-governador, que é o nome que possível,
02:25tem alguns prefeitos da região metropolitana.
02:28Então, não dá para a gente ainda cravar quem vai ser.
02:32Lógico, se eu saio para ser candidato ao Senado, que essa é uma das minhas, dos meus caminhos,
02:38das possibilidades, o Ricardo Ferraço, que é do MDB, assume o governo.
02:42Então, ele pode ser candidato à reeleição, mas depender muito dele também.
02:48Mas nós temos outras lideranças, prefeito do meu movimento político,
02:52prefeito de Vila Velha, o ex-prefeito da Serra, de Cariacica.
02:56Tem o movimento oposicionista, também, que é o prefeito de Vitória.
03:03Então, tem um movimento lá que não dá para ainda a gente cravar uma posição.
03:08E para fechar?
03:09O que importa para nós é, sim, se a gente puder manter o Estado nesse rumo,
03:15modéstia à parte, um Estado que está se diferenciando na sua condução, no Espírito Santo.
03:20Parece que uma das grandes dificuldades dos políticos é fazer sucessão, né?
03:24Aqui em São Paulo, pelo menos. Vamos lá, Bruno, para fechar.
03:27E mais do que fazer sucessão, governar, né?
03:30Assim, a gente sabe que o governo federal, nos últimos dois governos,
03:34conta com uma grande dificuldade na questão da governabilidade.
03:38Tanto o Congresso quanto o Poder Judiciário, eles têm um papel hoje muito maior do que tinham,
03:45por exemplo, no primeiro e segundo mandatos do presidente Lula.
03:49Como o senhor enxerga que é o governo, governar, nesse novo momento, como o senhor falou,
03:56com redes sociais, com outros protagonistas e outros atores ao mesmo tempo?
04:03Bem, exige, de fato, você se adaptar a essa realidade.
04:08A realidade de hoje.
04:10Ah, eu não gosto de rede social.
04:11Sim, não pode.
04:13Sim.
04:13Quem não pode, tem que gostar.
04:16De algum jeito tem que gostar, porque as pessoas se comunicam pela rede social.
04:20As pessoas se informam por aqui, vocês estão na rede social, tá certo?
04:24Não tem como se escapar, escapar disso.
04:26Então, as plataformas, elas...
04:27A gente ficou meio que refém também dessas plataformas.
04:30Então, é a comunicação online, assim.
04:34Você precisa de dar informação permanentemente às pessoas e ter imposição.
04:39E ser o que você é.
04:41Não adianta você fingir também que é alguma coisa diferente daquilo que você é.
04:46Se você conseguir essa comunicação, você pode ter sucesso.
04:49Agora, você tem também, hoje, como você disse, os poderes muito mais protagonistas do que tinha no passado.
04:55O poder executivo no passado, ele era muito mais proeminente sobre os demais poderes do que é hoje.
05:00Então, você tem também um nível de tempo a ser aplicado nessas conversas muito mais intenso
05:06para manter a estabilidade da administração pública.

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