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  • 14/04/2025
Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA, destacou como inteligência de dados tem impulsionado decisões no setor imobiliário. Com 65% da operação concentrada no Brasil, a empresa oferece análises para aluguel, venda e novas construções. Destaque para a alta de Multifamily e a retomada estratégica em São Paulo e no Rio.

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Transcrição
00:00Nosso assunto agora é mercado imobiliário, com o auxílio da inteligência de dados.
00:05Comigo aqui na bancada do jornal Times Brasil, Giancarlo Anicastro, ele é CEO da SILA.
00:10Giancarlo, boa noite, obrigada por ter aceitado o nosso convite.
00:14Eu quero começar pedindo para você explicar o que é SILA, é uma abreviação?
00:18O que vocês fazem exatamente? Explica para a gente.
00:21Boa noite, é um prazer estar aqui com vocês.
00:23SILA significa Sistema de Informação Imobiliária Latino-Americana.
00:27Nós somos uma empresa fundada nos Estados Unidos para atender a América Latina com dados e análises de forma independente.
00:34Ou seja, nós não temos nenhuma ligação com comercialização de imóveis, nós não administramos, nós trabalhamos o dado.
00:41Nós fazemos a pesquisa e fazemos as análises para o mercado imobiliário.
00:45E isso, de que maneira vocês ajudam o mercado imobiliário com esses dados? Como eles usam os dados de vocês?
00:53Os dados são muito importantes, principalmente de uma fonte independente.
00:56Então, eu não estou no meio da negociação e eu não tenho nenhum viés.
01:00Então, nós somos a única empresa na América Latina que trabalha o dado puro.
01:04E você pode usar ele para uma renegociação de aluguel.
01:06Então, você quer saber quanto que estão alugando os andares próximos, os prédios similares na cidade de São Paulo.
01:12Você quer fazer uma venda do seu ativo, quanto que vale o meu ativo?
01:15Então, você pega vendas recentes que aconteceram na cidade e tem lá como referência.
01:19Qual é o novo estoque que está chegando, ou seja, os empreendimentos que estão sendo construídos, aonde, quais regiões.
01:26Então, são vários dados que a gente coleta e dá como base para a estratégia.
01:30Muitas dessas empresas, elas têm como base de renda os aluguéis das propriedades dela.
01:36Então, ela tem o tempo inteiro uma renovação de contrato, uma compra de um ativo, uma venda e ela precisa ter dados para tomar a decisão.
01:43Em que países aqui vocês estão da América Latina?
01:45Hoje, a gente está no Brasil, no México, na Colômbia e a gente espalha mais cinco países esse ano.
01:51Nós vamos para o Chile, para a Argentina, para o Panamá, para a Costa Rica e Uruguai.
01:56Qual é o peso do Brasil dentro dessa operação global?
02:00Brasil e México são muito parecidos, tem um tamanho muito próximo, mas o Brasil ainda é líder da operação.
02:06A gente começou a operação pelo Brasil.
02:08E você pode me dar percentual, pelo menos?
02:11Brasil, uns 65% da operação como um todo.
02:15É, o Alberto Azental está aqui com a gente porque ele entende muito de mercado imobiliário e estará comigo também na entrevista.
02:21Alberto, fica à vontade para perguntar para o Giancarlo.
02:23Giancarlo, bom ter você com a gente.
02:26Queria te perguntar, essa mudança, que mudança demográfica aí no bolso do brasileiro que vem repercutindo no desempenho desse produto multifamily?
02:36Perfeito, o multifamily, para quem não conhece, é um produto que é um residencial para renda.
02:42Só que ele não é um residencial para renda tradicional como nós estamos acostumados.
02:47É uma empresa profissional que compra um ativo inteiro e faz uma gestão profissional daquele ativo.
02:52Então, você tem algumas burocracias que já são superadas nesse modelo.
02:57Por exemplo, fiadores, etc.
02:59São contratos de 30 meses, mais ou menos.
03:02Algumas unidades vêm semi-mobiliadas, outras vêm mobiliadas.
03:06E no momento de alta de juros, a população fica com um poder de compra menor.
03:11E elas acabam partindo para a locação, já que ela não tem um poder de compra.
03:15Então, esse é um produto que é muito forte nos Estados Unidos.
03:18No Brasil, a gente ainda está engatinhando.
03:20A gente está atingindo agora, nesse trimestre, 10 mil unidades.
03:23E é um produto diferente dos escritórios corporativos e dos galpões logísticos.
03:29Ele cabe em qualquer cidade do Brasil.
03:31Moradia é um déficit habitacional muito grande e que ele serve para...
03:35Não importa se tem 100 mil, 200, 300 mil, sempre vai ter gente precisando alugar um imóvel.
03:40Então, é um produto que a gente vai cada vez mais discutir, debater,
03:44porque é um produto muito forte e veio para ficar com tudo aqui.
03:47Mas o foco principal de vocês ainda é em cima de empreendimento de alto padrão
03:52para o setor corporativo, é isso?
03:55Escritórios, galpões logísticos e shopping centers.
03:57Tá.
03:58E é o foco maior.
04:00E o mercado residencial?
04:01Não, a gente pegou esse multifamily, que é essa nova tendência,
04:05porque ele é muito similar a um corporativo.
04:08Ele é um produto para a renda da empresa que é dona daquele ativo.
04:11Então, as empresas, por exemplo, o Brookfield, que é uma grande,
04:13que está atuando aqui no Brasil, no mercado de multifamily, que é a maior,
04:17ela compra um prédio inteiro e ela faz a gestão profissional do prédio inteiro.
04:21Então, ele é muito similar ao escritório, o que muda é o público final.
04:24Tem alguns dados, vocês trabalham só com dados, que me impressionaram.
04:29Um deles é o seguinte, que 20% dos quase 9 milhões de escritórios monitorados
04:34pela empresa de vocês estão vagos na cidade de São Paulo
04:37e vocês dizem que esse número é positivo.
04:40Como assim?
04:41Não, realmente é um número positivo, visto que a gente passou por um período turbulento
04:45aqui na pandemia, pós-pandemia, a gente chegou a 23%, 24% de taxa de vacância.
04:52O que é importante a gente analisar?
04:53A gente está falando de um dado médio, que engloba a cidade inteira de São Paulo.
04:57Só que quando a gente vai para uma região mais central, que a gente chama de CBD,
05:01que é Central Business District, como Faria Lima, Paulista, JK,
05:06essa disponibilidade está em torno de 8%, 10%, o que é muito saudável para o mercado.
05:11Então, quando a gente vai para regiões do lado de lá da marginal, região do Morumbi,
05:15Chácara Santo Antônio, o centro da cidade, que são regiões mais afastadas,
05:20elas acabam sofrendo mais, porque o esvaziamento aconteceu na cidade como um todo,
05:24só que primeiro a retomada vem pelos principais e depois você vai afastando,
05:30porque vai acabando as propriedades nessas regiões principais.
05:33Então, hoje, Faria Lima é uma região quase que impossível de fazer uma locação grande,
05:38JK, mesma coisa, Vila Olímpia, Paulista.
05:40E aí a gente começa a ver Pinheiros apontando como uma grande solução,
05:44Chucre Zaidan também sendo uma região muito atrativa.
05:47Por isso que, para nós especialistas, esse dado não choca, porque ele é geral.
05:52Quando a gente vai no micro, que é onde movimenta mesmo o mercado de escritórios,
05:56a gente está numa zona de conforto, vamos dizer assim.
05:58Alberto, fica à vontade para a próxima.
06:01Cris, não briga comigo.
06:02Giancarlo, faz um paralelo, por favor, dos mercados São Paulo e Rio de Janeiro.
06:07Não, jamais brigaria.
06:08O mercado do Rio de Janeiro é o mercado mais desafiador em relação aos escritórios.
06:15Por quê?
06:16O mercado de São Paulo tem vários tipos de empresa ocupando.
06:20Então, quando você tem uma empresa que não vai bem, tem outro setor que vem e supra aquela demanda.
06:25O Rio de Janeiro é ancorado por três grandes setores.
06:28Óleo e gás, setor administrativo e setor público.
06:30Desde 2017, quando teve a Lava Jato, que a Petrobras começou a sofrer tudo aquilo que
06:36a gente já está mais do que calejado, o Rio de Janeiro não se recuperou.
06:41Então, hoje, o Rio de Janeiro, o desafio é trazer a demanda de volta.
06:45E é uma demanda que é muito concentrada.
06:48Então, a gente está muito otimista com o Rio, em bases, para o Alberto ficar mais
06:53claro para ele.
06:55São Paulo tem 20% de vacância e o Rio de Janeiro tem 35% de vacância.
06:59Então, o Rio de Janeiro ainda precisa caminhar muito.
07:01Mas o prefeito atual tem feito um excelente trabalho.
07:04Ele está reativando a Bolsa de Valores, porque muitos dos ocupantes do Rio de Janeiro
07:08eram do mercado financeiro e vieram para São Paulo.
07:11Hoje, a gente anda na Faria Lima, você escuta mais carioca do que paulista.
07:15Então, existe um movimento de levar de volta o mercado financeiro.
07:18O mercado de multifamily chegou também com força agora no Rio de Janeiro.
07:22Então, a gente está levando moradia de volta para a cidade.
07:25A região do centro está sendo retrofitada.
07:28Tem alguns projetos maravilhosos, o edifício à noite.
07:30É questão de tempo.
07:32Mas o Rio é um cenário muito mais desafiador que São Paulo.
07:35Em que regiões do Brasil vocês já estão hoje?
07:38Quando a gente fala de golpes logísticos, a gente está no Brasil inteiro.
07:41Shopping center, Brasil inteiro.
07:42Escritórios corporativos, a gente fica um pouco restrito ao tipo de produto.
07:47Porque quando a gente fala escritório, são aquelas lajes grandes.
07:50Então, não são todas as cidades e regiões que podem ter esse tipo de produto.
07:54Então, a gente está nas principais.
07:56São Paulo, Rio, Campinas, Curitiba, BH, Brasília e Porto Alegre.
08:00São as sete cidades.
08:01E só para a gente terminar, há a ideia de expandir mais ainda aqui no Brasil
08:06para outras cidades, além dessas?
08:08Com certeza.
08:09A logística é um mercado que está crescendo muito.
08:11Por exemplo, o Centro-Oeste ainda não tem nada de logística lá
08:14que a gente possa trabalhar.
08:15E o Multifamily é aquele produto que vai...
08:18É o queridinho de vocês.
08:19É o queridinho, é o queridinho, com certeza.
08:21Obrigada, Jean-Carlo.
08:22Obrigado a você.
08:22Obrigada, Alberto.
08:23Boa noite.

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