Os Concílios da Igreja Cristã 2º parte - O Concílio de Nicéia 1º parte Introdução por Christopher M. Bellito
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Referência:
BELLITO, Christopher M. História dos 21 Concílios da Igreja, ed. Loyola, 2º edição, São Paulo, Tradução Cláudio Queiroz de Godói, 2014.
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Referência:
BELLITO, Christopher M. História dos 21 Concílios da Igreja, ed. Loyola, 2º edição, São Paulo, Tradução Cláudio Queiroz de Godói, 2014.
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AprendizadoTranscrição
00:00Introdução ao Conselho de Nicéia em 350 d.C.
00:05A Igreja esperou por quase três séculos, a partir do Conselho de Jerusalém, antes de convocar o seu primeiro concílio geral.
00:14Esse adiamento se deveu sobretudo ao fato de o cristianismo ter permanecido ilegal até ser legitimado por Constantino,
00:21que, como imperador romano, concedeu liberdade de culto aos cristãos via o Edito de Milão, em 313.
00:31Mas ainda havia questões profundas dividindo essa nova fé.
00:35Constantino não queria que o cristianismo ameaçasse a unidade e a paz de seu império.
00:40Na verdade, ele pode ter decidido favorecer o cristianismo porque acreditava que essa fé, ao contrário do paganismo,
00:48ajudaria a transformar o império romano em uma sólida comunidade.
00:53O estopim dessa divisão foi a teologia proposta por Hário, um sacerdote que enfatizava a humanidade de Jesus.
01:02Na primeira tentativa de se resolver a disputa relativa à posição, defendida por Hário, e com isso restaurar a paz social e religiosa,
01:12Constantino convocou os bispos de todo o império a se reunirem no Conselho de Nicéia I.
01:18Ele exerceu forte liderança nesse primeiro concílio geral, pois além de o haver convocado, presidiu o seu início,
01:26realizou-o em seu próprio palácio, na atual Turquia, dirigiu-se diretamente aos seus membros,
01:33e ao final do encontro, confirmou e promulgou os seus decretos.
01:37O Papa Silvestre Premo, não, compareceu ao concílio, mas enviou dois legados para representá-lo.
01:47Esse precedente de supervisão imperial caracterizou boa parte dos outros concílios gerais que se reuniram durante o primeiro milênio da Igreja.
01:56O primeiro concílio geral foi consequência de acontecimentos anteriores a ele.
02:02Essa relação, de causa e efeito, estabelece um padrão que foi seguido com frequência pelos concílios gerais subsequentes.
02:12Por algum tempo, Hário havia sustentado que Jesus não era eterno nem incriado como Deus Pai.
02:18Para a consternação de Alexandre, que era o seu bispo, Hário pregou que havia um tempo em que Jesus não era na existência.
02:28Ao longo dos próximos 350 anos, utilizando-se da teologia de Hário como ponto de partida,
02:36outros aplicaram os seus princípios às questões relativas à Cristologia e à Teologia Trinitária.
02:43Em reação a essas ideias, os teólogos que se opunham a Hário e aos seus seguidores defendiam vigorosamente a divindade de Jesus,
02:54mas acabavam às vezes pecando pelo excesso, cometendo o mesmo tipo de erro no outro extremo,
03:00pois, ao enfatizarem excessivamente a divindade de Jesus, muitas vezes o faziam em detrimento de sua humanidade.
03:07A sequência de argumentos e contra-argumentos relativos a essa questão
03:12proporcionou o ímpeto necessário que levou à convocação de um concílio geral após o outro,
03:19entre o de Nicea 325 e o de Constantinopla III no ano de 680.
03:26A sequência de um concílio geral, o que é um concílio geral,