Tiago Ramos e Mattos, autor da biografia-reportagem ‘Silvio Santos Vem Aí’, compartilha os detalhes sobre a criação do livro e revela o que o ex-apresentador e dono do SBT achou da obra. Descubra bastidores e curiosidades dessa jornada para contar a história do “patrão”. O autor e escritor ainda falou sobre o lançamento do seu novo livro ‘A letra A tem meu nome’, que aborda o bullying, misturando ficção e biografia.
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NotíciasTranscrição
00:00Vira na página, Morning Show, em frente sempre.
00:02Eu proponho que a gente fale agora do responsável pela biografia-reportagem.
00:07Anotem esse termo aqui, biografia-reportagem, um gênero intrigante,
00:10pra dizer o mínimo, da literatura moderna,
00:13do inesquecível apresentador, do maior de todos,
00:16o maior comunicador da história brasileira, Silvio Santos.
00:19E a gente tem o prazer aqui de receber o autor, o Tiago Ramos de Matos,
00:22que tá aqui com a gente e acabou de lançar, inclusive, a sua nova obra,
00:26que é A Letra A Tem Meu Nome.
00:28O Homem que Conversara com a Televisão.
00:31E, claro, ele apresenta dentro da obra pessoal uma mistura de ficção,
00:35de biografia, de inflexões psicológicas,
00:37que também aborda vários temas como bullying na adolescência,
00:41tema mais do que presente, infelizmente, na nossa sociedade.
00:44E essa dificuldade, né, Tiago, de conquistar a própria identidade
00:48nesses tempos modernos. Obrigado demais pela presença.
00:50Muito obrigado, bom dia a todos.
00:53Quero cumprimentar os telespectadores da Jovem Pan,
00:55cumprimentar também os ouvintes da Rádio Jovem Pan,
00:59os amigos aqui presentes, o apresentador André.
01:03É um prazer inenarrável estar aqui com vocês.
01:07Eu vim aqui hoje pra falar um pouco desse mito da televisão brasileira,
01:11que é o Silvio Santos.
01:13Falar um pouco do meu livro, né,
01:15publicado em 2022.
01:18Silvio Santos vem aí, a biografia, a reportagem do patrão,
01:22né, que é um livro que repercute até hoje, né.
01:25Até hoje as pessoas querem saber e se interessam por esse livro, né.
01:30Tiago, e o livro foi resultado do teu doutorado em letras, né.
01:35Isso é muito interessante.
01:36Inclusive, o meu livro de doutorado tava muito bom.
01:38É verdade?
01:39Eu queria que você contasse a história de quando o Silvio te ligou pra falar dele.
01:42Ah, o que que eu falei?
01:43Olha, foi a experiência mais incrível, assim, da minha vida, né,
01:49porque eu tinha levado a tese de doutorado até a casa dele.
01:54E o jardineiro dele recolheu a tese e falou,
01:58fica tranquilo que vai chegar às mãos do seu Silvio.
02:01E um dia eu tô voltando do trabalho, na Marginal, ele me liga, né,
02:08eu falo, alô, falei, alô, quem tá falando e toca,
02:13você não fazia ideia de quem era, né.
02:14Não, porque veio um número desconhecido, né.
02:18E aí eu, assim, falei, quem é?
02:22Ele falou, é o Silvio.
02:22Eu falei, o Silvio, né.
02:25Era o Silvio, era o que que eu disse.
02:27Pois é, podia ser algum imitador estilo Marinho aí.
02:30Pois é.
02:30Eu lembrei pra você, Tiago, adorei essa tese.
02:34Eu só não gostei do capítulo sobre o bambu.
02:38Eu falei, eu falei, que Silvio.
02:40Ele falou...
02:41É o Silvio Santos.
02:42Conhece outro Silvio?
02:44Você conhece outro Silvio?
02:46E aí, e aí, e aí, pelo amor de Deus?
02:48Aí eu falei assim, meu Deus, Silvio Santos, é você mesmo?
02:51Ele falou, sim, eu adorei sua tese, eu tô na página 235, né.
02:56Tô lendo, tô devorando, tô adorando.
03:00Você mesmo que fez a capa, quis saber tudo.
03:02Você escreveu sozinho?
03:03Quem te orientou?
03:05E aí, eu contei tudo pra ele.
03:06Ele falou, anota um telefone.
03:08Eu falei, tô dirigindo, Silvio.
03:10Tô aqui na Marginal.
03:12Ele falou, então, quanto tempo você chega na sua casa?
03:14Eu falei, em 20 minutos.
03:16Ele falou, eu te ligo na sua casa.
03:18Ligou em casa.
03:18Minha mãe tava lá, ele falou com a minha mãe.
03:21E aí, foi uma festa, né, porque ninguém acreditava.
03:25As pessoas da minha família achavam que era trote, né, que foi trote.
03:30Tiago, eu só pedi pra você falar comigo.
03:32Ah, sim.
03:33Fica à vontade aí.
03:34Deixa eu só.
03:35Mas vamos seguir explorando.
03:36Sim, fica à vontade.
03:37Claro, são dois livros que a gente vai estar repercutindo aqui.
03:39Claro que Silvio Santos, vem aí a biografia, reportagem do patrão.
03:44Ele gostava de ser chamado dessa alcunha, o patrão?
03:47Olha, eu desconfio que sim.
03:50Mas o patrão tá entre aspas.
03:52Entre aspas.
03:53Porque eu, de fato, nunca fui funcionário do Silvio.
03:57Assim como o autor da biografia que eu analisei na minha tese,
04:03que é o Fernando Morgado, que escreveu Silvio Santos, A Trajetória do Mito,
04:06também não foi funcionário do Silvio Santos.
04:12Então, eu falei, eu vou colocar esse patrão entre aspas, né?
04:15E eu não senti ele incomodado em nenhum momento.
04:19Ele me chamou depois pra ir à casa dele, levar os livros, né?
04:22Quando o livro físico ficou pronto, ele me chamou pra ir até lá.
04:26E eu não senti ele incomodado com isso, não.
04:28Ele gostou do livro.
04:29Agora, sendo o mais objetivo possível aqui, quero engajar a bancada também.
04:32Claro que pra você se mergulhar na órbita de uma outra pessoa,
04:35seja lá quem for, e se propor a fazer uma biografia dela,
04:38ainda mais uma biografia reportagem, que é uma abordagem um pouco diferente, né?
04:42Que você analisa a perspectiva de outro autor sobre um trabalho feito por outro ator
04:47sobre essa mesma pessoa, pelo que eu entendi.
04:49Do doutorado em letras.
04:50Do doutorado em letras.
04:51Sim.
04:51Eis que eu te pergunto, fora os marcos e as características que todos nós conhecemos
04:55da persona artística Silvio Santos.
04:58Conta aí alguma curiosidade, algo diferente do verdadeiro cenoura bravanhão que você descobriu.
05:03Ó, na verdade, essa questão da reportagem é o seguinte.
05:06São três autorias ali possíveis, né?
05:12A autoria do Fernando Morgado, né?
05:16Que foi o autor da biografia que eu analisei.
05:18A autoria dos meios de comunicação que o Silvio deu às entrevistas.
05:22Ele deu às reportagens, né?
05:24Revista Cruzeiro, Revista Veja, Manchete, enfim.
05:30Diversas revistas e jornais, né?
05:33E a autoria do próprio Silvio Santos.
05:35Porque quando o autor vai escrever a narrativa biográfica,
05:40ele escreve a partir das falas do Silvio Santos.
05:44Tá bom.
05:45Então, o que a gente fez?
05:47A gente provou que não era uma biografia comum aquela.
05:50Era uma biografia reportagem.
05:52Que nascia das reportagens do Silvio Santos.
05:55Conta aí algum detalhe, enfim, particular, especial que você descobriu ao longo desse processo.
06:00Algo que a maioria das pessoas talvez não saibam sobre o verdadeiro Silvio Santos.
06:03Sim, eu posso...
06:06Sente uma.
06:07Contar, por exemplo, uma coisa que eu nunca contei, hein?
06:10Uma curiosidade.
06:11Ah, galera, no arquivo confidencial.
06:14Cuidado com o que você vai falar.
06:17Olha, é uma curiosidade isso, né?
06:20O Silvio, quando eu estive com ele na casa dele, né?
06:23Eu quis saber sobre várias coisas e eu estava nervoso, né?
06:28E eu foquei num assunto até meio proibido, que foi o assunto do...
06:32Assunto do tabu.
06:33Um tabu.
06:34Que era da falência do Banco Pan-Americano.
06:37Sim.
06:38E ele recebeu isso numa boa e respondeu e conversou ali comigo tranquilamente e tal.
06:44Mas uma das questões que, quando a gente entrou por esse caminho empresarial, que ele teve
06:52curiosidade, assim, veio a cabeça dele e ele me perguntou, é se, por exemplo, o dono
06:58das lojas da van, se eu achava...
07:00O velho da van.
07:01O velho da van.
07:03O velho da van.
07:04É o Lang, né?
07:05O Hang.
07:05É isso, o Hang.
07:06Se eu achava que era verdade que o Hang tinha 300 lojas mesmo.
07:15Ele falou, é muito isso.
07:17Ele falou, é muito.
07:18Não é possível que ele tenha 300 lojas.
07:21Falei, olha, Silvio, eu não sei.
07:22Porque eu sei que ele tomou uma bronca do presidente Bolsonaro esses dias.
07:27Não, não.
07:30Curiosidade do Silvio.
07:32Ou que tu vá falar eu.
07:35O que é que eu disse?
07:36pro velho da van.
07:38Pois é.
07:38O que é que eu disse?
07:40O que é que eu disse?
07:41Eu sei que, na ocasião, o que tinha acontecido, né?
07:45Tinha havido uma manifestação na Paulista.
07:49E o velho da van quis aparecer mais do que o Bolsonaro.
07:54Usando aquele paletó verde ridículo, né?
07:57Ele tomou uma bronca.
07:58Tomou uma bronca, inclusive, ali.
08:00Uma patifaria aí desse careca.
08:02Eu contei isso para o Silvio.
08:03O Silvio não sabia.
08:04Falei, ó...
08:05Mas aí, o que conforme a reação?
08:07Eu falei, o que eu sei é que o velho da van tomou um pito.
08:11Usei essa expressão.
08:12Pito, tá bom.
08:13Um pito do presidente Bolsonaro ali na manifestação.
08:16Não sabia, não sabia o Silvio falo.
08:18Mas foi muito merecido.
08:19Muito merecido.
08:20Foi merecido.
08:21Mas para você perceber como o Silvio Santos era, né?
08:25Você foi lá para entrevistá-lo e ele acabou te entrevistando.
08:28Ele acurava as encostas.
08:29O que é isso?
08:29Osses do afim.
08:30Era, né?
08:31Sempre vai ser.
08:32Além das óbvias qualidades, todo mundo sabe, né?
08:34Assim, no retrato mais fiel, profundo ali, no detalhe, na minúcia.
08:38O que você acha que explica?
08:40Qual é o segredo?
08:40O fator X que fez Cenoura Bravanel se tornar Silvio Santos e no dia 17 de agosto entrar para a eternidade
08:46como o maior comunicador da história do Brasil?
08:49Olha, eu acho que toda a trajetória dele, o fato de aos 14 anos ele vender as carteirinhas ali
08:57para título de eleitor, as canetas Bic, trabalhar como camelô, essa trajetória dele maravilhosa.
09:07Quando ele foi fazer a primeira tentativa como locutor e ganhou, ganhou do Chico Anísio.
09:13Então, toda a trajetória dele, né, maravilhosa, fez com que ele se tornasse cada vez mais
09:19um comunicador, assim, inigualável, né, na TV brasileira.
09:25Provavelmente a gente nunca vai conhecer outro Silvio Santos.
09:30Tem aquela frase que eu adoro dele, que ele fala,
09:32o Brasil, apesar de ser um país novo, com sorte e com talento, até um camelô pode subir muito.
09:37Nessaquela época, aqueles trechos que viralizaram nas redes sociais,
09:41no auge ali, anos 80, início dos anos 90, ele mocinho,
09:45quando ele teve, tem cada fala ali espetacular, que sobreviveu aos testes do tempo
09:50e só reforça esse legado monumental que ele deixou, né?
09:53Sim, com certeza, sim.
09:54Ele foi de, tem aquela famosa frase, né, também, que ele foi de camelô bancário, né?
10:01Sim, sim.
10:02Pois é, ele realmente...
10:04Eu não vou... pode concluir, perdão, perdão.
10:06É, ele realmente era uma pessoa, assim, única, né?
10:11Sem precedentes.
10:13A gente já vai falar do seu próximo livro, eu não vou resistir da última pergunta aqui.
10:16Você acha que aquele sonho que ele flertou em 89, com a presidência da República,
10:20você acha que em algum momento assombrou ele, que ele se arrependeu de não ter ido adiante?
10:24Acho que sim.
10:25Ele tinha uma história, né, de que ele, desde aquela tentativa de eleição, né, em 89,
10:34ele se tornou o office boy.
10:38Ele falava isso, que a partir de hoje, eu sou o office boy dos políticos.
10:42Por quê?
10:44Inclusive, ele criou a semana do presidente pro Collor, né?
10:47Que ganhou aquela eleição.
10:48Tentaram puxar o tapete dele várias vezes, não quiseram que ele se candidatasse,
10:52e caçaram a candidatura dele, e tudo.
10:55A partir de hoje, eu faço tudo que os políticos quiserem.
10:58Eu sou o office boy dos políticos.
10:59Dizem que a culpada foi a dona Cecília de Arapiraca,
11:02com a magia negra encomendada por Fernando Collor de Mello,
11:05que tirou a candidatura do Silvio Santos em 89.
11:07Foi um célebre programa que ele recebe o Fernando Henrique
11:10pra explicar o plano real, o contexto que ninguém tava entendendo ainda.
11:14Totalmente, isso mesmo.
11:14E o próprio Fernando Henrique, depois, dá um depoimento,
11:17dizendo que foi o Silvio que conseguiu traduzir pro povo
11:21o que, de fato, era a URV, a moeda de transição ali pro plano real.
11:26Então, ele conseguiu contribuir de forma muito importante
11:29pra política nacional, mesmo sem ter sido candidato.
11:32Vamos trocar aqui, seguindo adiante aqui,
11:36que tem um segundo livro aqui que você tá também lançando, já divulgando.
11:39Conta um pouquinho.
11:40A letra A tem meu nome.
11:43Intrigante esse título, porque a letra A tem meu nome.
11:46No caso, o meu tem, a letra A tem.
11:49Ah, jura, meu também.
11:51Sim.
11:54Esse título, na verdade, ele não é um título totalmente original,
11:57porque eu subtraio ele de uma música do Raul Seixas, né?
12:00Que é Guita, né?
12:02Que diz lá, né?
12:03Que a letra A tem meu nome.
12:06Mas, o subtítulo desse livro é o Homem que Conversaram com a Televisão.
12:11Então, o meu personagem, o James Campina Flores,
12:13é um personagem que ele tem um sonho na vida.
12:16Que é tocar com a sua banda na televisão.
12:18E, de uma forma, assim, inusitada, ele acaba conversando com ídolos dele, da TV, da infância, da adolescência, né?
12:30Entre eles, Jô Soares, Serginho Grosma e o próprio Silvio Santos.
12:34Boa.
12:34E como é que ele tem uns desvios, né?
12:39Ele sofre bullying na adolescência, né?
12:42Ele sofre de depressão.
12:44E ele se vê conversando com esses ídolos por meio de uma marca.
12:51E essa marca é a letra A.
12:53Como é que ele se vê conversando com esses ícones da TV brasileira?
13:01Por meio das marcas de oralidade.
13:04Então, por exemplo, a gente tem marcas de oralidade, como Né, Tá Bom, Entendeu, né?
13:11E tem o A também, né?
13:12Ah, quando a gente tá pensando em alguma coisa.
13:15Então, ele imaginava que aquele A era pra ele.
13:18Ele era completamente maluco, certo?
13:20Ele é completamente maluco.
13:21Mas é um maluco do bem.
13:24Maluco beleza.
13:25Eu acho que a China tá com essa síndrome, então.
13:27Quem?
13:28A China, a gente trouxe aí que tá sofrendo bullying dos Estados Unidos, né?
13:31Peraí, peraí, peraí.
13:32Peraí.
13:33Mas tá, hein?
13:34Mas tá.
13:35Pra gente fechar bem aqui, você, inclusive, repetindo aqui o título do seu livro,
13:40o porquê da motivação, hein, Tiago?
13:42Talvez algum...
13:44Nasceu esse interesse de alguma experiência, talvez, pessoal,
13:47sua, do passado, algum trauma pessoal seu.
13:50E talvez um pouco sobre essa obsessão, né?
13:52Que chamam desse ponto fulcral reorganizador,
13:55que parece que uma obsessão com uma letra ou alguma palavra,
13:57parece que a sua vida se reorganiza nesse sentido.
14:00Tem aquele filme número 23, de 2007, do Jim Carrey.
14:03Muito bom.
14:04Que é muito nessa linha, né?
14:05Sim, sim.
14:06Tem outros filmes maravilhosos, Mente Brilhante.
14:08Isso.
14:09Nessa perspectiva.
14:10Mas eu não digo que eu tenha vivido algo parecido.
14:15Porra.
14:15Eu empresto algumas características minhas ao personagem.
14:20Por exemplo, ele se torna professor, ele supera tudo isso, se torna professor.
14:24Depois ele faz o mestrado.
14:26O adendo do livro, inclusive, ele também tem um encontro com o Silvio Santos,
14:30que é uma questão que eu empresto pro personagem.
14:34Só que ele não se dá tão bem quanto eu.
14:36O Silvio Santos expulsa ele lá da casa dele.
14:38Sai daqui.
14:39Sai daqui.
14:40Ah, eu vou ser pra lá.
14:43Rodando.
14:43Então, tem esse adendo, né?
14:45Que é a parte final do livro, que é super curiosa a respeito desse encontro do James,
14:49meu personagem, com o Silvio Santos.
14:51E eu empresto algumas características.
14:53Por exemplo, o fato de querer tocar com uma banda na TV, por exemplo.
14:57Eu tive uma banda na adolescência, né?
14:59Você tem cara.
15:00O Coque aí não deixa dúvidas.
15:04Mas é isso aí.
15:05É, isso é uma questão que eu empresto pro personagem.
15:07Agora, a questão mais desse bullying, propriamente dito, que ele sente ter vivido,
15:15os bullying que ele viveu na escola, por exemplo, com a menininha que ele gostava e tudo mais,
15:23isso daí é ficção.
15:25Boa, ainda bem, ainda bem.
15:26Ainda bem.
15:27Tiago Ramos de Matos, obrigado demais.
15:28Baita de um Escritor, dois livros aí sensacionais, que, enfim, jogam luz aí no legado monumental
15:34do titã da comunicação, Silvio Santos.
15:37E também, claro, dessa praga do bullying que segue trazendo sequelas aí.
15:41Brasil e mundo afora, né?
15:42Tiago, obrigado pela presença.
15:43Eu que agradeço.
15:45Tô muito feliz de estar aqui.
15:46Muito obrigado.
15:46Me chamem sempre que precisarem.
15:48Deixado.
15:48Tamo junto.
15:49Tamo junto.