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Transcrição
00:00Começa agora, na Rede 98, Matula 98.
00:06Oferecimento, Senac. Alcance suas metas profissionais.
00:10Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG. Movimente-o agora.
00:15Olá, muito bem-vindos, muito bem-vindas ao Matula 98, o nosso programa que a gente fala de tudo até de gastronomia.
00:37Como sempre, neste sábado, sou sua companhia até o meio-dia.
00:40Eu, Carol Fadel, que nunca estou sozinha, pra hoje falar de um assunto muito legal,
00:46que tem tudo a ver com esse final de semana, que é Páscoa.
00:49E tudo que vai aí além da gastronomia que a gente conhece de Páscoa, né, Maria?
00:54E é claro, Maria, que eu já ia passar a bola pra ela, mas você sabe que a minha dupla imbatível nunca sai daqui, né, Maria Clara?
01:00Bom dia, Carolina. Bom dia, nossa audiência maravilhosa, neste sábado de Aleluia.
01:06Eu sou Maria Clara Magalhães e eu estou aqui dando aleluia pela comida, pelos convidados que nós vamos receber hoje.
01:14Porque é mais um sábado de prazer inenarrável, de prosa boa demais, da conta na cozinha.
01:19E que eu já tô com o meu buchinho, assim, já tá ansioso, já tá fervilhante, Carolina.
01:24Porque hoje ainda, vocês já sabem que sempre um convidado cozinha, mas o outro convidado também trouxe uma comidinha.
01:30Que nós já vamos falar o que é uma comidinha, não, né, gente? Uma obra de arte.
01:33Hoje a gente tá recebendo, claro, pra falar aí sobre essas alternativas gastronômicas pra Páscoa,
01:40dois convidados muito especiais. Vou começar pelas damas, como sempre.
01:45E é assim, né, a gente vai lendo o asbio das pessoas e é assim, até complicado, né, porque dá vontade de...
01:53Vamos contar um podre, Carolina, que a gente fica recebendo asbio e mandando uma pra outra assim.
01:57Olha, gente, que pessoa maravilhosa.
02:00Eu mando, eu falo, mas ela já recebeu esse currículo.
02:01Ela achou, você viu esse currículo? Eu falo, puta, mesmo.
02:04De cair o piiii da bunda.
02:07É, pode.
02:08Adoro, essa é a nossa fofoca, gente. Adoro ficar recebendo a mini bio do CES.
02:11Então, hoje a gente tá recebendo Marina Mendes, 40 anos, nem parece nada.
02:19É de Vitória da Conquista, no Sertão da Bahia, mas foi o mundo que a moldou.
02:25Eu amei isso aqui, ó.
02:26De Dresden, na Alemanha, certo?
02:29A Toulouse, na França.
02:31Até retornar ao Brasil, onde se tornou Samarina, que é uma patissier, tupiniquim.
02:38E que isso que é o mais lindo no trabalho da Samarina, que a gente já teve o prazer de ver por aí.
02:44Mas ela é formada em Direito, trocou aí os códigos pela criação, estudou confeitaria na França
02:50e desde então transformou o ato de cozinhar em linguagem.
02:54Eu não vou falar tudo que tá aqui, porque a gente vai pedir pra ela falar, porque é muita história boa.
02:59Muito obrigada. Samarina, mesmo ou Marina, como que a gente te chama?
03:04Samarina.
03:05Eu amo.
03:05Desde que eu me tornei a fazedora de Arte com Açúcar, eu sou a Samarina.
03:12E é maravilhoso.
03:14Amo.
03:14Então nem é Marina, agora é só Sá.
03:17É Samo, gente.
03:19Obrigada por ter aceitado o nosso convite.
03:21Que alegria, gente.
03:22Tá aqui, tô sentindo muito importante.
03:24Não, mas você é.
03:25E aí, essas obras de arte.
03:27Não, olha aqui essa mesa, gente.
03:28Não, tô muito feliz.
03:29Pelo amor de Deus.
03:31E a gente tá recebendo também aqui hoje um grande amigo nosso, né, Marina Clara?
03:35E de muitos carnavais.
03:36Chaveirinho maravilhoso.
03:37Dono do melhor arroz do mundo mundial.
03:40Arroz branco, gente.
03:41É uma arte de fazer.
03:43E é o melhor que existe.
03:44Mas ele, ele é com apenas 26 anos.
03:48Isso é rodado, né?
03:49Nós estamos recebendo o William.
03:50É um pouquinho todo mundo fala isso.
03:52O chefe William, maravilhoso.
03:55Natural de Mato Grosso.
03:56Reside em BH há 10 anos.
03:58Tem experiência de cozinhar há 8.
04:00O menino tem 26 anos, hein?
04:02Gastrônomo pela UNA.
04:04Hoje também é sommelier de vinhos pela ABS.
04:07E trabalhou aí no Vila Roberto, Roça Grande.
04:10Chefiou o jardim por 2 anos.
04:12E atualmente tá no Vila Chalézinho.
04:13Também vou deixar ele contar um pouco da história.
04:16Mas Mato Grosso está entre nós, então, há 10 anos.
04:2010 anos já.
04:21Acho que conheço vocês também já há um bom tempo, né?
04:23Desses 10 a gente deve conhecer há um 6.
04:25Um 6.
04:26Um 7.
04:26Muito obrigada também por ter ajudado.
04:28Eu é que agradeço.
04:29É um prazer muito grande estar aqui com vocês hoje.
04:32E vamos que vamos, né?
04:33Vamos que vamos.
04:33Enquanto a Carolina convida a nossa audiência aí, a gente vai brindar, né, Carolina?
04:36Vai brindar.
04:37Só falar que hoje a gente vai brindar com um vinho mineiro da Cave das Vertentes.
04:42Que você já...
04:42Quem que acompanha a gente aí no Natal 98 já sabe esse vinho várias vezes.
04:46E já sabe, porque isso aí eu não tenho medo de falar.
04:48É o nosso vinho branco preferido.
04:50Esse aqui é, Maria Helena, seu Jackson, produtores lá da região do Campo das Vertentes.
04:55Eu sempre esqueço, é porque é nome de santo, a cidade de Santo Antônio do Amparo.
04:59Amparo.
05:00Maravilhoso.
05:01Vamos brindar, então, que eu vou chamar a nossa audiência.
05:04Saúde.
05:06E eu convido você que tá aí em casa pra abrir o seu vinho também,
05:09sua cervejinha, seu suco, pra acompanhar esse papo com a gente.
05:13Muita gente ainda tá na quaresma, às vezes não tá nem tomando vinho hoje,
05:16vai tomar só amanhã.
05:17Então, pega sua água aí e vem com a gente.
05:20Que, lembrando pra vocês que a gente tá em toda a Rede 98.
05:23Aqui em Belo Horizonte e na região metropolitana,
05:25a gente tá na TV aberta, no canal 29,
05:28em Sete Lagoas, no canal 22,
05:31na Claro TV, 198 e 698,
05:34no YouTube da 98, 98 Live Show,
05:37onde vocês podem assistir aí a hora que vocês quiserem,
05:39quantas vezes quiser.
05:41E, claro, nas ondas da Rádio 98.3.
05:44Vamos falar, então, desse assunto maravilhoso, que é Páscoa,
05:48e dessas alternativas.
05:50Porque toda vez que a gente pensa em Páscoa,
05:52sempre vem chocolate e bacalhau, né?
05:55Então, a gente quis trazer duas pessoas com experiências maravilhosas aí,
05:59pra falar pra gente dessas alternativas.
06:01A Páscoa, né?
06:02Pra pensar a Páscoa fora da caixa, né, Carolina?
06:04E a Páscoa, ela tem essa origem, obviamente,
06:07ligada à religião, religiosidade,
06:10tanto ao judaísmo, né,
06:11que o judaísmo, ele aí celebra a libertação dos judeus,
06:16da escravidão do Egito,
06:17e o cristianismo, que celebra a ressurreição.
06:20Que ressignificou, né, que foi mais ou menos a mesma data aí,
06:23aí dentro do cristianismo,
06:24virou esse significado da morte e ressurreição de Cristo.
06:28E com todas as simbologias,
06:30como não poderia deixar de ser, né,
06:32as datas todas aí pra...
06:34Não vou falar que é só brasileiro,
06:36que eu acho que isso é ao redor do mundo,
06:38mas eu acho que no Brasil a gente tem essa conexão muito forte com comida.
06:41Então, todas as datas acabam tendo aí, né,
06:44suas tradições, a mesa,
06:47o que a gente serve ali em cada ocasião, né?
06:50E a gente pensou em vocês pra gente falar de Páscoa fora da caixa, né?
06:54Porque eu acho que é uma coisa muito legal da gente pensar
06:56em introduzir isso.
06:57Primeiro, acho que o trabalho da Samarina aqui,
07:00pra quem tá no rádio e não tá vendo,
07:01mas ela colocou uma torre de pavilova maravilhosa,
07:04pavilova é aquele suspiro, gente,
07:06que é uma sobremesa que você fez,
07:07eu imagino pensando pra Páscoa, né?
07:09Com ingredientes brasileiríssimos.
07:11Então, eu acho que a gente tem que pensar em como trazer essas festas,
07:14mas dentro da nossa cultura,
07:16do que a gente tem ali de ingrediente,
07:18pensando na economia pra fugir um pouco da alta de preço
07:21que nessas épocas aí ficam loucas, né?
07:24O que você pensa em relação a isso?
07:26Quando você vai pensar em fugir do básico num cardápio
07:29que você, teoricamente, iria por outro caminho?
07:32Eu sou a pessoa que sai da caixinha.
07:34Sempre quando alguém procura uma referência,
07:36eu sou essa pessoa.
07:37E Páscoa, quando a gente pensa na Páscoa,
07:40e saindo um pouco da questão só do ovo,
07:43de chocolate,
07:43quem já morou fora já deve ter vivenciado isso,
07:46lá fora é muito comum você comprar os ovos de galinha pintados.
07:48e ovo.
07:51Páscoa, ovo.
07:52Então, eu acho que não tem nada que mais reflita o ovo do que a Pável Lová,
07:56que é ovo, açúcar e ar.
08:00Praticamente isso.
08:01Legal.
08:02E foi essa ideia que eu trouxe pra Páscoa,
08:05que é uma Páscoa sem ovo de chocolate.
08:08Todo um conceito aí, interessante.
08:11Tá vendo, meu filho?
08:11Trabalha aí em cima desse conceito.
08:13E são pequenos ovinhos, não sei se vocês perceberam.
08:16Porque depois eu vou contar a história,
08:17como que eu criei isso.
08:18Ah, embaixo.
08:19E onde as geminhas, a clara,
08:22e aí a gente tem a base.
08:23Depois eu vou explicar tudo isso pra vocês.
08:25Isso é muito legal, olha só como é que é, né?
08:26A mente de uma pessoa criativa e que pensa fora da caixa.
08:30E assim, é isso, é o ovo.
08:32Só que é um ovo de galinha,
08:34que virou uma sobremesa maravilhosa.
08:36Maravilhosa.
08:37E que também, eu acho que pega aí
08:41uma parte maior do paladar também das pessoas.
08:44Nem todo mundo come chocolate, né?
08:47Numa sobremesa, assim.
08:48Eu, por exemplo, não sou a louca do chocolate, né?
08:51Então eu já tô...
08:51Vamos dois, então.
08:52Eu também não.
08:52Eu amo doce, mas eu não sou a louca do chocolate.
08:55Não é uma coisa...
08:56Descreve aí, Maria Clara, pra quem tá no rádio.
08:58A gente tá falando, gente, igual a Samarina explicou, né?
09:01A Pavlova é um suspiro, vamos colocar mais no popular, né?
09:04Sim, sim, sim.
09:05E aí, ela montou uma torrezinha de suspiro e a base, o formato que ela fez com o bico
09:09de confeitar, a base são mini ovinhos, né?
09:12E por cima, imagino que é pra simbolizar a gema, me corrija se eu estiver errada.
09:17Ela só picou um pouquinho de geléia de cupuaçu.
09:20Então tá o branquinho do suspiro.
09:22É geléia de cupuaçu.
09:23E cima a gente tem um chantilly de limão.
09:25É porque parece que em cima é durinho também, mas não é mole.
09:28E a ideia é essa.
09:29É a gente brincar, olhar, não ter ideia do que que é.
09:32Com as texturas.
09:32O branquinho é um chantilly de limão.
09:35Dentro aí tem a geminha mole, que é a geléia de cupuaçu.
09:38Que é a geléia de cupuaçu.
09:38A gente tá um trem de doida aqui.
09:39E aí ela fez um crocantezinho de castanha do Pará.
09:43O trem é tão bonito, gente, que tá dando dó de comer.
09:46Fale por você, que eu já tô dando dó de comer.
09:48É, você tem cara de ser problema meu, né?
09:51Tudo bem, eu aceito.
09:52Não vou reclamar nada.
09:53Quem tá ouvindo a gente, corre depois pro YouTube pra ver, pra ver.
09:57E também, obviamente, que a gente tem aí o site onde ficam as receitas, né?
10:03E que ficam os nossos convidados.
10:05E a gente vai pedir o Felipe depois pra colocar uma foto também dessa obra de arte lá pra todo mundo ver.
10:10A gente tem o QR Code pra quem tá assistindo, mas quem tá ouvindo a gente é no 98live.com.br.
10:17Aproveita e chama a audiência também, né, Carolina?
10:18Segue a gente lá no arroba matula98oficial,
10:21que a gente põe o cara a crachá de todo mundo.
10:23Exatamente.
10:24Fotinha do povo, fotinha das comidas que a gente come.
10:27É isso.
10:27E agora eu vou pegar esse gancho da gente, da falar da criatividade,
10:31porque a gente tá falando de uma época também que se come muito peixe.
10:34Isso por a gente ser um país, né, que teve essa entrada do catolicismo muito forte,
10:39num período colonial.
10:41E junto com isso vieram essas tradições da gente não comer carne, né,
10:45neste fim de semana e tal.
10:47O bacalhau acabou, que é uma coisa muito portuguesa, né,
10:50acabou virando uma coisa muito brasileira também nessa época.
10:54Mas o Will, ele é do Mato Grosso.
10:57E a gente tem peixes maravilhosos de rio, né, no Mato Grosso, assim,
11:01do Brasil como um todo, mas tem muitas alternativas também ao bacalhau, né?
11:06O que que você mais gosta, assim, de fazer?
11:08Qual que é essa sua referência também que você traz pra essa cozinha?
11:11Acho que antes dele falar o que ele gosta, Carol,
11:13eu fiquei com uma curiosidade de como que era pra você páscoa por lá, né?
11:17Porque a gente aqui, a gente fica muito com essa referência do bacalhau.
11:20Lá vocês tinham essa referência do peixe, trazia pra peixe de rio, como é que era isso lá?
11:25Exatamente.
11:26Tive contato com o bacalhau já depois de adolescente,
11:29porque na nossa infância lá a gente realmente consumia normalmente mais os peixes de rio.
11:35E, por fim, tinha pouquíssimo acesso ao bacalhau, era caro também na época, né?
11:41Hoje em dia ainda é caro um bom bacalhau, exatamente.
11:44Mas o que a gente realmente mais tinha acesso eram os peixes de rio,
11:47que era surubim, né? Lá a gente chama de pintado.
11:51Eu amo pintado, adoro.
11:52Exatamente.
11:53E pacu, tinha muito.
11:54Eu lembro que tinham épocas que a própria prefeitura passava com o carro na rua
11:58fornecendo peixe pra quem não tinha oportunidade de comprar.
12:01Então tinha todo esse rolê.
12:05Era interessante porque muita gente era mais humilde, né?
12:07Uma cidade de 6 mil habitantes e...
12:10Qual que é o nome da cidade?
12:11Alto Paraguai, gente.
12:12Fica umas duas horas e meia de Cuiabá.
12:15É.
12:16É chão.
12:16Mato Grosso também é um estado muito grande.
12:18Inclusive esse nome se chama Alto Paraguai por causa do rio Paraguai que nasce nessa minha cidade.
12:24Então você já começa aí sendo banhado por um dos principais afluentes do Pantanal, sabe?
12:29E aí, já que a gente tá chegando no final desse bloco e eu já falei, já dei esse spoiler
12:35que hoje, né?
12:36Uma convidada trouxe a obra de arte dela, que é a sobremesa, e o outro vai fazer pra
12:40gente uma receita hoje.
12:42Exatamente.
12:42Pra você também ter alternativa, hoje ainda dá tempo, né?
12:45Você corre, vai comprar pra fazer amanhã no almoço aí da sua casa.
12:49O que você trouxe pra gente hoje, Will?
12:50Hoje não tem pintado não, mas o que tava mais dentro do nosso alcance era a truta,
12:55que também é um peixe de água doce, muito saboroso, a gente tem bastante aqui em Minas.
12:59E vai acompanhar um purezinho de banana com uma farofa crocante e um peixe de manjericão.
13:05Uma coisa gostosa, vocês vão ver, gente.
13:07Nossa, gente.
13:07Vou nem falar muito.
13:08Continua escutando, daqui a pouco você corre na peixaria e compra o peixe que você achar
13:11e vamos fazer uma Páscoa diferente amanhã, um domingo.
13:14E a Carol ainda trouxe esse vinho já, pensando especialmente na harmonização com a gente
13:19aqui.
13:19O que você sentiu quando você tomou esse vinho?
13:21O que veio aí?
13:22Pra mim, ele tá puro pimentão.
13:24Exatamente.
13:25Vai combinar demais.
13:26A principal característica do Sauvignon Blanc, né?
13:28Nossa, tá muito gostoso.
13:30O aroma tá vindo aqui.
13:31É, o vinho vai harmonizar demais.
13:33Na hora eu falei, gente, acertamos nessa escolha, né?
13:36E deles, graças a Deus por esse emprego.
13:38Não, e é uma combinação que quando a gente faz, a gente tinha na Matula uma tilapinha
13:43com um purêzinho de banana.
13:44Não é assim, você vai fazer um purê mais caramelizado, era um pouco diferente, mas
13:48o sucesso que faz, que é uma combinação maravilhosa, né?
13:51Não tem erro, né?
13:52Não tem erro.
13:52Bom, e muito típico também do Mato Grosso, né?
13:54A banana com o peixe.
13:56Banana em si, eu lembro que a minha mãe fazia muito o peixe recheado com banana, com farofa
14:01de banana ou com farofa de couro.
14:03Então, peraí, se você contar pra gente isso no próximo bloco, vocês já ouviram, né,
14:06gente?
14:06A gente vai ensinar uma coisa, a gente não, ele, né?
14:09Uma coisa maravilhosa pra vocês fazerem aí em casa amanhã.
14:12Todo mundo quer saber como fazer esse purê de banana, então não sai daí não, que
14:15a gente já volta rapidinho, vá pro Tivupti.
14:18Ele já vai trocar de lugar aqui comigo pra fazer essa truta e a gente continuar esse
14:22papo aí pra dar mais ideias pra vocês, vocês conhecerem também um pouquinho mais
14:25da história desses dois, que é muito maravilhosa, né, Múcia?
14:28Partiu, já tô esperando.
14:29Daqui a pouco a gente volta.
14:30Com a roupa de ir, já.
14:32A gente volta daqui a pouquinho com mais uma Tula 98.
14:35Daqui a pouco tem mais.
14:36Matula 98.
14:45Agora você pede e a 98 dá o play.
14:4998 dá o play.
14:51Isso quer dizer que vocês querem música, né?
14:57Vocês pediram rock'n'roll.
14:59Eles pediram.
14:59É, rock'n'roll.
15:00Tão pedindo a gente vai tocar, né?
15:02A gente obedece.
15:03Vocês é que mandam, né?
15:04Chega de blá blá blá, duas vezes ao dia.
15:07Tá bom pra você, Fernanda?
15:08Dá o play.
15:08Tá isso?
15:09Dá o play.
15:09Em duas edições.
15:10Dez da manhã e duas da tarde.
15:12Dá o play aqui na 98.
15:13E aí, você acha que apostar é tudo igual?
15:18Apostar ficou mais simples.
15:21Ative o efeito estrela.
15:23Vem pra Estrela Bet.
15:25As melhores odds pra apostar no seu time.
15:27Roletas premiadas.
15:29Giros turbinados.
15:31E melhores jogos.
15:32Saque rápido via Pix.
15:33E tudo com a segurança de apostar numa plataforma 100% regulamentada.
15:38Acesse o site e abra já sua conta.
15:40Estrela Bet.
15:41Simples e num instante.
15:44A maioria de vocês sabe que eu já joguei em alguns dos melhores times do Brasil e do exterior.
15:50Inclusive na seleção brasileira, hein?
15:51Há alguns anos, quando a Crona me convidou para fazer parte desse grande time, não pensei duas vezes.
15:57A Crona joga pra frente.
15:58Bonito.
15:59Quer dar show na sua construção?
16:01Vem com a gente.
16:02Aqui vocês vão encontrar as melhores soluções para água fria, água quente, esgoto, elétrica e acessórios.
16:09Palavra de craque.
16:10Confiança, qualidade e segurança.
16:13A Crona é show!
16:15Você conhece a vista linda da primeira caixa d'água de BH?
16:19Estou entrando agora no parque Amilcar Viana Martins, que foi inaugurado no ano 2000.
16:23Mas que desde 1897 é um espaço de grande importância para a nossa capital.
16:28Grande importância porque aqui está localizado o primeiro reservatório de água de Belo Horizonte, responsável por abastecer toda a nossa capital na época.
16:38O prédio da caixa d'água é imponente, histórico e pela sua importância é tombado pelo patrimônio cultural da Fundação Municipal de Cultura.
16:46Mas não é só a caixa d'água que nos encanta por aqui não.
16:49No ano 2000 tudo aqui foi reformado para receber a população.
16:52Tem brinquedos, academia a céu aberto e tem também esse maravilhoso deck de 210 metros quadrados com uma vista incrível para a cidade.
17:01Essa vista fica no parque Amilcar Viana Martins, na rua Cobre, número 114, no bairro Cruzeiro.
17:08Qual é BH? Vou ser conectado pela Claro ao que mais ama em BH.
17:12Você ligou para o SAC 98.
17:17Se você quer escutar o Paulo Leite, pistola, tecle 1.
17:21Mas se você quer falar com algum de nossos atendentes, é só continuar na linha.
17:26Ctrl C, Ctrl V, Ctrl C, Ctrl V, Ctrl C, Ctrl V, Ctrl C, Ctrl V, Ctrl C, Ctrl V, ponto KB.
17:30Agora só tem mais um.
17:31Wendel Emery.
17:32Só escuta 98 no fundo do baú.
17:35É o único momento que passa música.
17:37Parei de escutar há muitos anos.
17:39Foram tirando as músicas, colocando quadro que não toca nada de música.
17:43Eu quero música.
17:45Ah, então você pode ficar feliz.
17:46Alegre-se, regozije-se, Wendel.
17:48Fique super feliz.
17:50Teremos o fundo do baú, primeira e segunda edição, tá bom?
17:54Tá bom pra você?
17:55Além de tudo, ainda tem outros programas com música pra você ficar mais feliz ainda.
18:07De volta, na Rede 98, Matula 98.
18:17Oferecimento Senac.
18:18Alcance suas metas profissionais.
18:21Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
18:24Movimente-o agora.
18:29A nossa carreira precisa estar sempre em movimento.
18:33E não dá pra ficar parada, né, Carol?
18:35Principalmente na cozinha.
18:36Por isso, o Senac em Minas está com uma especialização novinha.
18:41Gastronomia e práticas alimentares.
18:43E olha, por um preço imperdível.
18:46Apenas 18 vezes de 220.
18:49E tem também o MBA em gestão educacional, gestão de pessoas e gestão de projetos.
18:56E tudo pelo mesmo preço de 18 de 220.
18:59Quer alcançar suas metas profissionais?
19:02Envie o WhatsApp para 31 30 57 8600.
19:08Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
19:11Movimente-o agora.
19:13Por aí.
19:14Com Dudu Ponzio.
19:15Bom dia, meu povo.
19:17Avisei pra vocês que a coluna ia ficar mais doce esse mesmo.
19:20Avisei?
19:20Pois é, e eu já tô aqui no Sagrada Família pra conhecer um espaço que eu já tava doido pra visitar já faz um tempo.
19:26A Márcio Brito Confeitaria.
19:28Localizado na rua Nancy de Vasconcelos Gomes 215, o espaço é um trenzinho de charmoso e é só chegar.
19:35Algumas delícias do Márcio eu já tinha provado, mas ainda não conheci o espaço novo.
19:40E vocês vão vir juntinho comigo.
19:41O Márcio produzia tudo por aqui antes, pra retirada ou envio via aplicativo.
19:46Em novembro do ano passado, o Márcio reformou o quintal aqui da casa dele e inaugurou esse espaço pra receber os clientes.
19:52A produção por aqui não para.
19:54São mais de 40 itens no cardápio e eu já vou escolher dois que vocês não podem deixar de provar.
19:59Tudo começou com as fatias de bolo que continuam no cardápio, ao lado de inúmeras e deliciosas outras delícias pra você ficar babando.
20:08A nostalgia me pega, né?
20:09Você já deve ter percebido.
20:10Por isso que eu pedi aqui um bolinho gelado de coco com ameixa.
20:14Sabe aquele bolinho gelado de coco molhadinho que você comia na casa da sua avó?
20:20Pedi também um cafezinho pra acompanhar o clássico bombom de morango.
20:23Esse bombom de morango aqui, ó, sensacional.
20:26A confeitaria funciona de terça a domingo, de 10 às 16 horas.
20:31E é só chegar que eles vão te receber com muita simpatia.
20:35E esse danado aqui, ó, ainda levou o primeiro lugar no que seja doce lá no GNT.
20:39Então não dê bobeira não e vem cá conhecer as delícias desse moço.
20:43Você também pode ir lá e retirar seu docinho no balcão.
20:46Mas eu sugiro que você vá com o tempo pra curtir o espaço e se deliciar.
20:50E pra mais dicas deliciosas assim é só me acompanhar no arroba do Duponzio ou no arroba dona torta BH.
20:56Nosso encontro você já sabe.
20:58Todos os sábados às 11 da manhã no Matula 98 com as meninas lá e eu por aí dando volta pro BH.
21:04Por aí com o Duponzio.
21:09Estamos de volta no segundo bloco do Matula 98 neste sábado de Aleluia.
21:14Você já sabe que a gente é a companhia de vocês aqui até o meio dia.
21:19Hoje a gente tá falando exatamente sobre as alternativas no almoço de Páscoa.
21:24Aquele almoço tradicional que a gente ama reunir a família.
21:28Outro dia que a gente reúne a família e cada um com seu significado.
21:33Tem gente que reúne aí justamente famílias católicas que já tem essa tradição.
21:39Aí nós temos as famílias também evangélicas que também celebram esse dia de uma forma diferente.
21:45De todas as religiões.
21:47E é um dia muito especial realmente pra gente.
21:50Que é mais um dia de comunhão e união das famílias.
21:54Reunir família em torno da mesa.
21:56Esse é o significado mais lindo que existe.
21:59E a gente tá recebendo, claro, duas pessoas especiais aqui pra falar dessas alternativas.
22:05E contar pra gente aí como que a gente pode pensar diferente quando a gente vai fazer pratos.
22:11Pra receber as pessoas ou pra ir na casa de alguém levar, né?
22:14A gente tá recebendo a Samarina, que é uma patisserie.
22:19Patisserie Tupiniquim.
22:20Patisserie Tupiniquim.
22:21Eu ia falar confeiteira.
22:22Chiquérrimo.
22:23Mas é patisserie Tupiniquim.
22:26Tupiniquim.
22:26Acho que é de propósito, né?
22:27Patisserie Tupiniquim pra chocar, né?
22:30Pra chocar.
22:30Patisserie, pra quem não sabe.
22:32E a confeiteira, né?
22:34Que faz aí obras de artes maravilhosas.
22:37Com ingredientes brasileiros.
22:40E técnicas francesas, brasileiras.
22:43E toda essa cultura.
22:45Essa carga de cultural, gastronômica que ela traz.
22:49Borogodô, que isso chama, Carolina.
22:51No meu popular, isso chama borogodô.
22:53Maria Clara, a mulher baiana.
22:54Como é que ela não vai ter um borogodô?
22:56Não tem jeito.
22:57Não, usa o molho, né?
22:57Tem o molho.
22:58Tem o molho.
22:59Exatamente.
23:00Eu tô até tímida, gente.
23:01Eu estou com vergonha.
23:02Não, o que é isso, minha filha?
23:03Você merece todos os adjetivos.
23:06E estamos recebendo também o Will.
23:08O chefe William.
23:09O Will é ótimo, né?
23:10O Mato Grosso, para os íntimos.
23:12Que é um chefe de cozinha maravilhoso.
23:17Que hoje tá aí na Vila Chalézinho.
23:19É Vila Chalézinho, né?
23:20Isso no Vila Chalézinho, exatamente.
23:21Vila Chalézinho.
23:22Mas que já foi chefe de vários restaurantes aqui em BH.
23:24Já tá há 10 anos aqui fazendo comida boa.
23:27E ele vai vir aqui pro meu lugar agora.
23:29Que ele vai fazer pra gente uma truta com purê de banana e pesto.
23:33Pra você fazer aí na sua casa.
23:35Vamos trocar aqui.
23:36Menino prodígio, né, Carolina?
23:38Porque ele é um menino, gente.
23:39Menino.
23:39A gente esquece que ele é um menino.
23:4025, 25.
23:42A gente combinou isso.
23:44Diz ele que é prazer 25.
23:46Will, conta pra gente o que você pensou da receita.
23:49O que que, né?
23:50Assim, quando a gente te passou ali e queria falar sobre Páscoa diferente.
23:53Por que que você escolheu a truta e essa combinação?
23:56Conta um pouco.
23:58Sobre o microfone.
23:59O microfone.
24:00Esse microfone é um problema.
24:02Lembrar de ficar com ele na mão.
24:04Eu gosto muito dessa combinação, né?
24:06Da banana com peixe.
24:08Acho que todo mundo já conhece essa combinação.
24:10É um prato que a gente serve ele quase desse jeito lá no Vila Chalezinho.
24:15Já servi no jardim um prato também bem semelhante com banana, com peixe.
24:20Eu acho que não tem erro, né?
24:22A gente tem que ir pelo caminho que a gente já sabe.
24:25Então, é...
24:26É, mas vocês vão ver.
24:27É um trem muito bom.
24:28Gostoso.
24:28E também, eu acho que assim, quando a gente conversou um pouquinho sobre, né?
24:31Porque eu convidei e já falei com ele pra fazer alguma coisa.
24:35Ele até me ofereceu outras alternativas.
24:37Mas eu acho que é uma coisa muito que qualquer pessoa que tiver em casa hoje na Páscoa consegue fazer pra família, né, Will?
24:43Exatamente.
24:44É uma coisa mais acessível, né?
24:45Você consegue comprar a truta no supermercado.
24:47A banana você pode usar da terra, você pode usar a banana caturra.
24:50Isso que eu ia te perguntar.
24:51Lá na Bahia a gente usa muito banana da terra.
24:53Lá em Mato Grosso também.
24:54Aqui também, a gente, pra purê, assim, a gente usa mais banana da terra.
24:57Banana da terra, mais saborosa, né?
25:00E aí ele foi e trouxe, porque ali também pode ser uma tilapinha.
25:03É, isso que eu ia falar, né?
25:05Se a pessoa quiser substituir também o peixe, às vezes foi na peixaria de última hora.
25:09É.
25:09O que achar também já combina.
25:10O que tiver, gente, que não tem erro.
25:11Qualquer um combina.
25:12Até bacalhau vai combinar com banana.
25:14É verdade.
25:15É verdade.
25:16E o Wilva tá trazendo uma truta.
25:19E aí eu vou deixar, aproveitar o espaço pra deixar um abraço aqui pro Francisco.
25:25Eu fui pela primeira vez na vida e em Bitirama, lá no Espírito Santo, tem um criatório de truta.
25:31E é o máximo, gente.
25:32Os tanques.
25:33E aí lá nesse restaurante tem chama Toca da Truta, arroba Toca da Truta.
25:37E é muito legal que o cardápio dele é 100% feito com truta.
25:40Então ele fez um patê de truta defumada.
25:43Tem um monte de coisa de truta.
25:46E o cardápio é super incrível.
25:48É um peixe que eu adoro.
25:49Eu adorei quando você falou que ia trazer ele.
25:51Ah, muito bom.
25:51Maravilha.
25:52Conta como é que você fez esse purê pra gente aí.
25:54O pessoal deve estar curioso.
25:55Só pra começar, eu usei aqui a banana caturra, nesse exatamente.
26:01E eu corto ela em pedaços, qualquer tamanho.
26:04E vou dando uma fritadinha nela na frigideira com bastante manteiga pra ela ir caramelizando.
26:10Aí você vai fritando, raspando, fritando, raspando.
26:13Até ficar bem escurinha, como se tivesse quase frita.
26:16E depois eu bato ela com creme de leite fresco.
26:22Pode ser de caixinha, pode ser o que tiver em casa.
26:25Tempero com sal, um pouquinho de pimenta e tá pronto.
26:27Ai, que delícia.
26:29Muito bom, hein?
26:29Volto pro fogo, exatamente.
26:30Maravilhoso.
26:31Mas enquanto você vai aí, então, esquentando as suas coisas...
26:35Claro que é só finalização.
26:37Beleza.
26:37Na hora que você quiser interromper a gente aqui, que a gente habla, viu?
26:40Tá perfeito.
26:41Vou fazendo aqui e vocês vão acompanhando também.
26:41Eu brinco que aqui é o programa Ana Carolina Braga.
26:44Esse lourão aqui é Ana Carolina Braga.
26:47É tudo pronto.
26:47Já vem tudo pronto, porque senão não dá tempo.
26:49Demata a gente.
26:52Samarina, conta pra gente agora uma coisa.
26:55Você largou aí o direito, decidiu que ia virar confeiteira.
26:59Foi estudar na França.
27:01E aí, o que que te deu de start?
27:04Eu tô fazendo aqui técnica francesa, estudando na França, mas eu sou tupiniquim.
27:07Como é que foi isso aí?
27:08Então, eu sou do interior da Bahia, vitória da Conquista.
27:11Vim morar em Belo Horizonte muito cedo.
27:13Vim fazer direito aqui, faculdade.
27:14Eu, meu marido, enfim.
27:16E morei na Alemanha, logo depois que eu casei, com 20 e poucos anos de idade.
27:20E lá, acendeu em mim uma luz.
27:23Porque eu sempre fui aquela típica pessoa que não encaixa em lugar nenhum.
27:29Em termos de regras, eu sempre pintei as paredes da minha casa.
27:35Eu sempre fiz os lustres.
27:36Eu sempre fui aquela pessoa, sempre andei muito colorida.
27:39Inquieta.
27:40A arte sempre fez parte da minha vida.
27:42Morando na Alemanha, nessa época, eu fiz uma especialização em Direito.
27:45Ó, pra você ver.
27:45Como é que é a vida.
27:47Mas eu conheci um mundo que se vivia de arte.
27:50É verdade.
27:50O que é possível, papai e mamãe, morando no interior da Bahia.
27:54Todo mundo, como é que é?
27:55De jeito nenhum.
27:56Eles iam falar, você vai pagar suas contas, menina.
27:58Engenharia, Medicina, Direito.
27:59Arquitetura, eu costumo brincar que já era muito exótico.
28:02Não podia.
28:03Enfim.
28:04Passou um tempo, voltei pra cá.
28:06Meu marido teve uma oportunidade de emprego na França.
28:09E eu falei, você quer saber?
28:10Eu tenho facilidade com línguas agora.
28:12Eu vou largar o direito mesmo.
28:13Já tinha um blog de confeitaria.
28:16Depois que eu voltei da Alemanha, já tinha um movimento.
28:18Já tínhamos uma filha e fomos morar em Toulouse, na França.
28:22E eu falei, aqui eu quero estudar.
28:24E eu quero estudar com os franceses.
28:26Eu não quero estudar em escolas para estrangeiros.
28:30Já estou tendo a oportunidade aqui de aprender com os franceses que vão trabalhar aqui.
28:34A galera que vai trabalhar aqui.
28:36E é o berço ali da confeitaria, né?
28:38E aí fui estudar numa escola técnica.
28:41Fiz vários cursos.
28:42E aí eu comecei a perceber, à medida que eu fui fazendo os estágios, que o pessoal
28:46amava o Brasil.
28:48Eu nasci no interior da Bahia.
28:49Eu nasci com cupuaçu, com castanha do Pará, com cajá, graviola, piqui, umbu, ciriguela.
28:57Isso pra mim...
28:57Qual que é a sua cidade?
28:58É casa.
28:58Vitória da Conquista.
29:00É casa.
29:01Pra mim é essa casa, né?
29:03E aí o pessoal sempre ficava, né?
29:04Os chefes, participantes.
29:05Mas me conta, como é que é?
29:08E tal.
29:08Eu falei, gente, peraí.
29:09Eu tô aqui.
29:11Eu tô aprendendo tudo isso aqui.
29:12E o povo viaja pra ficar imerso na Amazônia, pra ficar imerso no Ceará.
29:18Eu vou levar tudo que eu tenho.
29:21Eu vou trazer o que eu acho que eu tenho de mais importante, mais valioso.
29:24Que é a minha mãe e a minha avó na cozinha.
29:28É a minha vida inteira vendo isso.
29:31E vou trazer pra Patisserie.
29:32Foi quando, lá na França, eu já defini.
29:34Aí meu marido, você é doida.
29:36Patisserie Tupiniquim, você não vai pegar.
29:37Lá na França ainda.
29:39Comecei a fazer encomendas lá.
29:40Meus vizinhos do prédio, franceses, começaram a me encomendar.
29:43Enfim, sem frutas brasileiras, né?
29:44E aí você levava os ingredientes pra lá.
29:46Sem frutas brasileiras.
29:47Fazendo com as parcerridas de lá.
29:49O mais exótico lá era um limão verde, taitique.
29:51Lá é exótico, né?
29:52Não é tão comum como a gente usa.
29:54Que é tapioca.
29:55Que encontrava.
29:55Itálgo e abada.
29:56Dá pra encontrar.
29:58E eu cheguei aqui e falei, não, é Tupiniquim.
30:00Porque Tupiniquim, na verdade, você falou do Espírito Santo.
30:02É uma tribo.
30:03Que fica no nosso Espírito Santo.
30:05Sim.
30:05Então, na verdade, o Tupiniquim eu utilizei por quê?
30:09Não por conta da minha semelhança.
30:10Eu tenho um sangue indígena correndo aqui na minha família e tal.
30:15Mas porque me dá angústia e um certo ranço dessa ideia de Tupiniquim ser sempre algo negativo.
30:22Você já percebeu como tem um movimento.
30:23Ai, não sei o quezinho, Tupiniquim.
30:25Ai, não sei o quezinho.
30:26Parece que é uma coisa mais chula.
30:27Eu falei, peraí, que a gente vai trazer uma coisa que vai ser uma arte.
30:32E eu quero trazer a confeitaria nesse ponto.
30:35Eu quero trazer uma desconstrução, uma decolonização.
30:38Então, vamos sambar com tudo que a gente tem aqui.
30:41Exatamente.
30:42Com as técnicas e francesas.
30:44Enfim.
30:45A gente falou disso na semana passada, quando a gente falou da mineridade.
30:49Dessa coisa de, antigamente, o caipira também ser muito pejorativo.
30:53Sim.
30:53E a gente tá, né, fazendo uma construção o oposto disso.
30:58A mesma coisa, eu acho, que foi o que você pensou nessa questão da Tupiniquim.
31:02E que é muito legal, porque, poxa, as nossas coisas aqui, né, são maravilhosas.
31:09A gente tem ingredientes muito únicos aqui no Brasil.
31:12E, obviamente, a gente, né, as técnicas francesas, a confeitaria francesa, a gente não tem nem o que dizer, né.
31:19E é muito legal, né, Carol.
31:21A gente voltou também de Portugal recente.
31:23E a gente fica com aquela coisa de, ah, mas esses produtos nossos aqui, não, legal, são os produtos de fora.
31:29E quando a gente vai pra fora, é o que aconteceu com você.
31:31As pessoas, elas são loucas por Brasil.
31:33Sim.
31:33Elas estão sedentas por Brasil, por sabores brasileiros, né.
31:36Sim.
31:37Você contando isso, a gente sempre lembra da história de Mariana Correia, que é a nossa amiga confeiteira, né.
31:42Nossa fada perfeita.
31:43Ela estudou na França também, e lá ela participou de um concurso de confeitaria, e que ela fez uma eclair de caipirinha.
31:51E ela ganhou o primeiro lugar de 300 competidores lá, nessa competição na França.
31:57E é isso, é trazer a brasilidade, é trazer a cachaça, é trazer o nosso limão.
32:00Sim.
32:01E aí a gente vê realmente que a aceitação disso é muito grande, e quem tem esse estalo tem que ser gênio.
32:08Correão, Samarina.
32:09Tem que fazer isso, e isso é muito interessante, porque lá já se utiliza muito.
32:15Em uma das patisseries que eu trabalhei, que é uma patisserie Estrela Michelin, passei por vários processos seletivos, fui aprovada.
32:20O pessoal usa, nas fichas técnicas, rapadura, o pessoal já usa cachaça, o pessoal já usa cumaru.
32:28Cumaru é nomeado de febre de tonka, que é em base da África, e vem numa caixinha transparente, numa coisinha assim, com tanto primor.
32:37E aqui, ó gente, lá no Nordeste, isso aqui é semente no chão, e o povo vai, macaco come, bicho come, enfim.
32:44E aí, rapadura, melástica de cana, nossa, eles já usam isso lá.
32:51Às vezes esses ingredientes que devem ser um pouco mais fáceis de acesso pra eles lá, né, então já começou a incorporar o que acha, né.
32:57E a gente não usa aqui, né, o que acha que não é legal, né.
33:00Exatamente.
33:01Pena que eles conhecem pouco, né, deveriam conhecer mais.
33:03Exatamente.
33:04Ui, você já pôs a truta aí pra grelhar, o purê já tá quentinho.
33:09Exatamente.
33:09O pesto é manjericão.
33:11Pesto de manjericão, bem verdinho.
33:13Nozes, qual, castanho de caju, o que você usou?
33:15Eu usei castanho de caju.
33:17Queijo e azeite.
33:18Exato.
33:19Um pouquinho de alho.
33:20Um pouquinho de alho, é.
33:22Vou chamar o intervalo então, gente, que daqui a pouquinho a gente volta já com esse prato empratado,
33:27pra gente falar mais um pouquinho aí sobre essas primores aqui, né, Maria Clara?
33:34Essa coisa...
33:35Brasilidade dentro das datas.
33:37Isso, e aí...
33:37Que nós sejamos militantes disso.
33:39A gente já volta com mais Matula 98.
33:44Daqui a pouco tem mais.
33:46Matula 98.
33:54Esse macetá quer dizer o quê, hein?
33:57Da música dela.
33:58Esse macetá...
33:58Macetá é dar uma paulada na peça, né?
34:03Arregaçar.
34:04Arregaçando.
34:04Sim.
34:05Macetando.
34:05Ouvim, é macetando?
34:08É macetando.
34:08Eu sempre entendi masicentando mesmo.
34:11Não!
34:12Não!
34:13Macetando, macesclamando, macetando.
34:23Com o Presão da Claro, um real por dia vale muito.
34:28Tem muita internet pro meu corre não parar.
34:30E o WhatsApp limitado pra tudo, até pra videochamadas.
34:38E tudo isso com o 5G mais rápido do Brasil.
34:43O Presão da Claro cabe no seu bolso, por apenas um real por dia.
34:47Vem pro Presão.
34:48É completão, sem pegadinhas.
34:50No ponto mais alto de BH, dentro dos limites da Avenida do Contorno.
34:56Você sabe onde é?
34:57Estou na Praça da Liberdade.
34:58Em 1897, ela foi inaugurada pra homenagear a liberdade da República com o fim da monarquia.
35:05Vamos voltar no tempo.
35:06Antes de Belo Horizonte ser a capital de Minas Gerais, a capital era ouro preto.
35:11Cidade construída em um período não laico.
35:14As igrejas dominam a paisagem e tinham um papel importante.
35:17Com a proclamação da República, o Estado passou a ser laico.
35:21E por isso, no planejamento de Belo Horizonte, a Comissão Construtora da Nova Capital
35:25elaborou um projeto que no ponto mais alto do centro de Belo Horizonte
35:29seria construída a sede do Poder Mineiro.
35:31O Palácio da Liberdade, a Casa do Governador e as Secretarias do Estado.
35:35Tudo acima da Catedral da Boa Viagem.
35:38Sendo essa característica um símbolo da República.
35:41Hoje o poder já não está mais aqui.
35:43E todo esse lugar passou a ser um circuito de lazer e cultura.
35:46Cola é BH. Você conectado pela Claro, ao que mais ama, em BH.
35:52Você ligou para o SAC 98 se você quer escutar o Paulo Leite Bistola Tecle 1.
35:58Mas se você quer falar com algum de nossos atendentes, é só continuar na linha.
36:03O Patrick está dizendo aqui se dá para informar e tocar a música ao mesmo tempo.
36:07Só que a gente não quer. Quem disse que a gente não quer?
36:10Seu pedido vai ser aceito, Patrick.
36:12Agora tem fundo do baú, duas edições.
36:14Dá o play, duas edições.
36:16Música em toda a programação, mas vai ter informação também.
36:19Tá bom?
36:20Fica tranquilo aí, ô Patrick.
36:21Você ligou para o SAC 98.
36:24Se você quer escutar o Paulo Leite Bistola Tecle 1.
36:28Mas se você quer falar com algum de nossos atendentes, é só continuar na linha.
36:32Dizem por aí que todo cruzeirense é louco da cabeça.
36:37Ai, que massa, Androaldo.
36:42É a torcida mais apaixonada do mundo.
36:44A verdade, Guinho, é que a gente ama o nosso time e quer ficar perto dele o tempo todo.
36:53Então, bora para o Cruzeiro na Rede 98 ou Galo na Rede 98.
36:59Notícias em primeira mão, entrevistas e muitos prêmios interdíveis para você que faz parte da massa ou é louco pela raposa.
37:09Siga no Insta, arroba Cruzeiro na Rede 98 ou arroba Galo na Rede 98.
37:15Porque torcedor e torcedora de verdade quer saber tudo do seu time de coração.
37:20Olá, eu sou a Néria Lisboa e você está assistindo a TV 98.
37:28É de 98.
37:46É de 98.
37:47De volta na Rede 98, Matula 98.
38:06Oferecimento Senac.
38:08Alcance suas metas profissionais.
38:10Senac, integrado ao sistema Fé Comércio MG.
38:14Movimente-o agora.
38:17Está planejando fazer um evento corporativo na sua empresa?
38:23Não pode ser em qualquer lugar não, viu?
38:25Que tal a cozinha do Matula?
38:27É, você sabia que você pode fazer o seu evento corporativo aqui onde a gente grava Matula, no Intimista Gourmet?
38:33Pois é, aqui você pode escolher entre a cozinha mineira, que é onde a gente está, ou a cozinha moderna e contemporânea, que é aqui do lado.
38:39E aqui tem de tudo, tem forno elétrico, tem fogão profissional, tem copo, talher, taça, tudo lindo nesse espaço que é super confortável, além de lindo.
38:50E é facinho e reservável, só mandar uma DM para o arroba intimista, underline gourmet, ou um e-mail para contato arroba intimistagourmet.com.br.
39:00O Intimista Gourmet é o cantinho do seu jeito.
39:03Estamos de volta no último bloco do Matula 98 de hoje, no sábado de Aleluia, comemorando aí o final da Semana Santa, final de quaresma para muita gente, né Maria Clara?
39:16Exatamente Carolina, deixando agora o povo liberado das penitências, né gente?
39:20Mas não vamos voltar para o pecado demais não, né?
39:23Vamos segurar os pecados, que se não chega na Semana Santa, ano que vem de novo, o povo acha que é só ficar de jejum de comer carne que Deus vai perdoar, né?
39:30Carne e cerveja.
39:31Deus está de olho, você tem que ser bom o ano inteiro, não vale ser porque ele chegar na Semana Santa e querer ficar sem comer carne e achar que Deus vai curar sua alma não, viu?
39:39Isso é verdade gente, cuidado aí.
39:41Pronto, e tome.
39:42Espalhei a palavra.
39:44E aí ela está o que? Comendo.
39:46E a gente está recebendo hoje então o chefe William, que é o chefe William Mato Grosso, né?
39:52Vamos voltar a te chamar de Mato Grosso?
39:53Prosíntimos, prosíntimos.
39:55Prosíntimos, Matinho, Matinho.
39:57Matinho, adorei.
39:58Do Vila Chalézinho, que hoje veio aqui fazer um peixe pra gente como alternativa aí pro nosso domingo sem o bacalhau.
40:07E também essa confeiteira maravilhosa, Patissier Tupiniquim, mas é uma confeiteira baiana, brasileira, que imprime uma personalidade incrível em tudo que ela faz, que é a Samarina.
40:21E ela fala tão linda, né?
40:22Porreta, mas você vai pra falar porreta, vocês são porreta.
40:26Convidados que inspiram.
40:27Não tem como, não tem como.
40:28Não é?
40:29E a gente já está comendo aqui, porque eu nem esperei, uma truta minha já foi embora.
40:33Eu vou jogar a palavra pro Will aqui, porque aí ele fala enquanto a gente come, essa é a nossa tática.
40:37Ótimo.
40:37A gente é, nós somos pessoas que fazemos isso.
40:39Isso.
40:40Mas brincadeiras…
40:40Dá pra montar um podcast, Fala e Come.
40:42Fala e Come, Fala e Come.
40:44Mas brincadeiras à parte, me conta aqui, Will, como que você saiu dos rincões do Mato Grosso
40:49pra vir parar em Belo Horizonte e por que que você decidiu isso, assim, tão novo, né?
40:54A já entrar pra dentro da gastronomia aí.
40:57Qual que foi a sua inspiração?
40:58Bom, é, eu vim pra cá, né?
41:01Tinha 15 anos, ia completar 16 e meu pai já morava aqui e eu acabei o ensino médio.
41:08Falei, ah, decidi vir fazer faculdade pra cá e por fim me matriculei em engenharia.
41:14Só que eu mal sabia.
41:16Graças a Deus, graças a Deus que você tirou essa ideia.
41:19Não, o destino me pregou uma peça, porque mal sabia que um ano depois eu ia falar,
41:23gente, não quero isso pra mim e tal.
41:25Decidi fazer gastronomia, porque eu sempre gostei de cozinhar.
41:28Sempre tem essa história, né?
41:29A história clássica e clichê do, ah, eu sempre gostei de cozinhar, aprendi com a minha
41:33mãe, com a minha avó.
41:35Mas, na realidade, era uma coisa meio implícita, assim, que nem eu, às vezes, conseguia reconhecer
41:41que gostava tanto.
41:42Só que aí, por fim, criei gosto, já tinha uma noçãozinha ali, sabe?
41:48Já fazia o melhor arroz do mundo nessa época?
41:50Pior que já fazia, você acredita?
41:51Primeira coisa que eu fiz na minha vida foi arroz.
41:53Por isso, gente, o arroz dele é sério mesmo, a gente falou, mas não é brincadeira, não.
41:56Arroz branco dele, Samarina.
41:59O meu eu queimo o tempo inteiro.
42:00Na verdade?
42:01Cada um no seu quadrado, eu duvido que você faz uma torre dessa aí.
42:04Eu não faço uma torre dele.
42:05Eu não vou fazer um arroz que não queima, é verdade mesmo.
42:08Botas de tostado.
42:13Aí, por fim, eu me matriculei em gastronomia, foi quando eu comecei essa minha jornada,
42:17assim, depois logo, eu conheci a Mari, né, do Roça Grande.
42:21Aí, eu conheci vocês por meio dela e tô aí até hoje, nessa caminhada.
42:27Eu gosto muito do que eu faço.
42:28Só começando, porque você tem uma super estrada, mas mais uma vez você é um menino.
42:32Só começando.
42:34E aí, a gente voltando aqui, né, nessa coisa mesmo dos peixes, da Páscoa e tudo mais.
42:39Você tava falando disso, né, dessa distribuição dos peixes que tinham lá na sua cidade.
42:44Tinha.
42:44Mas era costume vocês fazerem isso?
42:47A Maria Clara perguntou, eu acho que no final, não ficou assim, pelo menos pra mim,
42:51o que é que você comia efetivamente no domingo de Páscoa com a família, assim?
42:57Como que era?
42:58Bom, normalmente, a minha mãe sempre gostou de fazer peixe ensopado, né?
43:03E o maior peixe...
43:04Tipo caldeirada, assim?
43:05Caldeirada.
43:06Assim, bastante tempero, bastante coentro, que lá a gente gosta muito também.
43:11Porém, sempre tem aquele rolê do...
43:13Ah, eu não gosto de peixe ensopado ou eu não gosto de peixe frito.
43:16Aí tinha que fazer os dois.
43:16Então, virava ali uma...
43:18Virava um festival de peixe.
43:20Era peixe frito ensopado, era pirão, era arroz.
43:22Uma peixada.
43:23Exatamente.
43:23Fazer absolutamente tudo.
43:25Sobremesa sempre tinha canjica.
43:27Olha que interessante.
43:29É, era meio que uma tradição lá.
43:31E, tipo, todas as casas da família tinham canjica.
43:34Minha mãe falava que você tinha que ir em sete casas, comer canjica de sete casas no dia de Páscoa
43:38ou ali no final de semana da Páscoa, sabe?
43:41Mas, normalmente, era isso mesmo.
43:42Tinha peixes muito variados porque a gente sempre teve muita abundância, né?
43:46De peixe lá.
43:47Inclusive, a gente possui muitos lençóis, água lá, com criação de peixe.
43:52Acho que um dos maiores lençóis de criação de peixes é lá em Alto Paraguai,
43:56que chama Psicultura Princesa, se eu não me engano.
43:59E tem esse rolê todo de exportar muito peixe, né?
44:02Pra todo lugar.
44:03E dentro do seu trabalho hoje, você traz isso?
44:05Essa coisa de fazer muito peixe, assinar muita coisa com peixe?
44:08Pela sua vivência mesmo, né?
44:10Eu uso, gosto, sempre gosto de incluir ali um prato ou outro com uma referência e tal.
44:15Sempre deixando muito específico que eu coloquei aquilo por causa exatamente dessa jornada.
44:20Dessa jornada, né?
44:21E a gente tá falando dessa coisa meio dessa tradição, assim.
44:26E interessante, você falou da canjica.
44:28Canjica lá é a mesma coisa que aqui, né?
44:30Sim, é a mesma coisa.
44:30Que na Bahia é Mugunzá, né?
44:32É Mugunzá.
44:32É diferente.
44:33Na verdade, na minha região da Bahia, é canjica.
44:35É canjica também.
44:36Mas lá pra cima…
44:37É que vai virando Mugunzá.
44:38É igual a história da mandioca, empim, macaxeira.
44:40É.
44:40E cada lugar é uma coisa, é uma coisa diferente.
44:42Não, só pra…
44:43Porque aqui pra gente é, e lá é o mingau de milho, né?
44:46O nosso cural.
44:47O nosso cural é a canjica lá, né?
44:48Mas eu achei interessante isso, né?
44:50Dessa coisa de já não ter essa coisa do chocolate.
44:54Eu acredito, gente, que esse negócio do chocolate é uma coisa muito sudeste, né?
44:57Muito…
44:58Mas aqui, pra gente, ou menos pro interior, até mais pro litoral.
45:03Mas não sei, mais próximo, talvez, do Eixo Rio-São Paulo, que começou a chegar primeiro.
45:08Não sei.
45:08Como que é lá, em Vitória da Conquista?
45:10Também tinha outras sobremesas?
45:12Na verdade, a gente tá bem próximo a…
45:15Ilhão.
45:16Ilhão, Costa do Cacau.
45:17Ilhão, Costa do Cacau, aí já errei.
45:20E a minha cidade, em Vitória da Conquista, ele é uma cidade muito interessante.
45:23Porque é uma cidade que tem uma riqueza de quitutes, de sobremesas.
45:28É um polo dos biscoitos na Bahia.
45:30Que delícia, eu não sabia.
45:32Interessante.
45:33É assim, lá tem cafeterias que eu fico impressionada.
45:38Que eu nunca vi em outros locais aqui no Brasil.
45:40E assim, eu não cujo capitais…
45:41Quero fazer uma viagem pra lá com você.
45:43Faz um tour, faz um tour com a gente.
45:45Nossa, minha sogra é ótimo!
45:47Leva a gente pra gente comer, nossa especialidade, né, Carolina?
45:49Vamos, vamos então.
45:50Vamos fazer um tour lá pra Conquista.
45:53Vai ser ótimo.
45:53Aí eu levo eles pra Mato Grosso, você leva pra…
45:56Pronto.
45:56Pronto.
45:57Já amei.
45:57Fechou.
45:58Fechou.
45:58Eu adoro levar, como diz minha sogra, a catrevasse toda junto comigo.
46:03Pra cada dos outros, tá melhor ainda.
46:04Tá melhor ainda, que você não precisa nem guardar pra fazer o café.
46:07Mas, Vitória da Conquista, Mato Grosso.
46:09E você tava perguntando, Carol, é interessante o seguinte, que quanto mais interior, mais
46:13a gente tem essa coisa do doce mais caseiro.
46:15Isso.
46:15Da cocada, do manjá, do pudim de leite condensado.
46:18E na minha época, década de 90, não tinha.
46:21E do doce de mesa, né, que todo mundo vai lá.
46:23Compartilhável, assim, exatamente.
46:25Minha mãe, até hoje, assim, ela acha…
46:28Eu vou na casa da minha mãe, eu não posso levar uma sobremesa que eu faço.
46:30Não pode ser aí, tem que ser a sobremesa dela.
46:32E claro, faz todo sentido isso, né.
46:34No Marinex transparente.
46:36É.
46:37Exatamente.
46:37E tem que devolver.
46:38Porque ela diz que ela me coloca…
46:39Aí você não devolver.
46:39Ela diz que tem um quadro na televisão que hoje em dia busca.
46:41Ela falou que vai me denunciar pra esse quadro agora.
46:43Pois é.
46:44Eu não devolvo nada.
46:46Mas o que eu acho legal também disso tudo, e quando a gente fala muito da confeitaria
46:51em si, é porque…
46:54Hoje a gente vê muito, né, as sobremesas que popularizaram aí.
47:01Pistache.
47:02Pistache, ninho, Nutella.
47:04Nutella, frutos vermelhos.
47:06Exatamente, que não são coisas…
47:08Brasileiras.
47:09Gente.
47:10Do nosso cotidiano, não é?
47:13E além de não ser essa questão de não ser brasileira…
47:15Estrago o paladar também.
47:16A natureza tá pronta.
47:19A natureza é tão rica.
47:20E eu defendo muito isso, a utilização da fruta, a utilização do legume na sobremesa.
47:26Detalhe do que tá na época, né, no sazonal.
47:29Exatamente.
47:29Pra que utilizar uma coisa tão industrializada, se você tem tudo ali na sua frente?
47:33Eu não sei se vocês viram, mas até a gente compartilhou entre a gente, né, Carol?
47:37A revista Prazeres na Mesa fez, né, colocou uma matéria super legal, e aí o título era
47:42esse.
47:42Não estou julgando, mas o título era esse.
47:44Tudo Menos Pistache.
47:46E aí, justamente…
47:47E até trazendo para o universo dos ovos de chocolate, né?
47:50Sim.
47:51Mas trazendo pra como usar os ingredientes que são nossos dentro disso, né?
47:55Até citando, que eu acho que é maravilhoso, o trabalho da Dengo, né, dos chocolates.
47:58Sim, sim.
47:59E aí, trazendo ali com todos aqueles ingredientes.
48:02E essa releitura pro que é nosso.
48:04E você falou aí também essa coisa, né?
48:06A gente viu agora também a polêmica que tá aí, que é aquela sobremesa da banana do Diego
48:11Lozano.
48:11Que já é um clássico, o Diego Lozano é um chefe confeiteiro em São Paulo.
48:16Hoje ele é jurado do Masterchef, né?
48:18E do Masterchef Confeitaria, que Dona Samarina participou, nós vamos falar que desfaltou.
48:25E aí, ele fez o ovo de chocolate, não é um ovo, é uma banana, e é recheado, né?
48:30Da forma que ele faz.
48:31Isso virou uma polêmica, claro, igual tudo, né?
48:34Mas que é interessante também, porque faz a gente pensar muito…
48:38Exatamente.
48:39Nisso, na nossa…
48:40É muito melhor a banana ali do que realmente esse tanto…
48:43Não é contra o pistache, mas, gente, tá um pouco demais.
48:47E a gente já sabe que pistache mesmo, poucas pessoas usam, né?
48:51Pouquíssimas pessoas usam.
48:52Eu, hoje em dia, inclusive, eu sou uma pessoa que levanta a bandeira.
48:55Ano passado, eu participei do…
48:58No último Fartura que eu participei, eu levantei muito essa bandeira da castanha de piqui.
49:02Eu utilizo muito a castanha de piqui. Eu amo!
49:06Eu fiquei tão encantada. O Marcelo Podestá, ele tá na frente do Slow Food…
49:10A gente chama Marcelo, tem um tempão.
49:12Meu vizinho, amiga!
49:14Marcelo tem que vir.
49:14Filho de Gabi, Marcelo, ó, você vem.
49:16Marcelo tem que vir.
49:16E a gente vai fazer uma experiência com jatobá e castanha de piqui.
49:20Amo!
49:21Eu comprei quilos e quilos e congelei, de medo de não encontrar.
49:24Porque a castanha de piqui, gente, castanha de barul, ela tá pronta!
49:28Muito saboroso, né?
49:29Jatobá, eu faço um macarrão de jatobá.
49:32Ah, que delícia!
49:33E a farinha do jatobá já tá pronta, você abre a fruta ali, já tem a farinha.
49:37Vamos utilizar isso, vamos deixar de bestagem, querer sempre ficar achando que a gringa é mais interessante.
49:43O Marcelo, a gente… ele apresentou pra gente, foi o doce de buriti, né?
49:47Foi!
49:47O doce de buriti é bom demais.
49:49A gente é uma rapadura de buriti, que é incrível.
49:51Do pessoal que faz lá em Montes Claros, a cooperativa.
49:54E a gente tava prestes a ir pro fartura, né, pra tirar da índice.
49:57E a gente tava levando umas outras coisas, a gente tava…
49:59Nem lembro o chutney de que a gente tava falando.
50:01A gente falou, gente, vamos mudar agora, vamos fazer o chutney de buriti.
50:04Comprar esse doce maravilhoso delas.
50:07E aí, é muito legal.
50:08Esse é o nosso papel, né?
50:09A gente trazer e colocar pras pessoas.
50:11Exatamente isso.
50:13E, gente, vocês não acreditam que tá acabando o nosso tempo.
50:15É muito rápido, não é?
50:17Eu nem parquei ainda o negócio dela.
50:19Então, ó, já vamos começar agora a rodada de despedida.
50:24Vamos dizer assim, ó.
50:25Você vai se despedir do povo, chamar o povo pra acompanhar seu trabalho naquela câmera.
50:29Samarina também.
50:31E a gente vai partir, não é?
50:32A Clara falou pra gente experimentar.
50:33Eu acho que eu vou levá-la pra minha casa.
50:35A Dedé te mata, olha lá, a Clara.
50:37Eu posso levar a metade?
50:38Na verdade, Dedé, ela falou que essa daqui deu errado.
50:41Ela colocou se foi só enfeite.
50:43Aí eu vou levar esse.
50:44Eu vou levar um pedacinho pra minha mãe.
50:45Eu vou descartar apropriadamente lá em casa, entendeu?
50:47Eu acho que esse programa vai ter que ter um programa dois.
50:51Porque a gente não conseguiu.
50:51Agora que a gente tá entrando nessa questão das frutas brasileiras.
50:55Você vai ter que começar de novo.
50:57Vai ter.
50:58Então, vamos começar.
50:59Pode começar por você, Samarina.
51:01As damas primeiro.
51:02Maria Clara, você presenteia eles aí.
51:04Presentei.
51:04Enfim, eu sou a Samarina.
51:05O meu Instagram é samarina.br.
51:08Hoje em dia, eu me encontrei na criação na confeitaria.
51:13Na parte de Serrito Piniquim, que é unir a confeitaria francesa com toque brasileiro.
51:17Com muito toque brasileiro, na verdade.
51:19E trabalho na criação de produtos, desenho e experiências.
51:23Eu tenho um lado artístico, de escrita, muito forte também.
51:27E, enfim, me segue lá que você vai conseguir entender todo esse samba com o que é de valsa.
51:32E vai saber onde que ela assina as coisas pra vocês irem lá experimentar.
51:35Que é mais importante.
51:36Sim, Serri, muito importante.
51:37Tem vários locais em Minas Gerais.
51:39Agora é sua vez, meu amor.
51:40É isso, pessoal.
51:41Foi um prazer estar com vocês hoje, tá?
51:43Pra vocês me encontrarem, vocês vão no arroba William, com o número 1, no lugar do I.
51:47Do primeiro I.
51:48E ou jantar lá no Vila Chalezinho.
51:51Vocês vão encontrar várias dessas comidas maravilhosas que a gente comentou aqui hoje.
51:56E tenho certeza que vocês vão adorar, tá?
51:58Muitíssimo obrigado.
51:59E ele agora também, além de tudo, formou aí sommelier, né?
52:01Eu sou sommelier, gente.
52:03Sommelier de vinho.
52:03Então vocês podem ter essa experiência aí, ó, de harmonizar tudo lá pra cá.
52:06Podem contratar meus chefes pra consultoria também.
52:09Não precisa só, isso é pouco.
52:11Bom, então um presente, Sandrinha Pante Prata, aí pros nossos maravilhosos.
52:16Pra ficar inspirada aqui nas cozinhas mineiríssimas.
52:20Obrigada pela companhia de vocês.
52:22Eu que agradeço.
52:22Feliz Páscoa, um domingo aí.
52:23Feliz de comunhão.
52:25Eu sou arroba Maria Clara, underline Magalhães.
52:27E eu, arroba Carolina Fadel.
52:30Sábado que vem a gente tá aqui de novo com outro tema maravilhoso pra falar pra vocês.
52:35A gente vai falar sobre o milho, gente.
52:37Esse ingrediente tão nosso, tão maravilhoso.
52:41E com dois especialistas que eu tenho certeza que vocês vão amar.
52:44Vocês vão ter uma aula aqui.
52:45Então, sábado que vem a gente tá de volta com mais Matula 98.
52:48Lembrando, arroba Matula 98 oficial.
52:51A gente posta tudo lá.
52:52Arroba nosso jabá também.
52:53Arroba Matula Cozinha.
52:55Pra quem quer salvar a vida aí e ter comida de verdade no freezer.
52:58É isso aí.
52:58Agora vocês vão ficar com o quê?
53:00Com o Boteco 98.
53:01Que os meninos já devem estar lá, ó, doidos pra começar também.
53:03Vendo a gente comer aqui.
53:04Já devem estar morrendo de fome.
53:06Você tem cara de ser problema deles, né, Nel?
53:08Você que lute, Tonel.
53:09Você que lute.
53:09Até sábado que vem, gente.
53:11Feliz Páscoa pra todo mundo.
53:12Feliz Páscoa.
53:14Termina aqui, na Rede 98.
53:18Matula 98.
53:21Oferecimento Senac.
53:22Alcance suas metas profissionais.
53:24Senac.
53:25Integrado ao sistema Fé Comércio MG.
53:28Movimente-o agora.
53:39Agora.
53:40Wenn...
53:41ou...
53:41Agora.
53:42Depois.
53:42Tipos.
53:43Tipos.
53:44Tipos.
53:45Tipos.
53:45Tipos.
53:46Tippos.
53:47Tipos.
53:48On.
53:48Tipos.
53:49Tipos.
53:49聽icos.
53:49Amém.
53:49Tipos.
53:49ười me
53:51Duop que.
53:51capabilities.
53:52Abreagem.
53:52Tipos.
53:53Tipos.
53:53Tipos.
53:54言 O que?
53:54Tipos.
53:54Tipos.
53:55O que?
53:55Tipos.
53:56Tipos.
53:56Tipos.
53:56Ai,
53:57bypass.
53:57œ,
53:58apex rap organisation.
53:58Tipos.
53:59Tipos.
53:59Tipos.
54:00Tipos.
54:01Topo.
54:01Tipos.
54:01Tipos.
54:02Tipos.
54:03Tipos.
54:03lure.