Durante entrevista ao podcast XV Cast, o tema da segurança pública voltou ao centro do debate. O apresentador Luciano Carvalho relatou preocupações da população da Cidade Industrial de Curitiba sobre o aumento da sensação de insegurança nas ruas, especialmente em regiões centrais que, segundo ele, perderam a presença ostensiva da polícia nas últimas décadas. “Hoje você não vê mais viaturas circulando como antes, falta planejamento”, afirmou.
O secretário das Cidades, Guto Silva, reconheceu o problema e destacou que, além do patrulhamento tradicional, a sensação de segurança precisa ser reforçada com tecnologia e planejamento de longo prazo. Segundo ele, a segurança pública será uma das pautas centrais nas próximas eleições, especialmente em centros urbanos como Curitiba.
Guto citou o mapa do crime do Paraná, divulgado recentemente, que apontou redução de quase 50% nos índices de criminalidade em cidades como Londrina, Maringá, Sarandi, Almirante Tamandaré e Colombo, especialmente nos casos de homicídio. Apesar dos bons indicadores, ele destacou que muitos crimes, como roubos e furtos, não chegam a ser formalmente registrados pelas vítimas, o que distorce a percepção da realidade.
Para enfrentar esse desafio, o governo estadual prepara o lançamento de um projeto chamado Olho Vivo - Muralha Digital, inspirado em ações da cidade de São Paulo. A proposta prevê a instalação de milhares de câmeras com reconhecimento facial e leitura de placas de veículos em rodovias e áreas urbanas, todas conectadas aos batalhões de polícia e centros de inteligência do Estado. O investimento estimado é de R$ 500 milhões.
Como exemplo, Guto citou o caso do sequestro de uma menina em Campo Largo, onde a tecnologia da muralha digital ajudou a localizar um carro suspeito que havia entrado na cidade e não saiu, o que auxiliou nas investigações.
O secretário defendeu a iniciativa como essencial. “Paris é assim, Nova York é assim. Nós não podemos deixar o bandido solto”, disse, ressaltando que a tecnologia é um instrumento para proteger o cidadão honesto que acorda cedo e é vítima de assaltos em situações cotidianas, como esperar o ônibus para ir ao trabalho.
Segundo Guto, o objetivo é criar uma rede estadual integrada de monitoramento, com inteligência artificial, para ampliar a presença do Estado e melhorar a resposta contra o crime. “Segurança pública não se faz só com força, mas com a sensação de proteção presente no dia a dia do cidadão”, concluiu
O secretário das Cidades, Guto Silva, reconheceu o problema e destacou que, além do patrulhamento tradicional, a sensação de segurança precisa ser reforçada com tecnologia e planejamento de longo prazo. Segundo ele, a segurança pública será uma das pautas centrais nas próximas eleições, especialmente em centros urbanos como Curitiba.
Guto citou o mapa do crime do Paraná, divulgado recentemente, que apontou redução de quase 50% nos índices de criminalidade em cidades como Londrina, Maringá, Sarandi, Almirante Tamandaré e Colombo, especialmente nos casos de homicídio. Apesar dos bons indicadores, ele destacou que muitos crimes, como roubos e furtos, não chegam a ser formalmente registrados pelas vítimas, o que distorce a percepção da realidade.
Para enfrentar esse desafio, o governo estadual prepara o lançamento de um projeto chamado Olho Vivo - Muralha Digital, inspirado em ações da cidade de São Paulo. A proposta prevê a instalação de milhares de câmeras com reconhecimento facial e leitura de placas de veículos em rodovias e áreas urbanas, todas conectadas aos batalhões de polícia e centros de inteligência do Estado. O investimento estimado é de R$ 500 milhões.
Como exemplo, Guto citou o caso do sequestro de uma menina em Campo Largo, onde a tecnologia da muralha digital ajudou a localizar um carro suspeito que havia entrado na cidade e não saiu, o que auxiliou nas investigações.
O secretário defendeu a iniciativa como essencial. “Paris é assim, Nova York é assim. Nós não podemos deixar o bandido solto”, disse, ressaltando que a tecnologia é um instrumento para proteger o cidadão honesto que acorda cedo e é vítima de assaltos em situações cotidianas, como esperar o ônibus para ir ao trabalho.
Segundo Guto, o objetivo é criar uma rede estadual integrada de monitoramento, com inteligência artificial, para ampliar a presença do Estado e melhorar a resposta contra o crime. “Segurança pública não se faz só com força, mas com a sensação de proteção presente no dia a dia do cidadão”, concluiu
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NotíciasTranscrição
00:00O governo fala muito de números, os menores números, só que não é o que a gente vê no dia a dia,
00:05porque muita gente que perde um celular não abre uma queixa, a pessoa não vai para a polícia abrir queixa.
00:10Então eu acredito vendo, eu moro na região da cidade industrial, a gente vê as pessoas comentando,
00:15a gente conversa muito com a população no dia a dia.
00:17Antigamente você andava no centro, você não tinha menina no centro, andava de madrugada no centro.
00:21Você passava no centro, não tinha problema, você via viatura.
00:24Hoje você não vê muito viatura mais, sabe?
00:25Eu acredito que falta, o que falta no governo do estado hoje é um planejamento nessa parte de segurança pública, sabe?
00:32Voltar a ter aqueles módulos que a gente tinha antigamente, falta isso.
00:36Porque a gente, quando tem polícia, ostensividade na rua, o vagamundo não vai roubar a pessoa, sabe?
00:42Olha, Luciano, você tem razão no teu comentário, porque justamente segurança pública isso faz com força,
00:48mas faz com sensação de segurança também.
00:50A pauta de segurança pública é uma pauta nacional e eu acredito que vai ser o grande debate na próxima eleição.
00:54É a pauta de segurança pública.
00:57Quando a gente olha o indicador, obviamente, numa metrópole como Curitiba, é uma realidade diferente.
01:01Mas quando você começa a avaliar todos os indicadores, hoje saiu o mapa do crime do Paraná,
01:05Londrina, Maringá, Sarandi, Almiranta Mandaré, Colombo, todas reduziram a criminalidade em quase 50%.
01:11Falando do homicídio, que é o mais emblemático.
01:14Isso é muito bom.
01:15Só que a gente sabe que a tecnologia vai ter que auxiliar,
01:19ter que ser utilizada como auxílio para as forças policiais também.
01:21Eu estive recentemente lá no Smart Sampa, que é um programa do estado de São Paulo.
01:25Nós vamos fazer aqui o Olho Vivo, Muralha Digital, Movendo o Estado.
01:28Nós vamos fazer uma grande muralha.
01:29Muito bom, na verdade, essas câmeras.
01:33Reconhecimento facial e placa de carro.
01:34Então, vou dar um exemplo.
01:35Campo Largo tem um modelo de muralha.
01:38Quando aquela menina que foi sequestrada, Eloá,
01:40que foi sequestrada, o que a muralha apontou?
01:44Que aquela placa, aquele veículo, que era um suspeito, entrou na cidade e não saiu.
01:48Então, está ali?
01:49Sim.
01:50Então, você imagina isso em uma escala estadual.
01:52É o que nós estamos desenhando agora.
01:53Todas as rodovias, as cidades, muralhas, integrados com os batalhões de polícia,
01:58integrado com o processo de inteligência da polícia aqui em Curitiba.
02:03Então, é um investimento que nós estamos aí próximo a 500 milhões de reais,
02:06onde nós vamos equipar as cidades com câmeras com inteligência artificial,
02:10que já faz reconhecimento facial.
02:12E aí as pessoas perguntam, mas vai vigiar?
02:15Paris é assim, Nova Arca é assim, nós não podemos?
02:18Nós vamos deixar o bandido solto e...
02:20E é necessário, né?
02:20Porque não tem coisa pior do que você ver a pessoa no ponto de ônibus,
02:24aí passa o vagabundo e rouba aquela senhorazinha que está trabalhando de manhã.
02:27Exatamente.
02:27Está acordando 5 horas da manhã para ir pegar o primeiro ônibus
02:30e a pessoa acaba sendo roubada no ponto de ônibus.
02:32E a sensação de segurança, a segurança é algo muito valioso.
02:34E aí
02:35E aí
02:39E aí
02:44E aí
02:46E aí