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A convidada do Pânico desta quarta (23) parece ser jogadora de golfe do tanto que sabe as melhores maneiras de colocar a bola no buraco. Ela parece designer de produção de circo do tanto que sabe como descabelar o palhaço do jeito certo. A sexóloga Cátia Damasceno está no estúdio e vai falar tudo o que você sempre quis saber sobre os mistérios da carne. Assista à íntegra da entrevista!

Assista ao Pânico na íntegra:
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#JovemPan
#Pânico

Categoria

😹
Diversão
Transcrição
00:00Entra por que chegou a nossa convidada.
00:02Programa de hoje, a mulher que sabe muito sobre a furumfumfada.
00:08Oh, que pessoal!
00:10Depois tá uma porrada, não sabe porquê.
00:13A sexóloga e especialista em relacionamentos que vem elevar a moral da nossa bancada.
00:21Vou te ensinar quatro lugares pra tocar no corpo de uma mulher que vai deixar ela doidinha por você.
00:28Oi! Que delícia!
00:31Com vocês, Kátia Damasceno!
00:37Olha, Kátia, obrigado por você ter vindo.
00:39Oi, oi, oi.
00:39Vou deixar o Zuzu, que ele tá impossível.
00:41Ele gosta dessas pautas.
00:43Ele tá terrível.
00:44É.
00:44Gente, sabe que eu tô indo pra terceira filha na minha vida?
00:48Ahn?
00:48E existe um desgaste da peça das relações, né?
00:51Certo.
00:51Principalmente quando a mulher está grávida.
00:53Uhum.
00:54E muitos indicam também.
00:55Até exercício de pilates ou coisas mais audaciosas nesse momento.
01:00Como é que dá uma apimentada na minha situação?
01:02Terceira gestação.
01:04Que estamos falando do...
01:05Tá 36 semanas.
01:07Daqui a pouco nasce.
01:08Dá pra apimentar ou é o momento de você preservar a relação e ficar mais no Netflix?
01:1336 semanas, muita calma nessa hora.
01:16Porque o próprio ato de ter uma relação sexual, se a mulher tem um orgasmo, ela tem contrações.
01:22Essas contrações, elas podem induzir ao parto.
01:24Eita!
01:25Olá!
01:25E se você ejacula dentro, também há uma certa contração uterina, também pode fazer uma indução do parto aí.
01:32Então, uma dica muito legal é se quiser fazer uma indução de parto via vaginal, é dar uma namoradinha um dia.
01:37Ou não, pode adiantar.
01:40Pô, mas também precisa ter uma...
01:42Precisa ser um louco, né?
01:43Um cara que completa...
01:45Porra, porque você vai pegar a tua mulher pensando no parto do filho.
01:49Falava, agora eu vou comer você pra ter o...
01:51Não vou esperar.
01:51Mas que ela planejou, que eles planejaram junto.
01:54Não dá pra me estourar, certo?
01:55Dá pra dar uma ajudadinha.
01:57A nossa mente não consegue fazer isso.
02:00É muita informação.
02:01É muita informação pra nossa mente.
02:03Mas pode brincar, se ela tá com disposição, se ela tá com disposição, a gente pode brincar.
02:06Ele que não tá.
02:07Sexo é vida, sexo é saúde.
02:09Então, se não tem nenhuma contraindicação, se joga, lindo.
02:12Muito legal.
02:13Vamos lá, Sami, pra dar uma...
02:14Agora vai apimentar.
02:17Lógico, Sami.
02:18O Sami?
02:20Pode ser o Sami?
02:21Bora, tô nervoso.
02:22Muito homem pra administrar.
02:23Muito homem.
02:24Tem um amigo meu que tem três casamentos.
02:27Certo, vamos lá.
02:28E o funeral.
02:29E ele tá indo com a terceira fila, a primeira biológica.
02:34E a mulher dele tá grávida.
02:37Não, brincadeira.
02:38Eu queria saber como que o seu público é mais homens, mais mulheres, e qual a faixa
02:44etária que tem mais dúvidas, ou pelo menos tá mais disposta a falar sobre sexualidade.
02:50Vamos lá, depende muito da rede social, né?
02:52Então, no meu perfil no YouTube, a gente tá com quase 11 milhões de seguidores lá.
02:57É o maior canal do mundo de sexualidade aí.
03:00Eu tenho cerca de 30% de público masculino e 70% feminino.
03:04No Instagram, eu tenho 90% de público feminino, 10% de público masculino.
03:11TikTok também, também é bastante feminino.
03:13E a idade, ela varia.
03:15O pessoal do Instagram, por exemplo, a faixa etária fica ali entre os 24 e os 40 anos de
03:21idade.
03:21O YouTube, por incrível que pareça, é um pessoal um pouco mais velho e o TikTok vem
03:25uma geração mais nova.
03:26Então, o que muda é a dúvida.
03:28O que muda é o tipo de pergunta que eles fazem, né?
03:31Então, os mais novos vão perguntar ali de primeira vez, de beijo na boca.
03:35A galera que já tá dentro de um relacionamento vai perguntar como que faz pra melhorar o relacionamento.
03:40E tem muitas mulheres aí.
03:42Eu acho isso muito legal dos homens também, porque eles já vêm com uma preocupação muito
03:45diferente.
03:46Imagina, eu tenho uma carreira de 20 anos.
03:47Tô há 10 anos na internet.
03:49Então, você vê que o perfil comportamental do seguidor também mudou.
03:52Antigamente, as perguntas eram mais tímidas.
03:55Agora, as perguntas, elas são muito mais ousadas e muito voltadas também, não apenas
03:59pro próprio prazer, mas os homens também vêm muito preocupados com o prazer da parceira.
04:03Isso é muito legal.
04:04Legal.
04:04Deixa eu perguntar.
04:05Como é que chama esses incel, incel, que é o que é celibatário involuntário.
04:11Ou seja, é uma geração nova que chama-se incel.
04:16Isso é muito moderno, viu, gente?
04:18Certo.
04:18Muito.
04:18Os mais velhos que nem eu, não sabem.
04:20Parece, incel parece uma empresa, né?
04:22É, de telefonia.
04:23Incel é celibatário, cel de celibatário e índio involuntário.
04:29Ou seja, parece que tem uma juventude agora que tomou...
04:36Porque o homem sempre foi o cara que tomava...
04:38Porque você chega na mina e a mina sempre te dá uma esnobada.
04:42Sim.
04:42E a gente...
04:43Não, não, mas sempre foi assim, né?
04:45Faz parte do jogo.
04:46Faz parte do jogo.
04:48A taxa de rejuízo.
04:49Não, não.
04:50Faz parte do jogo.
04:51A gente sempre...
04:52Faz parte.
04:52Jogo da conquista.
04:53Isso.
04:53A gente sempre ser subjugado pelas mulheres.
04:56Isso é interessante até na arte da conquista.
04:59Sim, na arte da sedução.
05:00É uma arte, realmente.
05:01Essa juventude nova, esses incel não querem mais ter sexo.
05:07Por quê?
05:07Por que que aconteceu isso?
05:09Você sabe que a gente já tem estudo mostrando que as gerações antigas tinham muito mais
05:13relações sexuais do que a geração nova, né?
05:15Então, acho que a tecnologia, a informação, a internet, ela ajudou muito a gente a se aproximar
05:21como sociedade, mas afastou muito a gente pessoalmente.
05:25Então, o que acontece hoje em dia é que, principalmente os rapazes, eles têm uma ansiedade muito grande.
05:30Eles têm uma disfunção erétil por ansiedade.
05:34A molecada.
05:35Mesmo moleque.
05:36Não velho.
05:37Moleque.
05:37Molecal mesmo, assim, por ansiedade.
05:39Broxinha já?
05:40Broxa na tem?
05:41Já.
05:41Que coisa horrível.
05:43Júnior.
05:43Um pequeno broxa.
05:45Um pequeno broxa.
05:45Mas pela ansiedade.
05:47Pela ansiedade.
05:48Então, assim, porque vai conversar com a pessoa.
05:50E eu até brinco, eu falo muito nas redes sociais.
05:51Eu falo, gente, vocês têm que parar com esse negócio de mandar nudes antes de conhecer
05:55a pessoa.
05:55Verdade.
05:56Hoje em dia eu escutei os meninos falando assim, não, manda o nudes pra ver se vale o Uber.
05:59Oi?
05:59Putz.
06:01Não, mas então, doutora.
06:03Antigamente, a gente tinha que sair, conversar, conversar, olhar no olho, pegar na mão, né?
06:09Sentir o cheiro, lógico.
06:09Alguma coisa tinha um contato.
06:11E hoje em dia não tem mais esse contato tanto.
06:13Você bota o médico pra cá, o médico pra lá, arrasta, vai.
06:16Sim, mas isso...
06:17Então, o contato social, o contato físico das pessoas tem diminuído.
06:21E isso tá fazendo com que a atividade sexual...
06:23Mas isso não é bom.
06:24Pô, pra quê?
06:25Não, não, não.
06:27Eu penso, porque eu já sou velho.
06:28Sim.
06:29Todos os relacionamentos...
06:30Todos os relacionamentos que eu tive na minha vida foram com pessoas próximas.
06:35Ou é um amigo que conhecia a pessoa...
06:37Geralmente.
06:37Amigo, não, é porque geralmente os amigos...
06:41Isso.
06:41Você foi pra uma festa, um amigo apresenta, um amigo.
06:43Você conhece a pessoa num universo...
06:45Acontece bastante.
06:45Você conhece a pessoa num universo pequeno.
06:48Sim.
06:48Com esse negócio de...
06:50Como é que chama?
06:51Aplicativo.
06:51Tinder.
06:52Tinder.
06:53Tinder ou.
06:53Grindr.
06:54Os caras vão pá, pá, pá, pá.
06:56É.
06:56Carioca, um amigo meu.
06:57Você parou.
06:59Tô na pista, compadre.
07:00Tô na pista, compadre.
07:01Tô voando, compadre.
07:02Milhares de mulheres.
07:03Eu falo, isso deve ser bom.
07:05Isso é ruim, então?
07:06Depende muito do objetivo.
07:08Eu acho que tudo é muito bom, dependendo da forma como a gente usa.
07:11Eu ainda prefiro as interações sociais, as interações humanas, porque afinal de contas,
07:15quando a gente tá casado, quando a gente tá dentro de um relacionamento, você precisa
07:18estar com a pessoa que você curte, com aquela pessoa que tem valores.
07:22Não com a pessoa que você viu, que você deu um médico, que tem só uma aparência bacana.
07:25A aparência acaba com a idade, não é verdade?
07:28O que fica dentro dos relacionamentos é a interação e a capacidade que a gente tem de se comunicar,
07:33e a capacidade que a gente tem de valores em comum dentro desse relacionamento.
07:37É construir uma vida juntos.
07:38E eu acho que hoje tá tudo muito volátil, muito rápido, muito fútil, muito superficial.
07:45Então, acho que falta um pouco de profundidade.
07:47E aí, quando eu falo com o jovem, eu sempre falo isso.
07:50Cuida, respeita, tem respeito pelo outro.
07:53Se aproxime, fale quais são os seus valores.
07:55Eu acho que autoconhecimento é tudo.
07:57Então, quando a gente se conhece, a gente sabe se a gente prefere mais uma pessoa que seja mais intelectual,
08:03se você quer uma do esporte, o que é que você quer?
08:05E tem gente que não sabe nem o que é que quer da própria vida.
08:07Como é que você vai esperar que o outro traga soluções pra sua vida?
08:11Entendeu?
08:12E isso acaba resbalando na parte sexual também.
08:15Porque se você só vai.
08:16O que que aconteceu com a internet também?
08:18Antigamente, cara, o cara pra ver uma minha pelada tinha que esperar o amigo assinar playboy.
08:24E era uma playboy pra rua inteira.
08:26Era aquela revista ali, entendeu?
08:28O que pegava por último, as páginas já vinha meio grudada.
08:31Eu tinha o livrinho da Avon.
08:34É, revista da Avon.
08:36Eu ficava olhando na Avon.
08:37Na Avon?
08:38Era os primeiros.
08:38Da minha avó.
08:39É isso, exatamente.
08:40Era isso mesmo.
08:41Ela ia comprar batom e churro.
08:43Era isso mesmo.
08:44Cadê o livrinho da Avon?
08:45Tava no bidê e escolhido.
08:47Pegava das campanhas passadas.
08:48Hoje em dia, o que que acontece?
08:50Cara, você tá no seu celular aqui, ó, pipoca, um monte de foto, vídeo e tal.
08:55E isso daí, até o...
08:58A gente hoje tem um tipo de problema também, que é a pornografia digital, que antigamente
09:03não tinha, que tá levando muitos homens também a ter problema de disfunção erétil.
09:07Por quê?
09:08Porque gera uma ansiedade muito grande.
09:11E aí, quando você tá no vídeo, você bota o tempo que você quer, o time que você quer,
09:15a pessoa que você quer, do jeito que você quer.
09:18E aí você tem uma descarga dopaminéstica.
09:20E aqueles pau grandes, né, doutora?
09:22Você é louco.
09:22Parece um hidrante.
09:24Não é, não é.
09:25Não é daquele jeito a vida real.
09:27Não é, né, doutora?
09:28Não é daquele jeito a vida real.
09:28Então, gente, você que costuma ir lá no site...
09:33Pinto não é daquele jeito.
09:35Não é.
09:35A doutora que tá falando.
09:37Não é.
09:37Você fica tranquilo.
09:38Não é daquele jeito lá, não.
09:39Fica tranquilo com amendoinzinho.
09:41Isso.
09:42E a mulherada também não é aquela performance toda ali.
09:45Não, gente, a gente precisa entender que é um vídeo.
09:46Só que quando você tá assistindo o vídeo, você coloca sempre nos três minutos que você quer.
09:50E aí fica aqui, três minutos acabou, quatro minutos acabou, muda três minutos, muda quatro minutos.
09:55E quando você tá numa relação sexual normal, não dá pra mudar de parceira a cada três minutos.
10:00É aquela mesma parceira ali durante um tempo.
10:02Não, se durar três minutos, já tá bom.
10:04Então, mas diz que isso aí...
10:05Se tu dá, três minutos não dá.
10:06Um sexo miojo não dá.
10:07É melhor miojo.
10:08Então, mas diz que isso aí...
10:10Eu também não sei.
10:11Eu li qualquer coisa que isso brocha a pessoa.
10:14Porque a gente tem um pico de...
10:16De dopamina.
10:17Isso.
10:18Que você vai acelerando.
10:18Quando você tá com uma mulher, você não tem...
10:21Tem um timing, né?
10:21Você não tem o controle, né?
10:23É isso, né, doutora?
10:24E aí o máximo que você pode fazer é o quê?
10:25Mudar de posição.
10:26Mas a pessoa é a mesma.
10:28Quando você já tá dentro de um namoro, dentro de um relacionamento, é aquela mesma parceria que você tem o tempo todo.
10:33E com a pornografia, você determina...
10:36Acelera e cai.
10:37E aí chega na mulher, você brocha.
10:39Chega na mulher, brocha.
10:40Ó, Samy.
10:43Samy, presta atenção.
10:44Presta atenção.
10:45Mas isso é muito importante.
10:47Ô, Kátia.
10:48É importante.
10:49É super importante.
10:50E assim, eu não sou contra assistir um videozinho de vez em quando, de maneira alguma, cara.
10:54Até pra apimentar também.
10:55Lógico, faz uma diferenciada.
10:57Eu acho super válido.
10:59O que não é válido é o vício.
11:01E quando é que a gente sabe que é um vício?
11:03Assim como qualquer outro vício...
11:05Durante o programa, né?
11:06Já tá procurando.
11:07A gente sabe mesmo quando você começa a ter um problema de disfunção.
11:12Por exemplo, a pessoa deixa de ir trabalhar pra ficar em casa batendo punheta e assistindo
11:15o vídeo o dia inteiro.
11:16Olha isso aí.
11:17É um problema.
11:17Fala que já fica com dois, né?
11:19E tem gente que dá testado.
11:20Atrasa até no trabalho.
11:21Atestado?
11:22Então aí começa...
11:22Dá testado pra ficar em casa.
11:24O que é vício, então?
11:25Vício é tudo aquilo que te tira daquilo que a gente chama de AVDs.
11:28Atividades de vidas diárias.
11:29Então, mudou o seu comportamento nas suas atividades de trabalho, de relacionamento,
11:33presta atenção que pode ser um vício.
11:34Posso...
11:36Que coisa, né, doutora?
11:37Fazendo uma reflexão.
11:37Isso aí é do...
11:39Que nem a gente tá falando, os problemas são dessa modernidade, né?
11:43Que são os aplicativos.
11:45É você ter sexo aqui grátis o tempo inteiro e acaba...
11:50Trouxe muita modernidade, mas a gente precisa prestar atenção também aí nos cuidados
11:55que a gente tem que ter.
11:56Eu não sou contra o celular, não sou contra as redes sociais, nada disso.
11:58Acho super válido.
12:00Mas usado na medida correta.
12:01Sim.
12:02Posso...
12:02Não, pode ir.
12:03Peraí, eu vou fazer o break pro bebê.
12:05Tá bom.
12:06Ó, doutora que manja, hein?
12:08Sim, ela manja.
12:08Doutora Kátia Damasceno tá no Instagram pra você seguir a rede social da doutora.
12:14Ela é sexóloga e tá dando uma aula aqui pra nossa audiência.
12:17Vai lá, Reginaldo.
12:18Queria levantar a questão, já que a gente tá falando de redes sociais e também como
12:24o Emílio falou, o lance da conquista.
12:26Eu queria saber se você nota que essa aproximação, não só pelo lance da tecnologia, é porque
12:32hoje em dia a gente tem tempos sombrios que antigamente a gente não tinha.
12:36A mulher fazia aquele charme, o homem dava uma insistida e hoje o homem talvez tenha medo
12:41de dar uma insistida e a mulher falar, é assédio.
12:43Você acha que a rede social deu uma facilitada nisso?
12:49Porque ela tá preservada ali atrás de uma tela e não sabe como vai ser.
12:54Topou, topou, deu match, deu.
12:56Então tá tudo certo.
12:57Você acha, tá acontecendo bastante isso, a reclamação dos homens falando, eu tenho
13:01medo de chegar numa mulher e ser acusado de assédio ou não?
13:04Sim, isso tem acontecido bastante aí.
13:06E o que eu falo, o respeito ele é sempre fundamental, né?
13:09E quando a gente fala de interação humana, você nunca sabe, você pode falar uma coisa,
13:13mas você nunca sabe.
13:14Eu digo assim, entre o que eu falo e o que você escuta, há um abismo entre nós, né?
13:18Então é sempre muito, eu sempre falo pros homens, falo, cara, não, chega, chega junto,
13:22porque tá faltando essa testosterona também, tá faltando essa firmeza aí, mas muito por
13:26conta disso.
13:27E deixa tudo muito claro, falo, não, linda, te respeito aqui, ó, não quer, não quer,
13:31beleza, beijo, vida que segue.
13:33E todo mundo se respeitando.
13:34E a mulher também saber se posicionar ali, né?
13:36E entender que, não é porque o cara deu uma cantada que aquilo é uma sede, pô, é
13:40uma cantada mesmo.
13:41Eu até brinco, falo, o dia que eu passar na frente de uma obra, não levar uma suvia, eu
13:44vou ficar arrasada com isso, caramba.
13:45Então, mas doutora, mais aí, a gente brinca assim, então a gente tem que saber levar
13:52também as coisas com mais leveza.
13:55Eu acho que a vida, ela tá ficando muito, muito encaixotadinha, então tem que ser levado
13:59com um pouquinho mais de leveza, com limites e com respeitos, é claro, é lógico, a gente
14:03fala na hora que é não, não é não.
14:05E aí a gente também tem que saber interpretar o não.
14:07Por exemplo, eu sempre falo pros homens que são casados, o não da mulher, você só,
14:11sempre pergunta três vezes.
14:13Pra mulher, você sempre tem que perguntar três vezes, porque você vai perguntar pra
14:15mulher, amor, tá tudo bem?
14:16Ah, tá.
14:18Aí você pergunta a segunda vez, fala, tem certeza que tá tudo bem?
14:21É, não, tá.
14:22Não, o que que tá acontecendo?
14:24Aí da terceira vez ela fala, porque é da nossa natureza feminina, entendeu?
14:29Então os homens são muito mais objetivos, são muito mais práticos.
14:33Sim.
14:33As mulheres, nós somos muito mais emocionais.
14:36E muitas vezes a gente não quer ficar trazendo o problema pra mesa o tempo todo.
14:40Mesmo que a gente já tenha soluções dentro da gente.
14:42Entendam isso também, homens.
14:44Quando a gente vai conversar com vocês, as meninas estão por ali.
14:47Geralmente a gente já sabe a solução que a gente quer.
14:50Mas a gente só quer um acolhimento naquele momento.
14:54Então o acolher é muito bom.
14:56O acolhimento é muito gostoso.
14:58Então acho que o papel do feminino, do masculino, ele tem sim os seus papéis dentro de todas as
15:04relações.
15:04E a gente só precisa realmente saber se permitir vivenciar o que de melhor a vida pode nos
15:09oferecer.
15:09É, mas isso aí é complicado, né, doutora?
15:12Há de existir diálogo.
15:15Porque, por exemplo, que nem o que você tá falando, isso, na minha época, que faz
15:19muitos anos atrás.
15:20Você imagina isso.
15:22Foi ontem.
15:23Ah, faz muitos anos atrás.
15:25Você chegava numa menina e você via os sinais.
15:29Porque ninguém enxerga, olha, eu quero te comer.
15:31A não ser o...
15:33Sim, o George Clooney.
15:34Olha, vamos sair daqui que eu vou te comer agora, porque ninguém falava.
15:38Você vai, você olha, você vê se a mina olhou pra você, você dá uma piscadela.
15:43Não é?
15:44Um beijo no canto.
15:44São os sinais.
15:45São os sinais que vão indo que se você chega numa relação.
15:50Só que se a mina quiser hoje em dia, na primeira que você der uma olhada dela, ela
15:55te ferra.
15:56Porque ela fala, você tá me assediando.
15:58É complicado.
15:58Então, é muito complicado por isso, porque isso é um acordo que existe entre o homem
16:03e uma menina, não é?
16:05É um acordo que a gente sempre teve.
16:07Por isso o Tigger facilitou isso aí.
16:08Olha, então, vamos sair na balada?
16:11Vamos sair na balada hoje?
16:12Diz que balada não existe mais hoje em dia por causa da rede social.
16:16Não tem mais balada.
16:17Tá vendo que tá diminuindo tudo?
16:19Então tá diminuindo festa, tá diminuindo saída, tá diminuindo interação social.
16:23Com relação a isso que você falou, eu acho que tá muito, é uma pauta muito, eu ainda
16:27não falei isso em nenhum lugar, vou falar aqui pela primeira vez.
16:30Mas eu acho que as mulheres, elas precisam respeitar muito, porque a tal da lei Maria
16:33da Penha, ela veio pra proteger as mulheres.
16:36E muitas têm usado de forma indiscriminada.
16:39Qualquer coisa bota o cara na Maria da Penha.
16:41Qualquer coisa.
16:41Ah, porque brigou, cara, dentro do relacionamento.
16:45Às vezes você tem uma DRzinha ali com o maridão e tal.
16:48E eu já vi isso acontecendo com as amigas minhas, entendeu?
16:52O cara falou assim, ai, não gostei disso, disse, disse, disse.
16:54Ela, vou te botar na Maria da Penha.
16:55Eu falei, não, não é assim, porque senão você acaba deixando de usar uma lei que
16:59era pra proteger as mulheres que realmente passam por situações de abuso e fica banalizando.
17:05E daqui a pouco a lei cai em descrédito também.
17:07Perde a causa.
17:08Então, não façam isso daí.
17:10Use quando tiver que ser utilizado.
17:12E tá na balada, amor, levou uma cantada, saiba sair de uma cantada.
17:16Tá afim, beleza, não tá afim, gato.
17:19Doutora, sabe que veio o cara aqui ontem, o vereador, ele falou que na balada existe
17:24agora a tábua.
17:26A mina.
17:27No fluxo, né?
17:27No fluxo.
17:29Várias mulheres sentam.
17:30A mulher senta, né?
17:32A mulher senta.
17:33500 homens e a mina vai ficando.
17:35Ao contrário, desculpa.
17:36Isso, é como se fosse a bancada aqui, ó.
17:38Aí ficam quatro, cinco caras sentados, aí vem uma menina, senta em todas.
17:42Roleta russa de piroca.
17:43Não tinha isso.
17:44É, não tinha isso.
17:45Chama desse nome mesmo.
17:47Então, lá em Brasília saiu uma entrevista essa semana de uma menina que engravidou
17:52na escola desse jeito, não sabe de quem é.
17:55Chama a boleta russa.
17:56Então, mas isso é o que?
17:57É o tal do empoderamento?
18:00Não, eu acho que isso daí não tem nada a ver com empoderamento.
18:03Eu acho que isso é a banalização da sexualidade.
18:05E as pessoas acham que porque nós estamos numa geração muito fluida, tudo pode.
18:09Claro que tudo pode.
18:10Tudo pode com segurança, tudo pode com respeito.
18:13Agora, imagina, você senta numa bancada, não sabe de quem que engravidou, não tem nada
18:18de empoderamento isso.
18:19Isso é altamente destruidor pra sua própria vida.
18:23Isso daí é...
18:25Cara, é...
18:26Mas você acha que a mina, a mina, a mina que tá lá, ela não tem noção daquilo?
18:31Porque tem 14 anos.
18:32É, tem menina que é menor.
18:34Não, eu sei, mas 14 anos já tem noção, né?
18:37Sim.
18:37Ela já tem noção, né?
18:38Do que é?
18:39Por que que fazem isso?
18:39Não, 14 anos eles ainda tão muito...
18:41É muito criança.
18:42O lobo frontal tá muito, o lobo frontal tá querendo, tá perdidaço ali dentro do cérebro
18:47dele.
18:48Mas onde é que estão os pais dessas crianças que não conversaram com ele sobre sexualidade?
18:52Porque tem muita gente que acha assim, aí eu não vou conversar com meu filho de sexualidade
18:56porque senão eu vou estar instigando.
18:58Muito pelo contrário.
18:59A gente sabe que quanto mais nós conversamos com ele sobre quaisquer assuntos, seja sobre
19:04sexo, sobre violência, sobre dólar, sobre respeito, sobre como respeitar um homem, como
19:09respeitar uma mulher, mais esse adolescente ele vai iniciar a sua vida sexual tardiamente.
19:14Por quê?
19:14Porque ele já tem essa informação dentro de casa.
19:17Quando faz isso, muitas vezes é pra se mostrar pros coleguinhas, é pra se autoafirmar,
19:21é pra pertencer.
19:22O que o adolescente precisa é de pertencimento.
19:24E ele vai pertencer a tribos, né?
19:27É isso aí.
19:27Então, a gente sabe que eles estão em tribos.
19:30Então, a tribo do que senta, ela quer fazer parte daquela tribo.
19:33Mas por quê?
19:34Porque muitas vezes não teve informação dentro de casa.
19:37Então, pais e mães, conversem com os filhos de vocês sobre sexualidade.
19:40E assim, ó, de maneira tranquila.
19:42Tu tá com três meninas.
19:43Mas é duro essa conversa, né, doutora?
19:45Não é nada.
19:46É a coisa mais simples do mundo.
19:46É pra você que é uma mestra.
19:48Moderna.
19:49Pra gente que é normal.
19:51Pra gente que é normal.
19:52É difícil.
19:52Aliás, acho que a pergunta que ninguém, desculpa, até interromper, é que ninguém respondeu
19:55aqui, até especialistas.
19:57Zé, você pode adentrar.
19:59Você pode entrar na intimidade do seu filho no celular.
20:02Porque tá acontecendo outro fenômeno agora, que é deepfake.
20:05Tá pegando foto de meninas, que elas não estão peladas.
20:07E distribui em grupos de WhatsApp de colégio.
20:09Isso é uma coisa bem preocupante.
20:11Pode entrar?
20:12O pai pode ver o celular do filho?
20:14Eu acho que sim.
20:15Eu acho que dentro de uma relação de pai e filhos e filhos e pais, desde que o filho
20:19também tenha direito a ter o acesso ali à informação que ele quiser dentro de casa.
20:25Desde que aquilo não seja algo escondido.
20:28Eu acho que vale a pena mesmo, porque nós somos responsáveis por esses adolescentes aí,
20:31né?
20:32E se o adolescente, muitas vezes ele...
20:34Eu tava conversando com um amigo meu que é psicólogo.
20:36Outro dia, ele falou bem assim, na minha época, quando eu formei, não existia suicídio
20:40de adolescentes e crianças.
20:41E hoje existe?
20:43Então, é um tema a ser abordado.
20:45E aí você vai analisando a questão comportamental daquele adolescente, né?
20:49Que idade que tuas meninas têm?
20:51Eu tenho uma menina de três e uma que vai nascer.
20:53Certo.
20:54Eu tenho filho de todas as idades.
20:56Eu tenho um de 26, um de 24, um de 13 e um de 9.
20:59E uma coisa...
21:01Eu gosto.
21:02Tá trabalhando, né, doutora?
21:03Não, tá trabalhando.
21:03Doutora faz um belo trabalho.
21:05Opa!
21:06Uma salva de palmas.
21:07Urso de pompoarismo.
21:08Uma salva de palmas pra doutora.
21:10Vamos!
21:10Aplaudir!
21:12Então, assim...
21:13E eu sempre conversei com eles mesmo antes, porque quando os dois mais velhos eram crianças,
21:17eu tava iniciando ali na carreira da sexologia, mas eu sempre conversei muito tranquilo.
21:22E que hora que conversa com a criança sobre sexo?
21:24Que essa é uma grande dúvida das pessoas, né?
21:26Boa.
21:26Na hora que a criança perguntar.
21:28E ela vai perguntar.
21:28Você que fica forçando a barra.
21:30Não, vem aqui...
21:30E os namoradinhos?
21:31É, não.
21:32Não, aí já é adolescente.
21:34A criança...
21:35Criança.
21:35Agora, 3, 4, 5 anos de idade, alguma hora, tua filha vai perguntar.
21:40Sei lá, você tá tomando um banho?
21:41Ele fala, papai, por que o seu é pra fora da mamãe é pra dentro?
21:43Por que o seu é de armar e o meu é de buraquinho?
21:46Ela vai ficar procurando...
21:48É a primeira pergunta da criança, entendeu?
21:50É natural.
21:50A mãe tem seio, o pai não tem.
21:52Por que o corpo do papai é diferente do corpo da mamãe?
21:54E nessa hora aí você faz cara de paisagem, que é importante fazer cara, dar aquela respirada.
22:00Porque muitas vezes a criança pergunta assim, mamãe, o que é sexo?
22:03Primeira coisa importante, você devolve.
22:05Fala, oi amor, onde é que você ouviu essa palavrinha?
22:07Pra entender o contexto do que que ela ouviu.
22:11Entendeu?
22:11Na minha época...
22:12Porque às vezes a gente vem com uma resposta que não é pronta.
22:14Na minha época era a casa da Olga.
22:17Pronto.
22:17Ah, oi que gostou.
22:18Tá indo vindo, Olga.
22:19Você agora tem idade de conhecer a Olga.
22:23Vem pra cá, menino.
22:24Tia Olga.
22:24Aí você ia na tia Olga e falava, tchau.
22:26Você sentava no colo da tia Olga, com muito preocupação.
22:29Ela fumava.
22:30Tia Olga fumava?
22:31Lógico.
22:31Tia Olga fumava Hollywood.
22:34Meu Deus.
22:34Fumava mais que o fuzil.
22:35Você é louco.
22:36Fala uma fumaça no moleque.
22:36Aí ela fala assim, senta aqui no meu colo, menina.
22:39Fala, fique calmo.
22:40Vocês ficavam nervosos.
22:41Tia Olga vai te ensinar.
22:43Dava um banho.
22:45Salva de pausa para a tia Olga.
22:47Eterno.
22:48Homenagem à tia Olga.
22:50Ô doutora.
22:50Não é doutora?
22:51Dois bombeirinhos.
22:52É uma época mais romântica, né?
22:54E é quando a criança perguntar.
22:56E você vai dar uma resposta do quê?
22:57Uma resposta tão passando.
22:59Fala, filho, eu lembro do meu filho quando ele perguntou.
23:01Ele tinha três anos de idade.
23:03E aí o irmãozinho dele tinha acabado de nascer.
23:05E ele olhou pra mim e falou assim, mamãe, de onde que vem o neném?
23:07A minha mãe deu um pulo, começou a gritar.
23:10O menino que era neném tava chorando.
23:12O outro pequeno.
23:12Eu falei, calma, é assim, filho.
23:13Tem um papai e uma mamãe.
23:14A gente se ama, dorme juntinho.
23:16No outro dia o neném tá na barriga da mamãe.
23:18Vamos brincar de carrinho?
23:19Ampa-san.
23:20Ele já entendeu que precisa de um papai e de uma mamãe.
23:23Hoje em dia a gente fala, filho.
23:25Outro dia meu filho falou bem assim, mamãe.
23:26Mas tem dois rapazes ali na televisão.
23:29Eles são namorados?
23:30Eu falei, são.
23:31Porque eles também são uma família.
23:32As pessoas podem se amar independente da sexualidade, filho.
23:36Ele ama, mãe.
23:36Então tá bom.
23:37Então o preconceito, ele acontece, ele começa dentro de casa.
23:40Então tá tudo bem a gente esclarecer pra eles.
23:43É a forma como a gente esclarece.
23:45E quanto mais a gente esclarece, mais livre de preconceitos a gente vai ficando.
23:49Doutora, falando nessa questão de preconceito e tal e tudo mais.
23:52Eu tô com umas perguntas aqui que o pessoal da internet mandou.
23:55E tem aqui Flávio de Taipas.
23:58Ele perguntou qual é o momento certo de pedir pra parceira o Fio Terra.
24:03Ele tem vergonha.
24:04Ah, legal.
24:06Você é bem engraçadinho.
24:08Emilião, fica na tua.
24:09Flávio de Taipas.
24:10Flávio de Taipas.
24:13Dedinho na boca.
24:14Eu acho que já deveria ter uma intimidade.
24:16Num primeiro relacionamento, numa primeira vez que você saiu com a pessoa, já foi...
24:21Pula pirata.
24:22Pula pirata ali, assim.
24:25Então eu acho que é uma coisa um pouquinho mais íntima.
24:27Espera ali umas duas, três.
24:29Vê o que a pessoa gosta.
24:30Pergunta.
24:30É sempre legal isso daí.
24:32O que você gosta que eu faça com você?
24:34Aí a pessoa vai falar.
24:35Fala assim, eu tenho um negócio que eu gosto que faça em mim aí.
24:38Você topa fazer comigo?
24:39Então você faz primeiro dela.
24:41Ela já tá toda soltinha.
24:42Depois você perde o seu.
24:44Você já tirou a bolinha da raquete.
24:46Depois de dez anos, pode também?
24:48Pode também, gente.
24:51Quero experimentar coisas novas.
24:54Aí, tá vendo, Alba?
24:55Boa.
24:56Tem que preparar ozinho.
24:57Não dá pra mandar um estrogonofe no caminho.
24:59O Alba maquiadíssimo.
25:00A minha mulher tem um dedal.
25:05Cravejado.
25:06Dedal da Tiffany.
25:09Cravejado.
25:10Cravejado.
25:11Diamante.
25:12Aí ela vem com aquele dedal e fala.
25:14É bom por favor.
25:15Hoje não.
25:16Hoje não.
25:17Dá uma toçada.
25:18Dá uma toçada.
25:19Hein, doutora?
25:20Não é?
25:21É complicado.
25:23Ô, doutora.
25:23Você tem um...
25:24Eu tô achando lindo vocês me chamando de doutora.
25:26Você é doutora.
25:27Você é doutora.
25:28Autoridade no assunto.
25:29É uma autoridade, claro.
25:30Ô, doutora.
25:31Você tava falando dos dados, né?
25:32Que tem ali dos jovens dessa geração.
25:36A iniciação sexual com o celular tem esse dado de que aumentou demais, assim, a galera
25:42tá começando a ver mais cedo?
25:44Porque a taxa de natalidade não tá acompanhando isso tudo, né?
25:47Você tem uma...
25:48Porque eu queria saber se os jovens estão começando...
25:51A galera tá começando mais cedo por quanto celular tá tudo mais fácil aqui, se você
25:55tem esse dado?
25:57Não, não tem essa informação aí em termos estatísticos.
26:00Eu não li nada de dado científico a respeito disso e eu gosto sempre muito de trazer dados
26:05de estudos, né?
26:06Mas o que eu consigo perceber através do comportamento é que as pessoas, por exemplo, elas estão
26:11querendo ter cada vez menos filhos.
26:13Então, a gente tá começando a ter no Brasil uma inversão da nossa pirâmide geográfica,
26:17né?
26:18Porque antigamente era uma pirâmide que tá começando a estreitar.
26:21Então, daqui uns 30 anos, a gente vai ter muito mais gente mais velha do que os jovens
26:25trabalhando por aí.
26:26Porque as famílias estão diminuindo.
26:28Então, quando eu falo, eu tenho quatro filhos, você vê o alvoroço que foi?
26:31Pois é, o Zucma tá na meta.
26:32Ninguém mais tem quatro filhos.
26:34Vamos lá, vamos bater a meta aí.
26:36Esse vai ser o fim do mundo, né?
26:38Não, não vai ser o fim do mundo porque eu acho que a gente vai continuar progrindo.
26:41Não, não.
26:41Vai acabar, gente.
26:43Não vai ter mais gente.
26:44Pega na China.
26:45Na China tem pra caramba.
26:46O Japão...
26:46Não, não, não.
26:47O Japão hoje é o primeiro país do mundo que já tá tendo um decréscimo populacional.
26:53Eu visitei o Japão.
26:53A população acaba.
26:54Os idosos morrem sozinhos em apartamentos.
26:55Por exemplo.
26:56Sem quem cuida, não é?
26:57Mas são bem mais saudáveis porque continuam trabalhando muito fisicamente, né?
27:01Mas é exatamente isso daí.
27:03E lá no Japão também é muito legal estudar o comportamento deles.
27:06Por quê?
27:06Porque eles são uma das primeiras gerações que começaram a ter relações com bonecos.
27:11Olha isso, Zucma.
27:12Porque tem medo de ter relação com gente.
27:14Eu vi.
27:15Eu vi na internet.
27:16O irmão do Alba é do coisa.
27:18É interessante.
27:19Tem um que vai ser programa aí, há pra falar só o que você quer.
27:23Não tem treta, meu amigo.
27:24É, não tem DR.
27:25Não tem briga, não tem DR.
27:27Boa ideia, hein, doutora?
27:29Aí, com uma boa ideia dessa, a gente vai começando a parar de namoradinha, de fazer o que é bom da vida, que é o gostoso.
27:36Porque a gente transar é bom demais.
27:39Nem só posso falar isso nessa hora, mas o negócio é bom.
27:41Pode.
27:41Essa hora é a hora do almoço.
27:43Tem muita gente entrando em motel.
27:45Tem demais.
27:47É bom, é gostoso, é saudável.
27:49Relações sexuais traz dopamina, serotonina, endorfina, ocitocina.
27:53Dor de cabeça.
27:54Todos os hormônios que são bons.
27:56Saúde, né?
27:56Pra gente, traz coração acelera, pupila dilata.
28:00Então, eu sempre brindo, é quem transa bem não enche o saco de ninguém.
28:04É verdade.
28:04Verdade.
28:05Ô, doutora, partindo desse princípio que você estava falando, que as pessoas não querem mais ter filhos.
28:11É por isso que as pessoas estão tendo tanto bicho, pet.
28:15É uma alternativa também.
28:16E trata como um filho.
28:18Trata como um filho, por quê?
28:19Porque necessita daquela parte da carência, do comportamento, né?
28:23Mas não quer se dar o trabalho de ter um humaninho ali pra poder cuidar.
28:26E você acha que isso vai mudar em algum momento?
28:29Não, eu acho que não.
28:30Ou vai piorar?
28:31Não, eu acho que vai crescendo.
28:32Vai crescendo, a tendência é ir crescendo isso daí.
28:35Você vê o último censo.
28:37Você pega o censo de 2000, acho que foi o censo de 2009 e o censo de 2019.
28:42Em 2009, as pessoas, elas tinham 1.9 filhos por família.
28:48O censo agora de 2019 tá 1.3, 1.4.
28:52Ou seja, vai diminuindo assim a quantidade.
28:54Vai acabar a população.
28:55Não vai acabar, porque nós somos muito numerosos e a gente ainda vai ter um ou outro que reproduz.
29:00Mas se você tem um casal...
29:01Mas tem um declínio realmente da população e a população vai ficando cada vez mais velha.
29:06Só vai ter velho.
29:07É.
29:08É outro clínio.
29:09Mas, ó, gente, a gente fica velho, tem que ser uns velho trans, uns velho que namora.
29:13Eu vou abrir um príncipe escutado.
29:14Coréia, Coréia, Coréia é 0.8 por casal.
29:19É ninguém.
29:20Acaba, acaba o país.
29:22Acaba.
29:22A Itália tá diminuindo a população.
29:24Depende da cultura.
29:26Não é que ainda vai...
29:27Na Europa, muçulmanos têm 5 filhos.
29:28Não, eu sei, Daniel.
29:29Nossa, pra ver.
29:30Eu sei, Daniel.
29:31É lógico.
29:32E eu acho que ainda demora muito pra que haja um declínio da população mundial.
29:36A gente ainda tem muito pra crescer aí ainda.
29:38Você acha?
29:39Eu acho.
29:40Não vai acabar.
29:40Fica tranquilo.
29:40Não acaba.
29:41Só uns 8 milhões de pessoas.
29:42Eu acho que não.
29:43Porque, por exemplo, hoje, com a invenção da pílula, a mulher determina a prole.
29:50É a mulher que determina hoje a prole.
29:53E eu acho que é certo.
29:53Antigamente você não tinha isso.
29:55Então, por exemplo, quanto menos filhos a mulher quiser ter, vai ser assim.
30:00Então, ela que determina.
30:02E isso é uma coisa que tem que ser muito conversada antes do relacionamento.
30:06Por quê?
30:06Porque tem muito cara que quer ser pai e a mulher não quer ser mãe.
30:09Esse relacionamento não vai dar certo, gente.
30:11Porque o trabalho da mulher não é brincadeira.
30:15Porque, por exemplo, ela tem um filho.
30:16Aquele filho vai ficar 10, 12 anos e ela vai ter que ficar cuidando daquilo lá.
30:21Porque a gente que é homem não tem essa noção.
30:24Não mesmo.
30:25Não, não.
30:25Mas você não tem a noção.
30:27Sim, eu entendo o que você está falando.
30:27Entendeu?
30:28O dia a dia, né?
30:29Mãe é mãe.
30:30Lamentar.
30:31Isso.
30:31E é todo um processo aí.
30:33Tem muitos pais que são muito bacanas.
30:37Eu vejo isso daí.
30:38Uns pais bem participativos.
30:39Isso aí já tem mudado bastante.
30:41Samy é assim.
30:42Eu acho isso muito legal.
30:45O Zuzu não.
30:45Lá em casa sempre foi...
30:47O Zuzu só com um dos filhos.
30:48É a referência que eu tenho de Emílio.
30:50O Zuzu quer cuidar mais do cachorro.
30:52Sempre foi um negócio muito combinado.
30:53Eu dou uma massa e boto pra rotar.
30:55Não vou me fuder aqui sozinho.
30:56Boa.
30:57Eu pus um quarto acústico pros meus filhos pra não ouvir minha mulher chorando.
31:01E você acha que diferenciar o tratamento que ele faz dos filhos, botar um pra trabalhar
31:06pro outro adequado, doutora?
31:08Um filho pra trabalhar pro outro, um mais velho pra trabalhar pro mais novo, mais velho.
31:11Muito bem, doutora.
31:13O que mais?
31:14Olha a minha audiência, as meninas.
31:16Nossa.
31:17Sem dúvida.
31:18A audiência tem muito ciúme meu.
31:20Porque eu tenho...
31:22Olha, mulheres lindas...
31:23Olha o time.
31:24Que são da minha audiência.
31:25Isso gera uma inveja na audiência.
31:28Não é, doutora?
31:29Ah, mulher bonita é sempre bom, né, gente?
31:31É.
31:32A turma critica.
31:33A turma critica agora?
31:34É.
31:35O tempo inteiro.
31:36Emílio, posso só...
31:37Você acha que...
31:37Oi?
31:38Não, ela tem uma peça no teatro.
31:39Uma peça?
31:40Só pra divulgar.
31:41É bagunção.
31:42No dia 25 de abril.
31:43O que você não falou antes?
31:44Ou é só falar da peça?
31:45Ah, não.
31:45Mas é legal divulgar, né?
31:46Como é que é a peça?
31:47Conta pra mim, doutora.
31:48Sexta-feira agora estaria aqui.
31:49Minha peça se chama O Que Pode Dar Errado na Cama.
31:52Então é uma stand-up comedy, escrito por mim mesma, aí, que ainda tem essa vertente
31:57de palco aí que eu adoro.
31:59E eu falo que é pra ir de casal, né?
32:00Pra ir de relacionamento.
32:02Então eu rodo o Brasil todo.
32:03Sexta-feira agora eu tô aqui em São Paulo, no Teatro Gazeta, dia 25.
32:07Dia 27 estaria em Curitiba, dia 1º em Campina Grande, dia 2 de maio em Recife e dia 4 em
32:14João Pessoa.
32:15Olha que chique.
32:16É, aquela broxada é feio, né, doutora?
32:19O casal, ele amadurece ou sabe?
32:21É muito bom porque lá de cima eu vou falando as coisas e eu fico vendo o povo lá embaixo
32:24se cutucando.
32:25Porque eu trago o da vida real mesmo, né?
32:28De uma forma muito cômica, muito divertida, mas ensino coisas espetaculares.
32:33Falo de como fazer um sexo oral, de como fazer um papirá.
32:36Gostoso isso.
32:37Uma chupeta fora de época.
32:39Não faz gracinha, não.
32:41Isso não tem mais na nossa vida.
32:42Aliás, ela tem um...
32:43Mas isso aí é só quando namora, depois que acaba.
32:45Eu pensei que isso é a primeira coisa, que isso é a primeira coisa, é a primeira
32:51coisa.
32:51Bota essa mulherada pra me seguir, que eu reestabeleço isso daí, meu povo.
32:55De lá que é embora.
32:56Quando o papo tá bom, ó, dia 25 de abril, essa simpatia, toda a competência da nossa
33:03sexóloga, a doutora, a Kátia Damasceno vai estar com vocês aí.
33:07Entre no site dela, ela tem 13 milhões.
33:11Caramba, meu.
33:12É, um sucesso.
33:13Tá brincando, gente.
33:14Entra lá que tem todo o caminho.
33:16Obrigado, viu, cara?
33:17Obrigado a vocês.
33:17Obrigado, você é um prazer, a audiência te adora.
33:19Obrigado por você ter vindo.
33:20Obrigada.
33:20Valeu.
33:20Muito bom.

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