Shirleyanne Brasileiro assegurou que os casos de arboviroses e doenças respiratórias são monitorados e acompanhados por equipes especializadas e com tecnologia que permite que toda a rede de saúde possa ter acesso a prontuários e evoluções dos pacientes.
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NotíciasTranscrição
00:00Como é que está a questão das arboviroses? A gente sabe que estamos num período de sazonalidade das arboviroses.
00:08Como é que está o atendimento? Temos muitos casos aqui em Cajazeiras e na região?
00:12Estamos acompanhando, Priscila. Nós temos uma equipe de vigilância em saúde do Estado, prontamente ativa.
00:18Temos sistemas de informações reais que são monitorados diariamente, desde a porta de entrada.
00:25Já lhe antecipo que nós estamos colocando também um sistema de informação integrado, que é o prontuário eletrônico,
00:35para que, de fato, tenha eficiência, em tempo real, do quadro clínico do paciente para o monitoramento, não só da unidade, mas da rede.
00:45É importante que a gente tenha esse cuidado.
00:47Sobre a sazonalidade, de fato, é sempre preocupante.
00:53Nós estamos sempre em contato com a nossa equipe assistencial e municípios, em frente, em reuniões, junto com a CI, junto com a região de saúde,
01:04as unidades hospitalares, para que haja monitoramento, acompanhamento, principalmente em crianças e idosos,
01:10que são os mais vulneráveis e afetados.
01:14E, em frente a isso, a gente está com a sazonalidade ainda, graças a Deus, equilibrada, comparando ao ano passado.
01:25Nenhum caso atípico, preocupante.
01:28Mas a gente passar para os nossos telespectadores o cuidado dessa época, principalmente com a dengue, com a chikugunha,
01:39ter o controle sanitário, sempre acompanhar com os seus municípios as vigilâncias sanitárias,
01:47estar acompanhando as unidades, comunidades, para ter esse cuidado.
01:52Cuidado nas crianças, principalmente em uma época milindrosa para a pneumonia em idosos e crianças,
02:00que a gente tem recebido, de fato.
02:01E lembrar, a unidade básica é o primeiro encontro, quando a gente está com aquela tossezinha incomodando,
02:11e que a gente precisa, de fato, dar atenção.
02:14Muitas vezes, Priscila, o que acontece?
02:17A gente passa despercebido, querendo se automedicar e não se cuidar.
02:22Quando vai a UPA, já vai em casos mais avançados, às vezes até com a pneumonia mais avançada.
02:30E a gente precisa entender que a unidade básica ainda é a primeira porta para aqueles cuidados mais simples,
02:37mas que tem que haver o acompanhamento, o cuidado de você, de fato, procurar o pronto de atendimento
02:49da unidade básica com os seus...
02:52Profissionais que estão lá.
02:54Com os seus profissionais, exato.
02:55Fugiu aqui, mas...
02:56Então, e a UPA, a gente tem casos, recebeu os casos que, de fato, é de perfil da urgência e emergência,
03:06a primeira instância de estabilizar, encaminhar para o serviço maior,
03:11para que a gente também não sofra com a demanda de leitos,
03:17apesar que estamos tendo todo o cuidado no serviço, da rotatividade, do cuidado da assistência,
03:25mas, ainda assim, a gente precisa também, o usuário, se conscientizar de se cuidar em casa também.
03:31Xirleiane, está tendo muitos casos de pneumonia aqui na nossa região?
03:35A UPA está recebendo essa demanda?
03:37Como é que está acontecendo?
03:39Olha, estamos recebendo, sim, certo?
03:43Casos de pneumonia, principalmente em idosos.
03:46Então, crianças, eu não poderia deixar de mencionar, até porque, inclusive, abrimos aí mais leitos pediátricos, né?
03:55A própria UPA, de 2013 para cá, ofertou esses leitos pediátricos no cuidado com as crianças,
04:02mas é como eu lhe falei, como é uma época de umidade, de um período sazonal, de chuvas, tempestivas, com calor,
04:11então, os casos, sim.
04:12Agora, nada que ainda foge do controle epidemiológico para que a gente se alerte, né?
04:20De fora do normal, temos estatísticos.
04:23Inclusive, os dados ainda mostram que estamos num parâmetro do ano passado, continuando no mesmo parâmetro.