Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • ontem
Desejado por muitos, o “emprego CLT”, a famosa carteira assinada, virou sinônimo de ofensa entre crianças e adolescentes. Para alguns deles, ter um emprego de carteira assinada é o mesmo que não ter sucesso. Marcia Esteves, especialista em carreiras, trouxe detalhes.

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Baixe o AppNews Jovem Pan na Google Play:
https://bit.ly/2KRm8OJ

Baixe o AppNews Jovem Pan na App Store:
https://apple.co/3rSwBdh

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

#JovemPan
#MorningShow

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Em frente aqui para todos vocês nos assistindo, até porque, vamos ser sinceros aqui,
00:04nos dias de hoje, é difícil acreditar, mas é o que está acontecendo nesse Brasil
00:08sofrido, humilhado de 2025.
00:12Até porque, pelo visto, ser CLT está virando ofensa para as novas gerações.
00:17É o que tudo indica porque virou uma nova categoria de bullying,
00:20pelo que a gente está apurando.
00:22Uma professora viralizou, pessoal, ao contar sobre uma briga entre crianças
00:26que contava com xingamentos do tipo
00:28e você é um CLT para ir daí para baixo.
00:31Como se isso fosse pejorativo, xingamento.
00:34Então, agora você ter, enfim, um lastro como trabalhador virou motivo aqui de vergonha.
00:38Então, essa situação é de chorar, mas o David tem mais detalhes.
00:42Pois é, Marinho, tudo aconteceu numa sala de aula,
00:44quando dois alunos, então, começaram a discutir e rolou essa treta
00:49e o xingamento foi, o seu pai é CLT.
00:53Então, assim, olha o absurdo que nós estamos vivendo.
00:55Com certeza, essas duas crianças não fizeram M.
00:58Com certeza não fizeram M.
01:01É, meus amigos.
01:03Agora, a gente tem, como vocês devem ter percebido aqui já, pessoal,
01:05até para a gente poder aprofundar esse debate aqui com contundência
01:08e também revelar o que isso pode representar.
01:11Ninguém melhor que a especialista em carreiras, a Márcia Esteves,
01:14que foi muito gentil de aceitar o nosso convite e estar aqui hoje.
01:17Obrigado pela presença.
01:17Bom dia, obrigado pelo convite.
01:20Agora, é isso mesmo?
01:21Pelo que tudo indica, trabalhar e ter carteira assinada está virando motivo de xingamento.
01:26Qual será o plano para o futuro desses jovens que operam nessa lógica?
01:30Isso, a gente já vem observando que a geração Z tem se afastado do emprego formal.
01:40Ela não está tão habituada ao mercado de trabalho e parece que enxerga com maus olhos.
01:49E enxergar com maus olhos o mercado de trabalho é uma coisa preocupante.
01:58Até porque eu tenho uma tese, sabe?
02:01De que a geração Z, esses jovens que estão se ofendendo de serem chamados de trabalhadores
02:11ou ter uma carteira assinada, eu acho que eles são vítimas do sucesso dos pais e dos avós.
02:17Olha só, é uma provocação e tanto aqui.
02:22Agora, mas que inegavelmente mostra a decadência que a gente vive
02:26para ver esse tipo de xingamento começar a aparecer por aí.
02:29Mas vamos tentar entender o porquê.
02:31Eu fiquei curioso, eu queria aprofundar um pouco essa visão da Márcia,
02:35porque eu achava que era muito mais uma questão de modelo de trabalho,
02:40ou seja, uma visão de que a CLT estava ultrapassada,
02:44do que um problema com o trabalho.
02:46O que você está dizendo agora é, bom, se eles são vítimas do sucesso dos pais e dos avós,
02:52o que isso quer dizer?
02:52Que eles acham que trabalhar ficou para o passado?
02:55Então, há mais de 30 anos eu estudo o mundo da produção
03:01e mais recentemente eu tenho me debruçado sobre a história das emoções.
03:06Então, ligando isso tudo para fazer esse diagnóstico,
03:11a minha interpretação é, sim, concordo com você,
03:15ter uma questão do anacronismo da CLT, talvez.
03:20Total.
03:21Mas também, o que acontece?
03:25Se a gente olhar os últimos 100 anos,
03:28a história do Brasil é uma história de sucesso.
03:31A economia se sofisticou, o consumo se sofisticou,
03:37e as gerações dos pais e dos avós desses jovens e dessas crianças agora,
03:43eles, o que acontece?
03:46Eu vou ter que só fazer uma breve interrupção, me perdoa aqui.
03:48A gente está ouvindo, pessoal, no Morning Show,
03:50para todos vocês também na rádio, na rede Jovem Pan de Rádio,
03:52a Márcia Esteves, ela que é uma baita de uma especialista em carreiras.
03:55Isso na esteira do assunto do momento aqui,
03:57que, pelo visto, crianças estão bulinando as outras,
04:01tentando xingar as outras, colocar para baixo as outras,
04:03dizendo que, ah, você e os seus pais são CLT.
04:06Como se ser CLT, estar nesse regime de trabalhador de carteira assinada,
04:10fosse algo pejorativo e algo a se ter vergonha.
04:13Mas a gente está tendo uma baita reflexão
04:14para entender o porquê da raiz aqui com a Márcia.
04:17A palavra é sua.
04:18Então, a CLT já foi um avanço muito grande lá na década de 30,
04:24que é o início da modernização brasileira.
04:27A consolidação das leis do trabalho.
04:29Exato.
04:29Com aquela voz bem de Etúlio Valle.
04:31É, aliás, para ilustrar aqui a situação histórica com casos reais,
04:36O meu pai é médico.
04:38Sim.
04:38Só que ele era de uma família,
04:42ele vem de uma família de operários industriais.
04:45O primeiro emprego dele,
04:47que, na verdade, é o que ele considera trabalho de verdade,
04:50porque medicina, para ele, é um dom, enfim.
04:54Total.
04:55Ele trabalhou numa fábrica de tecidos.
04:58A família inteira trabalhava na fábrica de tecidos.
05:01O meu sogro se orgulhava de dizer
05:04que vinha de uma família de camponeses.
05:08Tanto para os camponeses,
05:09camponeses, bem depois dos operários industriais,
05:13se beneficiaram com essas leis.
05:15Só que o que aconteceu?
05:17Eles foram bem-sucedidos,
05:20entraram para uma classe média.
05:22Essa classe média, principalmente na década de 80 e 90,
05:27passou a experimentar um novo estilo de vida,
05:30o consumo se internacionalizou.
05:35Você já não se satisfazia mais com a conga ou com o quixute.
05:40Você queria um monte de marcas internacionais de tênis.
05:45Depois, você não se satisfazia mais no feriadão,
05:49ir para a praia ou para a serra.
05:52Você quer ir para a Disney.
05:55Então, a expectativa,
05:58tanto de status quanto de conforto,
06:02mudou muito.
06:03E o que acontece agora?
06:05O que essa geração está sofrendo?
06:07Ela não consegue encontrar isso no mundo do trabalho.
06:11Geração essa que parece que tem mais influenciador
06:12do que trabalhador de carteira assinada.
06:14Na minha época de escola,
06:16era demérito, era vergonhoso
06:18quando você tinha um pai preso.
06:20Eu lembro que tinha um amigo que falava
06:22que o pai era caminhoneiro,
06:23porque nunca aparecia na reunião e tudo.
06:25Aí ficava aquela coisa,
06:26não, meu pai é caminhoneiro.
06:27Aí depois, tempos depois,
06:28a gente foi descobrir que o pai dele estava detido e tal.
06:32Você sabe que saiu um estúdio do The Guardian,
06:34que é um jornal britânico,
06:35que falou que mais de um milhão de jovens
06:37com menos de 25 anos no Reino Unido
06:39já demandam ajuda do Estado.
06:41Ou seja, esses jovens podiam estar procurando emprego,
06:44mas eles estão se beneficiando
06:47da rede de bem-estar social do Reino Unido.
06:49Nesse sentido, eu te pergunto,
06:50como é que você enxerga nessa geração
06:52que a gente fala que é mais preguiçosa,
06:54que vai sofrer diretamente
06:56o impacto da inteligência artificial?
06:58Como é que você enxerga justamente
06:59a possível perda de emprego desses jovens
07:03que não se empenham tanto para achar emprego
07:05com o crescimento absurdo
07:07da inteligência artificial?
07:08Bom, aí a gente tem que olhar
07:10por alguns aspectos.
07:11aqui a gente está considerando
07:13aqueles jovens que poderiam estar
07:18no mercado do trabalho formal e não estão.
07:20Então, tem vários outros jovens
07:22que estão fora dessa categoria.
07:24Então, considerando esses
07:26que seriam pessoal potencial
07:30para as grandes empresas,
07:32pequenas empresas,
07:32e mesmo para serem empreendedores.
07:33empreendedores, né?
07:34Porque eles não querem,
07:35não é só uma questão de aversão
07:37à CLT,
07:38é também uma aversão
07:40ao empreendedorismo,
07:41de certa forma.
07:42A responsabilidade...
07:42Não quer trabalhar.
07:43É isso.
07:44Infelizmente.
07:45É trabalhar.
07:46É vagabundagem mesmo.
07:47Eu não ia dizer isso.
07:48Vagabunda, hein?
07:49Cadê os seus neném, hein?
07:50Os vagabunda, hein?
07:52Pelo amor de Deus, hein?
07:53Ô, Marcia, continua aí.
07:56Então, tentando responder
07:57a sua pergunta.
07:58O que que acontece?
08:01Esses jovens,
08:03eles, como todos nós,
08:05fazemos uma conta
08:06de risco, custo e benefício.
08:10Lógico.
08:10O que que acontece?
08:12Eles veem que,
08:13se eles se dedicarem
08:14a uma carreira,
08:16e no melhor cenário possível,
08:20o que eles vão ganhar
08:21de remuneração,
08:22ou mesmo de reconhecimento,
08:24não vai ser suficiente
08:26para manter a qualidade de vida
08:28que eles têm morando
08:29com os pais.
08:30Ah, tá bom.
08:31Entendeu?
08:32Então, é uma comparação
08:33que se faz.
08:34Tipo, eu vou fazer...
08:37Vou estudar...
08:38Aliás, a questão do estudo,
08:40né?
08:40É um complicador nisso, né?
08:43Porque foi prometido
08:44lá na década de 80 e 90
08:46que se a gente tivesse
08:47um diploma de nível superior,
08:49a vida estava ganha, né?
08:50Verdade.
08:50Mas mudou...
08:53Mas mudou e muito
08:54essa lógica, né?
08:55Parece que realmente ter
08:56o trabalho digno
08:57virou digno de xingamentos
08:59e você realmente ter
09:00uma inserção no mercado
09:01de trabalho é o quê?
09:01É humilhação a partir de agora?
09:03Eu acho que não choca, né, Márcia?
09:05Só para ir a partir
09:06para o final da tua participação
09:07aqui agregando e muito,
09:09no sentido de que até
09:10crianças cada vez mais
09:11parecem saber muito bem
09:13do que se trata
09:14uma mulher ser do job.
09:16Cada vez mais a gente
09:17tem visto crianças
09:18com plena consciência
09:19do que esse termo
09:20mulher do job,
09:21as antigas mulheres da vida,
09:23por assim dizer,
09:23sendo bem eufemístico aqui,
09:25representa isso.
09:26A gente está...
09:27Olha o nível...
09:28Parece que o Brasil
09:28chegou no fundo do poço
09:29e está escavando
09:30cada vez mais, né?
09:31Agora, isso não é uma questão
09:32só do Brasil, não, tá?
09:33Você estava falando
09:34do The Guardian...
09:35Importante ressaltar.
09:36O mundo todo,
09:37pelo menos o mundo ocidental,
09:39que é o que eu tenho
09:39informação, né?
09:41Está passando por
09:42esse mesmo dilema.
09:44É um dilema
09:44societal, talvez, né?
09:46Mas na sua visão,
09:47vagabudagem se corrige?
09:48Daqueles que já se tornaram
09:51vagabundos,
09:52eu acho difícil,
09:53mas eu acho que a gente
09:53consegue evitar que novos
09:55venham a se tornar, né?
09:57Ou seja,
09:58estamos sendo vítimas
09:59do nosso próprio
10:00desenvolvimento social,
10:01do nosso avanço
10:02como sociedade,
10:03e agora ferrou de vez.
10:05Não ferrou, não.
10:06Tem sempre jeito,
10:07tem sempre esperança.
10:08E qual é essa esperança?
10:10A gente entender
10:10essas dinâmicas
10:12que são complexas
10:14e começar a agir
10:15de forma
10:16a mitigar
10:17certas coisas.
10:18Não acho que você
10:19vai controlar,
10:20que ninguém aqui
10:21tem o poder
10:22de mudar
10:23uma sociedade,
10:24mas tem ações
10:25que a gente pode
10:26começar a fazer, né?
10:28É.
10:28Bom, eu queria...
10:29A gente segue adiante aqui,
10:30minha diretora,
10:31Aline.
10:31Eu tenho só uma pergunta
10:32final aqui.
10:33Eu fiz um vídeo
10:34recentemente que,
10:35sendo super sincero
10:36com vocês,
10:37eu me surpreendi muito
10:37como conectou
10:38com o público
10:39ali no meu Instagram,
10:40onde eu disse que,
10:41realmente,
10:42quem vem sofrendo muito
10:43nessa crise
10:44da competência,
10:45onde a competência
10:46parece que virou
10:46um fardo, né?
10:47Onde você ser bom,
10:49bom de verdade,
10:50realmente não tem
10:50criado mais...
10:52Enfim,
10:52não gera cliques,
10:53não gera repercussão.
10:54E nisso a gente vê
10:55policiais atuando
10:56como palhaços,
10:57você vê médicos
10:59sendo...
10:59farmando like,
11:01ao invés de só
11:02quererem cuidar de pessoas
11:03e proteger as pessoas.
11:04E daí pra baixo, tá?
11:05Inclusive os debates
11:06políticos viraram
11:07naquela zona
11:07todo mundo em busca
11:08de cliques.
11:09Mas você sente
11:10que a gente está
11:11vendo de fato
11:12essa decadência
11:13da competência
11:14e da excelência?
11:15De certa forma,
11:17sim,
11:18coletivamente.
11:19Mas por quê?
11:20Porque ela não está sendo
11:22como se chama?
11:26Valorizada.
11:27Sem dúvida.
11:28Porque a competência
11:29continua existindo,
11:30porque se não fossem
11:31as pessoas competentes
11:32em todas as áreas,
11:34o mundo tinha acabado,
11:35a nossa sociedade
11:35tinha ido pro buraco.
11:37só que as pessoas competentes
11:39elas são competentes
11:41eu acredito
11:43por uma ânsia interna.
11:45Não é pra mostrar,
11:46não é pelo like,
11:47não é pelo clique.
11:49Quem faz alguma coisa
11:50bem feita
11:50faz pra si.
11:53Me lembra sempre
11:54aquela sabedoria popular,
11:56mano,
11:56que 40 mil voos
11:57bem sucedidos por dia
11:58não ganham as manchetes, né?
12:00É verdade.
12:00É isso?
12:01As boas notícias
12:02a gente normaliza,
12:04como se fosse
12:05a natureza.
12:07E aí,
12:08aquilo que não é bom,
12:10a gente acaba
12:10chamando muito mais atenção.
12:12E muito
12:12o que a Márcia trouxe
12:14é que o diagnóstico
12:15dessa geração
12:16também é um pouco isso.
12:17É como se
12:17o sucesso
12:19das gerações anteriores
12:21que geram
12:22uma boa qualidade de vida
12:23é quase como se fosse
12:24um direito natural
12:25que caiu do céu.
12:26E isso é muito preocupante,
12:27porque como é que você
12:28sustenta
12:29qualidade de vida
12:30ao longo do tempo
12:31se as pessoas
12:31não entenderem
12:32que a qualidade de vida
12:34é fruto do trabalho.
12:35Agora, Márcia,
12:36David e Maria,
12:36e mano,
12:37esse respeitável público
12:40de Morning Show,
12:41olha só,
12:41sabe a novidade
12:42que vai acontecer
12:43a partir de hoje?
12:44Os trabalhadores
12:45com carteira assinada
12:47realmente terão
12:48novidades
12:49que a gente vai estar
12:49trazendo agora
12:50no Morning Show
12:51e inclusive vão poder
12:52contratar
12:53o empréstimo consignado
12:54pelos canais digitais
12:56dos bancos habilitados.
12:57Agora a gente vai entender
12:58exatamente o que
12:59que muda
13:00com essa nova regra, mano.
13:01Exato.
13:01Primeiro,
13:02a gente está falando
13:03daquele programa
13:04apresentado com pompa
13:06e circunstância
13:07pelo governo federal
13:08que a ministra
13:09Glaze Hoffman
13:09chegou a chamar
13:10de empréstimo do Lula,
13:12que na verdade
13:13é um empréstimo
13:14com o seu próprio dinheiro,
13:16porque o ponto é
13:17que você está criando
13:18uma nova modalidade
13:19de crédito
13:20onde o banco
13:21consegue fazer
13:22o pagamento
13:22consignado
13:23por meio
13:24do FGTS
13:25como garantia.
13:26Na prática,
13:27é um estímulo a mais
13:29ao crédito.
13:30Num país,
13:31a gente já trouxe a notícia
13:32hoje,
13:32em que oito em cada dez
13:33estão endividados.
13:35Enfim,
13:35mas a novidade de hoje
13:37é que esse modo
13:39de contratação
13:40vai poder ser feito
13:41pelos meios digitais
13:43dos próprios bancos.
13:44Então,
13:45se quer precisar
13:45falar com a atendente,
13:47você vai precisar.
13:48Você pode simplesmente
13:49entrar no canal
13:50digital
13:51dos diversos bancos
13:52e fazer
13:53a contratação
13:54do empréstimo
13:54consignado
13:55que a ministra
13:56Glaze Hoffman
13:57chamou
13:57de empréstimo
13:58do Lula
13:59com muito populismo.
14:01Agora,
14:01não deixa de ser
14:02emblemático,
14:02irônico,
14:03para dizer o mínimo
14:04que o anúncio
14:05do meu empréstimo
14:06vem logo após
14:08fraudes bilionárias
14:09reveladas do INSS
14:10e os pensionistas
14:12ironicamente
14:13sendo também
14:13afetados por esses descontos.
14:16Eu acho que,
14:16sinceramente,
14:16aqui falo por mim,
14:17parece que é mais
14:18um band-aid
14:18para tentar conter
14:19essa hemorragia
14:20da economia brasileira.
14:21Mas,
14:21é agora
14:22a nova realidade
14:23do nosso Brasilzão.
14:24David?
14:25E além desse problema,
14:26tem muitos créditos
14:27consignados
14:29que são contraídos
14:30sem a pessoa saber,
14:31ou seja,
14:32sem que ela tenha
14:32realmente efetivado
14:34esse crédito consignado.
14:35Aí a informação,
14:36a pergunta que fica é
14:37de que forma
14:40que os criminosos
14:40conseguem contratar
14:42um empréstimo
14:42como esse
14:43sem que a pessoa saiba
14:44com todos os dados ali
14:45já os criminosos
14:47sabendo?
14:49Márcia,
14:49a gente,
14:50claro,
14:50não quer você
14:51paira acima
14:52dessa política mundana,
14:53dessa trocação
14:54do dia a dia.
14:55Você está muito além,
14:55trouxe aqui várias
14:56reflexões importantíssimas,
14:57muito antenado
14:58com o mundo real.
15:00E eu vou deixar aqui
15:01um espaço final
15:02para você se despedir.
15:03eu agradeço esse espaço
15:06e deixo aqui
15:09uma reflexão
15:10que é
15:11o que podemos fazer
15:13para mitigar
15:14essa tendência?
15:16Porque
15:17temos que
15:18revalorizar
15:19o trabalho,
15:21não só o trabalho
15:22formal,
15:22mas todo o trabalho
15:24como arte,
15:25como produção,
15:26como agregação
15:27de valor.
15:28ficar aqui
15:29a reflexão
15:30sobre como
15:31cada um de nós
15:32pode ajudar
15:33a fazer isso.
15:34Espetacular!
15:35A gente agradece demais
15:35a tua presença aqui.
15:36Márcia,
15:36a gente...

Recomendado