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  • há 5 dias
Toda quinta-feira é dia (ou noite, né!?) de A Praça é Nossa. Então, você já sabe que Carlos Alberto de Nóbrega e um time de humoristas da mais alta qualidade chegam com tudo nas telinhas do SBT com a missão de fazer você e o "Cazalbé" darem as melhores gargalhadas!

# Sobre o programa
A Praça É Nossa surgiu com Manoel de Nóbrega (1913-1976), que, de férias, vislumbrou esse sucesso, que há três décadas, cativa o público brasileiro.
Atualmente apresentado por Carlos Alberto de Nóbrega, o humorístico reúne os personagens mais queridos da TV.

Paulinho Gogó, João Plenário, Porpetone, Sangue, Gaudêncio, entre outros, formam uma verdadeira seleção de craques do humor para fazer sua rotina muito mais divertida.
Inscreva-se no canal: https://www.youtube.com/user/SBTAPracaENossa

Siga nossa página no Instagram: https://www.instagram.com/apracaenossasbt/

E para mais informações sobre o programa, acesse: http://www.sbt.com.br/apracaenossa/

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TV
Transcrição
00:00:00Oi, gente!
00:00:07Bote na Claudete Saibete
00:00:10que usa pocétia de servente e adora um...
00:00:13Olha o que você vai falar!
00:00:18Bola! Eu adoro jogar bola, gente!
00:00:21Eu, hein?
00:00:22Ô, Gat!
00:00:23Hã?
00:00:24Que absurdo é esse?
00:00:26O que você está arrumando agora?
00:00:28Você me reconheceu, João?
00:00:30Ah, não!
00:00:31Imagina!
00:00:32Quem é que não vai reconhecer?
00:00:34Vem cá, rapaz!
00:00:36Vem cá!
00:00:37Vem cá!
00:00:38Mudou de time?
00:00:40Eu sou cardense, rapaz!
00:00:42Tá pensando o quê?
00:00:45Você tá falando isso por causa da minha roupa, hein?
00:00:47Porra, não!
00:00:48Sai do teu cabelo, a tua roupa, a tua sapato!
00:00:53Me diga a vaca!
00:00:54Rapaz, a roupa não tem nada a ver com a pessoa, sabe?
00:00:57Ah, não tem!
00:00:58Isso aqui é coisa de macho!
00:00:59Isso aqui é coisa de macho!
00:01:00Coisa de macho?
00:01:01É!
00:01:02Assim?
00:01:03É!
00:01:04Eu vou te explicar!
00:01:05Olha aqui!
00:01:06Eu sou macho!
00:01:07Papai é macho!
00:01:08Meu irmão é macho!
00:01:09Meu tio é macho!
00:01:10Mamãe...
00:01:11Não, mamãe não!
00:01:12Mamãe não é macho!
00:01:13Mamãe é...
00:01:14Tem bigode!
00:01:15Tem bigode, mas não é macho!
00:01:16O que é que tem de ver essa roupa aí com macho?
00:01:18É que a roupa...
00:01:19Eu vou te explicar uma coisa, né?
00:01:20Toma em 25, eu acho!
00:01:22É!
00:01:23E nós...
00:01:24A roupa não tem nada a ver com que representa a pessoa!
00:01:26A pessoa que representa a roupa não é a roupa que representa a pessoa!
00:01:29Entendeu?
00:01:30Ah, não!
00:01:32Essa roupa então representa o quê?
00:01:34Eu sou macho!
00:01:35Sou macho!
00:01:36Macho dessa roupa!
00:01:38Aqui, ó!
00:01:39Eu cheiro macho, ó!
00:01:41Ah, Maria!
00:01:44Eu...
00:01:45No almoço eu como coisa de macho, entendeu?
00:01:47Eu como...
00:01:48Costela, torreza, que é torreza que vem com cabelo!
00:01:51Sim!
00:01:52Você come?
00:01:53Eu começo lambendo ele pra você ter uma ideia!
00:01:55Com esse cabelinho!
00:01:56Entendeu?
00:01:57Eu sou macho, rapaz!
00:01:58Aqui!
00:01:59Eu...
00:02:00Macho!
00:02:01Hã?
00:02:02Tá duvidando!
00:02:03Você tá duvidando!
00:02:04Olha tua mulher feia aqui!
00:02:05Tá duvidando, meu amigo!
00:02:07Se anima não que eu tô fazendo isso aqui por causa do cachê, tá bom?
00:02:10Tô precisando!
00:02:12Para de palhaçada!
00:02:13Explica de uma vez o que que tá acontecendo!
00:02:15Quem é que você vai enganar?
00:02:16Aqui que tá acabando que a gente já vai começar a questão...
00:02:18Sai, Dete!
00:02:19Sai, Dete!
00:02:20Sai, Dete!
00:02:21Minha musa!
00:02:22Minha musa!
00:02:24Musa!
00:02:25Manuda!
00:02:26Pam, pam, pam, pam!
00:02:28A gente tava só esperando você pra gente começar o nosso concurso de Miss aqui da praça!
00:02:33Só as meninas já tão aqui, as maravilhosas!
00:02:35Ah, são essas?
00:02:36É!
00:02:37Essas são minhas concorrentes?
00:02:38São!
00:02:39Nossa, deixa eu ver de perto!
00:02:40São lindas, hein?
00:02:41Tudo bem?
00:02:42Muito prazer!
00:02:43Dá uma voltinha, deixa eu ver!
00:02:45Ai, gente, é bonita!
00:02:46Olha essa outra!
00:02:47Vamos lá!
00:02:48Tudo bem?
00:02:49Dá uma voltinha pra gente ver!
00:02:53Olha essa outra!
00:02:54Tudo bem?
00:02:55Tudo bem!
00:02:56Nossa, dá uma voltinha!
00:02:57Demora um pouquinho mais pra gente...
00:03:00Já entendi tudo!
00:03:02Ah, então!
00:03:05Eu vou dizer uma coisa pra você!
00:03:07São lindas, são maravilhosas, mas quem vai ganhar esse concurso sou eu!
00:03:11Não!
00:03:12Eu vou ser a Miss!
00:03:13Calma lá!
00:03:14Sai, Dete!
00:03:15Calma lá que você não tá entendendo o altíssimo nível das nossas concorrentes!
00:03:18Olha isso aqui, cara!
00:03:19Você sabia que a Carol...
00:03:20A Carol já é Miss!
00:03:21Tá bem!
00:03:22Reconhecendo!
00:03:23Eu sou a Miss Universo São Paulo 2025!
00:03:25Olha!
00:03:26Olha!
00:03:27Olha!
00:03:28E tem desengonçado, gente!
00:03:29Aqui tem desengonçado!
00:03:30O jeito que ela desfila!
00:03:31Ai, faz de novo!
00:03:32Alô, alô, presta atenção criatura!
00:03:34E tem desengonçado, gente.
00:03:41O jeito que ela desfila.
00:03:44Alô, alô, presta atenção, criatura.
00:03:47Vou ensinar vocês só uma vez.
00:03:48Um dia para trás.
00:03:50Aqui na batida, ó.
00:03:59Eu, eu, eu.
00:04:04Olha, eu fui Miss também, tá?
00:04:07Miss da onde?
00:04:08Hã?
00:04:08Miss da onde, que eu não sei.
00:04:10Miserável, desde que eu...
00:04:11Não é miserável coisa nenhuma, você está confundindo miséria com economia.
00:04:17Seu Carlos, a Saedete é uma das nossas principais concorrentes.
00:04:21Saedete.
00:04:22Essa coisa, essa coisa musa, essa coisa feiticeira, essa coisa louca.
00:04:25Uma das nossas principais concorrentes, porque além de ficar falando que é miserável,
00:04:30mas o que ela está fazendo é pensar na economia do concurso.
00:04:34Graças à sugestão dela, todas as meninas vão se trocar juntas no mesmo camarim.
00:04:39Todo mundo trocando de roupa na frente, mas de todo mundo.
00:04:41Não é uma maravilha isso aqui?
00:04:42Maravilha.
00:04:43Maravilha, uma maravilha, uma maravilha.
00:04:45Não é só isso.
00:04:45A Saedete, preocupada também com a segurança do concurso, né, Saedete?
00:04:52É, claro.
00:04:53Mandou instalar o quê?
00:04:55O quê?
00:04:55Câmeras no camarim pra ela mesmo, principalmente, poder monitorar todas as meninas do celular dela.
00:05:01Olha só, que cuidado da Saedete.
00:05:04É verdade.
00:05:05Sabe por quê?
00:05:10Porque eu ponho assim a câmera lá, e aí eu fico olhando aqui no celular,
00:05:13aí eu vejo se elas estão correndo algum risco, algum perigo.
00:05:16Aí eu olho aqui, vai que alguém quer fazer igual mal.
00:05:17É ou não é?
00:05:18Mereço ou não mereço?
00:05:19Um abraço, um beijo.
00:05:20Um abraço coletivo.
00:05:25A sororidade, né?
00:05:26É, a sororidade.
00:05:28Aí deu cãibra.
00:05:29O quê?
00:05:29Cãibra aonde?
00:05:30Cãibra aonde?
00:05:30Hã?
00:05:31Deu cãibra aonde?
00:05:31Aí não sei, endureceu tudo aqui, viu?
00:05:35Mas a Saedete é uma deusa, é uma deusa.
00:05:39Uma louca, uma feiticeira.
00:05:40Hã?
00:05:41É, o Jofani Braz.
00:05:43E o que mais me emociona na Saedete foi a preocupação dela com o meio ambiente na hora de ajudar a gente a organizar o concurso,
00:05:49porque, pra que a gente possa economizar água, todas as meninas no final do concurso vão tomar banho juntas.
00:05:57Isso não é uma questão de muita lindeza.
00:05:59Parabéns!
00:06:00Parabéns!
00:06:01Parabéns!
00:06:01Parabéns!
00:06:02Parabéns!
00:06:05Pensou nas meninas, né?
00:06:07É, é, é, é.
00:06:08Pensou, né?
00:06:09Pensei nas meninas, pensei no meio ambiente.
00:06:12Nós vamos tomar banho juntas pra salvar o meio ambiente.
00:06:14Nós vamos juntas pra salvar o meio ambiente, até que o meio ambiente fique inteiro.
00:06:18Mereço ou não mereço abraços?
00:06:19Vem aqui.
00:06:20Pensei!
00:06:23O que é isso?
00:06:23Acabou-se a palhaçada toda?
00:06:25Que babacete aí, saindo da baqueca, não sei quem é.
00:06:30Saedete, é saedete.
00:06:31Saedete.
00:06:32Saquem saideiro, o maior bêbola aqui da praça.
00:06:35E ficando agarrando a gente?
00:06:37Ah, não!
00:06:38Não, peraí, gente!
00:06:40Peraí, gente!
00:06:40Peraí!
00:06:41Peraí, gente!
00:06:42Peraí, me ajuda aqui!
00:06:44Porra, porra, porra, porra, porra!
00:06:47Para, para, para, para, para, para, para, para!
00:06:50Vamos lá, as três, direto pro palco do concurso que eu tô mandando.
00:06:53O que é isso, camarão?
00:06:54Ah, o que é isso?
00:06:55Bate forte, hein, só se inscreve.
00:07:01Essas três eu vou falar pra você agora.
00:07:04Agora nós dois aqui.
00:07:06Camarim, banho coletivo.
00:07:08Como é que é?
00:07:09Eu e você, camarim, banho coletivo.
00:07:12Ô, meu amigo, o projeto de Fábio Porchat, deixa eu te falar um negócio.
00:07:18O tiozinho ali, ó.
00:07:19O tiozinho, você não ouviu ele falando, eu sou macho, rapaz, macho.
00:07:22Ele me garantiu.
00:07:23Eu nem me garanto tanto assim, mas ele me garante, eu posso falar.
00:07:26Você não me enganendeu?
00:07:28Só faz musculação aqui, ó.
00:07:30Usupadora, usupadora, você que não entendeu, mona boba!
00:07:33Eu tava esperando ter mandado essas jocresas e embora pra gente ficar sozinho,
00:07:36porque tá na hora do meu benzinho e do meu abraço.
00:07:39Venha!
00:07:40Oi, gente!
00:07:41Oi, meu amigo, eu nem me enchei.
00:07:44Bem-vindo, meu amigo.
00:07:49Oi, meu amor.
00:07:51E aí, seu Carlotinho, como é que o senhor tá?
00:07:53Eu tô ótimo.
00:07:56Deus do céu.
00:07:57O senhor tá bem?
00:07:58Eu engasguei, tá tudo bem.
00:07:59Eu assustei o senhor?
00:08:01Não.
00:08:02Eu te assusto?
00:08:02Claro que não.
00:08:03E agora?
00:08:06Ai, coisa boa.
00:08:07Eu vim, eu tava até passando aqui.
00:08:09Muito, muito legal, uns aviões que passam do nada.
00:08:11E nem dá barulho, porque tá longe.
00:08:16Ô, seu Carlot...
00:08:16Carlot terceira.
00:08:20Ai, calma.
00:08:20O senhor tá lindo, viu?
00:08:22De uma rosinha?
00:08:23O senhor malhou hoje?
00:08:24Não, hoje não.
00:08:25Ok.
00:08:25Ah, tá.
00:08:26Uma belezinha picou aqui, ó.
00:08:28Pegou o...
00:08:28Tá inchado.
00:08:30Ô, seu Carlotinho, coisa boa tá aqui,
00:08:33porque eu pensei,
00:08:33ah, vou passar hoje lá pra dar parabéns pro senhor, né?
00:08:37Mas lá onde?
00:08:37Não, é que eu tava lá.
00:08:42Aí quando se tá lá,
00:08:44aí eu digo, eu vou pra lá.
00:08:47Entendeu?
00:08:48Então, aí eu digo, eu vou pra lá porque é aqui.
00:08:52Então é aqui.
00:08:54Porque é dia do trabalhador, né, seu Carlotinho?
00:08:57É o seu Carlos.
00:09:01Ó, as véias, tudo batendo palmas, lindo.
00:09:04Não é porque é o seu dia, né, seu Carlos?
00:09:06Se tem algo que o senhor faz na vida, é trabalhar, né?
00:09:09E hoje, né?
00:09:11Dia 1º de maio.
00:09:121º de maio.
00:09:13De 1954.
00:09:16O quê?
00:09:16Eu assinei meu primeiro contrato.
00:09:18Meu Deus.
00:09:20Deixa eu...
00:09:21Eu vou fazer as contas, então.
00:09:24O senhor...
00:09:2471 anos.
00:09:26O senhor assinou seu primeiro contrato com 3 anos.
00:09:2971 anos atrás.
00:09:30O senhor tinha 3 anos.
00:09:31Não.
00:09:31Ah, o tempo passou muito bem,
00:09:36pro senhor, né?
00:09:36O senhor é todo coisado.
00:09:41Agora, o senhor trabalha aqui nessa praça,
00:09:43o pessoal todo, agora tem um povo.
00:09:46Que não faz nada, né?
00:09:50Parabéns pro senhor.
00:09:51Pro graúdo ali, nada, olha.
00:09:54Se bem que o que deve trabalhar é a academia,
00:09:57trabalhando píceps, tríceps, cossipipos, né?
00:09:59É tudo natural?
00:10:03Tudo natural.
00:10:07Imaginei, imaginei.
00:10:08Aí, se eu caso o povo, pergunta,
00:10:09porque a Bruna, eu que sou trabalhadora de coisa,
00:10:12muita coisa que eu sou, eu não...
00:10:14Eu tô que nem o...
00:10:15Ah, dia do trabalho.
00:10:18Eu sou muito trabalhadora.
00:10:20Aí sempre tem alguém que pergunta,
00:10:21eu tô, Bruna, mas tu trabalha com amor, claro,
00:10:25com amor ao salário.
00:10:29Isso quando ele cai direitinho na conta,
00:10:32porque às vezes, contrário daqui, né?
00:10:34Aqui é amor, né?
00:10:35Aqui é isso.
00:10:36Aqui é o uau.
00:10:36É o uau, uau, uau.
00:10:38Né?
00:10:39Ai, agora, a gente que é técnica em segurança do trabalho,
00:10:43claro, é o nosso dia, né?
00:10:44Eu não tenho toda essa experiência com o senhor,
00:10:46que começou a trabalhar com 3 anos.
00:10:47Agora, não tem como, senhor Carlos,
00:10:53não fecha a conta.
00:10:54Você derruba.
00:10:56Ninguém, desculpa, ninguém tem esse cut, isso aqui,
00:11:00olha, uma pele boa de quem, olha, olha.
00:11:07Isso aí é, não, isso aí é a pele de quem toma iogurte
00:11:10quando bem, entende, olha.
00:11:12O senhor Carlos tá pingando lá que teu bacilo, olha.
00:11:17Aí, o senhor, tá claro, o senhor, o senhor, todo dia.
00:11:21O senhor vai aos pés certinho, eu vou, olha aqui.
00:11:25Aí, seu Carlos,
00:11:27a gente que é técnica em segurança do trabalho na firma,
00:11:31eu até deveria estar comemorando o dia,
00:11:34primeiro de maio,
00:11:35porque a gente que nem tudo que vai tem que ser.
00:11:39Mas aí, seu Carlos, o senhor concorda que nem...
00:11:43Concordo.
00:11:44É, o quê?
00:11:45É isso, é isso.
00:11:49Aí, porque o dia primeiro de maio a gente devia comemorar e tal,
00:11:52mas lá na firma eu tô...
00:11:55Tá o quê?
00:11:56Tá rindo?
00:11:57Chegou a me dar uma coisa,
00:11:59porque eu tô desistindo de comemorar,
00:12:00porque lá na firma, seu Carlos...
00:12:02Ah...
00:12:04É muito peão que enche o saco,
00:12:07seu Carlos, não dá pra comemorar.
00:12:09Por exemplo, o Paloma e o Cleiton,
00:12:11esses daí, eu já tô desistindo.
00:12:13Por quê?
00:12:14Não, tu acredita agora, seu Carlos,
00:12:15às vezes, é directa.
00:12:18O senhor acredita que agora,
00:12:20aqueles dois abestados,
00:12:23eles deram pra levar violão pra firma.
00:12:26Aí, eles ficam tocando violão entre as máquinas,
00:12:29enquanto o resto do povo todo tá lá trabalhando,
00:12:32não precisa nem dizer.
00:12:33Aí, deu um monte de acidente,
00:12:35eles já quebraram os cinco braços.
00:12:37Meu Deus.
00:12:38É, os dois de cada um e o besta o violão.
00:12:43É a dupla César Bicorte e Fabianta.
00:12:49Não, o Palomo,
00:12:51pra o senhor ter noção,
00:12:53o de tanto que ele já caiu,
00:12:54se quebrou, se coisou todo,
00:12:57ele tem 15 parafusos em cada perna.
00:12:59Coisa?
00:13:00É.
00:13:01Não, quando ele morrer, não vão me enterrar,
00:13:03vão me transformar num armário, sabe?
00:13:05Coisado a furo.
00:13:10Mas o senhor,
00:13:10quando fala em trabalho,
00:13:12o que que vem na cabeça do senhor?
00:13:14Felicidade.
00:13:14Ah.
00:13:17Felicidade.
00:13:17O senhor,
00:13:18o senhor trabalha por amor,
00:13:20porque o senhor é coisado,
00:13:21o senhor é todo,
00:13:22todo,
00:13:23todo senhor,
00:13:24porque é o senhor,
00:13:25né?
00:13:26Se todo mundo tivesse o talento
00:13:28e a honra de trabalhar com o que ama,
00:13:30seria diferente, né?
00:13:31Eu amo o que eu faço.
00:13:32Ai, o senhor é todo,
00:13:33porque lá na firma,
00:13:37esses dias o Sabrina,
00:13:39o Sabrina tava numa,
00:13:40porque eu não uso capacete,
00:13:43não sei o que,
00:13:43eu falei,
00:13:43Sabrina!
00:13:46Desculpa,
00:13:47eu só te falo,
00:13:48eu falei,
00:13:48Sabrina,
00:13:49você é o seu bem, cara.
00:13:51Tu tá falando que eu quero,
00:13:52eu vou fazer.
00:13:54Sabe,
00:13:54tem que usar o capacete,
00:13:56eu perguntei,
00:13:56Sabrina,
00:13:57qual foi a última vez
00:13:59que tu usou o capacete?
00:14:00Ele falou,
00:14:01quando eu fui roubar uma moto
00:14:02com 16 anos,
00:14:05aí se eu não botasse,
00:14:06a polícia ia ver meu rosto,
00:14:07aí tava eu esses dias
00:14:09aqui na firma,
00:14:10coisarada,
00:14:11você vai ficar esquecendo.
00:14:14Aí eu escutei
00:14:15um troço meio estranho,
00:14:17o Palomo de novo,
00:14:18o Palomo,
00:14:21eu não sei o que que é,
00:14:22deve ter as costas quentes,
00:14:24sabe?
00:14:24Por quê?
00:14:25Não,
00:14:25não é demitido da firma,
00:14:26faz tudo.
00:14:27Deve ser um bom funcionário.
00:14:28Falando em costas,
00:14:29tu viu as costas dele?
00:14:30não é demitido.
00:14:31Aí,
00:14:32aí,
00:14:32aí,
00:14:34eu escutei um troço,
00:14:36eu escutei só longe,
00:14:37assim,
00:14:37o Palomo metendo,
00:14:39eu sou o Tarzan,
00:14:44e saiu pendurando
00:14:49num cabo de ferro,
00:14:50assim,
00:14:50uou, uou, uou, uou,
00:14:52uou, uou, uou, uou,
00:14:53uou, uou, uou, uou, uou,
00:14:55uou, uou, uou, uou, uou,
00:14:56uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou, uou
00:15:26Ah, você veio por cá, não quer dizer nada.
00:15:28Ah, que enganei, homem.
00:15:30Nada disso.
00:15:32Como é que tá a vida?
00:15:33Ah, a minha vida, Carlos Alberto, como eu posso dizer?
00:15:36A minha vida tá difícil.
00:15:38A minha vida tá mais difícil do que a dancinha que a Virgínia Fonseca inventa pras músicas do Zé Felipe.
00:15:43Sabe aquela coisa que é?
00:15:45Ah, mas peraí, peraí.
00:15:47Você tá falando de uma criatura que é maravilhosa, é mais de 40 milhões de seguidores.
00:15:56Virgínia é maravilhosa, mas ela tem um valor maravilhoso.
00:16:00É, não precisa me falar não, porque eu já trabalhei, já fiz faxina na casa, na casa não, naquela mansão dela maravilhosa.
00:16:08Nossa senhora, inclusive eu tenho uma coisa dela.
00:16:11Já sei uma foto?
00:16:12Não, eu tenho raiva.
00:16:14Eu tenho raiva, sabe por quê?
00:16:17Por quê?
00:16:18Raiva daquela barriga chapada que ela tem.
00:16:20Carlos Alberto.
00:16:22Sabe aquela barriga dela chapada?
00:16:23Sabe como é que chama aquela barriga chapada?
00:16:25Não.
00:16:26Que é padrento assim?
00:16:27Chama barriga negativa.
00:16:28Foi aí que eu descobri que a única coisa positiva que eu tenho é a minha pança, que é pra fora.
00:16:33Sabe assim?
00:16:34Ah, você tá barrigando.
00:16:35Você fica vendo coisas que não existem.
00:16:37Você sabe que eu achei que aquela barriga era foto-choque?
00:16:41É o quê?
00:16:42Eu achei que era foto-choque.
00:16:43Foto-choque.
00:16:44Foto-choque.
00:16:45Foto-choque, Casabeta.
00:16:46Aquelas coisas que ele faz no computador pra mudar.
00:16:48Foto-choque.
00:16:49Ah, é isso mesmo.
00:16:50Tem uma também, uma patroa que ela não anda.
00:16:56Ela desfila, Casabeta.
00:16:57Como isso?
00:16:58Eu chamo ela de bule de chá.
00:16:59Por quê?
00:17:00Por quê?
00:17:01Porque ela bota a mãozinha aqui na cintura e a outra mãozinha assim e vai assim, ó.
00:17:05Ah, ah, ah.
00:17:06Seu trono.
00:17:07Matei, matei uma, Casabeta.
00:17:10Tem uma patroa que eu me estressei.
00:17:12Essa eu me estressei.
00:17:13Calma.
00:17:14Estressei.
00:17:15Estressei.
00:17:16Estressei muito.
00:17:17O que que houve?
00:17:18O que que ela fez?
00:17:19O que que ela fez?
00:17:20Olha só.
00:17:21Estava na hora do almoço.
00:17:23Todo mundo sentadinho.
00:17:24Olhei assim.
00:17:25Não tinha cadeira pra mim.
00:17:27Não tinha cadeira pra mim.
00:17:28E você não reclamou?
00:17:29Reclamei.
00:17:30Reclamei.
00:17:31Eu cheguei lá e falei assim.
00:17:32Escuta aqui.
00:17:33Não tem cadeira pra mim, não?
00:17:34Ela virou e falou assim.
00:17:35Não, por quê?
00:17:36Tu quer sentar?
00:17:37Eu falei.
00:17:38Como assim?
00:17:39Eu falei.
00:17:40Não, não quero sentar, não.
00:17:41A minha bunda quer sentar.
00:17:43A minha bunda quer sentar.
00:17:45E como eu e minha bunda somos muito unidas, quando ela senta, eu sento também.
00:17:51Casabeta, nunca mais apareci lá.
00:17:54Nunca mais?
00:17:55Você voltou?
00:17:56Claro.
00:17:57Eu fui despedida, na verdade.
00:17:59Carro!
00:18:01Matei.
00:18:02Mas não levo desaforo pra casa.
00:18:03Tu tá vendo?
00:18:04Eu te conheço.
00:18:05Mas eu tive uma patrota também que ela era bem rica, bem milionária.
00:18:08Mas essa daí, ela era boazinha.
00:18:10Ela era uma mulher, Casabeta.
00:18:11Ela teve uma dozinha porque ela era solitária.
00:18:13Nunca namorou, nunca teve homem, solteirona.
00:18:16Virjona.
00:18:17Virjona.
00:18:18Miral?
00:18:21Ela era sozinha e ela tinha dois vícios, Casabeta.
00:18:23Dá uma pena.
00:18:24Dois vícios.
00:18:25Ela gostava de jogar buraco e o outro vício era colecionar automóveis importáveis.
00:18:31Sabe aqueles carros importáveis?
00:18:32Sim.
00:18:33Mas os carros, ela largou mão.
00:18:34Sabe o que ela fez?
00:18:35É.
00:18:36Ela parou com esse vício.
00:18:37Ela vendeu todos.
00:18:38Tudo sem uso, Casabeta.
00:18:39Tudo do zero quilômetro.
00:18:40E o buraco?
00:18:41Ah, o buraco dela também, senhor.
00:18:43Não.
00:18:44Deus é louco.
00:18:45Ela nem namorava, né?
00:18:47O vício de jogar buraco que eu tô falando.
00:18:50Ah, tá.
00:18:51Ah, tá.
00:18:52Tudo bem.
00:18:53Mas, Casabeta, eu vou falar uma coisa.
00:18:54Teve uma patroa que me fez um convite que eu tive que recusar.
00:18:58Nossa.
00:18:59Eu tive que recusar.
00:19:00Qual foi?
00:19:01Ah, não.
00:19:02Ela chegou pra mim e falou assim, Milady, meu marido e eu vamos chamar uns amigos hoje
00:19:08à noite porque hoje vai ser a noite do fundi.
00:19:10Tu tá convidado pro fundi.
00:19:12Aí eu falei assim, meu Deus do céu, o que que eu faço?
00:19:14Eu virei pra ela e falei assim, olha, dona patroa, muito obrigado pelo convite, mas hoje
00:19:18eu não tô pra suruba não, tá?
00:19:20Ai, fundi.
00:19:21Fundi?
00:19:22Tá louca?
00:19:23O que que deu?
00:19:24Fundi é um prato suíço.
00:19:26Ah?
00:19:27É feito assim com queijo derritido, queijo quente.
00:19:29Ah, é comida?
00:19:30É.
00:19:31Você pega, por exemplo, uma carne, enfia ali um negocinho e bota ali no queijo.
00:19:35Ai, eu deixei de comer carne, meu Deus do queijo?
00:19:38Um queijo, ô.
00:19:40Isso é um queijo especial.
00:19:42Ah, mas tudo bem também.
00:19:43Eu tô falando, mas eu não tenho mimimi não, não tenho essas coisas.
00:19:46Inclusive, eu tô trabalhando numa casa.
00:19:48Escuta essa.
00:19:49Hum, eu tenho medo disso.
00:19:50Estou trabalhando numa casa que tem três patroa casada com um único marido.
00:19:57Ele chama isso de quadrizal.
00:19:59Ó.
00:20:00Meu Deus.
00:20:01É, meu filho.
00:20:02E tudo bem pra você?
00:20:03Quadrizal?
00:20:04Não dá um clima, não?
00:20:05Quadrizal, tudo pra mim, tudo bem.
00:20:07A única coisa que eu acho, que eu vou dar a minha opinião, eu acho que é muita porca
00:20:10pra pouco parafuso.
00:20:12Eu já acho esquisito.
00:20:15Vou falar mesmo.
00:20:16Mas você não sabe.
00:20:17Falando nessas bacharias casadas, tu não sabe.
00:20:19A Jerusa.
00:20:20Sabe a Jerusa, minha amiga?
00:20:21Sim, eu tô a melhor amiga.
00:20:22Nem te conto, mas vou contar.
00:20:24Ah, quero ver.
00:20:25A Jerusa...
00:20:27Vou falar até baixo.
00:20:28A Jerusa me convidou pra um trizal.
00:20:31Eu, meu namorado Hollywood e ela.
00:20:34Topei na hora.
00:20:36Topei!
00:20:37Topei!
00:20:38Topei!
00:20:39Topei!
00:20:40Você topou dividir o seu marido, o seu namorado com a tua amiga?
00:20:45Topei, casal velho.
00:20:47Mas topei com uma única condição.
00:20:49Qual?
00:20:50Jerusa vai ficar com a parte de trás e a Mileidinha aqui vai ficar com a parte da frente.
00:20:55Olá!
00:20:56Eu não sou de homem.
00:20:57Não é nada!
00:20:58Cabe a atleta.
00:20:59Eu sou um idol de enferma, a um vez que fará a uma hipópolarão e quando eu a nu Leave.
00:21:01Eu sou um idol de enferma.
00:21:02Louv fedma!
00:21:03Louv fedma!
00:21:04Louv fedma!
00:21:05Louv fedma!
00:21:06Tenho toda a história.
00:21:07Que o povo vos com Francis Ro.
00:21:08Tenho sua paz da alegria.
00:21:11Eu sou fãbil e senhor.
00:21:12Tenho sua paz da alegria.
00:21:15Eu sou fãbil e senhor.
00:21:18Tenho sua paz da alegria.
00:21:19É o fãbil e senhor.
00:21:20Que o povo vos com Francis Ro.
00:21:21Tenho sua paz da alegria.
00:21:25Aê, meu amor!
00:21:26Careca!
00:21:27Aê, garotão!
00:21:28É o fechamento!
00:21:29É o fechamento!
00:21:30É o fechamento!
00:21:31É o fechamento!
00:21:32Sempre elegante!
00:21:33E os seus olhos!
00:21:34Sempre charmoso!
00:21:36Obrigado!
00:21:37Certo?
00:21:38Eu não sei se você passa pelas dificuldades que eu passo, Casalberto.
00:21:42Tem algumas que eu passo.
00:21:43Pela constrajeção que eu passo às vezes, Casalberto.
00:21:47Qual que é o constrangimento dessa vez?
00:21:49Eu tava vindo pra cá, aí um caco de vidro chegou...
00:21:55Um caco de vidro chegou pra mim e falou, Paulinho Gogô, preciso falar contigo.
00:21:59Eu falei, o que que você quer?
00:22:00A minha naftalina ficou adulterada ainda.
00:22:04O que que você quer?
00:22:05Ela falou, Paulinho Gogô, eu tô grávida de você.
00:22:07Meu Deus!
00:22:08Casalberto, eu fiquei estapafúrdio assim cada vez.
00:22:15Eu falei, o que?
00:22:16Ela falou, eu tô grávida de você.
00:22:21Eu falei, de mim?
00:22:22De mim é impossível, filha.
00:22:24Impossível!
00:22:25Ela falou, por quê?
00:22:26Eu falei, eu já nasci faz 55 anos, como é que você acha?
00:22:32Tá maluco?
00:22:33Oh, oh, oh!
00:22:34Delia na pipa, tá maluco.
00:22:35O medo que deve dar.
00:22:36Eu fico analisando a situação.
00:22:37Tu já reparou que tem muita injustiça?
00:22:40Bom, como tem?
00:22:41Tem injustiça.
00:22:42A mulher quando ela tá grávida...
00:22:44É bonito, né?
00:22:45Eu acho lindo a mulher grávida.
00:22:46A mulher esperando o nenê é bonito.
00:22:48É mais feminino, mais fêmea.
00:22:49Todo mundo chega e fala assim, ah, meus parabéns, meus parabéns.
00:22:53Todo mundo, né?
00:22:54É.
00:22:55Ninguém chega no maçarico da gente e fala, bom trabalho.
00:22:57Ah.
00:22:59Ah.
00:23:06Ah.
00:23:07Ah.
00:23:08Ah.
00:23:09Você já parou pra analisar essa injustiça?
00:23:10É verdade, é verdade.
00:23:11É.
00:23:12A gente fica...
00:23:13A gente é jogado pra escanteio, Cadalber.
00:23:14Mas, às vezes, às vezes, eu conto história.
00:23:16Eu conto história.
00:23:17Vai lá.
00:23:18Oh.
00:23:19Só aquelas mentirinhas, né?
00:23:20Esse hamburiquinha tava se engraçando pra mim.
00:23:23Só que eu fiquei sabendo que ela era muito exigente.
00:23:25Tipo assim, na hora do cruz, ela era muito exigente.
00:23:32Eu falei, filha, qual é a tua exigência?
00:23:34Ela, Paulinho Gogó, pra mim só serve se for 20.
00:23:37Hã?
00:23:38Foi o que eu fiz. Eu fiz assim, hã?
00:23:43Falei, me assustei, mas falei, 20?
00:23:46Tranquilo, também sou exigente.
00:23:48Vambora, levei ela. Garanti os 20 pra ela, entendeu?
00:23:52Levei ela pro Zero Estrela.
00:23:56Já que tu tem tua exigência, quando cheguei lá no Zero Estrela,
00:24:00falei pra ela, já que tu tem tua exigência,
00:24:02eu preciso, eu preciso tá bastante relaxado,
00:24:06pra poder te oferecer o que você necessita.
00:24:09Meu Deus!
00:24:10Aí eu falei, começa você aí dando um banho de gato, falei pra ela.
00:24:13Aí relaxei, Cadauber, relaxei, e ela tá bom,
00:24:19ela foi dando banho de gato, coisa e tal.
00:24:23E aí eu tava ali, tranquilo, falei, capricha na linha do coador, por favor.
00:24:35Aí beleza, Cadauber, beleza.
00:24:37Cumpri o que eu tinha combinado com ela.
00:24:41E os 20?
00:24:43E ela falou, você me garantiu 20.
00:24:45Pela minha experiência, eu só percebi 10.
00:24:49Falei, filha, 20, 10 na ida e 10 na volta.
00:24:57Ah, beleza, beleza, beleza.
00:24:59Cadauber, eu posso conversar com você?
00:25:01Posso conversar, abrir meu coração?
00:25:03Claro.
00:25:04Eu sou doente, eu sou doente.
00:25:05Hã?
00:25:06Eu sou doente.
00:25:07Doente o quê?
00:25:08Não, porque no celular tem muita coisa que não se deve ver, entendeu?
00:25:12Ah, mas é só você apagar.
00:25:14Não, mas eu não apago, não.
00:25:19O celular é o dia inteiro, o dia inteiro, Cadauber, o dia inteiro.
00:25:21Ó, eu liguei pra uma companhia telefônica, a menina atendeu,
00:25:25pois não, o que é seu desejo?
00:25:26Eu falei, ô filho, olha só, eu queria um pacote de dados mais potentes,
00:25:30porque eu faço parte de 45 grupos de Wapzat.
00:25:41Esse grupo de Wapzat é só de homens, só de homens.
00:25:44Eles ficam mandando um montão de vídeos de...
00:25:46Sacanagem.
00:25:47Vídeos de sacanagem.
00:25:48E eu fico o dia inteiro, o dia inteiro vendo os vídeos de sacanagem,
00:25:51o dia inteiro, o dia inteiro.
00:25:52E aí acaba o meu pacote de dados.
00:25:54Então eu tô ligando pra você pra saber o quê que você me indica.
00:25:58Ela falou, eu te indico um tratamento.
00:25:59Porque eu abuso, eu abuso, irmão, abuso mesmo.
00:26:08Mas isso tudo eu vou analisando, Cadauber.
00:26:11Eu não sei se você com o tempo você vai envelhecendo,
00:26:13você vai selecionando as suas amizades.
00:26:15Ah, sem dúvida.
00:26:16Eu não saio mais com o Saideira.
00:26:18Saideira.
00:26:22Não saio!
00:26:23Não saio mais com o Saideira, Cadauber.
00:26:25Tá maluco?
00:26:26O Saideira falou, pô, Lingo, agora vamos numa festa.
00:26:29Eu falei, vambora.
00:26:30Passarinho que voa com o morcego, dorme de cabeça pra baixo.
00:26:35De vez em quando eu tomo uma cerveja, coisa e tal, socialmente.
00:26:37Mas isso aí com o Saideira, chegamos na festa, era de um ricaço amigo dele.
00:26:41Eu não vou falar o nome pra premonia e identidade fisiológica da mulher.
00:26:44Tinha de tudo na festa.
00:26:48Tinha de tudo, Cadauber.
00:26:50Tinha carro importado, tinha carro nacional, tinha...
00:26:55Quem tava recebendo a gente na festa era uma mulher que tava com aquelas pernas de pau.
00:26:59Você sobe em cima daquela perna de pau, curtinha assim, sobe em cima das pernas de pau.
00:27:03E ela tava andando pela festa.
00:27:05Tinha gente de tudo quanto é jeito na festa e tinha essa mulher com perna de pau.
00:27:09Aquilo já me chamou atenção.
00:27:10Fiquei olhando a mulher com a perna de pau andando pra lá e pra cá.
00:27:12Falei, é, tá legal. Festa temática, né?
00:27:16Aí comecei a beber junto com o Saideira. Comecei a beber, comecei a beber.
00:27:19Casalbé.
00:27:20Saiu do céu.
00:27:21Casalbé, Casalbé. Minha bússola descompensou, Cadauber.
00:27:29Aí, onde a gente tava assim, tava muita gente fumando charuta.
00:27:33Aquela começou a me enjoar.
00:27:34Falei, Saideira, vamos lá pra fora pra pegar um ar livre, né?
00:27:38Aí ele falou, vambora. Tava nós dois já charopado.
00:27:41Quando eu saí assim, Cadauber, no jardim, atrás de uma roseira...
00:27:44Não tem a mulher da perna de pau?
00:27:46Tem.
00:27:47Pô, o garçom pegou ela atrás da roseira, Cadauber.
00:27:51Botou uma perna de pau dela aqui, a outra perna de pau dela aqui, Cadauber.
00:27:56E tava entortando a portinha da gaiola.
00:27:58O Saideira olhou aquilo e falou, Paulinho, agora vamos embora, que já tão comendo até carrinho de mão.
00:28:11Eu não vou mais, não vou mais, não vou mais.
00:28:16O Saideira é amizade cortada com o Saideira.
00:28:20Não, mas ele é bom jeito, coitado.
00:28:22Porque ele bebe muito.
00:28:23E aí eu passei a ver outras maneiras de ver a vida, entendeu?
00:28:27Por exemplo assim, Fábulas Infantis, você gosta?
00:28:31Ah, quando era criança.
00:28:32Mas é legal, a gente lê uma...
00:28:34Eu gostava do Tarzan, lembra do Tarzan?
00:28:36Opa!
00:28:37Como é que ele gritava o Tarzan?
00:28:38Era assim, não era assim?
00:28:42O Tarzan foi tentando aviando.
00:28:45Aí o Tarzan, maluco, eu gostava do Tarzan.
00:28:48O Tarzan uma vez tava na floresta, maluco.
00:28:51Aí tá lá, pulando de galho em galho, de árvore em árvore.
00:28:54Aí o Tarzan não se pô pra lá, não se pô pra cá.
00:28:57E toma, ele se põe, se põe, vai, se põe, vem.
00:29:00E tá lá o Tarzan, daqui a pouco ele escuta um grito.
00:29:03Era a Jane, lembra da Jane?
00:29:04Claro, a mulher dele.
00:29:05Começou a gritar, socorro, socorro, socorro, socorro, socorro.
00:29:08O Tarzan foi no cipó.
00:29:09Aí olhou assim, ela tava se afogando no meio do rio.
00:29:11Aí ele falou, Jane, eu vou passar com o cipó,
00:29:13só que eu vou segurar mais pra cima do cipó.
00:29:15O Tarzan com aquela tanguinha, né?
00:29:17Agarrou no cipó e falou assim, quando eu passar perto de você,
00:29:20você segura no cipó, que eu vou tirar você da água.
00:29:23Aí ele foi, oh!
00:29:30O Tarzan foi, quando passou perto dela, o Tarzan gritou,
00:29:33eu falei pra segurar no cipó!
00:29:42Aí foi aquele problema.
00:29:45O Tarzan e a Jane, né, depois eles se entenderam,
00:29:49se entenderam, que ele ficou chateado com ela.
00:29:52E foram relaxar.
00:29:54Começaram a jogar pingue-pongue.
00:29:56Onde é pingue-pongue?
00:29:58Aí, na floresta, o Tarzan jogando pingue-pongue.
00:30:01Pingue-pongue, a Jane pingue-pongue, pingue-pongue.
00:30:04O Tarzan vai...
00:30:05Pau! Dá uma cortada. Sabe o que é cortada, não?
00:30:07Sei, sei.
00:30:08Dá aquela pancada. Pum, aí a bola...
00:30:10Foi lá embaixo, no meio do mato, Cadalberto, foi embora.
00:30:13O Tarzan pegou outra bolinha ali...
00:30:15Pingue-pongue, pingue-pongue, pingue-pongue, pingue-pongue...
00:30:18E pá! Deu outra cortada e a bola sumiu.
00:30:21Aí o Tarzan olhou e não tinha mais bola.
00:30:23O Tarzan falou, Chita! Chita!
00:30:26Aí veio a Chita, a macaca Chita.
00:30:28Falou, vai buscar as bolas de pingue-pongue.
00:30:31A Chita foi.
00:30:32A Chita foi, cinco minutos depois, chegou a Chita com as mãos sujas de sangue.
00:30:36A mão cheia de sangue, ela falou, Chita!
00:30:38Eu falei, as bolas de pingue-pongue, não as bolas do King Kong.
00:30:41Estamos juntos e menstruados, quem não tem dinheiro?
00:30:49Conta!
00:30:50Sensacional!
00:30:50Como é que estamos, Alberto?
00:30:51Antes de começar, eu tenho que dizer uma coisa.
00:31:07Deus é justo, mas a calça do Marcelo...
00:31:10Rapaz, nossa!
00:31:13Rapaz, nossa!
00:31:17Parabéns dela!
00:31:18Rapaz do Marcelo, meu nome!
00:31:20Os ovos não se vê há uns três meses, eu acho.
00:31:23Mas tem uma linda, hein?
00:31:25Eu quero saber como é que ele vai tirar aquela calça.
00:31:27Eu não quero, ele não colocou a calça.
00:31:29Enveloparam a calça, né?
00:31:30Enveloparam a calça.
00:31:31Meu Deus, meu Deus, meu Deus.
00:31:34Mas como é que tá?
00:31:36Mas, João Alberto, e como é que tá?
00:31:37Como é que foi o final da semana?
00:31:38Como é que foi a história?
00:31:39Tá, tá bem, tá bem.
00:31:40Sensacional?
00:31:41Tu sabe que a gente fez um costelão doze horas lá no Boteco do Gilson?
00:31:44Nos fundos do Boteco do Gilson tem um descampado, fez um costelão doze horas.
00:31:48Aí tava o Kirilov, meu compadre, aquele que gosta de uma cachaça.
00:31:52Alberto do Gilson!
00:31:56O Kirilov, aquele, ele é movido.
00:31:58Se o mosquito pica ele, o mosquito entra em coma alcoólico.
00:32:04O Kirilov chegou no Boteco do Gilson, pediu beber uma dozezinha daquela amarelada.
00:32:09Ele pegou a dozezinha, caiu uma barata dentro do copo, ele não viu a barata.
00:32:13Aí ele brindou com todo mundo, tomou e ficou mastigando a barata.
00:32:19Terminou, ele disse, ô Gilson, me vê mais uma, mas sem ameixa, sem ameixa.
00:32:25Ele já não se dá conta das coisas, sabe?
00:32:28E tu sabe que o Kirilov, o Kirilov, ele chegou pra mim e disse, ô.
00:32:31Ô, pessoal, tu tá sempre falando com a boca meio aberta.
00:32:34Uma parte parece que tá pra baixo.
00:32:36Tá anestesiada, né?
00:32:37Não, tá anestesiada da cachaça.
00:32:39Ali, ali, ali, ali, você sabia o quê?
00:32:43Eu vi um estudo que diz que a cada 50 ml de álcool, a gente perde 15 minutos na vida.
00:32:51Deu? É sério o Kirilov?
00:32:52É, pelos meus cálculos, eu tinha que ter morrido em 2012.
00:32:57De tanto que já me deu, né, Alberto?
00:33:00Mas tu sabe, Alberto, o que eu fiquei sabendo, né, lá na...
00:33:03Essas coisas, quando a gente se encontra no bolicho, lá no boteco...
00:33:05Aí começa as conversas, relembrando, a gente relembrando...
00:33:08Impaçado.
00:33:09Nossa senhora, rapaz do céu.
00:33:14Aí a gente relembrou uma história do compadre meu, que foi com a comadre, né, o casal.
00:33:18Eles foram pro portal dos cruzeiros, esses cruzeiros.
00:33:21Ai, meu filho.
00:33:22E é legal, né, e deve ser sensacional.
00:33:24Eu nunca fiz, mas deve ser legal, porque eu fico vendo pela TV.
00:33:27Deve ser legal.
00:33:28Bem sinceramente, se é igual pescaria, é uma merda, uma merda, porque...
00:33:35Fica aquela coisa de assim...
00:33:36Mas diz que não balança tanto, né?
00:33:38Mas não balança.
00:33:39Aí diz que a comadre chegou pro compadre, né, e falou...
00:33:42Amor, vamos fazer aquela cena que nem do Titanic.
00:33:46Vamos lá pra frente do navio pra fazer a cena.
00:33:49E era de tardezinho, o compadre...
00:33:50Tá, tá, vamos.
00:33:51É que quando passa de 10 anos de casado, tu só concorda.
00:33:54Só concorda, só concorda.
00:33:55Tu nem tenta.
00:33:58Nem tenta argumentar, mas será?
00:34:00Vamo, vamo, vamo, vamo, vamo.
00:34:03Aí foram lá.
00:34:04Daí ficaram lá na ponta, aquela coisa.
00:34:06Ela abriu os braços e junta aquele vento.
00:34:08E numa dessas, deu uma pirochicoteada, assim, uma balanceada.
00:34:11E aí o compadre deu com o joelho e na bunda dela, ela caiu lá pra baixo.
00:34:14Ah, meu Deus.
00:34:16Caiu na água, mas foi tão inesperada...
00:34:19Sabe quando uma criança vai tropeçar que tu chega e bota a mão pra segurar?
00:34:22Ele nem conseguiu de tão rápido que foi.
00:34:24Ele só ficou olhando.
00:34:27Só ficou olhando, o corpo olhando e ele avisou.
00:34:29Pessoal, acho que deu merda aqui.
00:34:33Deu ruim, deu ruim.
00:34:34Aí o pessoal foram os botes atrás e tentaram achar e era de noite e não acharam.
00:34:39Alberto, do céu, o figeiro, um velório em homenagem, né, porque não acharam o corpo.
00:34:44Dois meses e meio depois veio a notícia na porta do cumpadre.
00:34:48Guadre, acharam o corpo da sua senhora e tava sem vida.
00:34:53Ele disse, bom, se tivesse com vida, ela ia ter virado um peixe.
00:34:54Aí vai ser estranho se tivesse com vida, né?
00:34:57Não, mas só pra dizer pro senhor, pra dar informação, né, pra família.
00:35:03Dizer pro senhor que encontraram o corpo da sua senhora, mas em compensação, dentro da
00:35:08boca dela tinha uma pérola avaliada em dois milhões de dólares.
00:35:13Dois milhões de dólares.
00:35:15Dois milhões de dólares.
00:35:19Aí o rapaz do céu, aí perguntaram pra ele, o que o senhor quer que a gente faça?
00:35:22Não, eu quero que tu me dê a pérola e jogue a isca de novo pra pegar mais pérola.
00:35:27Vamos tentar catar mais pérola.
00:35:28De bobo não tem nada, né, Alberto?
00:35:30Mas essas coisas de casamento é tri, né, Alberto?
00:35:34Eu é singela, já quando pergunto quanto tempo que tu tá com a singela, a gente já fala
00:35:38mais de vinte, mais de vinte, mais de vinte, né?
00:35:40Já deve estar com uns quarenta anos casada, mas é mais de vinte, mais de vinte.
00:35:44Aí a singela, nós deitados esses tempos, deitados vendo TV, aí na cama já.
00:35:50Aí a singela pra mim é assim, tu sabe, Gaudencio, quando tu morrer, eu vou junto.
00:35:56Aí eu fiquei pensando, pensando no que ela falou.
00:36:00E fiquei pensando que nem quando eu morrer eu vou ter paz, né?
00:36:06Ela vai querer ir junto, Alberto, até quando eu morrer, pelo amor de Deus.
00:36:10Aí a gente tava lá, a gente tava lá.
00:36:12Aí, de repente, ela falou assim, ó.
00:36:14Ai, Gaudencio, não tem nada que preste na TV.
00:36:16Vamos sair, vamos se divertir.
00:36:18Tá, quem chegar primeiro deixa a chave na sabambaia, tá?
00:36:20Vamos se divertir.
00:36:23Tá, mas é pra se divertir junto.
00:36:25Ah, mas daí não é diversão, daí não é diversão.
00:36:28Aí eu disse, tá, vamos ficar em casa então.
00:36:29Daí ficamos em casa.
00:36:30Aí ficamos em casa, olhando o jogo, começou o jogo da terceira divisão.
00:36:33Daí você olhar o jogo e tal, aquelas coisas, aquele jogo ruim, ruim, ruim.
00:36:36A terceira divisão.
00:36:37Mas daí tu pensa, ah, vamos lá, não tomo nada.
00:36:39Aí ali, de repente, daí assim, gela pra mim e assim, ó.
00:36:41Ah, tá, eu vou dormir.
00:36:43Ela se virou de costa pra mim.
00:36:45Daí eu falei, tu vai dormir?
00:36:47Justamente agora que eu ia abusar de ti.
00:36:52Abusar?
00:36:53Aí ela me olhou, é sério?
00:36:56Que tu vai abusar de mim?
00:36:57Então, abusa.
00:36:59Vai lá na cozinha, pega uma cerveja e azeitona.
00:37:13Isso, Dene, ó.
00:37:14Prepara que o papo hoje é místico com Carlos, tá?
00:37:17Tô preparando.
00:37:18Ó, ó.
00:37:19Somos seres espiritual, tá?
00:37:21Uma vibe bem espiritual.
00:37:22Que rico, meu amor.
00:37:23Gosta de gente iluminada.
00:37:24Bem que eu queria estar iluminada, viu, Bibi?
00:37:26Pena que cortaram a luz do nosso barraco.
00:37:30Olha, mas eu vou te falar uma coisa.
00:37:32Espiritual pode até ser.
00:37:34Porque com o branco que tá lá em casa, tô vendo um monte de espírito.
00:37:38Dene, não!
00:37:39O que, Bibi?
00:37:40Ai, não é pra falar que cortaram a luz lá de casa, não, cara.
00:37:44Eu acho que não.
00:37:45Ó, ó.
00:37:46Só me segue, tá?
00:37:47E segura essa língua.
00:37:48Eu te sigo nas redes sociais.
00:37:49Vamos!
00:37:51Carlos Alberto, Carlos Alberto.
00:37:53Namaste, namaste, namaste.
00:37:58Você tá indiferente, tá estranha.
00:38:00Ai, eu tô transformada, Carlos.
00:38:03Ai, conheci um guru maravilhoso lá na Índia que eu acabei de chegar da Ásia, né?
00:38:06Ah, é?
00:38:07Você terminou novamente?
00:38:08Nova!
00:38:09Sétima vez na Ásia, né?
00:38:11Ásia?
00:38:12Só se for a asinha de frango que a gente dividiu no terminal Lapa, né?
00:38:17Dene, Ásia.
00:38:19Ásia.
00:38:20Ásia.
00:38:21Ásia.
00:38:22Ásia.
00:38:23Você também ficou com a azia?
00:38:24É?
00:38:25Eu vou te falar.
00:38:26Eu acho que foi por isso que ele deu a asinha pra gente.
00:38:29Eu devia estar estragada.
00:38:30Olha, eu juro, eu tento ser namastê, mas com ele eu sou namastreda.
00:38:37Ai, Carlos, mas foi tão bom.
00:38:39Carlos Alberto, que viagem boa.
00:38:41Eu sou outra pessoa, Carlos.
00:38:43Aquela Bibi que você conhecia não existe mais.
00:38:46Tchau, tchau.
00:38:47Isso é verdade.
00:38:48É isso que eu falo pra todo mundo que você tá devendo e que vai procurar você lá no nosso barraco.
00:38:53A Bibi!
00:38:55A Bibi não existe mais!
00:38:57A Bibi, escafé deus!
00:38:58Vene, vene...
00:39:00Vene, não!
00:39:01Vene, não!
00:39:02O que, Bibi?
00:39:03A Bibi é tudo batendo.
00:39:04Não sei lá.
00:39:05Ele é confiável, é seguro.
00:39:08Muito, Carlos.
00:39:09Ele é o guru das estrelas.
00:39:10Só atende milionário, só anatta.
00:39:12Te juro.
00:39:13Ele é maravilhoso.
00:39:14Carlos.
00:39:15Então você está lá...
00:39:16Sim, você sabe que o nível é lá em cima, é bom baboso.
00:39:19Você sabe disso, né?
00:39:20Ele me ensinou tanta coisa, agora eu já sei tudo sobre chakras.
00:39:23Tudo, tudo.
00:39:24Conta pra ele do chakras.
00:39:25Contar o que, Bibi?
00:39:26O que é, Bibi?
00:39:27De chacras, conta.
00:39:28Da chacra que a gente invadiu aqui em Jundiaí, no interior?
00:39:32Ai, nossa, gente, foi uma aventura e tanto, cara.
00:39:36Ela conheceu o pessoal do Sem Terra, sabe?
00:39:39Aí achou que a gente não ia pagar mais aluguel.
00:39:41Aí a gente foi lá com o pessoal do Sem Terra.
00:39:43Aí chegou lá, ela descobriu que ia ter que plantar,
00:39:45que ia ter que colher e capinar o mato,
00:39:47ela puxou o carro rapidinho.
00:39:53Ele se mata, ele se mata!
00:39:56O que é que essa mulher tem?
00:39:58É louco!
00:40:01Ai, Carlos, olha, eu aprendi uma coisa muito bacana
00:40:03que você vai gostar, Carlos.
00:40:05Aprendi a prever o futuro, Carlos Alberto.
00:40:07Ai, que coisa interessante.
00:40:09Eu tenho uma curiosidade.
00:40:11Nossa, eu fiquei encantada.
00:40:12Carlos, eu lia o destino do Benê aqui, ó.
00:40:14Pelas linhas das mãos.
00:40:16Ah, mas isso não foi muito difícil, né?
00:40:18Porque, veja só, eu tava com um bilhete único na mão,
00:40:20a gente tava na plataforma da linha vermelha
00:40:22sentido Zona Leste.
00:40:24O que era meu destino, Itaquera?
00:40:29Benê, eu tô falando que eu aprendi alemão!
00:40:31Alemão!
00:40:32Eu aprendi alemão?
00:40:33O que é isso?
00:40:34O seu inglês é só no Imbromation,
00:40:35o seu português é marromeno!
00:40:37Imagina!
00:40:38Você não tem capacidade pra aprender alemão, querida!
00:40:41Ler!
00:40:42Ler!
00:40:43Tô falando ler!
00:40:44Ler!
00:40:45Ler!
00:40:46Pelo amor de Deus!
00:40:47Que isso?
00:40:49Tá surdo!
00:40:50Ler, tá surdo, Benê!
00:40:51Eu não tô surda não!
00:40:53Eu não tô surda não, pelo contrário,
00:40:55eu tô hashtag chateada, tô hashtag...
00:40:57Eu tô começando a ficar hashtag revoltada com a senhora!
00:41:00Por quê?
00:41:01Porque a senhora não devia estar se enfiando com esse monte de charlatão aí que a senhora conhece, não!
00:41:06A senhora devia estar indo pra igreja comigo!
00:41:08Pra onde?
00:41:09Pra igreja!
00:41:10Oh, gente, igreja é lugar de pobre, olha pra mim, eu sou rica, Benê!
00:41:20Não, peraí, isso é um absurdo!
00:41:22Como é?
00:41:23É claro!
00:41:24Igreja é pra todo mundo!
00:41:25E pra todo mundo!
00:41:26O rico que é rico segue é coach!
00:41:28Entendeu?
00:41:29A gente segue é guru!
00:41:30No máximo um padre Marcelo aí!
00:41:32Sabe de velho, Marcelo!
00:41:34No máximo, no máximo, no máximo!
00:41:36Não é pra todo mundo!
00:41:37Peraí, peraí!
00:41:38Presta atenção, Charlinho!
00:41:41Charlinho, carinho!
00:41:44Presta atenção que eu vou convencer ela na base do gato no poste!
00:41:50Rapidinho, Charlinho, espera só!
00:41:52Eu vou usar só sete palavrinhas com ela e você vai ver, ó!
00:41:56Como é que é?
00:41:57Duvido!
00:41:58Sete palavrinhas, ó!
00:42:00Igreja vai servir marmita em meia hora!
00:42:03Como é que é?
00:42:04E você não me...
00:42:05Eu preciso ir, cara!
00:42:06Tô atrasado!
00:42:07Só sete palavrinhas pra ela!
00:42:12Mas pra você eu vou usar só seis porque eu sou uma bandida!
00:42:17Seis palavrinhas pra você!
00:42:20Esquenta sua marmita em 15 minutos!
00:42:24Que prazer em ver!
00:42:27Prazer em ver!
00:42:28Prazer, seu Carlos!
00:42:29Feliz dia do trabalhador pra nós, né, seu Carlos?
00:42:31Pra todos nós!
00:42:32Sabe que eu fiquei me perguntando hoje?
00:42:34Quem é o trabalhador mais cansado do Brasil?
00:42:36Quem é?
00:42:37Advogado do Léo Dias!
00:42:39Psiquiatra da Narcisa!
00:42:43E por último, nutricionista do Porpetone, né?
00:42:47Acho que é o pessoal que mais trabalha disparado...
00:42:52Lembra de uma frase do seu Madruga que era assim,
00:42:54Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar, né?
00:42:58E eu concordo!
00:42:59A gente vem desde criança, né, seu Carlos?
00:43:01As vezes falam pra gente ter que trabalhar por um propósito e tal...
00:43:04E o nosso propósito é o quê?
00:43:05Comer!
00:43:06Sobreviver!
00:43:07Sobreviver!
00:43:08Sobreviver!
00:43:10E eu não sei como é que é no seu caso, mas pra mim, seu Carlos,
00:43:13o problema é que sobra muito mês no final do salário!
00:43:16Sabe?
00:43:17Sobreviver!
00:43:19Dia 25, dia 26...
00:43:21Já começa a mudar a dieta um pouco, né?
00:43:23Dia 25 já...
00:43:24E eu percebo!
00:43:27Eu sei que tem muito tipo de salário, né, Carlos?
00:43:29A gente tem que aprender a jogar, né?
00:43:31Tem, por exemplo, o salário marido vagabundo, sabe?
00:43:33Qual é que é?
00:43:34Eu que não te ajudo em nada, mas tu não vive sem ele!
00:43:36Tem o salário Brasil...
00:43:40Que é?
00:43:41Que a gente tem esperança que um dia pode melhorar, né?
00:43:45O salário dieta, que por causa dele a gente come menos, né?
00:43:50E tem o salário podcast...
00:43:52Como é que é?
00:43:53Que todo mundo fala, mas muito pouca gente consegue viver dele, né?
00:43:58E tem o salário, né, o salário político, né, seu Carlos?
00:44:02É o salário parlamentar.
00:44:04Nosso é o salário parlamentar.
00:44:05Nosso é o salário para-lamentar.
00:44:06É diferente, né?
00:44:08Tem uma...
00:44:10Mas eu fico muito feliz, Carlos, a gente tem um trabalho...
00:44:12Um ambiente tão legal de trabalhar, né?
00:44:13Isso é bom, né, Carlos?
00:44:14Eu já trabalhei em cada lugar, Carlos.
00:44:16Tinha uma empresa que eu trabalhava que a gente tinha meta, sabe?
00:44:19A minha meta era não chorar até o meio-dia.
00:44:21Era...
00:44:22Era...
00:44:23Ai, Carlos...
00:44:25Ai, um ambiente horrível.
00:44:27Tempos em tempos eles chamavam a gente pra ver o que que tava achando do emprego, né?
00:44:30A mulher me perguntou, Rosângela, fala tudo que tu pensa da empresa.
00:44:32Eu falei, melhor não, eu preciso do emprego. Deixa assim, né, seu Carlos?
00:44:36Melhor, melhor.
00:44:37Aí aqueles papos, como é que tu te vê daqui a cinco anos?
00:44:40Fora daqui, é o que eu pretendo.
00:44:43Ai, Carlos...
00:44:44E esse meu patrão, ele tinha atitudes que motivavam muito a gente, sabe?
00:44:48Motivavam a gente a procurar outro emprego.
00:44:50No caso...
00:44:52Ai, era terrível, Carlos.
00:44:54Hoje em dia, eu só atendo meus pacientes, né?
00:44:56Eu sou meio...
00:44:57Meio?
00:44:58É...
00:44:59Meio endividada, meio quebrada...
00:45:02Totalmente desesperada.
00:45:04Meio não é fácil, né, seu Carlos?
00:45:06E eu acho que a gente tem que ter...
00:45:08Admiração, respeito por certas profissões, né, no Brasil.
00:45:11Vale...
00:45:12Por exemplo, professor, né, seu Carlos?
00:45:14Tem que se respeitar muito.
00:45:15Carlos, professor passa por cada coisa, sabe?
00:45:17É absurdo.
00:45:18Eu lembro que eu mesmo, no colégio, meu professor de biologia, falando...
00:45:21Ah, quem...
00:45:22Animais que caminham de quatro patas são quatrúpedes.
00:45:24E você que caminha de dois chama como?
00:45:26Eu falei, Rosângela, prazer.
00:45:30Não...
00:45:31Não existe salário que pague isso, né, Carlos?
00:45:33Não tem porquê.
00:45:36Eu tô, então, assim, muito focada, Carlos,
00:45:38porque hoje em dia, tem no Brasil, tá crescendo o número de pessoas desempregadas.
00:45:41que ganham muito dinheiro, sabia?
00:45:43Não.
00:45:44É, o nome é influenciador digital.
00:45:46Eles fazem isso.
00:45:48Tá disparando, assim, o nome.
00:45:50Fala que é profissão.
00:45:51Ah, né, Carlos?
00:45:52Não, e hoje em dia, o emprego bom é que nem um Fusca bem cuidado, sabe?
00:45:58Como é que é?
00:45:59Quem tem, conserva.
00:46:00Quem não tem, não vai ter mais.
00:46:04Tá?
00:46:05A gente tá nessa média.
00:46:06E uma paciente minha mesmo, o Sr. Carlos,
00:46:08obviamente que eu não vou falar o nome dela aqui, né?
00:46:10Claro, ética.
00:46:11Mas eu lembro que ela tava...
00:46:13O patrão dela falou, olha, querida, pra mim, tu é a maior CLT.
00:46:17Aí ela falou, ah, então eu sou uma boa funcionária.
00:46:19Ele falou, não, chata, lenta, triste, tá demitido.
00:46:21Foi bem chato, bem chato mesmo, Carlos.
00:46:25E aí fica esse clima agora, né, por exemplo, o Marcelo esperando eu falar o nome da paciente.
00:46:31Não vou falar.
00:46:33Hoje não.
00:46:35Imagina, falar o nome não, basta a mulher perder o emprego, eu vou expor a Regina na TV.
00:46:39Não tem porquê, né, Sr. Carlos?
00:46:40Não tem porquê.
00:46:42Eu preparei, Sr. Carlos, dicas pra manter o teu emprego.
00:46:45Que essas dicas são boas.
00:46:46Eu quero saber.
00:46:47Ó, o pessoal fica ligado, ó.
00:46:48Dica número um.
00:46:50Tenha certeza de que no teu ambiente de trabalho tu não é a pessoa mais burra.
00:46:54Isso é importante, né?
00:46:55E é nesse momento que eu olho o elenco da praça e dou graças a Deus.
00:47:03Diga o que precisa ser dito, Sr. Carlos.
00:47:06Às vezes tu tem que dar uma mentidinha.
00:47:07Não importa, tem que dizer o que precisa ser dito.
00:47:09Claro.
00:47:10Exemplo.
00:47:11Vou contar uma história até, mas esse não vou citar nomes porque é uma coisa que aconteceu aqui no nosso ambiente de trabalho, né?
00:47:15O rapaz chegou pra mim e perguntou,
00:47:17Rosângela, tu acha que eu sou um galã?
00:47:20Tu acha que eu tô com um corpo bacana e tal?
00:47:22Eu falei...
00:47:23Marcelo?
00:47:27Eu falei...
00:47:28Agora que eu vi que é tu, eu tava até agora tentando entender o que o Rodrigo Hilbert tava fazendo no SBT.
00:47:34A gente força a barra um pouquinho, né, Sr. Carlos?
00:47:37Também aprender com grandes figuras e grandes nomes, né?
00:47:40Por exemplo, eu aprendi a importância de cair.
00:47:43Aprendi com o Neymar, né?
00:47:45Essa é a que me ensinou.
00:47:48E por último...
00:47:49É, sempre o alvo, né, Sr. Carlos?
00:47:51E por último e mais importante, não peça aumento pro seu chefe diretamente.
00:47:55Nunca peça.
00:47:56Por quê?
00:47:57Deixa e vê se ele percebe.
00:47:59Né?
00:48:00Não fala nada e vê se ele vai perceber.
00:48:01Percebeu o quê?
00:48:02Ai, não percebeu.
00:48:03Que chato.
00:48:04Não sei se ele vai...
00:48:05Apertei aqui, meu querido.
00:48:06É um trabalhador de senhor.
00:48:09Agora quem chegou, o maior filósofo desse país, Mário Sérgio Cautela!
00:48:15Obrigado, obrigado, obrigado, obrigado.
00:48:17Onde é que o senhor vai, meu querido?
00:48:18Obrigado, obrigado.
00:48:19Obrigado, obrigado.
00:48:22Tava esperando as velhas acordarem.
00:48:24Obrigado.
00:48:28Boa noite.
00:48:29Boa noite.
00:48:32Carlos Alberto, estava eu filosofando...
00:48:37Filosofando sobre a mudança.
00:48:40Será que a mudança pode mudar o que ainda não foi mudado?
00:48:44E chegou a alguma conclusão?
00:48:46Não, porque mudei de ideia.
00:48:49Mas, na verdade, o mundo, ele vive numa mudança constante.
00:48:55É, uma mudança constante.
00:48:56Pra você, o que é mudança?
00:48:58A mudança é aquele quando vem, aquilo que sai de dentro pra fora.
00:49:02Não, isso é hemorroida.
00:49:05Isso é o que sai de dentro pra fora, hemorroida.
00:49:08Mas o universo...
00:49:10O universo, ele vive uma mudança constante, uma mudança constante.
00:49:17Ah, é verdade.
00:49:18Olha como mudou o mundo desde que eu sou pequeno.
00:49:21Desde que você nasceu, desde quando você era jovem.
00:49:23É verdade, o mundo mudou muito.
00:49:25Muito, muito.
00:49:26Não tem mais dinossauros.
00:49:29Na verdade, não mudaram.
00:49:31Na verdade, o mundo só estava na planta.
00:49:36Na sua época não tinha nem maquete.
00:49:39Isso não é a maquete do mundo.
00:49:41Mas, na verdade, com licença, deixe-me levantar pra palestrar um pouco.
00:49:45Por favor.
00:49:46Vou falar...
00:49:49Vou palestrar sobre a mudança.
00:49:54Afinal de contas, tem pessoas que gostam de mudar a aparência.
00:50:00A aparência.
00:50:02Tem pessoas que fazem plástica, plástica, botox.
00:50:05Faz implante.
00:50:07Implante.
00:50:09Na verdade.
00:50:10A pessoa se muda tanto que nem o cachorro reconhece ela e acaba mordendo.
00:50:16Acaba sendo mordida pelo próprio cachorro.
00:50:19Essa que é a verdade.
00:50:21A pessoa nem consegue mais abrir o celular porque nem o reconhecimento facial reconhece a pessoa.
00:50:27Na verdade.
00:50:29O homem, já o homem, ele gosta de mudar as coisas.
00:50:32Muda de emprego, muda de opinião, muda de ideia, muda de partido.
00:50:37Mas só muda de cueca se ela estiver extremamente borrada.
00:50:42Essa não é a grande verdade.
00:50:44Mas, na verdade, Carlos Alberto, tudo muda até calça velha vira bermuda.
00:50:50Agora, eu fico impressionado.
00:50:52O senhor fala coisas que nunca me passaram pela cabeça.
00:50:55É claro, evidente.
00:50:57Por isso que eu sou filósofo.
00:50:58É por isso que eu sou filósofo e vim distribuir sabedoria e conhecimento.
00:51:03Até pra você que é um jumento.
00:51:07Mas quem costumava falar sobre mudança era um grande sábio filósofo grego.
00:51:14O Thomas.
00:51:15Que Thomas?
00:51:16O Tomacetã do Tobateu.
00:51:18Não conhece o que eu sou?
00:51:20Nunca ouvi falar.
00:51:21Não conhece.
00:51:22Não conhece.
00:51:23Não conhece.
00:51:24Não conhece o Tomacetã do Tobateu.
00:51:28Claro que eu já li vários filósofos.
00:51:30Nossa, que ignorante.
00:51:33Que ignorante.
00:51:35Mas ele dizia, eu acho que é a livre frase.
00:51:37Ele dizia que, nesse mundo, se você não muda, nada muda.
00:51:42Então, levante logo e mexa essa bunda.
00:51:44Mas tem pessoas que mudam de aparência, gostam de mudar de aparência.
00:51:50Tem um homem que toda vez ele faz plástica, muda de nariz, muda de rosto, muda de cabelo, muda de penteado.
00:51:58Todo dia ele muda a aparência.
00:52:00Ah, deve ser um homem muito vaidoso?
00:52:02Não, é muito procurado pela polícia.
00:52:05Mas, Carlos Alberto, eu estou aqui a meia hora falando sobre mudança.
00:52:09E pela sua cara que não mudou, você não aprendeu coisa nenhuma.
00:52:13Aqui?
00:52:14Eu volte sempre.
00:52:15Obrigado.
00:52:16Aqui, Mário, Sérgio.
00:52:18Cautela.
00:52:19Boa noite.
00:52:20Boa noite.
00:52:22Muito obrigado.
00:52:31Ei, seu cara.
00:52:32Tá bom? Tudo bem?
00:52:33Ah, seu cara.
00:52:34Qual era o seu sonho de criança? O que você queria ser quando crescesse?
00:52:38Olha, eu acho que eu queria ser arquiteto.
00:52:40Arquiteto?
00:52:41É.
00:52:42Diferente.
00:52:43Desenhar, fazer casas.
00:52:44Você sabe o que eu queria ser?
00:52:45Eu falava pra minha mãe que eu queria ser astronauta.
00:52:48Que eu queria conhecer o espaço.
00:52:50Bacana.
00:52:51Sabe o que ela falava pra mim?
00:52:52Não.
00:52:53Meu filho, você não tem roupa nem pra escola que dirá pro espaço.
00:52:58Uma vez eu estava em casa, cantando, todo empolgado.
00:53:00Meu pai virou pra mim, olhou nos meus olhos e disse.
00:53:04Meu filho, eu já te disse que você canta bem?
00:53:08Eu falei, não pai.
00:53:09Então por que você continua cantando?
00:53:15Destrói logo o sonho da criança.
00:53:17Quer ver outro sonho de criança que eu tinha?
00:53:19Ser jogador de futebol.
00:53:20Toda criança tem esse teore.
00:53:22É, é.
00:53:23Ser craque.
00:53:24Ganha dinheiro, viagem.
00:53:25Mas você tem que me ver jogando bola.
00:53:27Joga bem.
00:53:28Meu tio, dizem que parece que eu jogo de terra.
00:53:31Por quê?
00:53:32Só falta o algodão no nariz, mortinho, mortinho.
00:53:39É muito engraçado.
00:53:40A criança tem mil sonhos do que vai ser quando crescer.
00:53:43Aí você cresce e vê o que te resta.
00:53:45É CCLT só pra fugir do SPC.
00:53:50É o que é, cara.
00:53:51Mas tem gente que é ruim de trabalho, não tem não?
00:53:53Tem, tem.
00:53:54Tem funcionário, carrinho de mão.
00:53:56Só funciona empurrando.
00:54:00E se deixar solto, ainda torta pro lado errado, coitado.
00:54:05Eu, se eu fosse chefe,
00:54:07eu não contrataria sabe o quê, meu tio?
00:54:09Homem solteiro.
00:54:10É, porque...
00:54:11Só contrataria homem casado.
00:54:13Por quê?
00:54:14É, porque já estão acostumados a obedecer, meu tio.
00:54:18Já manda, já faz.
00:54:19Não tem que mandar...
00:54:20Não tem que mandar duas vezes, tá entendendo?
00:54:22Agora, tem chefe também.
00:54:24Tem chefe que parece GPS quebrado, tá entendendo?
00:54:26Só dá informação atrasada
00:54:28e ainda te culpa por você errar o caminho, entendeu?
00:54:33Aquele chefe que não serve pra nada,
00:54:35que as pessoas perguntam,
00:54:36mas vem cá, o que o seu chefe faz aqui?
00:54:38Ninguém sabe responder o que o desgraçado faz.
00:54:41Ele supervisiona.
00:54:42Ele manda nas coisas.
00:54:43Ou seja, o sujeito é mais inútil que buzina de avião.
00:54:49Agora, esse jeito tava lendo uma matéria,
00:54:51não sei se você leu esse negócio,
00:54:53falando que as máquinas vão substituir...
00:54:56Isso é um perigo.
00:54:57Vão substituir o homem, meu tio.
00:54:59É o final do ser humano.
00:55:00Comigo isso não vai acontecer, não, meu tio.
00:55:02Comigo isso não...
00:55:03Aliás, eu já até tomei uma atitude.
00:55:05Qual?
00:55:06Cheguei em casa, joguei todos os vibradores da Catilene fora.
00:55:08É uma doideira esse negócio de...
00:55:16de...
00:55:17de...
00:55:18de...
00:55:19de...
00:55:20de...
00:55:21inteligência artificial.
00:55:22O mundo parece que...
00:55:23Eu detesto isso, né, menino?
00:55:24Imagina, meu tio.
00:55:25Você tá trabalhando daqui a pouco um monte de robô aqui,
00:55:26substituindo nossos colegas de trabalho.
00:55:27Já pensou o robô sentado aqui?
00:55:28O robô sentado aqui, imagina?
00:55:29Já não basta o Marcelo?
00:55:30Já não basta o Marcelo?
00:55:31Já não basta o Marcelo?
00:55:33Queremos...
00:55:34Queremos...
00:55:35Até imagina o robô aqui, não.
00:55:36Você tem que trabalhar com uma máquina fria,
00:55:40insensível e sem alma.
00:55:43Eu ia me sentir em casa.
00:55:48Você tá ruim de mulher aí, cara.
00:55:50Mas olha, sabe o que eu acho, seu cara?
00:55:51Se liga no papo reto de uma régua.
00:55:53Eu acho que a gente não dá pra lutar contra os avanços.
00:55:57No progresso.
00:55:58Não dá pra lutar contra o progresso.
00:55:59A gente tem que seguir em frente.
00:56:01Até porque a única pessoa que ganhou dinheiro andando pra trás...
00:56:05Quem foi?
00:56:06Se você tá ruim, cara.
00:56:07O Michael Jackson.
00:56:09Como é que tá, gente?
00:56:10Eu escolhi do extremo.
00:56:12Michael Jackson da arte, é e eu adorada pra os avanços.
00:56:18Pronto.
00:56:19Oh, logo doxico!
00:56:21Pronto.
00:56:22Eu concordo muito novamente...
00:56:23Oh, dentre!
00:56:24Olha.
00:56:25Seu cara, ka planilho!
00:56:26Como é que tá, gente?
00:56:27Seu cara, eu sou assim.
00:56:30Eu sou desse jeito.
00:56:31De jeito, quando eu pego, eu chaco, ai, eu não acredito.
00:56:35Você vai bem?
00:56:37Tá bom, senhor, tá bom?
00:56:38Quando você chega, chega alegria.
00:56:40Que alegria, que alegria.
00:56:41Adoro ensinar, acompanhar.
00:56:43Hoje é dia do trabalho, né, seu Carlos?
00:56:45É verdade.
00:56:46Dia do trabalho.
00:56:47Minha mulher falou assim pra mim, tubinho,
00:56:48hoje é dia do trabalho.
00:56:50Pelo menos hoje você podia trabalhar um pouco.
00:56:55Eu falei no dia do sexo, você não veio com essa gracinha, né?
00:56:58A minha vontade era ser criança, porque criança não trabalha mais, né, seu Carlos?
00:57:03Criança, o senhor foi criança, seu Carlos?
00:57:05Já nasceu desse tamanho?
00:57:06Não.
00:57:08Eu já tive...
00:57:09Já foi criancinha?
00:57:10Já tive 45 centímetros.
00:57:12Oi!
00:57:13Nossa, mas nós estamos falando do bebê, né?
00:57:15É, o bebê.
00:57:16Ah, o senhor falou que já tive 45 centímetros, que eu cheguei a vir pro lado.
00:57:20Eu tomei um susto aqui, seu Carlos.
00:57:23O seu Carlos, bebezinho, deve ser legal, né?
00:57:26Imagina todo mundo fechar os olhos agora.
00:57:28Todo mundo imaginar o seu Carlos bebezinho.
00:57:31Ai, que legal, cara.
00:57:32Seu Carlos não quer, isso é sacana, mas mais da metade tá imaginando em preto e branco aí, viu?
00:57:42Agora mando fazer trote.
00:57:44Você fez trote quando era criança, ligado?
00:57:45Quando era criança.
00:57:46Ah, eu fazia.
00:57:47É feio.
00:57:48É feio, mas é engraçado.
00:57:49Uma vez eu liguei na padaria.
00:57:51Falei, ô, tem pão de ontem?
00:57:53O cara falou, tem.
00:57:54Bem feito, quem mandou fazer demais.
00:57:59Depois ele descobriu que era eu e ficou bravo comigo, não me vendia as coisas mais na padaria.
00:58:03Bem feito.
00:58:04Ele ficou bravo.
00:58:05Aí eu cheguei lá na padaria, falei, ô, esse riso é bom?
00:58:08Ele falou, é bom, só que é de ontem.
00:58:10Eu falei, e o pastel?
00:58:11Ele falou, é bom, só que é de ontem.
00:58:13Eu falei, e a coxinha?
00:58:15Ele falou, é boa, só que é de ontem.
00:58:17Falei, como é que eu faço pra comer alguma coisa de hoje?
00:58:19Ele falou, vem amanhã.
00:58:20É duro, seu cara, é duro.
00:58:25E o pior de tudo, era uma padaria chuja.
00:58:28Pensa numa padaria chuja.
00:58:29Uma vez eu cheguei lá e falei assim, eu quero esse quibe.
00:58:31Ele falou, não é quibe, é coxinha.
00:58:33E espantou as moscas.
00:58:36Pelo amor de Deus.
00:58:37Era chuja, seu cara, era chuja.
00:58:39Era duro.
00:58:40Lá na escola, na escola.
00:58:42Um, meu pai é melhor, meu pai é melhor.
00:58:44Acho que eu tinha na sua escola.
00:58:45É, eu acho que seu pai é o melhor.
00:58:47A professora chamou todo mundo na sala, lá.
00:58:49Falou, o que é que o seu pai faz?
00:58:51O primeiro falou, meu pai é médico.
00:58:53Médico.
00:58:54Aí pra mim, perguntou o seu.
00:58:55O meu é palhaço também, que nem eu.
00:58:57É palhaço.
00:58:58Aí foi pro outro, o que que é?
00:58:59O meu é de govado.
00:59:00Aí chegou pra um deles, lá.
00:59:02Ele falou, meu pai, chega de noite,
00:59:04ele bota uma caixinha fio dental, bem apertada,
00:59:08fica com o furico meio aparecendo,
00:59:11as bolinhas chegam a escapar do lado, assim.
00:59:14Ele bota uma mini saia bem pequenininha,
00:59:17passa um batom na boca, pega uma bolsinha
00:59:20e fica rodando na esquina.
00:59:23A professora falou, meu Deus do céu, isso é verdade?
00:59:27Ele falou, não, na verdade ele é político, mas eu tenho uma vergonha.
00:59:30Ele falou, não, não, não.
00:59:32Ele falou, não, não.
00:59:33Ele falou, não, não.
00:59:34Ele falou, não, não.
00:59:35Ele falou, não.
00:59:36Ele falou, não, não.
00:59:37Ele falou, não.
00:59:38Ele falou, não.
00:59:39Ele falou, não, não.
00:59:40Ele falou, não.
00:59:41Oi, Carlos, você tá bem?
00:59:42Sim, não, Madalena.
00:59:43Ai, eu tô ótima, eu tô ótima.
00:59:45Eu tô me sentindo hoje a última bolacha do pacote.
00:59:48Ah, por quê?
00:59:49Toda quebrada, Carlos.
00:59:51Essa vida de mulher direita não é fácil também,
00:59:56há tantos problemas, eu não consigo dormir pensando nos problemas,
00:59:59não consigo comer pensando nos problemas.
01:00:02Ai, não consigo trabalhar, que eu tô com fome, com sono, Carlos.
01:00:06O tempo também ajuda, né?
01:00:08Muito, muita, muita dívida, muito boleto.
01:00:11O povo fala, conta carneirinho, Madalena.
01:00:14Eu só conto carnezinho agora.
01:00:16Cada carne que eu tenho que contar.
01:00:18Meu Deus, aí você tá perguntando, pelo menos você tá dormindo com algum macho, Carlos Alberto?
01:00:23Não!
01:00:24Não perguntei isso.
01:00:25Não, não, não, não, Carlos.
01:00:27Não, não tô.
01:00:28Eu tava tentando tirar um cochilo perto dos meus filhos.
01:00:31Um cochilinho de nada, sabe?
01:00:33Quando você dá aquela piscadinha de nada.
01:00:36Meus filhos, não, mamãe, não dorme.
01:00:38Eu falei, deixa a mamãe tirar pelo menos um cochilo.
01:00:40Eles falaram, não, você tá dirigindo, mamãe.
01:00:44Pelo amor de Deus.
01:00:49Muito cansada, muito cansada, com muita dívida.
01:00:53Mas claro que eu tenho todo meu dinheiro investido.
01:00:56Graças a Deus.
01:00:58É, investido branco porque eu sujo essa porcaria.
01:01:03Eu não sei lavar porque mancha.
01:01:05Minha mãe foi embora pro Ceará.
01:01:06Eu não sei lavar essa porcaria.
01:01:08Sabe, Carlos, mas eu tô feliz com a minha nova vida.
01:01:12Que bom!
01:01:13Antes eu tinha minha vida igual a sua, Carlos.
01:01:15Como?
01:01:16Eu ganhava dinheiro sentando, sentando muito.
01:01:23Mas aí eu percebi, Carlos, que eu fiquei mais velha.
01:01:26Eu criei vergonha na cara, entendeu?
01:01:28Eu tenho 20 anos em cada perna.
01:01:30Fecha a perna, madame.
01:01:3420 anos em cada perna.
01:01:35Eu sei o que você vai dizer.
01:01:36Você vai dizer, você vai dizer, não.
01:01:38Você tem um menininho de 20 anos num baixo no meio das suas pernas.
01:01:40Não, Carlos!
01:01:43Não!
01:01:44Não!
01:01:45Como pode pensar uma coisa assim de mim?
01:01:46Não dá mais pensamento.
01:01:47Você também tem 20 anos em cada perna?
01:01:49No caso, você tem quatro pernas.
01:01:50Não é isso?
01:01:54Mas eu me sinto destruída, acabada, pronta pra ser jogada ao ferro velho.
01:01:57Ah, não fala isso.
01:01:58Não!
01:01:59Eu sei que você vai dizer que é ferro velho.
01:02:00Tá aqui na alta!
01:02:01Me respeita!
01:02:02Me respeita!
01:02:03Me respeita!
01:02:04O pai do meu filho, Carlos Alberto Josimar, aquele homem, ele gostava de dormir e queria dormir
01:02:10comigo de conchinha, mas ele não queria dormir de conchinha.
01:02:14Eu vi o cabo da concha querendo me acordar.
01:02:17Homem com mania de achar que peru é despertador.
01:02:22Não é despertador!
01:02:26Não é despertador.
01:02:27Piro de homem não é despertador.
01:02:30Despertador ainda fala mais cinco minutinhos.
01:02:32Quem dera durasse cinco minutos!
01:02:36Essa porcaria que vocês querem me informar.
01:02:38Não, não, Carlos.
01:02:40Meu ex chegava pra mim, eu dormindo, querendo descansar.
01:02:44Ele até falava, aposta você tá dormindo com alguém.
01:02:47Eu falei, amor, se você me vir na cama de outra pessoa, pode ter certeza.
01:02:50Eu tô dormindo, eu quero dormir.
01:02:53E aí ele falava, amor, você tá acordada?
01:02:56No meio da noite, eu falava pra ele, não, tô ensaiando pro meu papel de morta que eu vou fazer.
01:03:07Vinha no meu ouvido, falava, amor, tô sem cueca.
01:03:11Eu falava, deixa que amanhã eu lavo essas porcarias.
01:03:14Mas eu lembro, eu lembro, é difícil, nunca mais dormir com um homem na minha cama porque eu sou uma mulher pura agora, Carlos.
01:03:24Já bem.
01:03:25Claro, claro.
01:03:26Mas o homem que dormia comigo, Josimar, nossa, ele dormia feito um bebê, Carlos Alberto.
01:03:32Como?
01:03:33Eu tava cagado, mijado.
01:03:34Não.
01:03:40Não.
01:03:44Não.
01:03:45Não.
01:03:46Não.
01:03:47Por isso que minhas tetas ficaram caídas, porque a gente dormia em cama separada e eu peito...
01:03:56Por isso que eu tô com sono. Lembrando de Osimar, eu durmo, Carlos.
01:03:59Eu lembro que depois que a gente fazia amor, ele queria dormir.
01:04:03E era muito ruim, porque ele queria dormir depois que a gente fazia amor.
01:04:07Sabe por quê, Carlos Alberto?
01:04:08Porque é muito difícil depois tirar um homem desse do banheiro do boteco, Carlos Alberto!
01:04:14O que você tá fazendo?
01:04:17Tudorão! Tudorão!
01:04:24Você tá bom?
01:04:26Olha! Você é guento agora?
01:04:30Ah, você é de altavilo, rapaz!
01:04:33Como é que você tá, meu testosterona?
01:04:36Tranquilo?
01:04:37Eu tenho um bonito sapato!
01:04:38Gostou!
01:04:39Você sabe que você tá parecendo um hamster?
01:04:41Eu por quê?
01:04:42É um pouquinho de estimação!
01:04:44É!
01:04:45É!
01:04:46Você tá bem bonitão!
01:04:47Rapaz, eu tava dando uma olhada ali naquela praça de esporte e olha o tamanho da cenourona aqui!
01:04:52Olha isso, hein!
01:04:55Cuidado que o coelho africano vai te pegar!
01:04:59Tá linda, né?
01:05:00Tudo bem, mas bonita!
01:05:01Eu tô bem, deixa eu te falar uma parada!
01:05:05Você já acordou aquele dia que deu tudo errado?
01:05:07Ah, já!
01:05:08Parece que o urubu cagou na cabeça e deu tudo errado!
01:05:13E aconteceu com você também?
01:05:14Já!
01:05:15O meu aconteceu!
01:05:16Mas às vezes o homem que provoca!
01:05:18Ah, por quê?
01:05:19Por quê?
01:05:20Por quê?
01:05:21Eu acordei de manhã e falei pra minha mulher...
01:05:22É!
01:05:23Malandro é o pato que nasce com a mão colada e não usa aliança!
01:05:26Aí ela já ficou bolada!
01:05:28Ela já ficou estressadinha, eu virei pra ela e falei...
01:05:31O negócio é o seguinte, que me enterre com a aliança!
01:05:33Por quê?
01:05:34Ela falou...
01:05:35Por quê?
01:05:36Ela falou desse jeitinho...
01:05:37Por quê?
01:05:38Ela vive e me chamaram de menstruado, né?
01:05:41Por quê?
01:05:42Por quê menstruado?
01:05:43Aí eu virei e falei...
01:05:45Quero provar pra Deus que eu passei pelo inferno!
01:05:48Aí eu arrumei!
01:05:50Aí parece...
01:05:51Pediu!
01:05:52Pediu!
01:05:53Aí o dia deu tudo errado!
01:05:54Pediu!
01:05:55Eu fui pra uma clínica lá na sua quebrada!
01:05:57Ah, é?
01:05:58Lá em Alphaville!
01:05:59Fui lá, mandaram lá, cheguei, clínica top, atendimento vivo...
01:06:02Tô acostumado, né?
01:06:03No Peri, na favela, na quebrada...
01:06:05Cheguei lá...
01:06:07Sentei...
01:06:09Uma cinco, seis mulheres do meu lado que ia ser atendida também, só eu de homem!
01:06:13Fiquei, acendei...
01:06:14Olha, atendimento vip!
01:06:15A mulher falou...
01:06:16Olha, pra prevenir aqui...
01:06:18Os nossos pacientes não chamamos pelo nome!
01:06:22Falei...
01:06:23Opa!
01:06:24Gostei!
01:06:25Tô lá de boca, a mulherada...
01:06:26De repente a mulher entrou e falou...
01:06:28O paciente aí que tá com fissura no ânus e bolinha no pênis pode entrar!
01:06:32Opa!
01:06:33Opa!
01:06:34Opa!
01:06:35Opa!
01:06:36Opa!
01:06:37Meu amor de Deus!
01:06:38E era eu!
01:06:39É uma vergonha!
01:06:40Aí eu falei pra você que meu dia tava zarado!
01:06:42Aí acabou comigo!
01:06:44Saí de lá, já era umas sete e meia da noite!
01:06:46Passei do lado de um terreno baldio, umas sete e meia da noite, e um barulho do lado de dentro, mais ou menos assim...
01:06:54Ai, ai!
01:06:58É barulhinho esquisito e aumentando!
01:07:01Ai, ai!
01:07:05Eu sou curioso!
01:07:06Atrás do muro!
01:07:07Atrás do muro!
01:07:08Eu vou subir no muro!
01:07:09Subi!
01:07:16Não era!
01:07:17Meu Deus, não acredito!
01:07:19O que que era?
01:07:20Dois cegos puxando fumo!
01:07:22Não acredita?
01:07:23Um puxava, passava pro outro e queimava!
01:07:27Ai, ai!
01:07:28Ai, ai, porra!
01:07:30Não é brincadeira!
01:07:31É um dia de azar danado!
01:07:33E aí eu tive que ir pra casa, cheguei em casa e isso era meu aniversário!
01:07:37Cheguei em casa, não tava meus gatos, não tava os cachorros, não tava Matheus, Bia, nem a Neide, minha patroa, não tinha ninguém!
01:07:45E meu aniversário!
01:07:46Olhei pra mim sozinho dentro de casa e falei, vou ficar pelado!
01:07:51Você já namorou, seu corpo?
01:07:53Você já namorou?
01:07:54É, você é peladão dentro de casa, ficou olhando assim...
01:07:56Ah, já!
01:07:57Fiquei pelado...
01:07:58Morro de vergonha!
01:07:59Ah, eu não!
01:08:00Não, não!
01:08:02Não tô ligado que seu palmito alemão ainda funciona!
01:08:05Tá ligado!
01:08:07E eu peguei, fiquei peladão e falei...
01:08:09Eu dei uma olhada pro meu palmito africano e falei...
01:08:14Eu vou fazer besteira!
01:08:16Eu tô sozinho e olhando...
01:08:18Sabe quando você olha, né?
01:08:19Você olha o seu e você fala...
01:08:20Oh!
01:08:21Muito quente, né?
01:08:23Aí eu olhei e falei, vou brincar, vou fazer besteira!
01:08:26Quando eu comecei a fazer besteira, abriram a porta da sala, todo mundo...
01:08:31Parabéns pra...
01:08:37É vergonha!
01:08:38É muita vergonha!
01:08:39Meu filho olhou e falou...
01:08:40Mãe, que que é isso?
01:08:42Que vergonha!
01:08:43Mas é o seguinte...
01:08:44Vamos parar de encher linguiça aqui e vamos ganhar dinheiro?
01:08:47Ih!
01:08:48Ih!
01:08:49Comecei!
01:08:50O que que fez, papai?
01:08:52Acabei de fechar uma sociedade com a Jequiti!
01:08:54É mesmo?
01:08:55E o Beto tá envolvido!
01:08:56Ih!
01:08:57O Beto que assinou!
01:09:00Já pagou sem receber?
01:09:01Não!
01:09:02Então hoje você vai!
01:09:03Paga pra receber!
01:09:04Lancei um cosmético bom pra pele e pode ser comido também!
01:09:08Você pode comer, tá?
01:09:09É o único que eu tinha!
01:09:10É, eu sei essa nota sua aí...
01:09:14Eu sei que você ama esse...
01:09:15E o que que eu vou comprar?
01:09:16Você já comprou!
01:09:17Um produto que você ama!
01:09:19Um produto bom pra sua pele!
01:09:21Um produto...
01:09:22Um produto...
01:09:23Eu jamais vou te dar preju!
01:09:24Banana!
01:09:25Ah!
01:09:26Ah!
01:09:27Você não gosta?
01:09:28Oh!
01:09:29Você não gosta?
01:09:30É muito fácil ganhar dinheiro desse velho!
01:09:37Cuidado!
01:09:38Tritonário!
01:09:39Tritonário!
01:09:40Tritonário!
01:09:41Uhul!
01:09:42Uhul!
01:09:43Que que senhora?
01:09:45Caralho!
01:09:47Não tenham dormido agora, dia 4?
01:09:51O Troféu Imprensa 2025!
01:09:54E por hoje é só!
01:09:56Quinta-feira estaremos de volta novamente!
01:09:58Eu aqui no meu velho e querido banco!
01:10:00Vocês em todo o Brasil!
01:10:02Porque...
01:10:03A Brasileira!
01:10:04A Brasileira!
01:10:05A Brasileira!
01:10:06A Brasileira!
01:10:07A Brasileira!
01:10:08A Brasileira!
01:10:09A Brasileira!
01:10:10A Brasileira!
01:10:11A Brasileira!
01:10:12A Brasileira!
01:10:13E olha, se você quer ver esse episódio completo e muito mais, corre pro mais SBT!
01:10:19Tá cheio de relíquias, episódios antigos e momentos inesquecíveis da nossa praça!
01:10:25É nostalgia pura!
01:10:27É fácil, viu?
01:10:28Basta escanear esse QR Code que tá aí aparecendo aí na tela ou acessar o link que tá aqui
01:10:33na descrição do vídeo!
01:10:34Não perde essa, hein?
01:10:37Não se esqueça de curtir e comentar!
01:10:40No Mais SBT você encontra séries, filmes, novelas e conteúdos originais!
01:10:46Mais SBT!
01:10:48É streaming, é TV, é grátis!

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