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00:00Fala pessoal, eu sou Pedro Cobalea, sou Leonardo Martins e hoje nós vamos entrevistar o meia Matheus Sávio do Urawa Reds.
00:09Matheus Sávio que começou a carreira profissional no Flamengo e está no futebol do Japão há 7 anos já.
00:15O Urawa Reds está no grupo E e pode pegar o Fluminense nas oitavas de final.
00:20Então a gente vai trocar uma ideia com ele, entender melhor como é que funciona o futebol no Japão, como é que está a carreira.
00:26Vem nesse papo com a gente.
00:27E aí Matheus, tudo certo cara? Queria que você começasse falando para a gente como é que foi essa oportunidade de chegar no Japão para jogar.
00:34Você foi no Kashiwa antes, depois foi para o Urawa. Como é que chegou e como é que foi a adaptação à cultura japonesa?
00:43Obrigado, primeiro é um prazer estar falando com vocês.
00:46Eu vim para cá no meio de 2019, onde eu vim por empréstimo e me adaptei super rápido e isso me facilitou bastante.
01:03Eu gostei bastante do país, me adaptei bem e fiquei um grande período no Castelo Rei Sol.
01:11E agora nesse ano eu me transferi para o Urawa Reds.
01:16Já é a sétima, sua sexta ou sétima temporada no futebol japonês.
01:23E como é que você vê o estilo de jogo, como é que é o futebol mesmo, a paixão do torcedor?
01:32Todas essas coisas que aqui no Brasil a gente já sabe como é que é, mas que em países que a gente não tem tanta possibilidade de acompanhar o futebol no dia a dia.
01:41Como é que funciona isso aí?
01:42Sim, aqui é um futebol muito intenso, a disciplina dos jogadores japoneses é algo impressionante.
01:54A gente vem acompanhando os resultados na última Copa, hoje tem grandes jogadores japoneses pelo mundo.
02:04O próprio Mitoma do Brighton é um grande destaque deles.
02:07Então eu acho um campeonato muito competitivo, bem difícil de jogar, mas eu me adaptei bem, estou em um grande período como já falei.
02:22E hoje, vivendo um momento novo num clube de maior torcida, é a maior torcida do Japão, com média de públicos de quase 40 mil pessoas.
02:32Então acho que eu estou bem animado, bem feliz e empenhado para esse ano a gente conquistar grandes coisas.
02:40E como é que você sentiu que era o momento de trocar de clube aí no Japão, de sair do Caxio para ir para o Urala?
02:47Como é que foi essa troca?
02:51É, eu já estava há seis anos no Caxio R-Sol, um clube que eu sou muito grato, que me abriu as portas para eu vir para o futebol japonês.
03:01Onde eu me adaptei, onde eu pude disputar partidas.
03:07Fui campeão da segunda divisão, assim que eu cheguei.
03:11Fomos duas vezes vice-campeão da Copa, uma do Imperador e uma da Lovã.
03:18E foi um momento muito bom.
03:21No início eu tive um período muito difícil.
03:23Eu fiquei quase um ano sem jogar por conta de uma lesão.
03:26Mas depois eu consegui voltar a desempenhar o meu futebol.
03:32E o ano passado eu consegui fazer uma boa temporada.
03:36Por mais que coletivamente o time não foi tão bem, eu consegui entrar no Best Eleven.
03:41E surgiu a oportunidade de eu vir para o Ural Reds, o time de maior torcida do país.
03:47E tendo a chance de disputar o primeiro campeonato mundial nesse novo formato.
03:52Então eu aceitei esse desafio.
03:56Foi bom para mim, foi bom para o Caxiwa e bom para o Ural.
04:01Matheus, a sua última passagem no Brasil foi em 2019 pelo CSA de Alagoas.
04:06Eu queria saber o que você acha que mudou do seu jogo de lá para cá.
04:11Você mudou de posição, você começou a cair mais para o lado do campo.
04:14Como é que foi isso?
04:17Eu acho que eu peguei um período de amadurecimento com um profissional maior aqui.
04:25Pela idade, no Brasil, hoje com o pensamento que eu tenho hoje, o profissionalismo que eu tenho hoje.
04:34Talvez eu fosse um pouco imaturo no meu início.
04:37O CSA foi um momento muito importante na minha carreira, onde eu saí do Flamengo para o empréstimo para o CSA.
04:47E eu pude ser campeão alagoano, joguei pouco campeonato brasileiro, seis jogos e acabei vindo para cá.
04:54Mas creio que esse período no CSA me fez crescer muito, não só como atleta, mas como pessoa.
05:05E essa vinda para o Japão, um país totalmente diferente, onde eu construí minha família, meus dois filhos nasceram aqui.
05:11Então, foi uma mudança grande de início, mas que deu tudo certo.
05:16Agora, falando mais especificamente sobre o Mundial.
05:22O Ural está num grupo com o River Plate, da Argentina, o Monte Rei do México e a Inter de Milão, da Itália.
05:29Eu queria saber como é que vocês acompanham, como é que vocês conseguem avaliar esses times que vocês vão enfrentar no Mundial.
05:37e saber se tem alguma meta mais primária, avançar na fase de grupos.
05:45Como é que vocês fazem para acompanhar os adversários?
05:48Até porque jogam em países diferentes, são estilos de jogos diferentes e, além de tudo, o fuso horário é bem diferente.
05:54Como é que faz para poder assistir um jogo ou outro desses outros times aí?
06:00Sim, é um pouco complicado.
06:02Eu acompanho o futebol brasileiro, a Libertadores e acompanho agora alguns jogos do River.
06:11Nós sabemos que hoje temos scout, todos os clubes têm uma preparação, um planejamento todo para analisar o adversário e aqui não é diferente.
06:24Mas nós estamos num grupo muito forte, nós temos consciência disso, sabemos da dificuldade que vai ser,
06:31mas nós temos que estar preparados, o clube aqui fez um grande investimento, fez grandes contratações para somarem com os jogadores que já estavam aqui.
06:43Então, o nosso objetivo é passar de fase, nós temos que ser confiantes, nós não estamos indo para a competição apenas para disputar.
06:51Lógico que nós não queremos, ninguém entra para perder, nosso objetivo é vencer.
06:58Lógico que respeitando e reconhecendo a dificuldade que vão ser os jogos, mas nós estamos nos preparando e vamos nos dedicar para que a gente possa fazer uma grande competição.
07:09Falando um pouco mais na questão do fuso horário, o público brasileiro não conhece muito o Ural, é por conta do fuso horário, não consegue acompanhar os jogos.
07:19Como é que você descreveria o time do Ural hoje? Como é que ele joga?
07:23Sim, principalmente no Brasil, não é um futebol que não tem uma visibilidade, por conta do fuso horário, não ser transmitido os jogos,
07:42mas eu acho que é uma liga muito forte, onde eu citei alguns jogadores japoneses e outros jogadores que acabam saindo daqui e indo para as grandes ligas da Europa.
07:56E hoje nós estamos com uma sequência de quatro vitórias, não tivemos um início muito bom do jeito que a gente queria,
08:05mas conseguimos nos recuperar, estamos em uma boa fase, nosso time procura propor o jogo e tendo a sabedoria de abaixar a linha no momento certo,
08:18então acho que a gente encontrar esse equilíbrio vai ser fundamental.
08:24O Ural está no grupo E e os dois que avançarem do grupo E vão se cruzar com os dois que estão no grupo F, que é o grupo do Fluminense.
08:33E aí eu queria saber como é que está a sua expectativa com essa possibilidade de talvez enfrentar o Fluminense,
08:41que é um time que aqui no Rio pelo menos você enfrentou duas vezes, no profissional pelo menos, marcou um gol.
08:48Então eu queria saber de você como é que seria enfrentar o Fluminense de novo,
08:53que é uma grande possibilidade aí no Mundial de Clubes, você enfrentar um time brasileiro defendendo uma equipe do Japão,
09:00assim depois de muito tempo, como é que seria para você viver esse duelo com o Fluminense no Mundial de Clubes?
09:06É, seria bem interessante, né, se nós e o Fluminense conseguíssemos passar de fase e poder nos enfrentar,
09:17para a gente poder também competir, né, por mais que a nossa liga aqui não seja de uma visibilidade,
09:26como eu já falei, talvez nós sabemos que vamos entrar em um grupo muito difícil,
09:31que as chances são menores para a imprensa, mas nós sabemos da nossa qualidade, do nosso objetivo,
09:43e enfrentar um time brasileiro seria interessante sim, eu acho que o Brasil está bem representado,
09:50são quatro equipes enormes que vão disputar e jogar contra o Fluminense seria uma honra e voltar a jogar contra um time brasileiro seria bem interessante.
10:02Matheus, você foi revelado pelo Flamengo numa geração que deu muitas esperanças à torcida, né,
10:07você acha que a sua transição naquela época foi bem feita, como é que foi? Conta um pouquinho para a gente.
10:11E aproveito também para perguntar se hoje você consegue de alguma forma acompanhar o Flamengo.
10:19Cara, eu não, eu sou muito realizado, assim, eu sou muito grato ao Flamengo, foi o clube que me deu oportunidade,
10:28quando eu cheguei, né, me compraram nas categorias de base, eu subi profissional, e talvez o meu sucesso não tenha sido tanto no Flamengo,
10:39eu acho que, em maior parte, por conta de mim mesmo, eu acho que eu não posso terceirizar a culpa em eu não estar pronto,
10:49não era o momento, eu acho que hoje com o pensamento que eu tenho, talvez é lógico que com a maturidade que eu tenho hoje,
10:58eu acho que o profissionalismo que eu tenho hoje, as coisas seriam diferentes, mas como eu falei, eu sou muito realizado,
11:06eu não tenho mágoas, eu sou muito grato ao Flamengo, e eu acho que o maior culpado fui eu, né,
11:13pela minha imaturidade, eu poderia ter sido mais profissional, coisa que na minha idade, no meu momento,
11:20eu não tive esse discernimento, mas, né, hoje, com o pensamento que eu tenho hoje,
11:25vivendo o meu melhor momento na minha carreira, eu tenho muitas coisas para conquistar ainda no futebol,
11:33e eu acredito nisso.
11:36Já que a gente entrou nesse assunto, e você falou super bem, né, desse caso, assim,
11:42não falando só para jogadores que, por exemplo, estejam no Flamengo, mas para a galera que está iniciando a carreira,
11:48assim, qual conselho que você daria, tendo toda essa experiência que você teve,
11:53jogando num time muito grande aqui no Brasil, e agora num mercado um pouco fora do eixo, né,
12:00do futebol que a gente costuma acompanhar, mas queria que você desse, talvez, um conselho
12:04do que você aprendeu ao longo da sua carreira.
12:09É, eu acho que hoje são momentos muito diferentes, né, hoje o que o Flamengo vive,
12:19a estrutura que o clube tem, né, os jogadores que o clube tem, então, é, quando na minha época,
12:26um pouco antes, era nesse momento de transição, de organização do clube,
12:33e nós, da categoria de base, quando entrávamos, era com uma responsabilidade muito grande
12:40em expectativas, até porque a gente entregava muito nas categorias de base,
12:45e queria entregar, o nosso desejo era entregar no profissional também,
12:49e às vezes acaba não acontecendo como a gente espera.
12:52Mas hoje eu vejo o clube muito estabilizado, com jogadores de excelentíssimos níveis,
13:00então, acho que os jogadores que vêm tendo oportunidade, com o time já pronto, já encaixado,
13:08isso facilita um pouco.
13:10E, da minha experiência, eu acho que eu posso falar que é difícil você ter uma consciência, né,
13:20de tão pouca idade você estar subindo para o maior clube do Brasil,
13:26e tendo uma responsabilidade de jogar no Maracanã lotado,
13:30então, ter esse discernimento o quanto antes de você ser um profissional,
13:35eu acho que esse é o essencial.
13:38Matheus, você saiu daqui do Brasil muito jovem,
13:41eu queria saber, você falou que está super adaptado ao Japão,
13:45mas se você planeja voltar para o Brasil algum dia, se você tem esse desejo?
13:48Cara, o futebol, a gente não pode nunca dizer nunca, né,
13:57eu acho que eu acompanho, tenho grandes amigos,
14:01atuando e trabalhando no futebol no Brasil,
14:07é o meu país, meus familiares moram aí,
14:11então, eu não descarto, mas hoje eu acabei de fazer uma transferência
14:18grande dentro do futebol japonês,
14:24já estou aqui, a minha sétima temporada,
14:27estou super adaptado,
14:29e no melhor momento da minha carreira,
14:32se for um projeto legal,
14:34que seja bom para mim, para o clube, para a minha família,
14:40não teria por que não voltar,
14:42mas hoje o meu pensamento é todo no Urala,
14:45principalmente agora, nós temos um campeonato muito importante pela frente,
14:50e o nosso objetivo na liga também,
14:53dentro do Japão, é grande,
14:55então, hoje, eu me sinto muito realizado aqui.
14:59Agora, eu queria voltar, assim,
15:01uma pergunta que a gente fez antes,
15:02mas para eu poder entender melhor,
15:04hoje você está desempenhando qual função,
15:06principalmente ali,
15:07quais as principais funções que você realiza ali no time do Urala,
15:11como é que você tem jogado?
15:12Hoje eu estou atuando mais pelo lado esquerdo,
15:20como meia pelo lado esquerdo,
15:22mas já atuei na direita e pelo meio,
15:26então, nós temos algumas variações,
15:29eu tenho uma liberdade dentro do campo,
15:33dentro do nosso esquema tático,
15:36mas hoje eu inicio mais pela esquerda,
15:39e movimento para o meio também.
15:42Matheus, eu sei que o público brasileiro vai lembrar de você
15:47quando vê os jogos do Urala,
15:49o Danilo Bosa chegou recentemente lá,
15:51então vai lembrar dele, que passou pelo Vasco,
15:53mas quando você chegou ao Urala,
15:55teve algum jogador que você não conhecia
15:57e se destacou nos seus olhos?
15:58Você olhou e falou assim,
15:59caramba, esse cara é diferente,
16:01e pode ser que se destaque para o público brasileiro?
16:07Sim, é o próprio Junior Santos,
16:11a gente chegou junto no Caxiwa,
16:13ele não conseguiu se adaptar muito bem no início,
16:20e acabou sendo transferido aqui para o Marinos,
16:23e fez uma excelente temporada,
16:25logo em seguida foi para o Hiroshima,
16:28e quando ele voltou para o Brasil no Botafogo,
16:29ele conseguiu desempenhar o seu futebol,
16:32e ganhou tudo, conquistou tudo o que conquistou,
16:36merecidamente, sempre foi um cara profissional,
16:39e deu tudo certo para ele,
16:42eu fiquei muito feliz, e fico feliz com o sucesso dele,
16:45e como eu falei, aqui é um futebol muito difícil,
16:47como também teve jogadores que se destacaram no Brasil,
16:52fizeram grandes temporadas,
16:54e chegou aqui e acaba não se adaptando,
16:56e não desempenhando.
16:57O futebol tem muito disso,
17:00de você às vezes jogar muito bem
17:02num país que é mais conhecido pelo futebol,
17:05e aí você vai para um desafio,
17:08teoricamente talvez seja menor,
17:11e aí na prática as coisas são totalmente diferentes,
17:15e isso acontece, faz parte do futebol.
17:18Agora falando sobre família,
17:20esse momento que a gente não está vivendo agora,
17:24mas um dos seus filhos estava aí,
17:26como é que é para a sua família,
17:27eles já nasceram aí,
17:29mas como é que vocês explicam para eles,
17:31por exemplo,
17:32pô, seus avós moram lá no Brasil,
17:34a gente é do Brasil,
17:35mas vocês nasceram aqui,
17:36como é que eles entenderam isso,
17:37e como é que é para eles,
17:38para você, sua esposa, seus filhos,
17:41como é que é para todo mundo viver aí no Japão,
17:42um país bem diferente aqui do Brasil?
17:47No início foi teoricamente mais fácil,
17:50eu e minha esposa,
17:51e aí o meu primeiro filho nasceu,
17:55mês que vem ele faz quatro anos,
17:57então ele já está na escola americana e japonesa,
18:03então ele já domina mais da língua,
18:07e a gente procura estar sempre trazendo
18:11os nossos familiares para cá,
18:13para ter esse contato,
18:17que é importante para eles,
18:18nesse crescimento,
18:19e a minha filha nasceu agora,
18:21ela está com um mês e meio,
18:23então está bem recente,
18:25a minha mãe e minha irmã estão aqui,
18:28para ajudar a minha esposa também,
18:29nesse início,
18:30a minha sogra esteve há pouco tempo,
18:32então a gente procura estar sempre trazendo,
18:34os nossos familiares,
18:36para ter esse contato,
18:39e é bem importante,
18:40o meu filho é super adaptado ao país,
18:43na escola,
18:44gosta de ir aos jogos,
18:47então eles se sentem bem realizados,
18:52beleza,
18:53Matheus,
18:53para fechar,
18:54eu vou te fazer uma pergunta,
18:55qual a final dos sonhos do Mundial de Clubes para o Matheus?
18:59Urawa Reds e Flamengo?
19:04Eu imaginava,
19:06já era de se esperar,
19:08e agora sim,
19:09a minha para fechar também,
19:10estádio do Robro Negro,
19:11É verdade,
19:12seria interessante,
19:14para a minha,
19:15agora sim,
19:15para a gente fechar também,
19:17o que você promete,
19:20para quem for te assistir,
19:21no Mundial de Clubes,
19:22sendo um torcedor do Urawa,
19:25sendo um torcedor do Flamengo,
19:26sendo um brasileiro,
19:27um fã de futebol de outro país,
19:29que vai assistir,
19:29o que esperar do Matheus Sávio,
19:31no Mundial de Clubes?
19:34Cara,
19:35eu procuro,
19:37ser feliz dentro de campo,
19:39lógico que com responsabilidade,
19:42eu me dedico todos os dias,
19:44nos meus treinamentos,
19:45junto com a minha equipe,
19:47para que eu possa chegar nos jogos,
19:49e demonstrar a minha vontade,
19:52a minha dedicação,
19:53eu acho que nós somos espelho,
19:56para muita gente,
19:58principalmente crianças,
19:59que nos acompanham,
20:01então,
20:01dentro de campo,
20:02nós temos que ser exemplo,
20:04é lógico que,
20:07a gente quer sempre ganhar,
20:08quer sempre vencer,
20:09eu quero fazer gols,
20:10eu quero dar assistência,
20:11eu quero ganhar os jogos,
20:12e isso,
20:13quando você não sente isso mais,
20:17para mim,
20:19é quando acaba o futebol,
20:20eu acho que,
20:21essa paixão,
20:22esse amor que move,
20:23cada um ir para o estádio,
20:27ele quer ver,
20:28é lógico,
20:31o drible,
20:32o gol,
20:32mas acho que principalmente,
20:33o profissionalismo dentro de campo,
20:35então,
20:36acho que,
20:36que isso é uma coisa,
20:38que eu levo muito a sério,
20:39a minha dedicação,
20:40honrar a instituição,
20:41que eu estou representando.
20:42Perfeito,
20:47Matheus,
20:47muito obrigado,
20:48você fica ligado aqui,
20:50no lance,
20:51para saber de tudo,
20:51de mundial,
20:52você vai acompanhar,
20:53o Matheus,
20:53do Mundial de Clubes,
20:55então,
20:55fica comigo e com o Léo,
20:56que você vai ver,
20:57muito mais de mundial,
20:58por aqui,
20:58obrigado,
20:59Matheus,
21:00valeu,
21:00Matheus,
21:01sucesso.
21:01Obrigado pela oportunidade,
21:03valeu.