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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), se reuniu na Califórnia com Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, para discutir os impactos do tarifaço anunciado pelo governo de Donald Trump. Após o encontro, Bessent afirmou que teve uma boa conversa com o ministro brasileiro.

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Transcrição
00:00Eu quero conversar um pouco com o André Anelli também, porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:03se reuniu com o secretário do Tesouro Americano, Scott Bressent.
00:07O André Anelli vai trazer as informações pra gente agora.
00:10E o que foi debatido nesse encontro, Anelli? Bem-vindo!
00:16Obrigado, Evandro. Muito boa tarde a você, boa tarde a todos aqui no 3 em 1 da Jovem Pan.
00:21De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:24foram diversos temas debatidos com o ministro do Tesouro dos Estados Unidos,
00:30que seria o equivalente ao ministro da Fazenda aqui no Brasil, Scott Bressent.
00:35E nessa ocasião, ainda de acordo com o ministro Fernando Haddad,
00:40foram discutidas as vantagens comparativas do Brasil em relação a outros países,
00:46principalmente por oferecer ampla gama de energia verde e também minerais,
00:51que são considerados mais críticos, mais raros.
00:54Outra questão, e aí foi a principal também debatida,
00:58é em relação àquele tarifácio que foi imposto pelo presidente americano Donald Trump,
01:03não só também a China, que tem sido o principal alvo nesse momento,
01:08mas inclusive ao Brasil também, nas exportações de aço e alumínio.
01:12E aí, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
01:15afirmou que vai melhorar a situação com o governo Donald Trump,
01:19ainda durante a gestão do atual presidente americano.
01:24Tratamos também da questão das tarifas,
01:27uma vez que a região, falando especificamente da América do Sul,
01:32era deficitária em relação aos Estados Unidos,
01:34e então não faz muito sentido manter uma tarifação sobre,
01:39não apenas o Brasil, mas o nome da região como um todo,
01:42houve uma demonstração de abertura ao diálogo.
01:45O mais importante nesse momento é dizer que nós estamos,
01:49nós estamos numa mesa negociando os termos de um entendimento.
01:55Mas eu acredito que a postura do secretário foi bastante frutífera
02:00e demonstrou uma abertura para o diálogo bastante importante.
02:08E aí, em outra ocasião, também durante essa entrevista,
02:11o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
02:13disse, como a gente acabou de ouvir,
02:15que na verdade não se justifica esse tarifácio nem em relação ao Brasil
02:19e nem aos demais países da América do Sul,
02:21porque a relação dos Estados Unidos com os países latino-americanos
02:26é superavitária, ou seja, é deficitária em relação ao Brasil
02:31e a esses países da América do Sul, justamente com os Estados Unidos.
02:35Então, o ministro acabou afirmando que foi positiva essa reunião
02:40porque demonstrou a existência de um diálogo entre os dois governos.
02:46Temos interesse em nos aproximar mais dos Estados Unidos,
02:50fizemos isso na administração Biden, faremos isso na administração Trump.
02:56Há complementariedades importantes entre as nossas economias
03:00que podem ser exploradas e devem ser exploradas.
03:04A América do Sul em especial é um território geopolítico
03:08muito favorável ao investimento.
03:13E a gente relembra ainda que essas negociações relativas ao tarifácio
03:18imposto pelo presidente americano Donald Trump
03:21têm sido conduzidas principalmente pelo Ministério do Desenvolvimento,
03:25da Indústria, Comércio e Serviços, o MDIC,
03:28que é atualmente liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
03:32Ainda existe a expectativa do governo brasileiro
03:35de fazer com que seja revertida essa decisão de Donald Trump
03:39em relação ao Brasil por conta, mais uma vez,
03:42de o fato de a relação comercial dos Estados Unidos com o Brasil
03:48ser superavitária do ponto de vista dos americanos.
03:51Evandro.
03:52Bom trabalho para você.
03:54Agora, 4h29.
03:55Quem nos acompanha pela rádio, um rápido intervalo.
03:57Daqui a pouco espero vocês.
03:58Nas outras plataformas seguimos.
04:00Alangani, você concorda com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
04:02de que esse déficit tarifário em relação dos países da América do Sul,
04:06em relação aos Estados Unidos,
04:07pode livrar o Brasil da martelada tarifária do Donald Trump?
04:11Concordo.
04:12E o próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
04:15sinalizou isso, ao aplicar tarifa mínima para o Brasil em 10%.
04:21Agora, a Anchan, que representa o comércio entre Brasil e Estados Unidos,
04:28diz que a tarifa efetiva do Brasil contra os Estados Unidos
04:33chega a 2,9%,
04:35muito embora no campo da OMC gire em torno de 14%,
04:39mas efetivamente contra os Estados Unidos, 2,9%,
04:42e os Estados Unidos praticam próximo ali de 2,1% a 2,3%.
04:47Então, em relação a tarifas,
04:49o jogo me parece equilibrado.
04:52Em relação ao déficit comercial,
04:54o Brasil é deficitário em relação aos Estados Unidos,
04:57assim como outros países da América Latina.
05:00Então, não faria o menor sentido o Donald Trump
05:02aplicar tarifas protecionistas contra o Brasil.
05:06E lembrando, eu insisto sempre nesse ponto, Evandro,
05:09tarifa protecionista é um remédio que você prejudica a si próprio.
05:14Você gera inflação no seu país,
05:17você acomoda a própria indústria do seu país,
05:20você não gera inovação,
05:22você não gera produtividade,
05:24porque você vive de protecionismo do governo,
05:27você não abre para a concorrência.
05:29Sabe quem que dizia isso?
05:31Ídolo da direita norte-americana, Ronald Ray.
05:33Como é que você avalia essa gré?
05:37Continuo pensando que o objetivo não era a América do Sul,
05:40não tinha nada a ver com isso,
05:41não tinha como excetuar nenhum país,
05:44porque se não contraria as normas da OMC
05:46como nação favorecida,
05:47ou nação menos favorecida,
05:49se for apenas China,
05:51ia ser nação menos favorecida.
05:53Se tiver algum não sendo o resto,
05:55Brasil, por exemplo,
05:56Argentina, por exemplo,
05:57seria nação favorecida.
05:59Então, ele não podia fazer isso.
06:00Tinha que fazer alguma coisa.
06:02O que que fez?
06:02diminuir a taxação para países
06:05na qual já existia a taxação.
06:08Então, se você taxava em promédio
06:1011%, está colocando 10%,
06:13não é 10% adicional,
06:14é uma forma genérica de mostrar o mesmo assunto.
06:18Agora, parece que agora
06:19tudo está começando a ficar um pouco mais lógico.
06:23China já retirou algumas taxações
06:26de produtos americanos,
06:28Estados Unidos está fazendo a mesma coisa,
06:30dá a sensação de que vão se juntar
06:32para se reunir
06:33e aí, aparentemente,
06:34as coisas deixariam de ter
06:36um calor tão grande.
06:38Mas, continua pensando,
06:40o objetivo era,
06:41é e seguirá sendo China.

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