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A advogada e presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil da OAB de Minas Gerais Rita Galvão denunciou que foi impedida de entrar no Juizado Especial Criminal de Belo Horizonte, no Bairro Coração Eucarístico, Região Noroeste da capital, por estar usando um turbante. O caso aconteceu nessa terça-feira (6/5).

Reportagem: Laura Scardua/Esp. EM

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Transcrição
00:00E essa semana, de um tempo pra cá, eu tinha um sonho de cortar o cabelo, então eu cortei meu cabelo, pintei ele de azul, curti, passei o carnaval e fiquei com esse cabelo azul que me identifica muito.
00:12E eu, para evitar constrangimentos quando eu vou advogar ou com esse olhar preconceituoso do judiciário ou das pessoas do sistema de justiça,
00:22eu coloco geralmente o turbante, o meu não é por questões religiosas, não faço parte de uma religião, até isso foi arrancado de mim, do meu conhecimento, da minha família ancestral,
00:35mas eu tenho essa conexão ancestral com a minha história, a história preta e tenho trabalhado isso cada vez mais.
00:42E eu coloco o turbante pra me blindar do racismo. E ainda assim, não foi suficiente.
00:49Eu posso estar de cabelo azul, de dread, amarelo, vermelho, eu vou continuar chegando no espaço, sendo uma mulher negra com uma carteira da OAB.

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