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No programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), destacou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) como sua principal inspiração política. Leite elogiou a coragem de FHC em implementar reformas estruturais e estabilizar a economia brasileira.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/LAxBp7rN4KU

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Transcrição
00:00Gostaria de saber qual que é um líder que te inspira, alguém que você tem como modelo para a sua vida?
00:07Essa é uma pergunta que já me fizeram tantas vezes e eu nunca me preparo exatamente para ela.
00:14Seguramente, para mim, dentro de casa, meu pai.
00:17Eu aprendi muito com meu pai, professor de direito, apreciador da política.
00:22Com ele aprendi muita coisa.
00:24Líderes públicos, eu diria o presidente Fernando Henrique, acho que foi um grande presidente,
00:33não apenas estabilizou o Brasil do ponto de vista econômico, como estabilizou do ponto de vista institucional.
00:38Vamos lembrar que o Brasil tinha acabado de eleger um primeiro presidente pelo voto direto.
00:42O primeiro presidente civil, depois do regime militar, nem tomou posse.
00:46Tancredo que faleceu antes, faleceu logo em seguida, da posse que ele não pôde tomar.
00:51Depois, o presidente que é eleito é cassado por um impeachment, o presidente Collor.
00:59Então, assume o Fernando Henrique, estabiliza o país do ponto de vista econômico e institucional.
01:05Porque conduziu o país num momento de desconfianças ainda, com serenidade, com sobriedade,
01:11mas, ao mesmo tempo, com firmeza de reformas importantes para aquele momento do Brasil.
01:15E vejam, o único presidente eleito que não sofreu impeachment nem processos criminais para ser preso no Brasil.
01:24Todos os outros ou sofrem processos criminais, ou sofreram, ou foram presos, ou cassados dos presidentes eleitos aqui, estou mencionando.
01:33Então, o presidente Fernando Henrique, sem dúvida nenhuma, é um belo exemplo.
01:36Internacionalmente, para pegar um mais contemporâneo, talvez Barack Obama seja alguém que eu tenha uma visão,
01:44justamente, dessa disposição de fazer transformações sem as rupturas, compondo.
01:52A sociedade é diversa, é plural.
01:54A política foi feita para fazer a vida das pessoas melhor, não para tornar a vida insuportável.
01:58Ficou insuportável a política, na forma como ela é feita no Brasil e no mundo.
02:04É um fenômeno que a gente está vivenciando, que talvez também mais um outro tema que vale um programa inteiro
02:08para discutir o que está causando nas pessoas, redes sociais, o nível de ansiedade, as transformações tecnológicas.
02:14As pessoas estão ansiosas sobre que lugar elas vão ter nesse mundo.
02:19E talvez descarreguem para a política a procura de culpados.
02:21E aí vem Trump botando culpa em imigrantes, na Europa também, com muito fôlego, ganha essa teoria
02:29de que os imigrantes estão tirando os empregos.
02:31Não é bem verdade, porque se você for analisar que empregos que os imigrantes tomam
02:35não são aqueles que os nativos desejam.
02:39Mas é muito fácil botar culpa em alguém.
02:42Constrói muro, bota taxa, tira os produtos daqui.
02:46A procura por culpados nesse mundo tão volátil que a gente está vivenciando
02:50é mais fácil do que a procura de soluções.
02:52Porque as soluções são complexas, os problemas são complexos.
02:55As soluções são complexas.
02:57Aí vem um populista demagogo e diz, não, a culpa é dos imigrantes.
03:02No Brasil não cola dizer que a culpa é de imigrante, porque nós não temos um problema de imigração.
03:06Mas aí começa a colocar as culpas em nós mesmos.
03:08Não, a culpa é desse, a culpa é do outro, a culpa é das mulheres que tomaram espaço desse feminismo,
03:13a culpa é dos gays que passaram a ter voz, a culpa é...
03:17Gente, são grupos minorizados que passaram a ter voz.
03:20A culpa dos problemas do Brasil é dessas pessoas?
03:22Não faz sentido também, né?
03:24Então as pessoas têm direito a ter voz.
03:26Grupos que foram, eu digo minorizados, porque as mulheres não são minoria, né?
03:30São maioria, mas foram tratadas como minoria fossem.
03:35Segregadas e com limites de possibilidade de crescimento.
03:39E legitimamente esses públicos ganharam espaço e voz.
03:41Coincidiu o espaço e a voz deles com os desafios que o tempo moderno está trazendo aí,
03:46em função de revoluções tecnológicas muito profundas,
03:49que transformam a forma como as pessoas se relacionam.
03:52E aí os populistas e os demagogos plantão se ocupam rapidamente e dizem,
03:56olha, a sua vida era melhor antes dessas pessoas terem espaço.
04:01E aí cria essa enorme confusão que a gente está vivenciando.
04:03O caminho da sobriedade, da sensatez, do equilíbrio, é o mais difícil, por paradoxal que pareça.
04:15Quererá vender quem tem arroubos de ruptura, como eu disse, por um lado ou para o outro,
04:22que eles são os corajosos que ousam fazer alguma coisa diferente.
04:26Eu asseguro que o caminho da ponderação é o mais difícil.
04:29A usadia da ponderação nos faz ser criticados pelos dois lados.
04:33Eu já vi isso, quando vem alguém defender meu nome numa rede social,
04:37imediatamente chuva de ataques lá dentro, porque, claro, tira da zona de conforto os dois polos.
04:44Como é que nós ou eles, não existe essa de alternativa.
04:47Ou é o campo que se diz o da democracia, ou é o campo que é contra a ditadura da toga, dizem eles.
04:56Então fica nesse embate e se tenta criar uma alternativa, eles não deixam, eles não querem deixar crescer isso.
05:03Mas eu vou continuar insistindo nesse caminho.
05:04Acho que é o melhor caminho para o Brasil, é o que eu acredito, e eu não estou na política para ir ao sabor dos ventos.
05:09Eu estou para defender as convicções que eu tenho.
05:12E eu tenho a convicção de que o país só vai prosperar se ele...
05:16Não é deixar de ter conflitos, mas passe a administrar os conflitos de uma outra forma.
05:21E aí

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