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O governo brasileiro rejeitou a proposta de classificar o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas. A sugestão partiu dos Estados Unidos durante uma reunião entre representantes da gestão Donald Trump, integrantes do Palácio do Planalto e do Ministério da Justiça. Na ocasião, os norte-americanos argumentaram que a eventual designação das facções como grupos terroristas permitiria ações mais rigorosas no combate ao crime organizado.

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Transcrição
00:00E o governo brasileiro negou a ideia de enquadrar o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas.
00:07Essa sugestão foi feita pelos Estados Unidos durante um encontro entre a delegação da gestão Donald Trump,
00:14representantes do Planalto e do Ministério da Justiça.
00:17Durante a reunião, os norte-americanos defenderam a ideia de que uma eventual classificação das facções como grupos terroristas
00:24permitiria um combate mais rigoroso ao crime organizado.
00:28No entanto, o governo afirma que a Constituição brasileira classifica terrorismo apenas ações motivadas por ideologia, política ou religião,
00:39o que não se aplicaria às práticas do PCC e Comando Vermelho.
00:44Chama o Mota para trazer as impressões sobre a sugestão dada pelo governo norte-americano
00:50e aí há a resposta e também a justificativa dos representantes do governo brasileiro.
00:56Mota?
00:56Mas uma pérola criada no Brasil, uma jabuticaba, o Brasil inventou o terrorismo politicamente correto.
01:06Só é terrorismo se você atacar a pauta woke.
01:11Se você explodir uma bomba e matar um monte de gente...
01:15Peraí, mas você fez isso por preconceito?
01:18Você fez isso por algum tipo de fobia?
01:20Ah, então é terrorismo.
01:22Mas se foi simplesmente porque você estava afim de matar um monte de gente, não é terrorismo não, gente.
01:26A nossa lei não prevê isso.
01:28Olha, eu tenho uma interpretação provisória desse evento.
01:34Sujeito à verificação à medida que os fatos acontecem.
01:38Na minha opinião, essa delegação americana não veio ao Brasil pedir nada.
01:45Ela veio transmitir uma mensagem.
01:49A gente pode discutir que mensagem foi essa.
01:51Agora, que diferença faz para o governo americano se o Brasil classifica ou não as facções como grupos terroristas?
01:59E parece que faz pouca diferença.
02:03O governo americano pode, ele próprio, fazer essa classificação, como já fez em relação a vários grupos do narcotráfico.
02:12E pode, ele próprio, o governo americano, aplicar as sanções que ele quiser.
02:18O governo americano não precisa do governo brasileiro para fazer nada disso.
02:23O governo americano, o governo do presidente Donald Trump, também não precisava enviar uma delegação ao Brasil
02:31para conhecer o posicionamento do atual governo brasileiro em relação ao combate ao crime.
02:40Bastava assistir o Pingos nos is? Com certeza.
02:42Tem alguém do governo americano que assiste o Pingos todos os dias?
02:46Isso aí já bastava.
02:47Se o governo americano mandou alguém aqui, ele deve ter alguma outra boa razão para ter feito isso.
02:57Zé, você, Cristiano Berardo, está nos Estados Unidos acompanhando essas movimentações.
03:02E aí muitos aqui no Brasil se perguntaram,
03:04bom, mas qual a razão para o governo se colocar contra essa sugestão dada pelo governo norte-americano?
03:12Porque, na visão de muitos, isso só ajudaria a tal força-tarefa para enfrentar um crime organizado tão poderoso.
03:21Muitos ficaram sem entender.
03:22Talvez vocês deem a resposta.
03:26Neto, o problema do governo brasileiro é que, como ele não leva a sério,
03:31por incompetência e também por conveniência, a questão do crime organizado,
03:36ele usa esse tipo de contato, e o Mota tem toda a razão na sua análise,
03:43não existe uma circunstância em que o governo norte-americano,
03:47que mantém unidades de inteligência e combate ao tráfico de drogas
03:51dentro da Embaixada e dos Consulados no Brasil,
03:55não tem nenhuma razão para o governo americano ir ao Brasil pedir alguma coisa.
03:59Olha, por favor, contamos com vocês.
04:03Poxa, vai ser tão importante se vocês reconhecerem o PCC e o Comando Vermelho
04:08como instituições terroristas.
04:12Isso não faz nenhum sentido.
04:14A comunicação que existe é uma comunicação pragmática
04:17de quem efetivamente está tentando conter um problema gravíssimo,
04:23que é a entrada de drogas vindo do Brasil dentro do território norte-americano.
04:29Agora, o Brasil usa essas circunstâncias sempre do ponto de vista ideológico.
04:36E como ele é incompetente e conivente,
04:39então ele já transforma isso como uma mensagem que ele quer passar para a sua militância,
04:46uma mensagem que quer passar para os eleitores, para dizer,
04:49estão vendo?
04:50Eu não me curvo a essas exigências e a esses pedidos do Trump,
04:55o Trump malvadão.
04:57Que história é essa de vir aqui e dizer que o meu PCC, o meu Comando Vermelho,
05:03essas instituições honradas que mandam os seus representantes aqui
05:07visitar os nossos ministérios?
05:09Não!
05:11Eles são simplesmente pobres coitados que estão tentando ganhar a vida.
05:15é assim que se justifica esse tipo de comportamento absurdo, inapropriado e ridículo,
05:24que coloca o Brasil como parceiro do crime,
05:27e não junto àqueles que querem combater esse absurdo
05:33que é o domínio do crime organizado no solo brasileiro.
05:36Faltava alguém falar em soberania nacional, não é, Dávila?
05:40Não, não.
05:40Esse tipo de sugestão atenta contra a soberania nacional.
05:44Como você avalia a proposta do representante do governo Trump
05:49e também a justificativa dada pelos representantes do Planalto?
05:55Ó, vou contar um segredo aqui para a nossa audiência.
05:57Sabe por que o governo tem medo de associar PCC e Comando Vermelho com terroristas?
06:04Porque esse terminho pode incluir o MST, o parceiro do governo, o amiguinho do governo.
06:13Ué, afinal de contas, uma organização que invade propriedade privada,
06:18que viola a Constituição, pode ser enquadrada em terrorismo.
06:23E esse é o problema do governo.
06:25Então o governo não quer ouvir falar desse termo terrorismo
06:28porque, na verdade, pode mexer com um dos seus grandes aliados, o MST.
06:34O fato é que catalogar de terrorista, de máfia,
06:39tudo isso é insignificante.
06:42O que precisa é uma lei dura para combater o crime organizado.
06:46Coisa que esse governo não vem fazendo absolutamente nada.
06:51O crime organizado só ganha espaço no controle de território,
06:56no controle de atividades lícitas hoje, como gasolina,
07:00como a questão de segurança, como a questão de gás.
07:05Qualquer atividade hoje está lá o crime organizado cada vez mais infiltrado.
07:10O que mostra o governo cada vez mais perdendo espaço,
07:15controle de território, de atividades legais e fundamentais
07:18fundamentais para o crime organizado.
07:21No fundo, o crime organizado está se beneficiando da passividade,
07:26da omissão e da apatia do governo para ganhar cada vez mais espaço.
07:32É o Brasil a caminho de se tornar um narco-estado por causa da omissão do governo.
07:38Agora, Mota, você com a sua experiência também no funcionalismo público,
07:44as análises que você faz em relação aos desafios do Estado no combate ao crime organizado,
07:50muitas pessoas que não acompanham as tratativas com organismos internacionais,
07:57com outros governos, se perguntam,
08:00tá bom, caso o governo dissesse, ok, vamos alterar o status e esses grupos criminosos
08:07passarão ou poderão ser classificados como grupos terroristas.
08:12De que maneira você entende que haveria esse tipo de colaboração,
08:17de participação de um outro país, no caso os Estados Unidos,
08:20em ajudar a combater o PCC e o Comando Vermelho?
08:24Tudo bem, são organizações transnacionais, há atuação fora do Brasil?
08:30Há, mas a principal, o trabalho mesmo dessas facções
08:35está focalizado aqui no território nacional,
08:38que aí sim eles despacham, né, o material, as drogas para outros países.
08:43Dá para você apontar, dar uma luz aqui para o nosso público,
08:46de que maneira funcionaria essa parceria entre países para combater facções
08:52que atuam de forma primordial em um país?
08:56Claro, a gente tem um excelente exemplo disso para dar agora, né, Caneto?
09:02Que é o salvador.
09:05Vamos imaginar, vamos fazer um exercício aqui de imaginação positiva.
09:09Vamos imaginar que o Brasil mudou,
09:13que o Estado brasileiro agora tem a disposição férrea
09:18de combater o crime, organizado e desorganizado.
09:22Vamos acabar com essa crise de criminalidade
09:26que tira a vida de 40 mil brasileiros.
09:29Vamos acabar com essa história de todo mundo ter sido assaltado.
09:32Isso acaba hoje.
09:34Amanhã, por exemplo, o Estado brasileiro firma um acordo
09:37com os Estados Unidos, dizendo o seguinte,
09:41todo chefe de facção que for preso agora
09:44vai imediatamente ser colocado no avião
09:47e vai para o secote lá de El Salvador.
09:51Não vai poder ter um celular para continuar comandando seus negócios,
09:55não vai se reunir com seus advogados e receber e passar mensagens,
09:59vai ficar lá em El Salvador.
10:01vai ser tratado como a ameaça à democracia,
10:07ao Estado de Direito e à liberdade que eles realmente representam.
10:10Ao invés de ficar entrando e saindo das cadeias.
10:14Ao invés de ser condenado a 30, 40 anos de prisão
10:18e depois de 6, 7 anos sai por causa da remissão de pena,
10:23por causa da progressão de regime,
10:25ou então goza desse absurdo da saidinha.
10:30Esse é apenas um exemplo, Caniato,
10:32de colaboração que poderia acontecer.
10:36O Estado brasileiro admite que é incapaz,
10:39que é incompetente para manter esses chefes de facção
10:44e outros criminosos do mesmo tipo isolados da sociedade.
10:49E aí conta com a parceria com os Estados Unidos e El Salvador.
10:52O crime é transnacional.
10:55O combate tem que ser transnacional.
10:58Agora, nos Estados Unidos existe hoje uma urgência
11:01de combate ao crime
11:03que ainda não chegou no Estado brasileiro.
11:07O Estado brasileiro ainda trata o combate ao crime,
11:10esse crime selvagem, brutal.
11:13Nós vimos aqui nos últimos dias
11:14uma menina que morava com o pai,
11:16saiu do metrô, foi estuprada e morta em São Paulo.
11:19O garoto que levou um tiro na cabeça
11:22porque deixou o celular cair no chão.
11:25O ciclista Vitor Medrado, que foi executado com tiro.
11:28Essa brutalidade todos os dias só acontece
11:30porque o Estado brasileiro trata o combate ao crime
11:34como se fosse um debate jurídico
11:36numa aula de primeiro semestre de curso de direito.
11:40A lei penal não pode retroagir para prejudicar o réu.
11:45Então, deixa continuar a saidinha.
11:48Deixa continuar 5% dos bandidos não voltando para a cadeia.
11:52Então, no dia que essa vontade passar a existir, Caniato,
11:57é como disse um dos meus grandes amigos,
12:01promotor de justiça do Ministério Público.
12:04No dia em que o Estado brasileiro resolver combater o crime,
12:08em três meses, as facções criminosas deixam de existir.
12:14Inclusive, o Mota citou El Salvador.
12:17Eu li uma notícia esses dias, hoje ou ontem,
12:20eu acho que o país está um ano sem homicídios.
12:23É uma marca muito interessante, inclusive,
12:26para a gente tratar e debater nos próximos programas.
12:29Daqui a pouco vou passar para o Dávila,
12:30que quando fala de El Salvador, o Dávila fica com um pezinho atrás aqui.
12:34Mas você, Cristiano Beraldo,
12:36as projeções que a gente pode e deve fazer
12:40para uma mudança estrutural quando a gente olha para combate ao crime organizado
12:45e os cases internacionais que a gente pode colocar em perspectiva El Salvador
12:50e também alguns estados administrados por republicanos nos Estados Unidos.
12:55Pois é, mas são histórias muito diferentes, Caniato.
12:59Por quê?
13:00Nos Estados Unidos existe uma cultura, desde que o país foi formado,
13:05que o cidadão tem autonomia para proteger a sua propriedade.
13:12Então, esse é o primeiro ponto.
13:14Segundo ponto é que não se pode comparar o nível de educação,
13:19o nível de emprego, o nível de renda,
13:23a relação entre o público e o privado,
13:28a qualidade dos serviços públicos,
13:30a qualidade das escolas públicas.
13:33Tudo isso é muito superior nos Estados Unidos.
13:37E, como resultado, você tem um número muito menor
13:41de infratores, bandidos, criminosos
13:45que estão nas ruas aí cometendo crimes, assaltos, sequestros,
13:50roubos, amor armado e tal.
13:53Isso praticamente não é uma preocupação no país como um todo.
13:57Então, eu moro num bairro, numa casa de rua,
14:02não tem muro, os vizinhos não têm muro,
14:06e está tudo bem.
14:07E não há, as crianças brincam na rua,
14:10não há a menor preocupação
14:12de que vai passar alguém ali
14:14e assaltar uma casa,
14:17fazer uma maldade com a criança.
14:19Por quê? Câmeras para todo lado,
14:21a polícia circulando, se faz presente,
14:24e se passar alguém ali estranho,
14:27vai ser identificado.
14:29Então, essa é a realidade nos Estados Unidos.
14:32El Salvador tem a vantagem
14:34de ser um país pequeno.
14:36a autonomia que Bukele teve
14:41para tomar as medidas necessárias,
14:44inclusive com a construção do Secote,
14:47para encarcerar e destruir
14:50todas as referências ao crime organizado,
14:53ao crime organizado que existia em El Salvador,
14:56isso funcionou para eles,
14:58mas não é a fórmula para o Brasil.
15:00Por quê?
15:01Porque os desafios do Brasil
15:04são bastante mais amplos.
15:06A gente precisa lembrar
15:07que o Brasil tem
15:09sete mil quilômetros de costa,
15:12milhares de quilômetros
15:13de fronteiras terrestres,
15:16duzentos e quinze milhões de habitantes
15:19com características
15:20completamente diferentes
15:22e realidades completamente diferentes
15:25que vão
15:25da Serra Gaúcha
15:27à Amazônia.
15:29Enquanto pessoas que moram
15:31em São Paulo
15:32e circulam pouco pelo resto do Brasil
15:35estão acostumados
15:36com o trânsito
15:38infernal
15:39que demora duas horas
15:41para ir para o trabalho todo dia,
15:44no interior do Pará
15:45as pessoas estão se movimentando
15:47de barcos,
15:48de balsas,
15:49às vezes demoram
15:50dois dias
15:51para ir
15:51chegar
15:52numa cidade,
15:54numa localidade
15:55que tem um hospital.
15:55então o Brasil
15:57tem muitas realidades
15:59dentro do próprio país.
16:02O Brasil para levar a sério
16:04o combate
16:05ao crime organizado
16:07e transformar-se
16:08num país seguro?
16:10Até porque,
16:10Caniato,
16:11se não acontecer isso
16:12não teremos
16:12nenhuma perspectiva mais.
16:15O mundo vai demandar isso
16:16e está demandando isso
16:17e o Brasil está
16:18completamente atrasado.
16:19Nós precisamos
16:21equipar
16:22as nossas forças armadas.
16:25Nós precisamos
16:26equipar
16:27as nossas polícias.
16:29Começa com salário decente,
16:31equipamentos adequados,
16:32autonomia para agir.
16:35A gente precisa
16:35segurar
16:36as nossas fronteiras
16:37com alta tecnologia.
16:40Nós precisamos
16:40que aqueles
16:41que são pegos
16:42cumpram pena.
16:44Que o sistema
16:45de justiça
16:47não fique com peninha,
16:49mas ao contrário,
16:51encarcere
16:51e faça cumprir
16:53penadura.
16:54Nós precisamos
16:54mudar absolutamente
16:55tudo no combate
16:57ao crime.
16:58E se não fizermos isso,
16:59Caniato, esquece,
17:01não vai resolver.
17:02Pois é,
17:02deixa eu só
17:03trazer a informação
17:04correta.
17:05O governo de El Salvador
17:06divulgou no dia de ontem
17:08que a administração
17:09de Nayib Bukele
17:10estaria
17:11a 900 dias
17:13sem homicídios.
17:15Então essa é a informação
17:16que foi divulgada
17:16ontem
17:17pelo governo
17:18de El Salvador.
17:19Segundo eles,
17:20900 dias
17:21sem homicídios.
17:23Você, Davila,
17:23quando a gente coloca
17:24o exemplo
17:26de El Salvador,
17:28você
17:28fica um pouco
17:29reticente
17:30em relação
17:31a esse modelo
17:31que foi adotado lá.
17:33Fico, lógico.
17:35Acho que nunca
17:35modelos de ditaduras
17:37deveriam espiar
17:38democracia.
17:39Porque se acontece assim,
17:40daqui a pouco você acha
17:40que você precisa de um Bukele
17:41no Brasil
17:42que pode acabar
17:42com a democracia,
17:43que pode ter linhadura.
17:44Eu sou totalmente contra.
17:45eu sou sempre a favor
17:47de buscar
17:47os bons exemplos
17:49nas democracias.
17:51E talvez um exemplo
17:52claro
17:52que se tornou
17:53um caso mundial
17:54foi justamente
17:55Nova Iorque.
17:56A cidade de Nova Iorque
17:57era tomada
17:58pela máfia,
17:59pelo crime organizado,
18:01era uma cidade
18:02violenta,
18:04perigosa
18:04e se tornou
18:06uma das cidades
18:07mais seguras
18:07do mundo.
18:08Por quê?
18:08Porque tiveram
18:09duas boas
18:10administrações republicanas.
18:11Primeiro foi
18:12quando o Roldo Giuliani
18:13foi eleito
18:14prefeito da cidade.
18:15Era um procurador
18:16que combatia
18:17o crime organizado
18:18e a máfia
18:18se tornou
18:19prefeito da cidade.
18:20Começou
18:21a colocar
18:21ordem
18:23com a sua
18:24política
18:25do
18:25broken windows.
18:26Pequeno crime,
18:27qualquer pequeno crime
18:28de quebrar uma vidraça
18:29a polícia
18:30já ia,
18:30prendia,
18:31averiguava.
18:33Depois foi sucedido
18:33pelo Bloomberg,
18:34outra pessoa também
18:35que tratou
18:36com a dureza
18:37necessária.
18:38E Nova Iorque
18:38se tornou
18:39uma das cidades
18:39mais seguras
18:41do mundo.
18:42Agora já piorou
18:42de novo
18:43porque já caiu
18:43na mão dos democratas
18:44de novo.
18:44Mas o fato
18:45é que
18:46a democracia
18:47por meio
18:48do respeito
18:49ao Estado
18:50de Direito,
18:51das leis,
18:52de um Ministério
18:53Público duro,
18:54de uma liderança
18:55pública
18:56com vontade
18:57de combater
18:57o crime,
18:58conseguiu fazer isso
18:59e teve resultados
19:00fantásticos.
19:01Cristiano Berardo
19:02acabou de dar um exemplo
19:02da cidade onde ele mora,
19:04mas numa cidade
19:04que não precisa ter muro
19:05em casa,
19:05não tem nada,
19:06porque é isso.
19:07Então nós temos
19:07de olhar para os exemplos
19:08da democracia,
19:10como a democracia
19:11combateu o crime
19:12organizado,
19:13como a democracia
19:14impôs a lei.
19:15E aí hoje
19:16até o governador
19:17Ratinho Júnior
19:18sugeriu uma coisa
19:19muito importante,
19:20é usar
19:21o federalismo,
19:23ou seja,
19:23a descentralização
19:24da lei penal
19:25para os governadores.
19:26Deixa cada Estado
19:27ter uma lei penal
19:28como é nos Estados Unidos.
19:29Isso é fundamental.
19:30Eu quero ver
19:31qual é o governador
19:32que vai ter
19:33linha mole
19:34no combate ao crime.
19:35Então tudo isso
19:36que o governo federal
19:37reluta em fazer,
19:39dê esse poder
19:40aos governadores
19:41e você verá
19:42que serão feitos
19:42nos Estados.
19:43Está aí o governador
19:44Caiado
19:44combatendo o crime,
19:47sendo um dos governadores
19:47mais bem avaliados
19:49do Brasil
19:49por causa da questão
19:50de segurança pública.
19:52Então deixe
19:53os governadores
19:54governar.
19:55Deixe os governadores
19:56ter autonomia
19:57sobre lei penal
19:58que vai acabar
19:59com essa baderna.
20:00Então vamos nos inspirar
20:02nos bons exemplos
20:03das democracias.
20:04É muito mais saudável
20:06e melhor
20:06do que olhar
20:07para as ditaduras.

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