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NotíciasTranscrição
00:00Estamos aqui com Marcos Galindo, que é presidente do Conselho de Cortes.
00:04Marcos, eu quero pedir para você contar um pouco quais estão essas inovações do setor aqui para a Bahia.
00:12Bem, as empresas portuárias aqui da Bahia estão gradativamente incluindo inovações nas suas operações.
00:20Mas, em geral, essas inovações dizem respeito, por exemplo, ao monitoramento de cargas através de IoT,
00:29de sensores localizados nos containers, nas cargas, de maneira que isso possa ser monitorado à distância.
00:36Utilização de câmeras inteligentes com 360 graus, também como forma de monitoramento, e uso de drones também.
00:44Essas são algumas inovações no monitoramento de cargas que têm surgido e que, brevemente, possivelmente, serão utilizadas aqui na Bahia também.
00:53Tudo é um esforço de melhorar a produtividade das instalações portuárias e das operações dessas empresas.
01:01Mas não somente isso.
01:03Tem toda a parte de gerenciamento de cargas, gerenciamento de rotas de cargas que chegam aqui na Bahia,
01:12gerenciamento de armazenamento de cargas.
01:15Então, tem sistemas próprios e específicos para isso, que também são inovações que, brevemente, serão implementadas.
01:24Acredito que algumas empresas já estão utilizando, mas como na Bahia são 11 portos, aqui na região do Salvador,
01:32não dá para a gente falar sobre todo mundo.
01:33Mas, com certeza, elas estão sendo, gradativamente, incluídas nas operações das empresas.
01:39Para a implementação dessas inovações, há uma projeção, uma estimativa de valores que serão investidos?
01:47Não existe uma projeção, até porque são essas inovações, em cada empresa, as inovações, elas são dirigidas às necessidades de cada empresa.
01:57E isso vai acontecendo ao longo do tempo, à medida que a empresa sente a necessidade de implantar aquela melhoria,
02:04de implantar aquela inovação. Então, aí vai, tem um orçamento específico, e isso é feito à introdução.
02:10Mas não é uma coisa que a gente tenha, assim, a informação desses orçamentos, desses custos.
02:16Eu quero entender também como é que o setor, sobretudo aqui na Bahia, tem reagido à política tarifária
02:22imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
02:25Quais são as medidas que estão sendo tomadas para brigar esse caso?
02:30Na minha opinião, a questão está menos no campo, assim, de driblar as tarifas,
02:37e mais em relação ao nosso caso, ao caso do Brasil, tirar partido da oportunidade que pode surgir,
02:45ou das oportunidades que podem surgir.
02:48Então, um país como a China, e mesmo outros países que tenham dificuldade de colocação das suas mercadorias
02:55nos Estados Unidos, podem querer trazer essas mercadorias para cá.
03:00E, por outro lado, nós poderemos também exportar para esses outros países,
03:06se, em função dessa guerra tarifária, houver dificuldade de eles absorverem essas mercadorias dos Estados Unidos, por exemplo.
03:13Então, existem oportunidades que as empresas devem estar de olho,
03:18e o setor portuário, com certeza, tem essa visão também.
03:22E para a COP30, que vai acontecer em novembro, quais são as medidas que estão sendo tomadas,
03:27sobretudo em relação ao setor de portos e aeroportos,
03:30e ainda, como é que está sendo feito para reduzir a questão do carbono?
03:37Os portos, em geral, aqui no Bahia, já estão implantando medidas de sustentabilidade,
03:44como a questão da reciclagem, a questão de evitar o desperdício, evitar as perdas, vamos chamar assim.
03:53Também, de novo, gradativamente, a introdução de sistemas elétricos, eletrificados, vamos chamar assim,
04:01por exemplo, veículos eletrificados, veículos elétricos, ao invés de veículos a diesel ou a gasolina.
04:07Isso são medidas que geram, reduzem a carga de CO2 no ambiente.
04:15Essas são algumas das medidas.
04:17Então, existe essa sinalização de uma atividade porcórea verde,
04:22em que, basicamente, você reduz o desperdício, faz a reciclagem, reutiliza águas,
04:29e também utiliza veículos elétricos como forma de reduzir a carga de poluição.