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Suspeito, que dava aulas de informática para internos de presídio em Viana, confirmou que recebia dinheiro pelo serviço.
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Transcrição
00:00Pessoal, está na cadeia o professor que dava aulas, tá? No presídio de segurança máxima e atuava como pombo-correio de detentos.
00:09Ele digitava as mensagens, entregava aos familiares dos internos e era pago pela função. 500 reais por carta. Vamos ver na reportagem.
00:19Era na sala de aula, dentro do presídio de segurança máxima, que o professor Leonardo Ribeiro Lira, de 46 anos, recebia as cartas dos presos.
00:32Ele foi detido na tarde dessa quinta-feira por policiais penais, dentro da cadeia onde dava aulas de informática.
00:40Segundo a polícia penal, Leonardo digitava as correspondências.
00:45Ele iniciou uma tarefa de transcrever umas cartas no computador e ao lado dele ele colocava os presos e fazia uma fotografia pela webcam.
00:59Nessas cartas, os presos mandavam ordens e pedidos para seus familiares.
01:04Pelo menos três presos procuraram o professor. Eles entregavam as cartas escritas à mão.
01:10Depois, o professor digitava tudo no computador. Por cada carta escrita, ele ganhava 500 reais para dar veracidade ao documento.
01:21Para que as famílias acreditassem que o documento realmente foi escrito pelo familiar, pelo detento.
01:28Ele tirava uma foto com o preso e anexava a correspondência.
01:32Pedido de entrada com droga, pedido de entrada com isqueiro, pedido de entrada com caneta, isso tudo tem valor dentro de um presídio.
01:42Tem desde ordem de recebimento de droga, pedido de dinheiro para a família, para pagar dívida de droga,
01:53para pagar ele pelos trabalhos prestados de levar a informação e trazer a informação dos presos.
01:58Então eram diversos os assuntos.
02:00Os três presos envolvidos, bem como o professor, foram levados à delegacia.
02:06Buscas foram feitas no carro do professor.
02:09No local, foram encontrados drogas e um caderno, com o controle do envio das cartas.
02:15A droga foi encontrada no veículo dele, na parte externa da unidade.
02:20A droga e o dinheiro, 1.200 reais em espécie, que é proveniente desses crimes.
02:25Funcionário da CEDU, o professor, era cedido para a Secretaria de Justiça, onde atuava há três meses.
02:33Ele dava aula em quatro presídios, incluindo um presídio feminino.
02:38Além das aulas de informática, Leonardo também ministrava educação física.
02:43A polícia penal investiga agora se a prática estaria sendo feita em outras unidades prisionais.
02:51O que a gente precisa fazer é estar atento como estamos.
02:54A gente precisa dar autonomia ao servidor para trabalhar.
02:57Ele precisa ter os acessos que tem para que o trabalho seja executado com qualidade.
03:01E nós não podemos criminalizar o servidor por conta de uma ação de um mau servidor.
03:08Então o que nós fazemos é prestar atenção, ficar vigilantes.
03:12E quando a gente vê indícios de algum ilícito acontecendo, a gente investiga e efetua a prisão se necessário, como foi o caso.
03:20O que a gente vai fazer é juntar todo esse material, terminar essa diligência, terminar essa fase de investigação dentro da polícia penal
03:29e posteriormente entregar a polícia civil para a conclusão do inquérito.

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