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O presidente da Argentina, Javier Milei, endureceu as regras de imigração. O novo decreto prevê que pessoas com antecedentes criminais não poderão entrar no país, além da cobrança de taxas pelo uso de serviços de saúde e mensalidades em universidades nacionais por estrangeiros. Segundo comunicado oficial, o governo afirma estar aberto ao mundo, mas ressalta que isso não significa que a população local deva arcar com os custos de quem chega apenas para usar e abusar de recursos públicos.

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00:06Claro, as principais notícias do Brasil e do mundo, mas tem uma sessão especial para os assinantes.
00:11Conteúdos exclusivos. Vale a pena você conhecer.
00:16O presidente da Argentina, Javier Milley, endureceu as regras de imigração.
00:20Esse texto prevê que quem tem antecedentes criminais não poderá entrar no país.
00:25O pagamento de taxa pelo uso de serviços de saúde e a cobrança de mensalidade nas universidades nacionais de estrangeiros.
00:33Segundo o comunicado, o governo Milley se diz aberto ao mundo, mas isso não significa que a população local deve sofrer consequências de pessoas que chegam à Argentina.
00:44Recebendo agora as pessoas que nos acompanham pelas emissoras de rádio espalhadas por todo o Brasil,
00:49o presidente argentino, Javier Milley, rejeitando a entrada de pessoas, mudanças nas regras de imigração.
00:57E esse decreto, essa medida, prevê também mensalidade dos estrangeiros em universidades públicas,
01:03porque é muito comum que estudantes oriundos de países da América do Sul
01:08tentem o ingresso na Universidade Argentina, Universidade Pública, para cursar, por exemplo, medicina.
01:15Já é uma prática muito comum que acontece isso por lá.
01:19Chamar o Luiz Felipe Dávila, que acompanhou atentamente a divulgação desse decreto, né, Dávila?
01:27Uma medida que pretende mudar um pouco a possibilidade de estrangeiros entrarem em universidades públicas,
01:35mas ele mira também a questão da segurança pública para evitar a entrada de criminosos no país.
01:41Como avaliou essa mudança nas regras na Argentina, Dávila?
01:45Como uma mudança sensata.
01:47É óbvio que você não quer criminoso entrando no seu país e você não quer aproveitador.
01:52Hoje, o que tem de estudante brasileiro, atravessando a fronteira, em estudar nas universidades argentinas?
01:58Primeiro que a universidade é muito menor, muito melhor de qualidade.
02:01E segundo, que não paga.
02:04Quem está pagando é o contribuinte argentino.
02:06Então, é óbvio que precisa dar um basta nisso.
02:09Chega uma hora que não dá.
02:10E é isso que o Milley está fazendo.
02:12Então, entendo que tentar evitar que criminosos entrem no seu país ou que permaneçam no país
02:18e evitar que essas boquinhas gratuitas, que era o caso dessas universidades públicas,
02:24sendo pagas pelo contribuinte argentino, faz todo sentido.
02:28Vamos botar um pouco de ordem na casa.
02:29E aí, eu vou dar um exemplo aqui interessante, Caniato, das universidades públicas nos Estados Unidos.
02:36Por exemplo, na Califórnia.
02:37O Beraldo sabe disso muito bem.
02:38Quem mora na Califórnia paga uma mensalidade ridícula lá.
02:43Agora, quem não é do estado da Califórnia já paga uma quantidade maior.
02:47E quem é estrangeiro paga lá o full tuition, paga o preço da tabela cheia.
02:52É assim que funciona no mundo.
02:54Por que o contribuinte argentino vai continuar financiando os estudantes brasileiros de medicina na Argentina
03:02que estão lá de graça?
03:03É óbvio que não faz o menor sentido.
03:05Então, eu vejo como uma atitude moralizadora e correta para manter o seu país sempre atraindo talento,
03:15mas sem deixar boquinha para os outros.
03:17É isso.
03:18Javier Miley endurecendo, alterando regras de imigração.
03:22Estrangeiros terão de pagar pela saúde e as universidades públicas poderão começar a cobrar.
03:29Você, Cristiano Beraldo, sua avaliação acerca dessa medida de Javier Miley.
03:34Dois minutos.
03:36Caniato, é importante a gente observar a diferença do que é uma política de Estado em relação a estrangeiros,
03:43sobretudo jovens, para o que é uma política populista para agradar terceiros.
03:49Os Estados Unidos têm um programa de intercâmbio onde ele leva alunos de segundo grau do mundo inteiro
03:59para estudarem, em geral, em escolas públicas norte-americanas, morarem em casa de família.
04:05E por que os Estados Unidos fazem isso?
04:07Porque ele quer preparar jovens do mundo inteiro a falarem com fluência o idioma,
04:16terem o mesmo nível de ensino que os próprios americanos e, sobretudo, conhecerem a cultura norte-americana.
04:24Porque, assim, quando esses alunos voltarem aos seus países e fizerem as suas faculdades e entrarem no mercado de trabalho,
04:33eles naturalmente vão procurar fazer negócio com os Estados Unidos.
04:37Isso aconteceu comigo.
04:39Agora, quando você tem o approach populista, que é o caso da Argentina,
04:44você abre as portas porque você quer agradar o seu vizinho,
04:48que também tem um presidente populista que você acha o máximo.
04:52E aí vira um carro desgovernado.
04:56E tem um outro elemento, só para finalizar, que é a questão da segurança pública.
05:00A Argentina é vizinha de um dos 15 países mais violentos do mundo,
05:06um país que é dominado por facções criminosas,
05:10onde morrem mais de 40 mil pessoas por ano e os bandidos não são punidos.
05:16Se qualquer um de nós fôssemos vizinhos de alguém com esta ficha corrida,
05:23obviamente nós também fecharíamos as nossas fronteiras.
05:26Pois é, inclusive há muitos estudantes brasileiros que cursam principalmente medicina
05:33em outros países da América do Sul, como Bolívia e Paraguai.
05:36E aí o questionamento, será que esses outros países também vão se inspirar em Javier Milley?
05:41Mas você, Kriegner, sua avaliação para esse decreto de Javier Milley?
05:48Alguns desses países podem até se inspirar, mas a pergunta é quem que quer ir para lá, né?
05:54Eu acho que essa é a grande diferença.
05:56Não adianta, eles têm que fazer políticas para facilitar pessoas para entrarem e não para impedir.
06:02Agora a Argentina tem essa vantagem.
06:04Eu acho que essa é a primeira política adotada pelo presidente Milley
06:10que o Brasil já poderia copiar Ctrl-C, Ctrl-V em todas e inúmeras instâncias aqui no nosso país também.
06:19Nós precisamos aumentar o controle das nossas fronteiras.
06:23Acho que foi o Luiz Felipe que trouxe isso no início do programa.
06:26E reforço aqui, nós precisamos.
06:28Isso ajudaria a ter mais uma necessidade de controle das fronteiras brasileiras.
06:34Tanto na questão dos produtos que passam, mas também das pessoas que passam aqui para o Brasil.
06:40A gente precisa lembrar que os hospitais nas fronteiras brasileiras, eles estão sobrecarregados.
06:46O SUS é um sistema de atendimento universal.
06:49E eles precisam tomar conta, inclusive, de pessoas estrangeiras que cruzam a fronteira
06:55para ter um atendimento gratuito, para terem os seus bebês, para passarem por uma cirurgia de emergência
06:59ou consultarem um médico, já que nos seus países de origem aquilo seria impossível.
07:04Estou falando da fronteira, especialmente com a Venezuela, mas também com outros países.
07:09Isso, quem paga somos nós.
07:11Esse dinheiro sai do contribuinte brasileiro.
07:13Então, seria uma boa política para que o Brasil pudesse adotar também.
07:18Agora, falta um pouco de incentivo.
07:21Eu sei que a Argentina tem um contingente de estudantes internacionais, especialmente latino-americanos,
07:27que não é desconsiderável.
07:30Porém, ainda não é uma maioria tão absoluta assim.
07:34É interessante atrair estudantes.
07:37Sim, seria interessante para o Brasil preparar uma infraestrutura para receber também estudantes internacionais
07:44de todas as nacionalidades aqui, porque isso gera negócios no futuro, como colocou o Beraldo.
07:49Isso gera proximidade das nações.
07:51Isso gera também até um vínculo cultural maior.
07:56É positivo, só que precisa ser feito de uma maneira correta e que não sobrecarregue ainda mais
08:02o contribuinte aqui que já não aguenta mais pagar tanto imposto e não ter retorno algum.
08:06Pois é, muitos procuram a UBA, a Universidade de Buenos Aires, muito conceituada em alguns cursos.
08:11É, o Dávila mencionou, mas o exemplo foi dado pelo Beraldo em relação à fragilidade das fronteiras
08:17e deu o exemplo do cigarro, inclusive.
08:20Dávila, 25 segundos para você.
08:22Brasil pode copiar alguma dessas medidas?
08:2425 segundos.
08:26Pode copiar sim.
08:27Aliás, o Brasil deveria copiar todas as boas políticas públicas.
08:30Não tem nenhuma vergonha em copiar.
08:32Temos que fazer...
08:33Economizamos tempo e esforço.
08:36Está aí uma boa política pública.
08:37O Brasil precisa tomar conta melhor das suas fronteiras e a Argentina está dando o exemplo.
08:42Obrigado a vocês.
08:43Grande abraço.

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