• há 8 anos
O cenário do atentado de Berlim é praticamente identico ao de Nice, em julho passado. No dia da celebração da festa nacional francesa, 86 pessoas perderam a vida e cerca de 400 ficaram feridas, quando um camião avançou sobre a multidão. Um ato terrorista reivindicado pelo auto-proclamado Estado islâmico
– Daesh.

Até agora, a polícia alemã tinha conseguido evitar os ataques em áreas de grande concentração de pessoas, ainda que durante os últimos meses tenha havido tentativas de ataques.

*Vários incidentes isolados e ataques falhados *

No dia 18 de julho, um jovem afegão de 17 anos feriu com uma arma branca quatro pessoas num comboio próximo da localidade de Würzburg, sendo depois detido.

No dia 24 de julho, um atentado suicida à entrada de um concerto em Ansbach provocou ferimentos em 12 pessoas. Um sírio de 27 anos acionou os explosivos que transportava numa mochila.

O seu pedido de asilo tinha sido rejeitado, mas o homem estava autorizado a ficar temporariamente na Alemanha e vivia na mesma cidade. Tinha estado sob tratamento psiquiátrico após ter feito duas tentativas de suicídio.

No dia 10 de outubro, após dois dias de buscas, a polícia conseguiu deter um outro cidadão sírio de 22 anos, que de acordo com a investigação, estava a preparar um atentado no aeroporto de Berlim.

A polícia encontrou dentro de um apartamento em Chemnitz material explosivo semelhante ao usado nos ataques de Paris e Bruxelas. Dois dias depois da detenção em Leipzig, o alegado terrorista suicidou-se na prisão.

Mas a 16 de dezembro, a polícia alemã revelou o caso mais assustador: um jovem germano-iraquiano de apenas 12 anos tentou, no final de novembro, utilizar explosivos, por duas vezes, na cidade de Ludwigshafen.
Os alvos: a câmara municipal e o mercado de natal.

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