• há 2 anos
Sol, ventania e arquibancadas abarrotadas no Circuito das Américas presenciaram, na tarde deste domingo (23), um GP dos Estados Unidos que só teve emoção porque a Red Bull quis, em Austin. Se a possibilidade de múltiplas paradas rendia a ideia de variação estratégica feroz ao longo das 56 voltas na pista, o que se viu foi um repeteco do que tem sido o campeonato sobretudo desde a parada do verão europeu: um passeio no parque de Max Verstappen. Desta vez, nem mesmo um erro da equipe rubro-taurina impediu o inevitável: a 13ª vitória dele na temporada. O bicampeão continua a construir o que já é um dos campeonatos mais dominantes de um piloto em toda a história da Fórmula 1.

O destino da prova começou a ser delineado na largada. Carlos Sainz largou mal, foi engolido por Verstappen ainda na reta dos boxes e chegou à curva um no meio das duas Mercedes. Foi tocado por George Russell, rodou, sofreu uma quebra no radiador e teve de abandonar. Verstappen já tinha a corrida sob controle. A vitória parecia fácil.

Acontece que no segundo pit-stop, com 21 voltas ainda pela frente, a Red Bull teve dificuldades para tirar o pneu dianteiro esquerdo após a pistola responsável por desaparafusar travar. O holandês ficou atrás de Charles Leclerc e de Lewis Hamilton, mas tinha tempo. Logo, passou a Ferrari. A ultrapassagem sobre o heptacampeão veio com menos de cinco voltas para fim. Vitória recuperada. Com isso, a Red Bull conquistou o título mundial de Construtores.

A temporada 2022 da Fórmula 1 continua no próximo fim de semana, entre os dias 28 e 30 de outubro, com o GP da Cidade do México, no circuito Hermanos Rodríguez.

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