• há 2 meses
A doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência neurodegenerativa do mundo, responsável por aproximadamente 70% dos casos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50 milhões de pessoas convivem com a doença, que afeta principalmente indivíduos acima dos 65 anos.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 1,2 milhão de pessoas vivem com Alzheimer, com 100 mil novos casos surgindo a cada ano. Embora existam medicamentos capazes de retardar a progressão dos sintomas, o controle da doença permanece limitado.

Uma das inovações mais promissoras é o desenvolvimento de exames de sangue para detectar a presença da doença, uma tecnologia já disponível em alguns países. No Brasil, esses exames ainda estão em fase de validação e vêm sendo estudados na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com a participação do acadêmico Wagner Scheeren Brum, 27 anos, de Novo Hamburgo.

Brum cursa Medicina e, ao mesmo tempo, faz doutorado em Bioquímica. Sua pesquisa sobre o desenvolvimento e validação clínica de novos exames de sangue para o diagnóstico precoce do Alzheimer foi reconhecida e utilizada como referência nas diretrizes globais mais recentes sobre a doença, publicadas em junho.

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