Segundo estimativas da Instituição Fiscal Independente (IFI) anunciadas nesta quarta (16), as contas do governo federal terão rombo de R$ 64,2 bilhões em 2025. O órgão afirmou que a situação fiscal é “mais difícil” para 2026. Dora Kramer comenta.
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NotíciasTranscrição
00:00O governo precisa de um esforço fiscal para cumprir o limite inferior da meta fiscal em 2026.
00:07Para esse ano, a instituição fiscal independente entende ser provável o cumprimento da meta fiscal.
00:13Repórter André Nelly, chegando aqui ao Jornal Jovem Pan, acompanha inclusive a divulgação dos números e traz mais detalhes agora. André.
00:22Sim, Tiago. De acordo com o relatório de acompanhamento fiscal de abril da instituição fiscal independente do Senado,
00:29a IFE, a estimativa do momento é de déficit nas contas públicas. Nós preparamos uma arte que mostra que o saldo negativo
00:38deve ser de R$ 64,2 bilhões nesse ano, o equivalente a um roubo de 0,51% do PIB, fora da margem de tolerância da meta,
00:50que permite um déficit de até 0,25% do PIB. A IFE ressalta que a meta seria alcançada em 2025,
01:00após o abatimento das despesas com precatórios e outras previstas na legislação atualmente em vigor.
01:08Já para o ano que vem, já para 2026, a instituição avalia ser necessário um esforço fiscal maior por parte do governo.
01:15A nossa próxima arte mostra que a projeção no momento é de déficit primário de R$ 128 bilhões para 2026,
01:25ou um rombo equivalente a 0,95% do PIB, bem longe do intervalo de tolerância de 0,25%.
01:34O diretor da IFE, Alexandre Andrade, afirma que o governo federal deve economizar ou também arrecadar
01:44pelo menos mais de R$ 70 bilhões para então atingir essa margem de tolerância do arcabouço fiscal.
01:51Seriam necessários cerca de R$ 70,75 bilhões para o governo, um esforço fiscal dessa grandeza
02:01para que o governo consiga alcançar a meta de 2026.
02:05Trata-se de um cenário, no nosso entender, bastante desafiador,
02:10tendo em vista que se trata de um ano eleitoral
02:12e de que dificilmente será possível realizar cortes significativos de despesa.
02:21E as regras do arcabouço fiscal trazem também mais um desafio para o governo
02:30apontado na Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO.
02:33As projeções iniciais do Executivo para o orçamento de 2027
02:38indicam falta de recursos na ordem de R$ 10 bilhões e R$ 900 milhões
02:43para o pagamento dos investimentos mínimos em saúde e educação,
02:49que são compromissos constitucionais.
02:52A situação ocorre por conta dos limites do marco fiscal
02:56e também por conta do pagamento de precatórios.
02:59Tiago.
03:00Tá certo.
03:01André Anelli, de olho nas contas públicas do governo,
03:05já nas previsões para o ano que vem.
03:06Bom trabalho, André.
03:08Deixa eu te fazer uma pergunta, Dora.
03:09Claro que tem todo um fundo econômico nessa discussão,
03:13mas, claro, o seu lado é político.
03:15O governo prega as questões fiscais,
03:19prega a responsabilidade, tem o arcabouço fiscal,
03:22mas essas projeções mostram que a situação não vai ser boa em 2026
03:27e também em 2027, como até ontem a gente chegou a fazer alguma menção,
03:31no primeiro governo, no primeiro ano de um futuro governo,
03:35não sabemos de quem ainda.
03:36De que forma a política pode ser prejudicada por causa disso?
03:40Olha, eu...
03:43A política pode ser prejudicada.
03:45Você me diz o governo politicamente prejudicado por isso, né?
03:49Claro.
03:50O governo já está tratando de colocar algumas vacinas.
03:55Nos últimos dias, vários integrantes do governo,
03:57o Ministério da Fazenda, o próprio presidente Lula,
04:00vem falando sobre essas dificuldades.
04:02Vai faltar dinheiro, vai faltar dinheiro,
04:05mas não fala em economia.
04:06Isso está me indicando o seguinte.
04:08Primeiro, acho que vão dar um jeito de obter mais uma folga nos precatórios,
04:13continuar deixando os precatórios,
04:16porque a partir de 27 precatórios têm que entrar na regra do arcabouço fiscal.
04:20Eu acho que aí vai haver algum tipo de movimentação
04:25para que esses precatórios continuem fora da regra fiscal,
04:28ou, mais grave, haver algum tipo de mudança nessa meta fiscal,
04:35no arcabouço fiscal.
04:37Por quê?
04:37Se o próprio governo está dizendo que vai faltar dinheiro,
04:41que não tem dinheiro suficiente,
04:43e não fala em economia,
04:46ora, algum outro jeito ele haverá de dar.
04:49Então, quando ele fala que vai...
04:51Ele alega que tem dificuldades,
04:54ele já está, a meu ver, preparando o terreno
04:57para algum tipo de medida
05:00ou de medidas que permitam ao governo
05:03dar um jeito nessa história sem fazer economia.