Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • ontem
Christine Lagarde, presidente do BCE, em entrevista à CNBC, destacou os impactos da guerra tarifária de Trump e alertou para os riscos à estabilidade econômica dos EUA. A possível perda de confiança no dólar e a pressão sobre o Fed preocupam investidores globais.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://tinyurl.com/guerra-tarifaria-trump

🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!

Siga o Times Brasil nas redes sociais: @otimesbrasil

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

#CNBCNoBrasil
#JornalismoDeNegócios
#TimesBrasil

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00A Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, participou do programa Squawk on the Street da CNBC americana
00:06e falou sobre declarações recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
00:12Ela afirmou esperar que Trump não demita o chefe do Federal Reserve, o Banco Central americano, Jerome Powell.
00:18Christine Lagarde também comentou os impactos da guerra tarifária.
00:22Vamos então ver um trecho da entrevista exclusiva dela à CNBC.
00:26As decisões de política monetária são orientadas pelas circunstâncias econômicas que enfrentamos.
00:35E acho que todos os banqueiros centrais do mundo inteiro são leais ao seu mandato.
00:40E observando os fatos e analisando os dados da melhor forma possível.
00:46Foi isso que fizemos na Europa.
00:48A inflação está caindo seriamente.
00:50Como eu disse na última leitura, 2,2%.
00:53Nossa projeção para os próximos 25 anos é...
00:57Provavelmente será de 2,1%.
00:59As expectativas de inflação estão bem ancoradas em torno de 2%, inclusive no médio prazo.
01:06E temos o crescimento, cuja projeção é de 0,9%, 8%, dependendo das projeções que você estiver analisando.
01:14Acho que o FMI apresentou algumas projeções hoje de manhã e eles aumentaram a projeção de inflação para os Estados Unidos.
01:24E sabe, é inevitável se você aumentar as tarifas sobre os produtos que entram no país.
01:30Isso está aumentando os preços.
01:32Além de criar incertezas.
01:34Vinícius, a gente acompanhou então a declaração da Christine Lagarde.
01:40E, de novo, o cenário na Europa é um cenário em que está com a inflação sob controle que permite essa redução dos juros que vem acontecendo lá.
01:48O Trump tem feito, e ontem ele fez de novo no post dele na rede social, essa comparação.
01:53A Europa já reduziu sete vezes seguidas.
01:55E aqui a gente está para trás.
01:57E aí ele chama Jerome Powell de atrasado.
01:59Mas os cenários são muito diferentes.
02:01É, ele está pensando em termos de corrida de cavalo, ou uma brincadeira, ou jogo de Las Vegas.
02:06Não tem nada a ver.
02:07Na Europa, a inflação está na meta, praticamente na meta.
02:10Os economistas alguns são puristas a ponto de achar que 2,2% de inflação não é meta, mas está na meta.
02:18O problema da Europa não é esse.
02:19O problema da Europa é que ela deve crescer, no máximo, muita sorte, 1%.
02:24Crescimento de 1%, mesmo com o crescimento populacional da Europa de quase nada, é muito pouco.
02:30Então, está se esperando que alguns países possam gastar para a economia voltar a crescer.
02:36E, no caso, são só os países do norte da Europa e, basicamente, a Alemanha.
02:39Os outros estão com problemas fiscais grandes.
02:42Aliás, a Cristiano Lagarde falou que pressionar o FED é ruim.
02:45O economista-chefe do FMI, que, por acaso, agora é francês também, o Jean-Pierre Granchard,
02:53falou na entrevista, no relatório, pressionar o FED é ruim e as pessoas estão alertando.
02:58E isso vai dar problema.
02:59Aliás, teve uma notícia hoje que circulou, com os dados do governo japonês,
03:03que os investidores japoneses venderam 20 bilhões de dólares de títulos da dívida americana.
03:08O Japão tem muito mais que isso, só o governo do Japão tem 1,1 trilhão.
03:12Mas mostra as pessoas saindo aos poucos do dólar com medo do que pode acontecer com o FED,
03:18com a dívida americana e o presidente do Goldman Sachs, o David Solomon, falou isso.
03:24Olha, essa coisa do excepcionalismo americano, de o dólar ser reserva,
03:29não vai acabar de uma hora para a outra.
03:31Mas começou o pessoal a fugir e isso pode continuar e a gente perder esse status que não volta.
03:36Então, tem um monte de gente falando, mexer com o FED é mexer no capitalismo,
03:39no coração do capitalismo americano.
03:41É, se vira tendência, né?
03:42E o Japão é um dos maiores detentores de títulos americanos.
03:46É o maior.
03:46O governo japonês tem 1,1 trilhão, a China era o maior até os anos 2018
03:50e hoje só tem 790 bilhões.
03:55Mas está tirando porque os países do leste, países do oriente,
04:00ficaram muito assustados também, antes dessa história toda,
04:02com o fato de que as reservas da Rússia terem sido confiscadas,
04:07o que nunca tinha acontecido, não é uma coisa que acontece em caso de guerra direta entre países.
04:11Então, eu falei assim, olha, então é bom a gente diversificar porque é um risco.
04:15Agora, ameaçando o FED, a gente tem outro risco,
04:18porque os títulos do governo americano podem sofrer valorizações e valorizações malucas.
04:22E dinheiro do governo você guarda no lugar mais seguro do mundo, com pouca volatilidade.
04:27Então, está todo mundo avisando.
04:28Olha, Estados Unidos, isso não é um problema só para o mundo, é um problema para vocês.
04:32Obrigado, Vinícius.

Recomendado