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Guerra, clima e idioma: ex- Internacional detalha adaptação à Rússia

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Esportes
Transcrição
00:00Moisés, você falou de visibilidade. A gente não consegue fugir dessa questão dos conflitos políticos entre a Rússia e a Ucrânia.
00:06Desde o começo desses conflitos, os clubes russos foram banidos de competições internacionais, como Champions, Europa League, Conference.
00:15Cara, como você vê essa exclusão dos times? Isso atrapalha seus planos de carreira? É ruim para a Liga?
00:21A visibilidade da Liga fica em xeque com essa exclusão?
00:25Com certeza. Essa relação política acaba afetando o nosso campeonato.
00:32Com certeza a gente fica um pouco meio que afastado, porque não consegue jogar uma Champions League, uma Europa League, uma conferência.
00:41Com certeza a visibilidade acaba sendo um pouco menor, mas também levando em conta que o futebol russo é muito conhecido, é bem visto.
00:49Já tiveram grandes jogadores saindo daqui, mas a gente acredita que próximos, quem sabe, o mais breve possível, isso possa voltar à normalidade e a gente possa voltar a competir o futebol europeu.
01:05Como você lida com essa situação fora de campo? Isso atrapalha seu planejamento de carreira, atrapalha a situação da sua família?
01:12Como é esse fora de campo em meio a essa guerra?
01:14Aqui é muito tranquilo, não tem nenhum tipo de guerra aqui, aqui é um país muito seguro, nunca vi nenhum tipo de violência, nenhum tipo de guerra aqui.
01:27Então, nossa família é muito tranquila, já foi quase três anos que estou aqui.
01:32Em relação a isso daí, a gente está bem tranquilo.
01:34Claro que a gente tem objetivos de disputar competições europeias e a gente espera que isso possa voltar à normalidade quanto antes.
01:44A sua transferência, o seu empréstimo, o fim do empréstimo que concreta sua venda, foi logo no começo da guerra, por assim dizer, onde você já estava se encaminhando para a guerra começar.
01:56Como foi essa sua transferência? Você tinha isso como uma coisa contra a transferência?
02:01Você enxergava isso com o pé atrás, com uma pulga atrás da orelha?
02:04Cara, eu tive bastante, perguntei para bastante jogadores que atuavam aqui, o Malco, que eu tive a pandemia no Corinthians, conversei com ele, passei, falei bastante com o meu antigo staff,
02:18perguntando como que seria lá, se estava tranquilo ou não.
02:23Falei com o Vanderson, meu antigo companheiro do Internacional, que estava vindo da Rússia, ele falou que, meu, está tudo tranquilo lá, pode ir, fica tranquilo.
02:32E, claro que, no primeiro momento, a família fica preocupada, como que seria aqui, mas depois eles viram que aqui foi tudo tranquilo, toda a minha família já praticamente visitou aqui.
02:49Então, em relação a isso daí, estou muito tranquilo.
02:52A sua transferência, o seu empréstimo, o fim do empréstimo que concreta sua venda, foi logo no começo da guerra, por assim dizer, onde você já estava se encaminhando para a guerra começar.
03:04Como foi essa sua transferência? Você tinha isso como uma coisa contra a transferência? Você enxergava isso com o pé atrás, com uma pulga atrás da orelha?
03:11Cara, eu tive bastante, perguntei para bastantes jogadores que atuavam aqui, o Malco, que eu tive a ponta de jogar no Corinthians, conversei com ele, falei bastante com o meu antigo staff,
03:26perguntando como que seria lá, se estava tranquilo ou não. Falei com o Vanderson, meu antigo companheiro do Internacional, que estava vindo da Rússia,
03:35ele falou que, meu, está tudo tranquilo lá, pode ir, fica tranquilo. E claro que no primeiro momento, a família fica preocupada, como que seria aqui,
03:50mas depois eles viram que aqui foi tudo tranquilo, toda a minha família já praticamente visitou aqui. Então, em relação a isso daí, estou muito tranquilo.
04:00No post do CSKA, comemorando os seus 100 jogos, eu vi os comentários da torcida, e a torcida está muito feliz com a sua trajetória no clube, tem muito carinho por você.
04:11Como é a sua relação com os fãs do CSKA?
04:14Cara, muito feliz, né, pelo carinho, por todo o carinho que a torcida do CSKA tem por mim, e o respeito também que eu tenho por eles.
04:23Eu acho que é um fruto daquilo que eu entrego dentro de campo, né, daquilo que eu dou o meu máximo pela camisa do CSKA.
04:33Fico feliz, cara, fico feliz por esse reconhecimento, né, de toda a minha entrega dentro de campo.
04:38Você falou que são quase três anos na Rússia. Você se sente feliz no CSKA, se vê mais tempo no CSKA?
04:44Ou em um futuro próximo você busca novas aventuras pelo futebol, um possível retorno ao Brasil?
04:50Como você se sente em relação ao futuro no futebol?
04:54Tenho mais, um ano e meio de contrato, mais ou menos, com o CSKA.
04:59Hoje, claro que a minha responsabilidade maior é defender as coisas do CSKA, mas com certeza sabemos como é o futebol muito dinâmico, né, tudo pode acontecer.
05:11Com certeza a gente se atenta também com o mercado, mas hoje minha cabeça tá aqui no CSKA.
05:20Eu acho que o amanhã, eu tenho uma linha comigo que o amanhã pertence a Deus e só foco em trabalhar no hoje.
05:30E o que vier para o futuro, né, se tiver algum ou alguns interesses de outros clubes, a gente sente e conversa.
05:36Mas o meu foco hoje tá no CSKA.
05:39Uma questão, ó, off futebol, fora do futebol. Eu vi que sua filha falou tomate em português.
05:45Fiquei um pouco curioso acerca disso. Como tem sido sua família aí na Rússia?
05:50Você, sua família, sente saudade da cultura brasileira? A cultura russa tem feito bem a vocês.
05:57Sente alguma saudade do Brasil nessa questão?
05:59Ah, com certeza, né, nós somos brasileiros, né, a gente sente falta do Brasil, sim.
06:06Mas, pô, a gente tá muito bem adaptado, né, minha família tá muito bem adaptada, minha esposa, minha filha, né.
06:14Aqui é um país muito seguro, onde a gente gosta muito do país, né, tem muitas coisas parecidas aqui do Brasil, né.
06:21A gente procura o máximo pra se adaptar, né, claro que a gente sente saudade da família, mas a gente recebe bastante visitas também, em relação aos nossos familiares, pra poder equilibrar essa saudade que a gente sente.

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